sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Paraná alerta para prevenção de incêndios em vegetação



Da AEN

incendio
Foto: AEN
A baixa umidade do ar somada aos ventos fortes, à vegetação ressecada e os picos de calor durante o dia são fatores ideais que contribuem para o aumento de incêndios em vegetação em áreas urbanas e rurais nessa época do ano. Por isso, a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) alertam a população para que contribuam no trabalho de prevenção de incêndios e atentem com relação ao manejo do fogo.
Comparado ao ano passado, o Estado registrou menos ocorrências no mesmo período do mês (de 01 a 07 de agosto). Enquanto em 2013 o Corpo de Bombeiros registrou 829 incêndios, nesse ano ocorreram 257 casos que atingiram cerca de 54 hectares.
A diferença nos registros se deve ao fato de que no mês de julho nevou em muitas regiões do Estado, que contribui para que a vegetação ficasse ainda mais seca. Já no mesmo período de 2014, o Estado registrou uma das maiores incidências de chuvas da sua história, que contribui no sentido oposto. “Mas nós não precisamos ter um dado como o de 2013 para trabalhar na prevenção”, explica o capitão PM Eduardo Pinheiro, da Defesa Civil do Paraná.
Segundo o capitão, a região do Estado que tem apresentando o maior número de ocorrências é a Região Metropolitana de Curitiba. Apenas nessa quarta e quinta-feira (7 e 8) os municípios de Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande e Rio Branco do Sul registraram quatro focos de incêndio. “Apesar de não termos uma condição ideal como no noroeste do Estado, por exemplo, a Região Metropolitana de Curitiba é onde tivemos a maior demanda até o momento. O que frisa a importância de trabalhar na prevenção de acidentes ligados aos incêndios”, completou.
O IAP alerta que provocar incêndios em vegetação nativa sem a devida autorização e o conhecimento de órgãos ambientais competentes é considerado crime ambiental. Nesse caso, o dono do terreno e/ou pessoa responsável pelo manejo do fogo pode sofrer as sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais e receber multas que variam de acordo com a área queimada.