Especialistas russos e americanos vão discutir entre si possíveis soluções para a fuga de gás amónia detetada num sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional. Um “passeio espacial” da tripulação pode vir a realizar-se para tentar estancar a avaria. A fuga, ocorrida no segmento americano da estação, foi considerada “muito grave” por um responsável russo, mas a NASA garante que as vidas dos astronautas não estão em perigo.
“Na verdade eles têm uma anomalia grave, muito grave”, disse o diretor de voo do segmento russo da Estação Espacial, Vladimir Soliviev.
“Hoje vamos estudar a possibilidade” de fazer sair a tripulação para o espaço para detetar a origem da fuga, disse Soloviev, “em princípio não temos nada a opor” acrescentou.
O diretor de voo russo garantiu que nenhuma decisão nesse sentido foi ainda tomada, mas o website especializadoSpaceflight101 já dá o facto como confirmado e adianta pormenores.
O website classifica a fuga de “importante” e diz que a saída para o espaço, com uma duração prevista de seis horas, terá lugar sábado às 12:15 UTC/GMT e será levada a efeito pelos astronautas americanos Chris Cassidy and Tom Marshburn, enquanto o comandante da missão, Chris Hadfield, ficará no interior da estação a orquestrar o procedimento.
Houston, temos um problema…
Um comunicado anterior da NASA afirmava que a equipagem tinha alertado o centro de comando da estação, baseado em Houston no Texas, para a presença de “pequenos flocos brancos que flutuavam à volta da estação”.
As imagens enviadas pelos astronautas confirmaram a fuga, proveniente de um dos sistemas de arrefecimento, onde já tinha sido detetada uma outra fuga, de menores dimensões, em novembro de 2012. O amoníaco é utilizado para refrigerar os circuitos através dos quais passa a eletricidade produzida pelos painéis solares.
Apesar de Vladimir Soloviev considerar a anomalia “muito grave”, um outro responsável do setor espacial russo minimizou a gravidade do incidente.
“Há efetivamente uma fuga de amoníaco no segmento americano da estação, mas não é crítica”, declarou o diretor de programas pilotados da Agência Espacial Russa (Roskosmos) Alexei Krasnov, citado pela agência Ria Novosti.
Segmento russo "funciona normalmente"
“Não é a primeira vez que esta situação se produz, infelizmente” acrescentou o mesmo responsável o qual precisou que o segmento russo da estação “está a funcionar normalmente”.
Desde 2009 que a Estação Espacial Internacional tem vindo a albergar equipas de seis astronautas e cosmonautas russos. Anteriormente a capacidade estava limitada a três pessoas.
A equipagem atual da estação é composta pelos cosmonautas russos Roman Romanenko, Pavel Vinogradov e Alexander Missourkine , os astronautas americanos Tom mashbrun e Chris Cassidy e o canadiano Chris Hadfield, que é comandante da missão.
O mais recente problema técnico a afligir a Estação espacial tinha ocorrido em finais de abril, quando uma antena não se desdobrou corretamente, pouco depois do lançamento de uma nave de carga russa Progress que levava equipamento e provisões para a tripulação.
Temeu-se então que essa avaria provocasse problemas aquando da acoplagem da nave russa à estação os quais poderiam exigir uma saída da tripulação para o espaço. No entanto a nave Progressacabou por acoplar sem problemas
“Hoje vamos estudar a possibilidade” de fazer sair a tripulação para o espaço para detetar a origem da fuga, disse Soloviev, “em princípio não temos nada a opor” acrescentou.
O diretor de voo russo garantiu que nenhuma decisão nesse sentido foi ainda tomada, mas o website especializadoSpaceflight101 já dá o facto como confirmado e adianta pormenores.
O website classifica a fuga de “importante” e diz que a saída para o espaço, com uma duração prevista de seis horas, terá lugar sábado às 12:15 UTC/GMT e será levada a efeito pelos astronautas americanos Chris Cassidy and Tom Marshburn, enquanto o comandante da missão, Chris Hadfield, ficará no interior da estação a orquestrar o procedimento.
Houston, temos um problema…
Um comunicado anterior da NASA afirmava que a equipagem tinha alertado o centro de comando da estação, baseado em Houston no Texas, para a presença de “pequenos flocos brancos que flutuavam à volta da estação”.
As imagens enviadas pelos astronautas confirmaram a fuga, proveniente de um dos sistemas de arrefecimento, onde já tinha sido detetada uma outra fuga, de menores dimensões, em novembro de 2012. O amoníaco é utilizado para refrigerar os circuitos através dos quais passa a eletricidade produzida pelos painéis solares.
Apesar de Vladimir Soloviev considerar a anomalia “muito grave”, um outro responsável do setor espacial russo minimizou a gravidade do incidente.
“Há efetivamente uma fuga de amoníaco no segmento americano da estação, mas não é crítica”, declarou o diretor de programas pilotados da Agência Espacial Russa (Roskosmos) Alexei Krasnov, citado pela agência Ria Novosti.
Segmento russo "funciona normalmente"
“Não é a primeira vez que esta situação se produz, infelizmente” acrescentou o mesmo responsável o qual precisou que o segmento russo da estação “está a funcionar normalmente”.
Desde 2009 que a Estação Espacial Internacional tem vindo a albergar equipas de seis astronautas e cosmonautas russos. Anteriormente a capacidade estava limitada a três pessoas.
A equipagem atual da estação é composta pelos cosmonautas russos Roman Romanenko, Pavel Vinogradov e Alexander Missourkine , os astronautas americanos Tom mashbrun e Chris Cassidy e o canadiano Chris Hadfield, que é comandante da missão.
O mais recente problema técnico a afligir a Estação espacial tinha ocorrido em finais de abril, quando uma antena não se desdobrou corretamente, pouco depois do lançamento de uma nave de carga russa Progress que levava equipamento e provisões para a tripulação.
Temeu-se então que essa avaria provocasse problemas aquando da acoplagem da nave russa à estação os quais poderiam exigir uma saída da tripulação para o espaço. No entanto a nave Progressacabou por acoplar sem problemas