sábado, 20 de setembro de 2014

Curitiba atende 540 pacientes em programa de atenção domiciliar


Da SMCS

O 2º Congresso Sul Brasileiro de Atenção Domiciliar, realizado pela Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes), reúne 400 profissionais e estudantes da área de saúde para discutir a integralidade do cuidado pelo programa Melhor em Casa. A abertura oficial aconteceu na quinta-feira (18) à tarde com a presença de autoridades e representantes da área de saúde.
Em Curitiba, 540 pacientes são atendidos pelo programa Melhor em Casa, que possibilita que os pacientes recebam os serviços de saúde em casa, sem a necessidade de internação hospitalar.
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O 2º Congresso Sul Brasileiro de Atenção Domiciliar reuniu 400 profissionais e estudantes da área de saúde para discutir o programa Melhor em Casa. (Foto: Everson Bressan/SMCS)
O Melhor em Casa é um programa nacional que atende pessoas com necessidade de reabilitação, dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma Unidade de Saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, além de pacientes crônicos sem agravamento ou em pós-cirurgia, com garantia de continuidade de cuidados e de forma integrada aos serviços de saúde.
Na capital paranaense, o programa é gerenciado pela Feaes e conta com dez equipes multiprofissionais formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, administrativos e fonoaudióloga. Eles são responsáveis pelo atendimento de cerca de 500 pacientes por mês em toda cidade. O encaminhamento é feito por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A atenção domiciliar permite que o paciente tenha um atendimento digno, em sua casa, e ao mesmo tempo libere o leito hospitalar para outros pacientes”, disse o diretor geral da Feaes, Gustavo Justo Schulz.
O secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, explicou que a atenção domiciliar dialoga com o serviço de urgência, atenção básica e toda rede de cuidado na saúde. “A gestão deste sistema não passa apenas pelo gestor, mas também pelo trabalhador, que deve ter a capacidade da gestão clínica”.
Também participaram da solenidade de abertura a coordenadora geral da Assistência Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges Dias, o diretor de práticas assistenciais do Hospital do Idoso, Altair Damas Rossato, a diretora acadêmica do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Feaes, Elaine Rossi Ribeiro, o diretor da 2ª Regional de Saúde, José Carlos de Abreu, a coordenadora da Comissão Organizadora, Talita Turatti do Carvalhal, e o gerente do Programa Melhor em Casa Curitiba, Rodrigo Schawanke.
Conferência
A conferência magna foi ministrada pela coordenadora geral da Assistência Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges Dias. Ela abordou abrangência do programa Melhor em Casa na região sul e suas perspectivas para os próximos anos. Atualmente, o Melhor em Casa está implantado em 19 municípios, sendo cinco no Paraná, seis em Santa Catarina e oito no Rio Grande do Sul, totalizando 36 equipes. “Curitiba é hoje a cidade da região com o maior número de equipes: dez no total”.
O tema do congresso abrange um dos principais desafios do Melhor em Casa. “Além de atuar constantemente na capacitação da equipe, a intenção é integrá-lo cada vez mais à rede de saúde, principalmente à atenção básica, porque em todo o país a assistência domiciliar recebe pacientes que poderiam ser acompanhados pela unidade de saúde”.