quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Protesto de professores deve deixar alunos de escolas estaduais sem aulas nesta quarta-feira


Da Redação/BandaB


Um protesto programado para acontecer em todo o Paraná deve deixar a maioria dos alunos das escolas estaduais sem aulas nesta quarta-feira (26). O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) diz que é uma manifestação em protesto contra a violência aos professores no último dia 4, em sessão na Assembleia Legislativa (Alep). No último dia 4, educadores e seguranças da Assembleia Legislativa entraram em confronto durante a sessão dos deputados.  Em Curitiba, a ação acontecerá às 9h, na Praça Santo Andrade e, em caminhada, os professores devem seguir até o Palácio Iguaçu, às 11 horasA paralisação prevista é de 24 horas e os pais devem se informar nas escolas do filho se, de fato, as aulas estão suspensas hoje.
O protesto tem como foco a sessão na Alep para discutir a lei que altera as eleições de diretores das escolas estaduais, quando seguranças da Casa, após uma determinação do presidente Valdir Rossoni (PSDB), retiraram professores contrários a proposta, o que gerou agressões. Rossoni inclusive falou pelo microblog twitter que não se arrependia do que fez e que os seguranças que retiraram os professores seriam condecorados.
O protesto também deve incluir outras reivindicações da categoria. “Faltam funcionários(as), as salas de aulas estão superlotadas, os processos nas escolas são demorados e burocráticos, o Sistema de Atendimento à Saúde não funciona, o governo não paga os direitos assegurados na carreira como as promoções e progressões, escolas estão sendo fechadas, falta de condições adequadas de trabalho e por aí vai. São inúmeras as motivações que levaram a categoria a optar por paralisação”, informa o Sindicato em nota.
“Precisamos levar esse debate para a sociedade, debater com os estudantes e comunidade escolar. Reforçar a defesa da nossa carreira, dos nossos direitos enquanto educadores(as). Nós não podemos aceitar os ataques que a Educação paranaense vem sofrendo neste final de ano”,  diz o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão.