sábado, 15 de fevereiro de 2014

Exército atuará em conflito de indígenas no sul da Bahia

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
Será publicada no Diário Oficial da União da próxima segunda-feira (17) a autorização do governo federal para que 524 homens do Exército atuem no sul da Bahia. O objetivo é prevenir o agravamento dos conflitos que vêm ocorrendo entre índios tupinambás e produtores rurais.
O decreto da presidenta Dilma Rousseff foi assinado a pedido do governador da Bahia, Jaques Wagner, e determina que os militares atuem próximos à cidade de Buerarema, cidade de 18 mil habitantes. A permissão vale por um mês, até 14 de março.
De acordo com o Ministério da Defesa, os homens terminam de chegar hoje (14) ao município. A Garantia da Lei e Ordem, como é chamada a medida, está prevista na Constituição e garante que o Exército atue com poder de polícia.
As tropas foram deslocadas da 6ª Região Militar de Salvador, Feira de Santana, Barreiras (BA) e de Aracaju (SE). Integrantes da Força Nacional foram enviados à região no ano passado, quando os tupinambás ocuparam 35 fazendas para pressionar a demarcação de uma reserva indígena.
Por meio de nota, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) entende que a militarização do território Tupinambá agrava a situação vivida pelos tupinambás e ocupantes não índios. “A solução do caso depende, necessariamente, da imediata publicação da portaria declaratória da Terra Indígena Tupinambá, bem como o pagamento das indenizações devidas aos ocupantes não indígenas e o reassentamento daqueles que têm perfil para a reforma agrária”, declarou a entidade no último dia 30.

Crédito para acessibilidade ajudará deficientes a terem independência


Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura


Luciano Nascimento
Luciano Nascimento participa de atividades na ABBRDivulgação/Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação

Pesadas para o bolso como todas as reformas, obras de acessibilidade como instalação de barras, construção de rampas, alargamento de portas e nivelamento de piso fazem toda a diferença em casas onde há moradores com deficiências físicas. Elas significam independência para pessoas como o jornalista Luciano Oliveira Alves do Nascimento, 27 anos, morador do Rio de Janeiro.

Tetraplégico desde os 15 anos, quando bateu a cabeça em uma pedra, Luciano ainda não conseguiu adaptar o banheiro do apartamento onde mora com a mãe. O resultado é que precisa tomar banho fora do box e depende do auxílio dela. Graças a uma resolução aprovada na última semana pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a vida dele e de outros deficientes deve ficar mais fácil.
Uma decisão do colegiado determinou que pessoas que ganham até dez salários mínimos poderão usar microcrédito a juros baixos para fazer as mudanças necessárias nos imóveis. A linha complementa outra já existente, para adquirir bens de locomoção. “É a mesma linha de crédito, a diferença é que está ampliando o escopo”, explica o coordenador de Políticas Sociais da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Arnaldo de Lima Júnior. Os recursos também vêm da mesma fonte, o limite de 2% dos depósitos à vista que os bancos devem usar para operações de microcrédito. As condições para os empréstimos já podem ser consultadas no Banco do Brasil.

Para ter acesso aos recursos para reformas, é preciso apresentar projeto assinado por arquiteto cadastrado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo.Deve ser anexado ainda relatório de responsabilidade técnica firmado pelo arquiteto, detalhando a quantidade de materiais e mão de obra necessária. Além disso, o dinheiro só será liberado para imóveis legalizados, com certidão no Cartório de Registro de Imóveis. Como encomendar o projeto arquitetônico envolve gastos, Arnaldo de Lima Júnior esclarece que é possível solicitar crédito também para financiá-lo. A apresentação do projeto é feita a posteriori e o banco pode suspender os recursos se constatar irregularidades.
Segundo Arnaldo de Lima Júnior, em tese, qualquer instituição financeira pode ofertar a nova linha, com juros até 2% ao mês. No entanto, como trabalha com subvenção econômica, o BB tem condições de oferecer juros menores, perto de 0,40% ao mês. O valor máximo para tomada de empréstimo é o mesmo do microcrédito para bens de locomoção,  R$ 30 mil. O teto vale por pessoa, não por operação. Lima explica que é possível, por exemplo, financiar uma cadeira de rodas e depois fazer novo empréstimo para adaptações na casa.  O prazo para pagamento é até 60 meses.
Luciano do Nascimento, que orçou a reforma do banheiro de seu apartamento em R$ 10 mil, pretende recorrer ao crédito para custeá-la. “Quero colocar o piso [do banheiro] no mesmo nível do da sala, usar piso antiderrapante, substituir um batente do box por uma mini-rampa, trocar de lugar o vaso sanitário para facilitar a entrada e abaixar o nível da pia”, enumera o jornalista, que diz que planeja as adaptações há algum tempo, mas nunca teve recursos para financiá-las do próprio bolso. “A minha casa é relativamente adaptada, eu e minha mãe alargamos as portas. Mas desde que me mudei, nunca consegui tomar banho dentro do box.  É um transtorno, pois molha o banheiro todo”.
Além do banheiro, Luciano tem intenção de fazer uma rampa na entrada do apartamento. Ele já havia entrado em contato com o Banco do Brasil em busca de informações sobre a linha de crédito destinada à compra de bens de locomoção. “Acabei não precisando usá-la, pois ganhei a cadeira de rodas motorizada de que precisava”, explica. Para ele, iniciativas do tipo são importantes porque o acesso a adaptações e facilidades para deficientes ainda é difícil no país. “Tudo aqui no Brasil para uma pessoa com deficiência ainda é muito caro. Temos poucos lugares vendendo produtos adaptados e muitos são importados”, comenta.
Carolina Vasconcelos, coordenadora de Terapia Ocupacional da Associação Brasileira Beneficiente de Reabilitação (ABBR), ajuda pacientes a ganharem independência na vida doméstica, simulando a realização de tarefas em um espaço batizado de Laboratório de Atividades da Vida Diária. O espaço simula uma residência com as adaptações necessárias. Segundo ela, no entanto, frequentemente o ambiente contrasta com aquele que os deficientes têm em suas casas.
“Quando o paciente entra na instituição, a gente vê imagens da casa dele e propõe mudanças. Colocação de barras, banheiro, alargamento de portas, retirar blindex do box. Ele sai com todas as indicações. Mas muitos pacientes que a gente atende são pessoas carentes, que não têm condições financeiras de investir em uma mudança. Acho que esse crédito vai abrir muitas portas. Quando a gente consegue adequar o espaço, acabar com as barreiras arquitetônicas, promove a autonomia dessa pessoa”, opina.

Governo vai propor projeto para regulamentar manifestações e inibir violência

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
O governo vai encaminhar nos próximos dias ao Congresso Nacional um projeto para regulamentar manifestações populares. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o objetivo da medida é garantir a segurança dos manifestantes e dos jornalistas que cobrem os protestos e impedir atos “inaceitáveis” de vandalismo.

“A ideia é fazer uma uma lei equilibrada, sem excessos, afirmada no contexto da democracia brasileira, que não aceita atos ilícitos, que não tolera a violência, mas que garanta a liberdade das pessoas de se manifestar independentemente do conteúdo de suas manifestações”, afirmou o ministro.
José Eduardo Cardozo pediu aos secretários de Segurança Pública dos estados que contribuam com o texto do projeto de lei, que será encaminhado aos parlamentares em regime de urgência. “A maior parte dos secretários opinou pela necessidade de uma nova lei”, disse o ministro, após se reunir com eles. De acordo com Cardozo, aqueles que atuam no campo policial serão ouvidos nos próximos dias a fim de aprimorar o texto.
A elaboração de um documento unificado que defina a atuação das polícias militares em todo o Brasil também foi tema da 53ª Reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, em Aracaju. Segundo o ministro, a proposta não vai desrespeitar a autonomia de cada corporação estadual. “O que propomos é uma orientação para atuação das nossas polícias, para que a sociedade saiba como atuam as polícias, os parâmetros e limites da sua atuação”, explicou. A sugestão é trabalhada em conjunto com os secretários estaduais.
Na última terça-feira (11), José Eduardo Cardozo disse que ainda não é possível concluir se amorte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade pode ser considerada crime contra a imprensa e a liberdade de expressão.
Para o ministro, definir o uso proporcional da força  vai permitir “saber quando há transgressão e quando não há, para que policiais não sejam acusados injustamente ou para que situações indevidas de atuação policial sejam coibidas e punidas na forma da lei”.
Na reunião também foi discutido o esquema policial que será implantado para garantir a segurança na Copa do Mundo deste ano. Cardozo informou que vai se reunir novamente com os secretários de Segurança Pública com o objetivo de ajustar o plano de segurança para o Mundial de Futebol. Há possibilidade de as Forças Armadas serem convocadas para trabalhar em algumas cidades-sede. “Garanto que esse plano de segurança está bem feito, mas queremos ouvir ainda mais os estados, para que possamos ajustar, fazer a sintonia final, nesta reta de chegada para esses grandes eventos”, disse ele.
Em entrevista coletiva após a reunião, o ministro da Justiça também comentou as denúncias de que manifestantes estão sendo cooptados por partidos políticos para participar dos protestos. “À medida em que denúncias de que pessoas, por alguma razão, teriam sido induzidas a atos de violência, isso será investigado pelas polícias competentes. Às polícias cabe investigar. Havendo ilícito, cabe ao Judiciário punir”, acrescentou.

Férias e endividamentos fazem vendas no comércio caírem 13% em Curitiba


Da Redação/BandaB

Uma pesquisa encomendada pela Associação Comercial do Paraná (ACP) e realizada pelo Instituto Datacenso mostra que houve queda de 13% nas vendas de janeiro em relação ao movimento de vendas efetuadas no mês de dezembro. Em comparação com o mesmo período de 2013, o volume de vendas de janeiro apresentou queda de 3%. No início do ano passado a economia estava favorável, com baixa da taxa de juros, menor inflação e nível de inadimplência inferior. Já a situação de 2014 é inversa. Entretanto, a pesquisa mostrou que o comerciante está otimista em relação ao desempenho das vendas do mês de fevereiro, prevendo um crescimento médio de 3%.
Férias, pagamentos de impostos e endividamento com as festas de fim de ano são fatores que contribuíram para a queda nas vendas em janeiro. A taxa de inadimplência ficou em 7%, com crescimento de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, acarretando o aumento de 40% da inadimplência e forçando o consumidor a utilizar o cartão de crédito – a prazo- como forma de pagamento. O valor monetário das compras também registrou queda, tendo em vista que em dezembro o gasto médio fora de R$ 371, caindo para R$ 275 em janeiro. Os únicos itens com crescimento nas vendas no primeiro mês do ano foram móveis e eletrônicos, devido às promoções típicas de início de ano.
O economista Cláudio Shimoyama, diretor do Instituto Datacenso, explica que além da queda dos valores e das vendas, o mês apresentou também o aumento de 15% de demissões, que na ocasião são justificados pela queda nas vendas e contratos temporários de mão de obra. Shimoyama ressalta que o consumidor curitibano está menos satisfeito com o atendimento pessimista quanto ao consumo e, que esse momento de crise se deve à atual situação financeira do consumidor decorrente do endividamento, juros altos e aumento da inflação, que diminui seu poder de compra.
Os pesquisadores entrevistaram 200 comerciantes (micro, pequeno, médio e grande) e 200 consumidores com renda familiar mensal entre R$ 1.245 a R$ 6.220, entre os dias 3 e 6 desse mês.

Horário de verão propiciou ao país economia de R$ 405 milhões


Da Agência Brasil

Com o final do horário de verão à meia-noite deste sábado (15), quando os relógios terão que ser atrasados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o país terá economizado R$ 405 milhões nos 120 dias da vigência da medida, instituída pela primeira vez no verão de 1931/1932.
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(Foto: Renato Araujo/Agência Brasil)
A medida começou a valer no dia 20 de outubro do ano passado e propiciou uma redução de aproximadamente 4,1% da demanda por energia de ponta dos dois sistemas. Desse percentual, 4,3% foi economizado no Subsistema Sul, e 4,1% no Sudeste/Centro-Oeste.
Os dados sobre o comportamento do Sistema Interligado Nacional (SIN), no período de vigência do horário de verão, foram divulgados na tarde de hoje (14) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e apontam para uma redução da demanda por energia elétrica no horário de ponta da ordem de 2.565 megawatts (MW), sendo 1.915 MW no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 650 MW no Subsistema Sul.
O Operador Nacional do Sistema informou que, no caso do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a, aproximadamente, 50% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro (6,4 milhões de habitantes), ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília (2,6 milhões de habitantes). No Sul, representa 75% da carga no horário de ponta de Curitiba (1,8 milhão de habitantes).
Para o ONS, no entanto, o principal benefício do horário de verão “foi o aumento da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, que proporcionou maior flexibilidade operativa para realização de manutenção em equipamentos”.
Do total de R$ 405 milhões economizados, os ganhos referentes ao custo evitado com geração térmica para se preservar os padrões de segurança do sistema resultaram em benefícios econômicos de R$ 125 milhões, somente com a redução de geração térmica, no período outubro/2013 a fevereiro/2014.
Mais R$ 280 milhões economizados foram referentes ao custo evitado pela redução do valor da carga esperada para a ponta do Sistema Interligado Nacional, de 2.565 MW, que teria que ter sido atendido por geração térmica.
Os números indicam, ainda, que a redução de energia de 295 MW médio representa 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos, dos quais 220 MW correspondem ao Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 75 MW ao Subsistema Sul, equivalendo a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro e 14% do consumo mensal de Curitiba, respectivamente.

Após mês de intenso calor, Curitiba amanhece ‘gelada’ e previsão é de dia chuvoso


Da Redação/BandaB

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Curitiba na manhã deste sábado (Foto: Banda B)
Após um mês de janeiro e um começo de fevereiro com temperaturas acima dos 30°C, Curitiba amanheceu gelada e com garoa neste sábado (15), com aquele clima típico da capital paranaense. De acordo com o Instituto Meteorológico Simepar, o tempo segue mais instável neste sábado e deve ter pouca variação das temperaturas. Por volta das 8h30, os termômetros da capital estavam na marca dos 15°C.
A queda é culpa de uma frente fria que segue sobre o Sul do Brasil. Em todo o estado, a nebulosidade predomina, com chuvas a qualquer hora e de forma irregular. Nos próximos dias, as temperaturas vão permanecer ‘curitibanas‘, com média de 23ºC na capital paranaense. A previsão é de que essa situação mude a partir de terça-feira (18), quando os termômetros devem subir gradativamente.
Na capital, a máxima prevista para hoje é de 22ºC. No domingo (16), esses números devem variar entre 16°C e 24°C, respectivamente. No litoral, as máximas podem chegar aos 27°C.

Manchetes dos jornais e capas das revistas deste sábado


Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Consumidor pagará para melhorar sistema elétrico, diz ministro
Folha de Londrina: Carceragens do 4º e 5º distritos policiais de Londrina são interditadas
O Diário (Maringá): Negócios trazem 40% dos passageiros do aeroporto
Diário dos Campos: Funcionamento da Upa do Santa Paula fica para abril
Jornal da Manhã: Entidades reagem à crise na Prefeitura de Ponta Grossa
Tribuna do Interior: Coamo confirma faturamento recorde e sobras de R$ 233 mi
O Paraná: Lixo eletrônico gera passivo ambiental grave
Jornal Hoje: Violência tem os menores índices em cinco anos
Gazeta do Iguaçu: Prefeitura renova concessão com a Sanepar por 30 anos
Diário do Noroeste: Paranavaí em 11º lugar no ranking de abertura de empresas no Paraná
Tribuna de Cianorte: Horário de verão propiciou ao país economia de 405 mi
Umuarama Ilustrado: Polícia elucida um homicídio e outro homem é morto na cidade
Jornais de outros estados
Globo: Dirceu coleta R$ 225 mil para pagar multa por condenação
Folha: Racionamento de água já atinge ao menos 142 cidades
Estadão: Governo vai propor ‘lei de protesto’ sem veto a uso de bala de borracha
Correio: GDF propõe reajuste de benefícios da PM
Estado de Minas: Quanto mais quente, MELHOR (só para alguns)
Zero Hora: Altos e baixos: Brasil cresce, mas perde força
Capas de revistas:
CartaCapital: O Brasil de Sheherazade a D. Yvonne
Veja: Os segredos de Sininho
IstoÉ: A tentação radical
Época: Basta!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Milhares de indonésios são obrigados a deixar aldeias por causa de vulcão

*Da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
Milhares de indonésios foram hoje  obrigados a deixar as suas aldeias na Ilha de Java, devido à erupção de um vulcão que lançou cinzas quentes vermelhas e pedras a enorme distância. O estado de alerta para Mount Kelud, um dos vulcões mais perigosos da ilha, foi acionado nessa quinta-feira, poucas horas antes de começar a erupção.

O porta-voz da Agência Nacional de Desastres informou que cerca de 200 mil pessoas, de 36 aldeias, em uma área de 10 quilômetros quadrados (km²), na zona oriental de Java, foram obrigadas a sair de suas localidades. “A chuva de cinzas, areia e rochas atinge área de 15 quilômetros km²” da cratera do vulcão, acrescentou o porta-voz, destacando que “faíscas de luzes podem ser vistas de forma contínua no pico”.
Imagens de emissoras de televisão da Indonésia mostram cinzas e rochas caindo nas aldeias, e os moradores, aterrorizados, fugindo em carros e motos para os centros de evacuação.
Monte Kelud, que já provocou mais de 15 mil mortos desde 1500, é um dos cerca de 130 vulcões ativos na Indonésia. No início deste mês, outro vulcão, Mount Sinabung, a oeste da Ilha de Sumatra, desencadeou forte erupção, deixando pelo menos 16 mortos.

*Com informações da Agência Lusa

Planalto confirma saída de Fernando Pimentel do MDIC

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira
A presidenta Dilma Rousseff anunciou que Fernando Pimentel deixará o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em seu lugar, foi anunciado o economista Mauro Borges, atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que assume interinamente o cargo.
De acordo com nota oficial, Dilma aceitou hoje  o pedido de demissão de Pimentel. Ele deve se candidatar ao cargo de governador de Minas Gerais pelo PT. “A presidenta agradeceu a dedicação, competência e lealdade de Fernando Pimentel no comando do MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior] ao longo dos últimos três anos”.
Essa é a primeira vez que o comando da pasta é trocado no governo Dilma, já que Pimentel ocupa a pasta desde 2011. A ABDI, onde estava Mauro Borges, é ligada ao MDIC, e responde pela execução de políticas industriais do governo, atuando na mediação entre o setor público e privado.
De perfil acadêmico com foco na economia regional, Mauro Borges Lemos é professor titular do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Assumiu a presidência da ABDI em 2011, cargo que ocupa conjuntamente com a secretaria executiva do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), entidade também vinculada ao MDIC.
Mauro Borges também é membro do Conselho de Administração do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e presidente do Conselho de Administração do Parque Tecnológico de Belo Horizonte. Com pós-doutorado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e na Universidade de Paris, na França, o recém-anunciado ministro também foi secretário executivo da Associação Nacional de Centros de Pós-Graduação em Economia.

Ministro cobra providências contra racismo no futebol sul-americano

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, conversou hoje (13), por telefone, com o presidente da  Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Eugenio Figueredo Aguerra, e cobrou providências contra o racismo no futebol sul-americano.

Aldo Rebelo também manifestou repúdio ao racismo em nota oficial no
 site do ministério. O ministro considerou “inconcebível” o ocorrido e prestou seu apoio a Tinga. “No ano em que o mundo inteiro se une para disseminar uma mensagem contra o preconceito durante a Copa do Mundo do Brasil, é inconcebível o comportamento que vimos em Huancayo. Tinga tem todo o nosso apoio na luta contra o racismo, que, esperamos, será combatido com firmeza pela Conmebol.”Na noite de ontem (12), o jogador de futebol Tinga, do Cruzeiro, sofreu ofensas racistas da torcida do Real Garcilaso, durante partida válida pela Copa Libertadores da América, na cidade de Huancayo, no Peru. Torcedores imitavam sons de macacos quando Tinga tocava na bola. Em entrevista após o jogo, Tinga disse que nunca havia sofrido com o racismo, mesmo na época em que jogou na Europa, e lamentou ter passado por isso justamente em um país vizinho ao Brasil, com uma população miscigenada.
Além do ministro, a presidenta Dilma Rousseff, a Confederação Brasileira de Futebol e vários jogadores manifestaram publicamente repúdio às atitudes racistas no futebol e apoio ao jogador do Cruzeiro.

Nesta tarde, o presidente peruano, Ollanta Humala, lamentou o episódio. "Manifestações como as de ontem em uma partida de futebol devem gerar indignação e impulsionar nossa luta contra todo tipo de discriminação", disse ele em sua conta no Twitter. "Um país tão diverso como o nosso e que fortalece sua identidade, com todas suas culturas, não deve admitir reações racistas de nenhum tipo”, afirmou.

Horário de verão acaba no próximo domingo

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade
Na madrugada do próximo domingo (16) termina o horário de verão, e os relógios devem ser atrasados em uma hora nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida começou a valer no dia 20 de outubro do ano passado.

No Distrito Federal, a redução da demanda máxima de energia no horário de pico (das 18h às 21h) foi 4%, representando demanda da ordem de 45 megawatts (MW). Segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB), a redução equivale a, aproximadamente, um alívio no carregamento do sistema correspondente à carga da cidade do Guará no horário de ponta.
O governo ainda não divulgou os impactos da medida para o país. A expectativa do Ministério de Minas e Energia era que a redução da demanda nos horários de pico, com a adoção do horário de verão no período 2013-2014, ficasse entre 4,5% e 5%, com redução de consumo geral do sistema de 0,5% em média.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada, reduzindo o consumo de energia nos horários de pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas. Também no fim do ano há um aumento na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial por causa do Natal.

Queda de neve cancela mais de 100 voos no Japão

*Da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
As companhias aéreas Japan Airlines e All Nippon Airways cancelaram hoje (14) mais de 100 voos no país devido à queda de neve sobre grande parte do arquipélago, incluindo a área de Tóquio. O número de voos suspensos chegava quase a 150, incluindo os cancelamentos de outras pequenas companhias, informou a rede pública NHK.

Milhares de passageiros foram afetados, segundo a Agência Jiji. Várias ligações ferroviárias sofreram atrasos, incluindo os comboios de alta velocidade.

Cerca de 40 municípios estão em alerta laranja, incluindo Tóquio, e seis regiões estão sob alerta vermelho. O mês de fevereiro é geralmente o mais frio na capital japonesa.
A queda de neve foi registrada durante a noite, de Oeste para Leste, na ilha principal de Honshu, incluindo Tóquio, na costa do Pacífico. A Agência Nacional de Meteorologia previa queda de neve contínua em quase todo o dia sobre grande extensão do território.
No fim de semana passado, a cidade de Tóquio ficou coberta por uma camada de neve, que chegou a 27 centímetros, o que não ocorria há quase meio século. No Norte, em Sendai, foi registrada uma altura de 35 centímetros de neve, algo inédito há 78 anos.
Onze pessoas morreram e 1.250 ficaram feridas em todo o país por causa das condições meteorológicas adversas na semana passada.

*Com informações da Agência Lusa

Testemunha confirma que suspeito de matar cinegrafista confessou o crime

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura
Uma testemunha, cujo nome não foi revelado, informou à polícia que na quinta-feira (6), dia da manifestação no centro do Rio, recebeu uma ligação de Caio Silva de Souza, envolvido na morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. O delegado Maurício Luciano, responsável pelo inquérito sobre a morte do cinegrafista, disse que, ao telefone, Caio confessou que havia cometido uma besteira e que tinha matado um homem.
Segundo o delegado, a declaração foi dada informalmente no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, onde Caio trabalhava como auxiliar de serviços gerais. Mauricio Luciano foi até o local na tentativa de localizar o suspeito da morte do cinegrafista, após ter sido expedido o mandado de prisão contra ele. A testemunha é um colega de Caio no hospital.
“Eu fui ao hospital no dia do mandado de prisão para cumprir, e a gente procurou ouvir as pessoas próximas a Caio. Uma delas, com quem ele tinha contato constante, nos revelou isso: a ligação dele, [que estava ofegante] ofegante, por volta das 19h30, no dia do fato, afirmando ter feito uma besteira e que tinha matado um homem”, revelou, acrescentando, que, por isso, a testemunha foi convocada a prestar depoimento formal à polícia, quando confirmou a informação, que será incluída no inquérito que vai apontar crime de homicídio com dolo eventual.
O delegado ficou satisfeito em saber que a promotora Cláudia Condack, que pretende denunciar até o final da próxima semana os dois suspeitos de ter lançado o rojão contra o cinegrafista, concorda que seja esta a caracterização do crime, conforme ela tinha revelado ontem (12), em entrevista à Agência Brasil. “Fiquei muito satisfeito. É na mesma linha”, disse.
Para Maurício Luciano, as investigações chegaram a provas “robustas”. Na avaliação dele, o fato de Caio ter dito que foi incentivado por Fábio Raposo [o tatuador que confessou ter participado do crime] a deflagrar o rojão não muda a direção do relatório do inquérito que será entregue amanhã (14) ao Ministério Público.
“Ele dizer que era um sinalizador. É claro que ele vai alegar tudo para não assumir que sabia que aquilo era um rojão. Todos eles usam constantemente em manifestações o chamado rojão treme-terra ou rojão de vara. Então, ele dizer que é sinalizador, que o outro que acendeu, que não sabia do poder de destruição. Com tudo isso ele está se defendendo. Ele vai exercer isso em juízo. O advogado vai orientar a ele dizer. O que temos aqui são provas robustas, com materialidade, testemunhas que indicam a intenção dele e autoria do crime. Temos a autoria e a materialidade”, esclareceu.
Maurício Luciano destacou que quem presta auxílio material é partícipe e quem deflagra é autor, mas ambos vão receber a mesma pena. “O que a gente sabe é que eles agiram em conjunto”, contou.
O delegado disse que não viu nenhuma imagem em que Caio apareça segurando o rojão, mas isso pode ser uma estratégia dos manifestantes. “Quem detona não porta, quem porta não detona, para evitar que a pessoa fique incumbida de todos os atos durante uma manifestação. É uma divisão de tarefas”, explicou.
Depois de chegar ontem à Cadeia Pública, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, onde está preso, Caio prestou depoimento ao delegado Fábio Pacífico. “Foi tomado depoimento porque ele demonstrou interesse em ser ouvido. A gente não sabia o que ele ia falar. Ele falou tudo que quis falar de maneira tranquila. Agora tenho que extrair para o inquérito o que interessa para esta investigação”, disse Maurício Luciano.
O delegado responsável pelo caso destacou alguns pontos do depoimento que têm relação com o inquérito, como o fato de Caio ter dito que quem o tinha incentivado foi Fábio, que pensou que se tratava de um sinalizador e que não tinha intenção de matar o cinegrafista. “Muito pouco do que ele disse nessas duas páginas pouco acrescentam à investigação. Para mim, a relevância do depoimento é relativa. Será importante se outras investigações tiverem como objetivo saber o suposto patrocínio de manifestantes”, completou.
Segundo o delegado, o advogado Jonas Tadeu Nunes não estava presente por causa da urgência e não havia tempo suficiente para que ele fosse chamado. “O juiz é que vai entender se tem peso ou não. Coube a gente inquiri-lo porque havia uma situação de que o Caio ia ficar recolhido e queria falar. Então, não houve tempo para chamar advogado. O peso que isso terá no inquérito será verificado em juízo”, explicou.
O tatuador Fábio Raposo, que estava ao lado de Caio no momento em que o rojão foi aceso, permanece preso no mesmo complexo penitenciário, mas está em prédio diferente. Os dois têm prisão temporária que poderá ser transformada em preventiva depois que a denúncia for recebida pela Justiça e iniciado o processo. “A prisão temporária só pode viger durante a investigação. Quando o processo for iniciado, eles poderão continuar presos, mas com outro título de prisão preventiva”.

Hospital de Reabilitação programa 30 cirurgias ortopédicas ao mês em 2014


Da Agência Estadual de Notícias

O Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Xavier (CHR), localizado no bairro Cabral, em Curitiba, programou a realização de 30 cirurgias ortopédicas de média complexidade ao mês ao longo de 2014. O hospital realiza ao ano cerca de 40 mil atendimentos em terapias e 3 mil atendimentos médicos.
Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Xavier (CHR). Foto: Sesa
(Foto: Sesa)
Inaugurado em junho de 2008 sem condições de funcionamento, o Centro de Reabilitação está recebendo investimentos para que possa operar a plena capacidade. Nos últimos três anos, o Governo do Estado viabilizou a abertura de 25 leitos gerais e o início do funcionamento do centro cirúrgico, que nunca havia sido utilizado.
Em 2013, foram realizadas 73 cirurgias e 44 exames do laboratório de marcha, um exame complexo realizado em poucos hospitais no País e que possibilita o tratamento integral a crianças com paralisia cerebral.
“Detectamos diversas falhas neste hospital, iniciamos as correções necessárias e estudamos medidas administrativas para colocá-lo em pleno funcionamento”, disse o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto. “Um dos principais avanços foi iniciar as cirurgias que nunca haviam sido feitas”, completou.
Uma auditoria realizada pela Secretaria da Saúde no início de 2011 apontou irregularidades no projeto original do hospital, falhas estruturais que impediam o funcionamento do centro cirúrgico e da central de materiais e a falta de funcionários para que a unidade funcionasse plenamente.
Somente na aquisição de equipamentos essenciais para o perfil assistencial do CHR foram investidos R$ 2,2 milhões. O Estado comprou tomógrafo, arco cirúrgico, instrumental para cirurgias ortopédicas, aparelho de raio-x telecomandado, serras cirúrgicas, entre outros.
Produção
Em maio de 2012, o hospital começou a realizar cirurgias, o que não era possível antes porque o centro cirúrgico não possuía ar condicionado e a central de materiais não era adequada para atender aos procedimentos cirúrgicos.
Com a retomada da oferta de cirurgias da hanseníase, o Paraná se tornou destaque nacional na área por atender a uma demanda reprimida de procedimentos para correção de sequelas causadas pela doença.
Além das cirurgias, os pacientes têm no CHR todo o acompanhamento pré e pós-operatório com terapias de reabilitação, que envolvem acompanhamento psicológico e fisioterápico. “As cirurgias deste tipo de atendimento não foram realizadas no Paraná por 10 anos”, informa Caputo Neto.
Em 2010, com dois anos de inauguração, o Centro Hospitalar de Reabilitação não utilizava os leitos de internamento, não realizava cirurgias e executava apenas 10% de sua capacidade de consultas, exames e procedimentos. Os leitos de UTI eram utilizados como leitos gerais, o que encarecia ainda mais os custos da unidade.

Tribunal de Contas recomenda governo a não liberar mais recursos à Arena


Da Redação com TCE

O Tribunal de Contas recomendou na tarde de quarta-feira (12) que novos recursos não devem ser liberados a obra da Arena da Baixada enquanto a CAP S/A não encaminhar ao órgão o orçamento final, o cronograma físico-financeiro e as justificativas para alterações nos valores. Ontem o Superior Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar para que o Estado acesse R$ 817 milhões do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), sendo que deste valor, R$ 65 milhões devem ser emprestados à conclusão do estádio por meio de garantias.
ARENA 2
Arena apresenta evolução, mas ainda pode ficar fora da copa (Foto: Hermes Correa)
A recomendação consta de ofício, assinado pelo presidente do TCE, conselheiro Artagão de Mattos Leão, e foi encaminhado ao governador Beto Richa, ao diretor-presidente da Agência de Fomento do Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho, ao secretário de Estado de Assuntos da Copa, Mário Celso Cunha, e ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet.
O ofício menciona a falta de transparência nas ações da CAP S/A como causa da suspensão de novos repasses. O documento relata que, no decorrer dos trabalhos de fiscalização realizados pelo órgão de controle externo, por inúmeras vezes foram solicitados documentos, tanto à SPE quanto à Agência de Fomento, sem sucesso. “Até a presente data, a documentação solicitada não nos foi encaminhada, o que vem a dificultar significativamente os trabalhos de fiscalização”, escreve o conselheiro Mattos Leão.
No texto, o presidente do TCE destaca que o não atendimento aos reiterados pedidos de informação, encaminhados pela Corte às partes – em especial à CAP S/A – impossibilita “uma análise mais aprofundada e próxima à realidade da obra”. As solicitações foram feitas durante inspeções in loco e, também, por meio de telefonemas e e-mails.

Manchetes desta sexta



Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: TC recomenda suspensão de repasse para as obras na Arena
Bem Paraná: TC recomenda veto de repasse para a obra da Arena da Baixada
Jornal Metro: TCE não quer mais repasses à arena
Jornal de Londrina: Os perigos da PR-445
Folha de Londrina: Emprego com de carteira assinada aumenta 50% no Estado
O Diário (Maringá): Acim pressiona, mas prefeitura mantém projeto da Brasil
Diário dos Campos: Dívidas comprometem administração de PG
Jornal da Manhã: Prefeitura de PG está ‘afundada’ em dívidas
Tribuna do Interior: Prefeita convoca coletiva e diz que foi vítima de “armação política”
O Paraná: Quadrilha movimentava R$ 50 mi/ano em contrabando
Gazeta do Paraná: Blatter afirma que a Copa no Brasil já é um sucesso
Jornal Hoje: Regulação de leitos será atribuição do município
Gazeta do Iguaçu: PF deflagra nova operação contra o crime organizado
Diário do Noroeste: Marcha do MST na Praça dos Três Poderes tem confronto entre PMs e militantes
Tribuna de Cianorte: Maioria das casas de shows em Cianorte está regularizada
Umuarama Ilustrado: IPTU com desconto de 20% em Umuarama só até amanhã
Tribuna do Norte: MP lidera ofensiva contra álcool e direção em Ivaiporã
Jornais de outros estados
Globo: Governo admite risco de apagão, mas baixíssimo
Folha: Preso diz que recebeu oferta para ir a atos e cita partidos
Estadão: Petrobrás é acusada de ceder ao governo e usar plataformas inacabadas
Correio: Chega de racismo
Valor: ALL e Rumo acertam termos da fusão
Estado de Minas: Eu sou cruzeiro. Eu sou galo. Eu sou coelho. Eu nem gosto de futebol: Todos somos Tinga
Zero Hora: Dilma promete assentar 30 mil famílias de sem-terra em 2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pequim é considerada “imprópria para viver” devido à poluição

Agência Brasil
A capital chinesa, Pequim, ficou em penúltimo lugar em uma avaliação sobre a qualidade ambiental em 40 cidades globais, sendo considerada "imprópria para viver", informou hoje (13) a imprensa oficial chinesa.
No levantamento, feito pela Academia de Ciências Sociais de Xangai, a capital chinesa é ultrapassada apenas por Moscou. "A grave poluição do ar tornou Pequim imprópria para viver", diz o relatório da Academia, citado pelo Diário de Xangai.
Estocolmo (Suécia), Viena (Áustria) e Zurique (Suíça) ocupam os três primeiros lugares. Mais duas cidades chinesas avaliadas - Hong Kong e Xangai - aparecem no 34º e 36ºlugares, respectivamente.
Quanto à tolerância social, Pequim e Xangai estão entre as dez primeiras e na área econômica (atração e estabilidade do mercado) figuram entre as 20 primeiras.
Hoje de manhã, os indicadores sobre a qualidade do ar na capital chinesa estavam no nivel considerado "altamente poluído", com a densidade das particulas PM2.5 seis vezes acima do máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

*Com informações da Agência Lusa

Maduro rejeita ataques violentos em Caracas, que atribui à oposição

Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Graça Adjuto
Nicolás Maduro
Nicolás MaduroFabio Pozzebom/Agência
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeitou, na noite dessa quarta-feira (12), os ataques violentos ocorridos em Caracas, a capital. Carros foram incendiados em frente à sede do Ministério Público. Oficialmente, há registros de duas mortes e de 23 feridos, mas os meios de comunicação, nacionais e internacionais, bem como usuários de redes sociais relatavam pelo menos mais uma morte em Chacao, no estado de Miranda, supostamente de um manifestante da oposição, além de mais feridos em diversas regiões. A onda de manifestações, com queima de pneus, se estendeu até tarde e, em algumas cidades, foram feitos "panelaços" em protesto contra o governo de Maduro.
O presidente atribuiu os protestos e manifestações - que chamou de "ataques fascistas" - à oposição, liderada pelo governador do estado de Miranda, Henrique Capriles. "Pequenos grupos fascistas infiltrados na manifestação estudantil da oposição, tentaram tomar a sede do Mistério Público e agreder a fiscal-geral da República [Luisa Ortega Díaz]. O povo venezuelano repudia os atos de violência".

"Reitero que os autores materiais estão identificados, assim como os mentores intelectuais. Chamo toda a Venezuela para a paz, porque a juventude socialista é maioria no país", declarou em cadeia nacional de rádio e televisão.
Maduro informou que investigações já estão sendo feitas e que há provas sobre a autoria dos ataques. Segundo ele, o governo já havia avisado, há algumas semanas, sobre um plano para "desestabilizar as comemorações da Batalha da Vitória", que teve o bicentenário celebrado nessa quarta-feira. Ele comparou os atos ao golpe de Estado (frustrado) sofrido por Hugo Chávez.
Em meio à troca de acusações, os oposicionistas também reagiram e rejeitaram os comentários feitos por Maduro quanto aos ataques ocorridos em meio aos protestos. Em um comunicado, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), representação que reune os principais partidos de oposição no país, também rejeitou os ataques e pediu esclarecimentos sobre os acontecimentos.
"Esses atos devem ser totalmente esclarecidos, porque há alguns dias, o governo anunciou que seus partidários iriam enfrentar os estudantes universitários que sairiam a marchar", leu o secretário executivo da Mesa, Ramón Guillermo Aveledo. Ele também pediu investigações "objetivas e sem partidarismos" A MUD decretou luto oficial de três dias nas regiões governadas por políticos que compõem a base opositora.
As manifestações ocorreram ao longo de todo o dia de ontem. O governo Maduro fez uma série de atos cívicos e convocou partidários para celebrar o bicentenário. Do mesmo modo, osestudantes e opositores marcharam por liberdade de expressão, mudanças na economia e maior segurança. Houve confrontos entre manifestantes e também reação policial, conforme relatos de venezuelanos nas redes sociais e na impensa.
As emissoras privadas locais não transmitiram as imagens dos protestos e enfrentamentos, obedecendo a uma recomendação da Comissão Nacional de Telecomunicação (Conatel). Antes da confusão, o órgão alertou que as emissoras que transmitissem "cenas de violência" seriam punidas.

Suspeito de morte do cinegrafista está preso no Complexo de Gericinó

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Caio Silva de Souza, suspeito de ter acendido o rojão que provocou a morte do cinegrafista da TV Band, Santiago Ilídio Andrade, está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, e permanecerá detido na unidade. Antes de ser levado para o presídio, esteve no Instituto Médico-Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito.
Caio foi preso na madrugada de hoje (12), em Feira de Santana, na Bahia. Ele saiu do Rio em direção à cidade de Ipu, no Ceará, mas foi convencido pela namorada a se entregar. Os contatos foram feitos por telefone celular. Segundo o delegado Maurício Luciano, responsável pela investigação da morte de Santiago Andrade, ele tinha dois celulares, vendeu o mais caro para pagar a passagem de ônibus para o Ceará, onde moram os avós paternos. O outro aparelho foi usado para os contatos com a namorada.
O tatuador Fábio Raposo, que estava com Caio no momento em que o rojão foi aceso, também está preso no Complexo de Gericinó, mas em outro local. Desde segunda-feira (10), Fábio Raposo encontra-se na Penitenciária Bandeira Stampa. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) somente a Justiça poderá decidir por quanto tempo eles permanecerão detidos no complexo penitenciário.
O delegado Maurício Luciano disse que recebeu hoje as informações que estavam faltando para formalizar o inquérito. Segundo ele, ainda será colhido o depoimento de uma testemunha antes de o documento ser encaminhado ao Ministério Público. “Foram complementadas quase todas [as informações] hoje, e foram juntados o exame cadavérico da vítima, o laudo de local e o laudo do artefato explosivo. Está faltando apenas o depoimento de uma testemunha, e esperamos enviar o inquérito na sexta-feira (14) ao Ministério Público, devidamente relatado”, disse em entrevista à Agência Brasil.
Quanto às denúncias do advogado Jonas Tadeu Nunes, que representa os dois suspeitos, sobre o aliciamento de manifestantes para atos violentos nas manifestações, e que em troca recebem R$150, o delegado disse que o advogado vem falando à imprensa, mas deveria se dirigir a uma autoridade policial para dar informações sobre o assunto. “O que o advogado está falando pode ser objeto de alguma investigação. Ele tem falado à imprensa. É preciso que ele vá a uma delegacia e diga o que sabe. Ficar denunciando na imprensa, noticiando, não vai resolver. Tem que ir até a delegacia, trazer os elementos que ele tem para fazer tais afirmações, e aí a gente pode investigar de maneira isenta e cautelosa”, esclareceu.
O delegado informou que o advogado não chegou a conversar com ele sobre o assunto. “Não comentou, e comentários a gente não pode levar em consideração, se não for reduzido a termo, se ele não prestar informações como testemunha”, disse.
Maurício Luciano negou que tenha sido formada uma força-tarefa para apurar a possibilidade de aliciamento de manifestantes. O policial explicou que têm ocorrido várias manifestações, e quando há atos de vandalismo e de desordem, elas geram investigações. “Todas as investigações em que há informações sensíveis, contamos com a colaboração dos órgãos de inteligência necessários a alimentar o banco de dados para fazermos as investigações. Portanto, são investigações feitas a partir de investigações, mas não há formação propriamente de força-tarefa".
Por isso, ele destacou que são diferentes dos inquéritos que apuram a morte do cinegrafista e o aliciamento de manifestantes. “O que ficou claro, e eu reforcei esta ideia, é que nós apuramos no caso Santiago um crime de homicídio. Então o que nós fizemos em cinco dias foi identificar a autoria e apresentar a materialidade do crime. A gente não vai misturar investigações que eventualmente venham apurar financiamento para atos de vandalismo em manifestações. Serão objeto de novos inquéritos para que não haja nenhum tipo de prejuízo à investigação que identificou os autores do homicídio do cinegrafista da Bandeirantes”, explicou.

Inadimplência do consumidor cresce 1,1% em janeiro


Da Agência Brasil

A inadimplência do consumidor registrou alta de 1,1% na comparação com dezembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Esta foi a quarta alta mensal consecutiva. Na comparação com janeiro de 2013 foi registrada queda de 4%.
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(Foto: Divulgação)
As dívidas não bancárias (com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica) foram as principais responsáveis pela alta, com variação de 2,7% e contribuição de 1,1 ponto percentual. Os títulos protestados apresentaram crescimento de 23,8% e contribuição de 0,4 ponto percentual. A inadimplência com os bancos registraram variação negativa de 0,7% e contribuição negativa de 0,3 ponto percentual. Os cheques sem fundos tiveram contribuição nula no índice de janeiro.
O valor médio da inadimplência bancária caiu 6,1% em janeiro de 2014, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os títulos protestados também apresentaram queda: 0,3%. Já os cheques sem fundos e as dívidas não bancárias registraram alta de 3,2% e 4,2%, respectivamente.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, as recentes altas mensais da inadimplência do consumidor estão enfraquecendo as quedas nas comparações interanuais nos últimos quatro meses. “Isto sinaliza que a trajetória de declínio da inadimplência do consumidor, constituída a partir do último trimestre de 2012, pode estar se encaminhando para uma conjuntura de estabilidade. Aumentos sucessivos das taxas de juros, crescimento mais fraco da economia, inflação situando-se próximo ao teto da meta e diminuição do ritmo de geração de vagas no mercado formal de trabalho contribuem para desacelerar a curva descendente da inadimplência do consumidor”, diz a Serasa Experian.

Teste Nat agora é obrigatório em todos os bancos de sangue do país


Agência Brasil

A partir de hoje (13), é obrigatória a realização do Teste de Ácido Nucleico (Nat) em todas as bolsas de sangue coletadas pelos bancos de sangue públicos e privados do país. O kit Nat já era oferecido em 100% dos bancos públicos brasileiros e agiliza a identificação dos vírus HIV e da hepatite C no sangue de doadores.
O exame reduz em média de 35 para 12 dias a janela imunológica –  tempo em que o vírus permanece indetectável – no caso da hepatite C e de 22 dias para dez dias, no caso do HIV.  O presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Dimas Tadeu Covas, é importante que os órgãos responsáveis garantam  a aplicação do teste em todo sangue a ser usado em transfusões.
“Agora a Vigilância Sanitária, por meios dos órgão municipais, deve observar essa necessidade. Não seria admissível haver sangue com e sangue sem Nat, após essa portaria. Quem não respeitar a normativa estará fora da lei”, disse o médico.
Para Covas, o próximo passo agora é que Nat inclua também o vírus HBV, da hepatite B, doença transmissível por relações sexuais, contato com sangue e materiais cortantes infectados.
“A ABHH luta há mais de dez anos para que essa medida fosse implementada, então é um enorme avanço para a segurança transfusional no país. Mas continuamos lutando para que o Nat seja ampliado para incluir a hepatite B, que é tão importante quanto a hepatite C”.
O médico informou que com base nas prevalências sorológicas, a estimativa é de que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo tenham hepatite B e 300 milhões apresentem infecção crônica por este vírus, sendo 600 mil o número das mortes decorrentes direta ou indiretamente desta infecção.  No Brasil, a estimativa é de que cerca de 800 mil pessoas tenham o vírus tipo B.
A hepatite B e a dengue serão os novos alvos do teste segundo o BioManguinhos, laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao Ministério da Saúde, que desenvolve o kit no Brasil. De acordo com a Fiocruz, foram identificadas mais de dez janelas imunológicas [bolsas de sangue contaminadas com o vírus da aids ou da hepatite C de 2,5 milhões de bolsas de sangue que passam por triagem.
Segundo o Ministério da Saúde, de 1999 a 2011 foram notificados 343.853 casos de hepatites virais no Brasil, incluindo os cinco tipos da doença. A hepatite A é a mais comum (138.305), seguida da B (120.343), C (82.041), D (2.197) e E (967). A maior parte dos casos notificados no período foi registrada nas regiões Nordeste (31,2%) e Norte (23,3%). Crianças menores de 13 anos representam o grupo mais acometido pela hepatite A e compreendem 75,6% dos casos notificados no país.