sábado, 20 de setembro de 2014

Curitiba atende 540 pacientes em programa de atenção domiciliar


Da SMCS

O 2º Congresso Sul Brasileiro de Atenção Domiciliar, realizado pela Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes), reúne 400 profissionais e estudantes da área de saúde para discutir a integralidade do cuidado pelo programa Melhor em Casa. A abertura oficial aconteceu na quinta-feira (18) à tarde com a presença de autoridades e representantes da área de saúde.
Em Curitiba, 540 pacientes são atendidos pelo programa Melhor em Casa, que possibilita que os pacientes recebam os serviços de saúde em casa, sem a necessidade de internação hospitalar.
atendimento-domiciliar
O 2º Congresso Sul Brasileiro de Atenção Domiciliar reuniu 400 profissionais e estudantes da área de saúde para discutir o programa Melhor em Casa. (Foto: Everson Bressan/SMCS)
O Melhor em Casa é um programa nacional que atende pessoas com necessidade de reabilitação, dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma Unidade de Saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, além de pacientes crônicos sem agravamento ou em pós-cirurgia, com garantia de continuidade de cuidados e de forma integrada aos serviços de saúde.
Na capital paranaense, o programa é gerenciado pela Feaes e conta com dez equipes multiprofissionais formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, administrativos e fonoaudióloga. Eles são responsáveis pelo atendimento de cerca de 500 pacientes por mês em toda cidade. O encaminhamento é feito por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A atenção domiciliar permite que o paciente tenha um atendimento digno, em sua casa, e ao mesmo tempo libere o leito hospitalar para outros pacientes”, disse o diretor geral da Feaes, Gustavo Justo Schulz.
O secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, explicou que a atenção domiciliar dialoga com o serviço de urgência, atenção básica e toda rede de cuidado na saúde. “A gestão deste sistema não passa apenas pelo gestor, mas também pelo trabalhador, que deve ter a capacidade da gestão clínica”.
Também participaram da solenidade de abertura a coordenadora geral da Assistência Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges Dias, o diretor de práticas assistenciais do Hospital do Idoso, Altair Damas Rossato, a diretora acadêmica do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Feaes, Elaine Rossi Ribeiro, o diretor da 2ª Regional de Saúde, José Carlos de Abreu, a coordenadora da Comissão Organizadora, Talita Turatti do Carvalhal, e o gerente do Programa Melhor em Casa Curitiba, Rodrigo Schawanke.
Conferência
A conferência magna foi ministrada pela coordenadora geral da Assistência Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges Dias. Ela abordou abrangência do programa Melhor em Casa na região sul e suas perspectivas para os próximos anos. Atualmente, o Melhor em Casa está implantado em 19 municípios, sendo cinco no Paraná, seis em Santa Catarina e oito no Rio Grande do Sul, totalizando 36 equipes. “Curitiba é hoje a cidade da região com o maior número de equipes: dez no total”.
O tema do congresso abrange um dos principais desafios do Melhor em Casa. “Além de atuar constantemente na capacitação da equipe, a intenção é integrá-lo cada vez mais à rede de saúde, principalmente à atenção básica, porque em todo o país a assistência domiciliar recebe pacientes que poderiam ser acompanhados pela unidade de saúde”.

CMN aumenta limite de financiamento de obras do PAC-Vias Urbanas


Da Agência Brasil

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, em reunião extraordinária, o aumento do valor global de contratação para financiar obras de pavimentação e qualificação de vias urbanas selecionados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Conforme o Tesouro Nacional, o aumento será em torno de  R$ 3,2 bilhões, passando de R$ 4,6 bilhões para R$ 7,8 bilhões.
Segundo o Tesouro Nacional, o obetivo do PAC-Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas é investir na qualificação e melhorar a acessibilidade do espaço urbano, as condições de salubridade e segurança viária local, minimizando segregações espaciais e contribuindo para promover a inclusão social.
Em 2010, foi lançada a primeira fase do Programa, e, em 2012, a segunda e a terceira fases.
A principal fonte de financiamento para esses investimentos é o Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O limite para contratação das operações, de R$ 4,6 bilhões, era insuficiente para que o sistema financeiro financiasse os projetos já habilitados. Diante disso, por solicitação do Ministério das Cidades, o CMN autorizou o aumento do valor global de contratação.

Após fusão, iFood e RestauranteWeb criam empresa de R$ 1 bilhão


  |  Redação Bem Paraná, com assessoria


As empresas iFood, líder brasileiro de delivery online, e RestauranteWeb, segundo maior no Brasil nesse segmento e parte do grupo líder mundial JUST EAT presente em mais de 18 paises, se uniram para criar a maior plataforma da América Latina. Trata-se da concepção da joint venture que irá operar sob o nome iFood e prevê vendas brutas de 1 bilhão de reais até final de 2015. A união dos dois maiores players elevou a participação de mercado do iFood no Brasil para 80%, e faz o país figurar entre os 10 principais mercados de delivery online do mundo.

Esse mercado recebeu investimentos de US$ 836 milhões nos útlimos 18 meses em mais de 110 transações de Venture Capital, segundo informações do CB Insights e Deal Market Blog, transformando completamente a indústria em todo o mundo. No Brasil, pedir comida por um clique do celular ou site já é a realidade para mais de cinco milhões de brasileiros. A previsão de crescimento no país para os próximos cinco anos é dez vezes maior, impulsionado pela crescimento dos smartphones e da internet móvel. No Brasil, o número de usuários móveis que acessam a rede por meio de seus smartphones chegou a 40%, segundo notícia do IDGNOW. Os investimentos feitos pela Movile e JUST EAT até o momento no novo iFood ultrapassam R$ 80 milhões, e as empresas planejam aumentar ainda mais seus investimentos após a fusão.
"Quando comecei a pensar no modelo do iFood em 2006 e visitei a JUST EAT, era um grande desafio criar no Brasil um serviço de entrega de comidas de sucesso. Ter os sócios certos, na hora certa, foi fundamental para colocar o Brasil no mapa dos 10 maiores países em delivery de comida online do mundo. A parceria com o RestauranteWeb é a última tacada para consolidar e garantir esse mercado tão promissor e que vem apresentando um crescimento gigantesco.”, declara Patrick Sigrist, co-fundador e Presidente do Conselho do iFood.
Essa fusão impactará diretamente na experiência dos usuários desse serviço. A plataforma iFood se torna ainda mais atrativa com a expansão das opções de restaurantes para os clientes e também resultando em mais vendas para os estabelecimentos. Serão mais de 5 mil restaurantes, em 60 cidades espalhadas pelo país. A estimativa é chegar ao número de 1 milhão de pedidos por mês já no próximo ano.
"Unir nosso conhecimento com a experiência de liderança global do JUST EATserá de valor inestimável a medida que expandimos nossos serviços para mais restaurantes e consumidores famintos em todo o Brasil. A tendência é que um em cada quatro pedidos seja feito online", declara Felipe Ramos Fioravante, fundador e CEO da iFood.
Esse mercado vem se desenvolvendo e aprimorando seus serviços. A rápida consolidação global do serviço, assim como os investimentos feitos, prometem transformar o hábito de pedir delivery de comida. No Brasil, o iFood, que completou três anos em maio, conduziu esse crescimento com ajuda da Movile, líder em desenvolvimento de plataformas de comércio e conteúdo móvel na América Latina. Desde o primeiro investimento financeiro e tecnológico da Movile no iFood em 2013, seu crescimento foi impulsionado: o número de pedidos quintuplicou e a empresa espera atingir a marca de 3,5 milhões de entregas em 2014. Atualmente, mais de 60% dos pedidos realizados no iFood são feitos por smartphones, número que antes beirava os 7%.
O novo iFood, será liderado pelo Felipe Ramos Fioravante, CEO da iFood, e Carlos Moyses, CEO do RestauranteWeb que passa a ocupar o cargo de Diretor Geral, supervisionando as áreas comercial, pós-vendas e operações.

Curitiba deve ter dia de sol com muitas nuvens


  |  Redação Bem Paraná

A previsão de tempo para este sábado, em Curitiba, é de sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite. Segundo o o Climatempo, as temperaturas devem ficar entre 15º e 23º. Para amanhã, a previsão é de sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado e noite com muitas nuvens e as temperaturas variando entre 11º e 23º.
Ao longo deste sábado as áreas de instabilidade gradualmente afastam-se em direção a São Paulo, por isso o tempo melhora no Paraná. Segundo o Simepar, ainda fica mais instável no Norte e no Noroeste, com chuva em boa parte do dia. Nos Campos Gerais, RMC e no litoral as precipitações ocorrem entre a madrugada e manhã. Nos demais setores do Estado nebulosidade variável, com vento predominante de sul.
O dia inicia bastante instável no Estado. As nuvens cobrem todas as regiões paranaenses e chuvas seguem sendo registradas. No norte pioneiro e noroeste, há registro de trovoadas acompanhando os núcleos de chuva moderada. No sudoeste as e região leste, a precipitação é mais fraca e ocasional. No decorrer do dia a instabilidade perde força e não há mais condição para temporais no estado.
No domingo uma frente fria se desloca pelo sudeste do país, com chuvas mais ao longo da faixa do litoral desta região. No Paraná ainda são previstas chuvas, de forma irregular entre a madrugada e manhã, principalmente, pois ao longo dia a nebulosidade diminui do estado, enquanto a frente fria de afasta da região. As temperaturas apresentam uma ligeira diminuição se comparadas aos dias anteriores, e faz um pouco de frio pela manhã no sul e sudeste do estado.

Mercedes sai na frente e Hamilton larga na pole por sete milésimos

   |  Folhapress


A Mercedes andou rápido e irá sair na frente no GP de Cingapura, 14ª etapa do Mundial de F-1, que será disputado neste domingo (21), às 9h (de Brasília). Neste sábado (20), o inglês Lewis Hamilton, vice-líder do campeonato, cravou o melhor tempo na sessão que definiu o grid de largada, ficando apenas sete milésimos a frente de seu companheiro e líder da temporada, o alemão Nico Rosberg. A Red Bull colocou os dois pilotos na segunda fila.
O australiano Daniel Ricciardo foi o terceiro colocado, seguido pelo alemão Sebastian Vettel. O brasileiro Felipe Massa foi bem durante todo o treino classificatório, mas não foi páreo para o bom desempenho das equipes líderes do campeonato. O piloto da Willians liderou o treino até a última volta do Q3, quando foi superado. Ele sai em sexto, logo após a Ferrari de Fernando Alonso. Massa, porém, ficou à frente de seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, que larga em oitavo. Completam os dez primeiros Kimmi Raikkonen (Ferrari), sétimo colocado, Kevin Magnussen (McLaren), nono, e Daniil Kvyat (Toro Rosso), com o décimo melhor tempo.

Erro em pesquisa sobre emprego pode derrubar presidente do IBGE

   |  Redação Bem Paraná com informações do Estadão


Os erros na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), anunciados na tarde de ontem podem levar à saída da presidente do IBGE, Wasmália Bivar, responsável pelo levantamento. Na avaliação de interlocutores do governo, a presidente do instituto de pesquisa perdeu as condições de permanecer no cargo, embora não tenha sido anunciada nenhuma decisão oficial sobre o seu afastamento.
A presidente Dilma Rousseff foi informada sobre os erros na Pnad, e também da necessidade de revisão na coleta dos dados, pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, antes de viajar ao Rio, onde fez campanha eleitoral. A presidente ficou muito contrariada, segundo auxiliares, e determinou a abertura de uma comissão interministerial para investigar o caso e descobrir os responsáveis pela situação, definida por ela como "inaceitável".
A Casa Civil será a encarregada de fazer a investigação. Na quinta-feira, o governo havia comemorado os dados anunciados e Dilma fizera questão de destacá-los, ponto por ponto, no Palácio da Alvorada, amenizando a piora no indicador de desigualdade de renda.
Os problemas na Pnad mobilizaram o governo. Além de Miriam Belchior, mais três ministros foram convocados por Dilma a dar hoje, em entrevista à imprensa, mais explicações sobre o caso. Em conversas reservadas, ontem, integrantes da campanha de Dilma manifestaram receio de que a correção na Pnad acabe virando um caso como a "errata" do programa de governo da candidata do PSB, Marina Silva, até hoje alvo de críticas do PT por ter corrigido pontos de sua plataforma eleitoral. O Planalto e o comitê da reeleição farão de tudo para evitar que a troca dos números seja usada pelos adversários de Dilma para desgastar a gestão do governo.
Miriam Belchior estava ontem de licença médica, mas a presidente mandou que a ministra convocasse uma entrevista coletiva, no fim do dia, após o anúncio dos erros feito por Wasmália Bivar na sede do IBGE, no Rio, para explicar o ocorrido. "Foi um erro bárbaro", resumiu, à noite, um auxiliar de Dilma, ao lamentar o episódio e a necessidade de revisão dos índices.
A ministra disse que o governo ficou chocado com o erro. "Estamos tentando entender o que ocorreu e tomaremos medidas. Apuraremos se será necessária medida disciplinar contra responsáveis", garantiu Miriam. "Lamentavelmente, o procedimento de checagem e rechecagem não funcionou. Acho que houve uma falta de cuidado no procedimento básico", admitiu a ministra.

Cerca de 45 mil curdos cruzam fronteira da Síria com a Turquia


 |  Folhapress
Cerca de 45 mil curdos procedentes da Síria entraram na Turquia durante a madrugada de sexta-feira para sábado através de oito passagens fronteiriças, fugindo dos ataques do Estado Islâmico (EI), informou hoje o vice-primeiro-ministro turco Numan Kurtulmus. Trata-se de uma das maiores ondas de refugiados sírios que entra desde o início da crise da Síria, motivo pelo qual a Turquia se viu obrigada a abrir oito pontos fronteiriços para acolher a avalanche de pessoas que fugia do assédio do EI.
"Abrimos oito pontos da fronteira e 45 mil sírios curdos entraram na Turquia. Não há país no mundo, sem importar quão rico seja, que possa acolher 45 mil refugiados em uma só noite" declarou Kurtulmus em entrevista coletiva. Os refugiados foram amparados em diversos locais, disse Kurtulmus, que lembrou que a fronteira entre Síria e Turquia foi aberta ao meio-dia da sexta-feira para os sírios curdos que fogem da última ofensiva do EI.
"Alguns se refugiaram com suas famílias e outros se instalaram em edifícios públicos, escolas ou tendas de campanha" explicou Kurtulmus. Nos últimos dias, a tensão tinha crescido nas passagens fronteiriças até o ponto que os curdos dos povoados turcos próximos exigiam que se abrisse a passagem aos familiares que se amontoavam do outro lado da cerca e enfrentaram os militares lançando pedras, ao que as tropas responderam com gás lacrimogêneo.
O EI tomou o controle nos últimos três dias de mais de 60 povoados nas imediações da cidade de Kobani, no norte da Síria, segundo os dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que advertiu que se desconhece o paradeiro de dezenas de civis destas áreas, que poderiam ter sido sequestrados ou executados pelos jihadistas.
Num movimento contrário, cerca de 300 combatentes curdos cruzaram a fronteira turca em direção à Síria para tentar frear o avanço do EI, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Segundo o grupo de monitoramento, não está claro a qual facção pertencem os combatentes. Eles se juntaram a um outro grupo anti-EI que estava próximo à cidade de Ayn al-Arab, conhecida pelos curdos como Kobani.

Manchetes dos jornais e capas das revistas deste sábado


Jornais do Paraná

– Gazeta do Povo: IBGE erra pesquisa e novo cálculo mostra queda na desigualdade
– Folha de Londrina: Judicialização da campanha vira arma de candidatos
– O Diário (Maringá): Maioria dos inquéritos é em defesa do patrimônio público
– Jornal da Manhã: Ibope aponta Beto Richa isolado na liderança
– Tribuna do Interior: Conselho de saúde procura aparelhos da UTI pediátrica
– O Paraná: Agricultores cobram reintegração de áreas invadidas por indígenas
– Gazeta do Paraná: Eleitor ainda indeciso na escolha de deputados
– Jornal Hoje: Transito: 14 motoristas perdem a CNH todo dia
– Gazeta do Iguaçu: Projetos do Fundo Iguaçu já podem ser executados
– Tribuna de Cianorte: Richa sobe três pontos e chega em 47% das intenções de voto
– Tribuna do Norte: Moradores fecham a br-376em mauá
Jornais de outros estados
– Globo: Erro em ‘numerinho’ obriga IBGE a corrigir toda a Pnad
– Folha: Delator liga 2 ex-diretores a corrupção na Petrobras
– Correio Braziliense: Mansões, carrões, joias e ostentação
– Estado de Minas: Erro põe IBGE em xeque
– Zero Hora: IBGE errou e diz que desigualdade recuou
Capas de revistas:
– CartaCapital: Dicionário eleitoral para ingênuos
– Veja: Armas para decisão
– IstoÉ: O governador e o delator
– Época: Você sabe votar?

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Anvisa lança programas para monitoramento de medicamentos e produtos




A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou ontem dois programas de monitoramento da qualidade de medicamentos e produtos para saúde no Brasil. O Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos (Proveme) e o projeto Monitoramento de Materiais de Uso em Saúde Comercializados no Brasil foram desenvolvidos em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Inicialmente, o Proveme analisará amostras dos medicamentos do Aqui Tem Farmácia Popular e Farmácia Popular. Também serão analisados os notificados, os mais vendidos por unidades e os mais vendidos por faturamento. A estimativa é analisar 5 mil amostras em 18 meses. Os laboratórios serão remunerados por cada laudo apresentado.
Os laboratórios parceiros do Proveme são o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), 14 unidades do Laboratório Central de Saúde Pública nos estados e potenciais laboratórios de universidades.
O Programa Farmácia Popular do Brasil está presente em 4.192 municípios brasileiros, com 29.654 farmácias credenciadas e 546 unidades próprias.
O segundo projeto monitorará produtos para saúde disponíveis no mercado, tais como implantes ortopédicos, implantes de mama e equipamentos. O objetivo é analisar 3 mil produtos em 36 meses. Entre os parceiros, laboratórios das universidades federais de Campina Grande, de Santa Catarina e de São Carlos, além do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e os serviços nacionais de Aprendizagem Industrial da Bahia e do Rio Grande do Sul.
As informações geradas pelos dois projetos serão registradas no Sistema de Gerenciamento de Amostras (SGAWeb), também lançado nesta quinta-feira. Nele, os laboratórios poderão registrar amostras recebidas, resultados de análises e laudos analíticos.
O sistema começou a ser desenvolvido em 2011 pelo INCQS, em parceria com a Anvisa. A intenção é que o SGAWeb seja utilizado por todos os laboratórios da rede de vigilância sanitária, incluindo os laboratórios centrais, regionais, municipais e a rede credenciada. “Se dois ou três laboratórios analisarem amostras de lotes diferentes de produtos, a informação estará organizada dentro do sistema. Isso mudará o padrão de análise e terá grande valor para o sistema de vigilância nas áreas de pesquisa e de intervenção sanitária”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
A Anvisa também inaugurou hoje o Centro de Gerenciamento de Informações sobre Emergências em Vigilância Sanitária (eVISA). Nova unidade da agência, o centro será responsável pela organização dos processos de captação, monitoramento e resposta a emergências em vigilância sanitária.
“A situação mais significativa nos últimos meses foi o acidente com a aplicação de agrotóxico em Rio Verde (GO), que acabou caindo em uma escola rural. É exemplo que precisa ser rapidamente compreendido, assim como as ações desencadeadas. Por isso, é fundamental termos uma unidade dentro da Anvisa com essa finalidade”, disse Barbano.
O eVISA foi inspirado na concepção da Rede Global de Alerta e Resposta para Emergências em Saúde Pública, constituída por centros instalados em vários países e na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, além de avançar na agenda de proteção do cidadão e regulação do setor, as iniciativas apresentadas são importantes para a vigilância sanitária, principalmente para consolidação de um complexo industrial de saúde.
“São ferramentas importantíssimas na modernização dos processos administrativos. Essa é a agenda que o Brasil espera da Anvisa, das secretarias, das universidades, dos laboratórios, de toda a rede comprometida com a agilização dos procedimentos, com a incorporação tecnológica, a concessão de registros e com o monitoramento. Podemos ganhar a agilidade que o Brasil precisa para competir e gerar empregos”, acrescentou Chioro.

Maioria rejeita independência e Escócia vai continuar a fazer parte do Reino Unido


Da Agência Brasil


Em referendo histórico, 55% dos escoceses votaram contra a independência do país em relação ao Reino Unido. Mais de 3,6 milhões, dos 4,3 milhões de eleitores registrados, compareceram às urnas, um recorde em relação a todas as eleições já realizadas no Reino Unido desde o sufrágio universal, em 1918.
A campanha Sim, Escócia – a favor da independência – ganhou em cidades importantes como Glasglow (53%), Dunbartonshire (54%), Dundee (57%) e North Lanarkshire (51%). A campanha Melhor Juntos – que defendeu a continuidade da união – venceu em 26 regiões, incluindo a capital, Edimburgo (61%).
escocia
(Foto: Agência Brasil)
A votação foi concluída às 22h (18h no Brasil) dessa quinta-feira (18), e a apuração avançou pela madrugada. Por volta das 5h (1h no Brasil), com a maioria dos votos contabilizados, já era possível prever o resultado. Militantes pró-independência, que fizeram nos últimos quatro meses uma das mais apaixonadas campanhas já vistas no Reino Unido, demonstraram sua frustração em diversas partes da Escócia. Muitos pareciam não acreditar nos números. Alguns choraram.
O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, principal líder da campanha separatista, foi o primeiro a se manifestar. Em discurso emocionado, agradeceu a 1,6 milhão de pessoas que votaram a favor da independência e pediu que eles aceitem o veredito democrático. Salmond disse esperar que o governo britânico cumpra rapidamente suas promessas de garantir mais poderes ao povo escocês.
Logo que os resultados foram oficialmente declarados, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, fez um discurso aos cidadãos. Ele destacou que, com o referendo, a questão da independência foi decidida por uma geração. Cameron reforçou as promessas de mais autonomia ao Parlamento escocês sobre impostos, gastos e serviços públicos. “Os três principais partidos a favor da união assumiram o compromisso de garantir mais poderes ao Parlamento. Vamos garantir que esses compromissos sejam honrados em sua totalidade”, declarou. O primeiro-ministro planeja encaminhar um projeto de lei sobre o tema até janeiro do ano que vem.

Inscrições para Vestibular 2014/2015 terminam nesta sexta



 Esta sexta-feira (19) é o último dia para inscrições ao vestibular 2014/2015 da UFPR, o maior da história da Instituição. Ao todo, estão sendo ofertadas 6.755 vagas para 117 cursos. Pela primeira vez, a seleção para todos os campi, nas cinco cidades em que a Universidade está presente, será feita em um único processo seletivo.
As inscrições podem ser feitas – até as 16h – no site do Núcleo de Concursos (NC), onde também é possível acessar o Guia do Candidato.
Entre as novidades do vestibular deste ano estão uma nova regra para reserva de vagas e novas opções de cursos. A prova da primeira fase do vestibular ocorre em 2 de novembro, e a segunda nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro. O resultado do processo seletivo será divulgado até o dia 16 de janeiro de 2015.

Feira de Empregabilidade oferece vagas de estágio e efetivo


  |  Redação Bem Paraná, com assessoria

Apesar dos baixos índices de desemprego no Brasil - 6,9% no primeiro trimestre de 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - o número de jovens desempregados ainda continua grande. Na América Latina chega a ser três vezes superior ao índice dos adultos. Os dados são do relatório "Trabalho decente e juventude: políticas para a ação", apresentado pela Organização Internacional do trabalho (OIT), que comparou os dados entre 2005 e 2011, apontando 13,9% de desemprego juvenil. De acordo com a OIT, os jovens representam 43% do total dos desempregados da região.
Frente a essa realidade, além de um diploma universitário, é preciso entender o que as empresas buscam. Por isso, a Central de Carreiras e a Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo organizam, pelo quarto ano consecutivo, a Workshare - Feira de Empregabilidade da UP. As grandes empresas do Paraná estarão na instituição para explicar aos jovens quais as principais necessidades e dificuldades que elas encontram no momento da contratação. O evento, que ocorre de 24 a 26 de setembro, tem como objetivo criar uma sinergia entre alunos, ex-alunos e empresas conveniadas e parceiras da UP, oferecendo vagas de estágio e efetivas. "A troca de experiência proporcionada pela Feira, de inserir os universitários nessa realidade profissional e as empresas no ambiente acadêmico, é fundamental para ambas as partes", destaca a coordenadora da Central de Carreiras da UP, Dâmaris Cristo. Segundo a organização do evento, mais de 1.500 vagas de estágio e efetivo serão oferecidas na Workshare.

Palestras
Uma das convidadas para palestrar no evento é a executiva de Recursos Humanos, Educação Corporativa e Desenvolvimento Organizacional do Sistema Fiep e presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR), Daviane Chemin, que abordará o tema: "São múltiplas as oportunidades do amanhã: onde você quer estar?". Formada em Psicologia, a executiva tem MBA em Gestão e Desenvolvimento de Equipes pela Fundação Getulio Vargas e certificação internacional em Programas de Educação, Desenvolvimento Organizacional e Inovação, além de mais de 18 anos de experiência na área.
Outro palestrante é Bernt Entschev, eleito o 4º Melhor Headhunter do Brasil pelo Canal RH. Com experiência de mais de 25 anos na área de recrutamento de executivos, Entschev vai conversar com os jovens sobre "Desenvolvimento Profissional e retenção de talentos: o que as empresas buscam?". O Headhunter é também comentarista de Recursos Humanos da RPC TV e colunista nos jornais Gazeta do Povo, Correio do Povo, La Nación e Revista Amanhã e nas emissoras de rádio CBN e Transamérica Light.
Eventos Integrados
Paralelamente à Feira, ocorrem diversos outros eventos com o foco da empregabilidade. Um deles é o Empresar - Ciclo de Palestras e Oficinas sobre Empreendedorismo, evento parte do projeto "Relação com o Mercado", do curso de Administração da Escola de Comunicação e Negócios da UP, e que tem o apoio do Movimento Empreendedor da UP (Move, by Incubadora StartUP), além de DeBernt e Sebrae.
Como produto do evento, será lançado um manual sobre empreendedorismo, o qual servirá como guia e registro sobre a temática. Outro resultado será a geração de demanda por projetos e serviços que envolvam a expertise de professores e alunos, além da estrutura da universidade.
Os outros eventos, como o Global Village - Feira de Intercâmbios e Interculturalidade, Mostra de Design, Semana Acadêmica de Direito, Semana Comex (de Comércio Exterior), Semana de Comunicação e Semana de Contabilidade, também serão realizados nos dias da Workshare.
Serviço
Workshare Universidade Positivo
Dias: 24, 25 e 26 de setembro
Feira de Empregabilidade - exposição nos estandes - das 9h às 13h e das 17h às 21h - Eixo de Vivência da UP
Palestras sobre Carreira e Empregabilidade - auditórios da UP - das 9h às 12h e das 19h às 22h
Locais: Eixo de Vivência e auditórios da UP
Inscrições: gratuitas e abertas à comunidade em up.edu.br/workshare

Rede de varejo anuncia contratação de 2.700 temporários no Paraná


   |  Redação Bem Paraná, com assessoria


Neste final de ano, as lojas do Extra e do Pão de Açúcar vão abrir cerca de 2.700 vagas temporárias para profissionais com ou sem experiência. As oportunidades são para atuar como operador de loja e repositor. O processo seletivo já começou e os interessados devem ir até o Extra do Alto da XV (Avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, 230), munidos de RG, CPF e carteira de trabalho de segunda a quinta-feira às 8h ou às 13h. A seleção vai até dia 12 de dezembro ou até as vagas serem preenchidas.
Já a Via Varejo, empresa responsável pela administração de Casas Bahia e Pontofrio está com oportunidades para os centros de distribuição. São cerca de 300 vagas temporárias para profissionais com experiência. No Paraná são 35 oportunidades para atuar em São José dos Pinhais, como ajudante interno, operador de paleteira, motorista de empilhadeira e inspetor. O processo seletivo já começou e os interessados devem se candidatar no site www.viavarejo.com.br e seguir o caminho: trabalhe conosco > oportunidades> ver todas as vagas e se candidatar para a vaga número 5509.

Buraco negro gigante é encontrado dentro de galáxia anã

   |  Folhapress



 Com o auxílio de dados obtidos pelo telescópio Hubble e de observações feitas em terra pelas agências espaciais americana (NASA) e europeia (ESA), astrônomos encontraram um gigantesco buraco negro em um lugar inesperado: dentro de uma das menores galáxias conhecidas. Há também um buraco negro no centro da nossa Via Láctea. Mas aquele, localizado na pequena e densa galáxia M60-UCD1 – a 50 milhões de anos-luz daqui , tem 5 vezes a massa do nosso. Buracos negros são entidades espaciais ultracompactas que tem um campo gravitacional tão forte que atrai até a luz. Buracos negros supermaciços - que têm massa pelo menos de um milhão de vezes a do nosso Sol– provavelmente estão no centro de várias galáxias. O diâmetro da M60-UCD1 é de 300 anos-luz –apenas 0,2% do diâmetro da Via Láctea. Com um buraco negro tão desproporcional para o tamanho da galáxia, os astrônomos ficaram intrigados. Uma hipótese para explicar essa inusitada existência é que galáxias como a M60-UCD são pedaços remanescestes da colisão de galáxias gigantescas. "Não conseguiríamos explicar de outra maneira a existência de um buraco negro numa espaço tão pequeno", diz o astrônomo da Universidade de Utah, Anil Seth. Esses achados sugerem que há outros buracos negros que não estavam sendo contabilizados, e que eles podem aparecer mesmo em lugares antes considerados improváveis. O estudo foi publicado nesta quinta (18) na revista científica "Nature".

Escócia rejeita independência; Cameron reforça promessa de autonomia


 |  Agência Brasil


Em referendo histórico, 55% dos escoceses votaram contra a independência do país em relação ao Reino Unido. Mais de 3,6 milhões, dos 4,3 milhões de eleitores registrados, compareceram às urnas, um recorde em relação a todas as eleições já realizadas no Reino Unido desde o sufrágio universal, em 1918.
A campanha Sim, Escócia - a favor da independência - ganhou em cidades importantes como Glasglow (53%), Dunbartonshire (54%), Dundee (57%) e North Lanarkshire (51%). A campanha Melhor Juntos - que defendeu a continuidade da união - venceu em 26 regiões, incluindo a capital, Edimburgo (61%).
A votação foi concluída às 22h (18h no Brasil) dessa quinta-feira (18), e a apuração avançou pela madrugada. Por volta das 5h (1h no Brasil), com a maioria dos votos contabilizados, já era possível prever o resultado. Militantes pró-independência, que fizeram nos últimos quatro meses uma das mais apaixonadas campanhas já vistas no Reino Unido, demonstraram sua frustração em diversas partes da Escócia. Muitos pareciam não acreditar nos números. Alguns choraram.
O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, principal líder da campanha separatista, foi o primeiro a se manifestar. Em discurso emocionado, agradeceu a 1,6 milhão de pessoas que votaram a favor da independência e pediu que eles aceitem o veredito democrático. Salmond disse esperar que o governo britânico cumpra rapidamente suas promessas de garantir mais poderes ao povo escocês.
Logo que os resultados foram oficialmente declarados, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, fez um discurso aos cidadãos. Ele destacou que, com o referendo, a questão da independência foi decidida por uma geração. Cameron reforçou as promessas de mais autonomia ao Parlamento escocês sobre impostos, gastos e serviços públicos. “Os três principais partidos a favor da união assumiram o compromisso de garantir mais poderes ao Parlamento. Vamos garantir que esses compromissos sejam honrados em sua totalidade”, declarou. O primeiro-ministro planeja encaminhar um projeto de lei sobre o tema até janeiro do ano que vem.

Curitibano passa cada vez mais tempo preso no trânsito


Aplicativos podem ajudar um pouco. Saiba como você pode tentar amenizar problema

BemParana 

Trecho da rua Tibagi em horário de fim de tarde: via é uma das que mais sofre com os congestionamentos (foto: Franklin de Freitas) 

Entre 2000 e 2013, a população de Curitiba aumentou 16,52%. No mesmo período, a frota de carros da Capital cresceu quase cinco vezes mais — 83,74%, passando de 1,3 milhão de veículos. A Capital, conhecida por sua eficiência no transporte público, hoje é também a campeã do transporte individual, com 1,8 habitante para cada carro, taxa  similar a de países desenvolvidos. As ruas da Cidade Modelo — especialmente as da região central — estão perto do limite de circulação. Dirigir em Curitiba, especialmente nos horários de pico, é cada vez mais um teste de paciência. A estimativa é de que de 30% a 40% da frota total esteja nas ruas nestes horários, ou cerca de 500 mil carros ao mesmo tempo circulando pela cidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), as ruas mais problemáticas de Curitiba estão na região central, em locais como a Rua Mariano Torres, Rua Tibagi e a Avenida Visconde de Guarapuava, com a lentidão maior sendo registrada no final da tarde e começo da noite. O problema é que, para atravessar a Capital, você obrigatoriamente terá de passar pelo centro da cidade. Ou seja, terá de encarar os congestionamentos. Por isso Curitiba é uma das capitais onde os cidadãos mais gastam tempo para ir ao trabalho (32,5 minutos, segundo o IBGE).
Ao mesmo tempo em que as cidades crescem e o trânsito se torna mais caóticos nas grandes metrópoles, a evolução tecnológica possibilita aos cidadãos ter um meio com informações instantâneas para tentar escapar de congestionamentos e evitar dor de cabeça.
Aplicativos como o Waze, MapLink Trânsito, google Maps e o NavFree, têm auxiliado o curitbano a fugir dos congestionamentos, ou pelo menos para preparar o espírito de antemão, já sabendo o que vai encontrar pela frente.
Estes aplicativos contam com a ajuda dos próprios usuários, que vão municiando de informações á medida que encontram as dificuldades pelas ruas. Outra vantagem é que os aplicativos normalmente são gratuitos

Manchetes dos jornais desta sexta

Jornais do Paraná

– Gazeta do Povo: Entidades de juízes querem ampliar o auxílio-moradia
– Bem Paraná: Beto Richa lidera nova pesquisa do Datafolha
– Jornal Metro: Desigualdade sobre no País mas segue em queda no Paraná
– Jornal de Londrina: Avenida campeã de mortes perde radares
– Folha de Londrina: Taxa de analfabetismo cai, mas ainda atinge 8,2% dos brasileiros
– Correio do Cidadão: Cadeião da 9ª SDP está superlotado outra vez
– O Diário (Maringá): Beto mantém 44%, Requião vai a 30% e Gleisi fica em 10%
– Diário dos Campos: Richa segue na liderança, indica pesquisa Datafolha
– Jornal da Manhã: Richa mantém chance de vitória no 1° turno
– Tribuna do Interior: Alerta no trânsito
– O Paraná: Gasto na manutenção da BR-163 ultrapassa meio bilhão de reais
– Jornal Hoje: Fiscalização reduz oferta de cigarros paraguaios
– Gazeta do Iguaçu: Agentes penitenciários aprovam greve no Paraná
– Diário do Noroeste: Beto Richa segue líder na pesquisa
– Tribuna de Cianorte: Nova pesquisa confirma vitória de Beto Richa já no 1° turno
– Tribuna do Norte: Pelo datafolha, Richa pode vencer no primeiro turno
Jornais de outros estados
– Globo: Desemprego e desigualdade aumentam, mas renda sobe
– Folha: Dilma lidera no 1º turno, mas empata com Marina no 2º
– Correio Braziliense: Baixaria toma conta da campanha em Brasília
– Valor: Gol negocia a compra de novo jato da Embraer
– Estado de Minas: Ação quer dispensa da receita para antibiótico
– Zero Hora: Renda no RS cresce o dobro da média do País

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Escócia vota nesta quinta se deixa de pertencer ao Reino Unido; entenda


Mais de 4 milhões de eleitores votam destino do país nesta quinta-feira (18).
Em disputa acirrada, pesquisas apontam ligeira vantagem do 'não'.

Do G1, em São Paulo

Nesta quinta-feira (18), mais de 4 milhões de pessoas decidem se a Escócia se torna um país independente ou continua parte do Reino Unido. Em uma disputa extremamente acirrada, a maioria das pesquisas mostra uma ligeira vantagem do "não", mas em índices que tornam quase impossível prever um resultado.

A votação irá acontecer em 2.608 postos em toda a 
Escócia, entre as 6h e as 21h (das 2h às 17 horas no horário de Brasília), e a apuração terá início assim que o processo for encerrado. A contagem dos votos será feita regionalmente por 32 autoridades locais, que enviarão suas parciais para o Escritório Eleitoral. A expectativa é de que o resultado seja conhecido já na manhã de sexta-feira (19).Caso desfaçam uma união que já dura 307 anos, os escoceses terão até março de 2016 para fazer a transição política e econômica para uma nação totalmente independente.
Veja a seguir perguntas e respostas sobre os motivos do plebiscito, como ele será realizado e o que pode acontecer de acordo com o resultado.
Mapa Escócia Reino Unido (vale este) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Por que os escoceses querem a independência?
Em guerras travadas no século 14, o Reino da Escócia já buscava sua independência do Reino da Inglaterra. Os dois países só se uniram de vez, formando o Reino da Grã-Bretanha, em 1707 e, em 1801, o Reino Unido (após a adesão da Irlanda).

Desde a década de 1920 a ideia de separar a Escócia da Inglaterra, País de Gales e Irlanda é discutida, ainda com mais intensidade após a criação do Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), em 1934. No final da década de 1950, dois milhões de escoceses (em uma população de cinco milhões) assinaram um documento que já pedia a independência, mas o processo não foi levado adiante.

Em 1979, um referendo que pedia a criação de uma Assembleia Escocesa usava o termo "devolução", já que restabeleceria um Parlamento Escocês como o que existiu do século 13 até 1707. A chamada devolução aconteceu após um novo referendo, em 1997, e o novo Parlamento Escocês teve seus representantes eleitos em 6 de maio de 1999. É este o parlamento que o governo britânico promete fortalecer caso a maioria dos escoceses rejeitem a independência nesta quinta. 
Quando foi definido o atual plebiscito?
A proposta de independência foi fortalecida em 2011, quando o SNP teve uma significativa vitória eleitoral, conquistando a maioria das cadeiras do Parlamento Escocês. Um acordo entre os governos da Escócia e do Reino Unido permitiu que, em março de 2013, fosse apresentado o projeto de lei para a nova votação. Aprovado pelo Parlamento Escocês em 14 de novembro de 2013, ele recebeu o Consentimento Real em dezembro do mesmo ano.
Bottons pedem votos para o 'sim' e o 'não' no plesbiscito sobre a independência da Escócia (Foto: AFP Photo/Lesley Martin)Bottons pedem votos para o 'sim' e o 'não' no
plesbiscito sobre a independência da Escócia
(Foto: AFP Photo/Lesley Martin)
O que pergunta o plebiscito?
A pergunta aos eleitores é bastante simples e, como em todo plebiscito, deve ser respondida com sim ou não: "A Escócia deve ser um país independente?"
Quem pode votar nesta quinta?
O Escritório Eleitoral do país informou, no dia 11 de setembro, que quase 4,3 milhões de pessoas se registraram para o plebiscito. Têm direito a voto os cidadãos britânicos, da União Europeia ou da Comunidade Britânica (a Commonwealth, que inclui países como Índia, Canadá e Austrália, antigas colônias britânicas), desde que tenham mais de 16 anos, vivam na Escócia e estejam registrados. Os escoceses que moram em outros países, incluindo o restante do Reino Unido, não poderão votar. A única exceção será para membros das Forças Armadas que estejam em missões no exterior.
Quem são os principais defensores do 'sim' e do 'não'?
A campanha pela independência é coordenada pelo grupo "Yes Scotland", criado em maio de 2012. O principal nome na campanha pelo "sim", no entanto, é o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond. Já a união dos partidos e organizações contrárias à independência recebeu o nome de "Better Together" ("melhor juntos"). O maior porta-voz a favor da permanência da união, previsivelmente, tem sido o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
Quais os principais argumentos a favor e contra a independência?
Um dos principais argumentos dos separatistas é econômico. Cerca de 90% das reservas de petróleo do Reino Unido no Mar do Norte estão em território escocês, e eles alegam que, com isso, a Escócia poderia se tornar um dos países mais ricos do mundo. Já aqueles contrários à separação afirmam que as reservas irão se esgotar no futuro, e que o sucesso na exploração do petróleo e gás natural só é possível graças à contribuição do Reino Unido.
A questão da energia também gera debates, com os defensores do "não" afirmando que a Escócia sozinha não teria instalações suficientes para gerar toda a energia de que necessita, o que é refutado pelos separatistas.

Itens como saúde, educação, agricultura, orçamento, segurança e as relações políticas e econômicas com outros países também são alvos de discussão, em geral com argumentações semelhantes. Os favoráveis à independência dizem que todos esses setores seriam beneficiados caso fossem geridos localmente, sem a influência do governo do Reino Unido. Seus opositores, porém, garantem que a Escócia não seria tão bem sucedida quanto é hoje se não tivesse tido o apoio do Reino Unido.
O que acontece caso a Escócia se torne independente?
Na quarta (17), véspera do plebiscito, funcionário prepara o Highland Hall, em Edimburgo, onde será feita a contagem de votos  (Foto: AFP Photo/Ben Stansall)Na quarta (17), véspera do plebiscito, funcionário prepara o Highland Hall, em Edimburgo, onde será feita a contagem de votos (Foto: AFP Photo/Ben Stansall)

Caso ganhe o "sim", o período de transição se estenderá até março de 2016, quando acontecerão as primeiras eleições para um Parlamento Escocês totalmente independente. Até lá, Escócia e Reino Unido irão negociar a divisão da dívida externa e questões que envolvem desde o sistema educacional até o uso da moeda.
O primeiro-ministro escocês já sinalizou que pretende continuar usando a libra esterlina, mas isso só será possível caso haja a concordância do governo britânico, que não se mostra favorável à ideia. Outras opções seriam a adoção do euro ou a criação de uma moeda própria, o que economistas consideram inviável pelos altos custos.
Também indefinida é a situação do país em relação à Comunidade Europeia, já que existe uma discussão sobre ele poder aderir ao grupo automaticamente ou ser obrigado a se candidatar a uma vaga. Os escoceses dizem ainda que gostariam de se tornar membros da Organização do Tratato do Atlântico Norte (Otan), e que pretendem criar uma Constituição própria, que entre seus itens terá a proibição de armas nucleares no país. Com isso, o governo britânico teria até 2020 para retirar o sistema de mísseis nucleares Trident da base naval de Faslane, perto de Glasgow.
A Escócia deve ainda criar seu próprio aparato de inteligência, após perder o acesso a órgãos britânicos como o MI5 e o SIS, e planeja abrir mais de 100 embaixadas em diversos países. O país também quer ser um membro da Commonwealth, assim como Austrália e Canadá, e se manter uma monarquia constitucional, o que significa manter a soberania da rainha Elizabeth II e a contribuição financeira às despesas da família real.
O que acontece se a Escócia não se tornar independente?
Pouca coisa deve mudar caso o "não" saia vitorioso. Mas o governo do Reino Unido já garantiu que irá ampliar a autonomia escocesa se isso acontecer. No início de setembro, o ministro das Finanças da Grã-Bretanha, George Osborne, prometeu inclusive apresentar planos que oferecerão maior autonomia à Escócia em impostos, custos e benefícios sociais. David Cameron também afirmou que o Parlamento Escocês deverá ser fortalecido, com mais assuntos relacionados ao país sendo decididos por ele, em vez de pelo Parlamento Britânico. Caso a independência seja rejeitada, não existe previsão de realização de um novo plebiscito.