quinta-feira, 15 de março de 2012

Domingo de rock e recreação no Parque dos Peladeiros



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Bandas de rock curitibanas são as atrações, neste domingo (18), dos programas Música nos Parques e Fora do Eixo, que acontecem a partir das 15h30, no Parque dos Peladeiros. As bandas Confraria da Costa e Pão de Hamburguer prometem animar a tarde de domingo, levando para o público da região do Cajuru o rock da melhor qualidade.

A banda Confraria da Costa está na programação do Música nos Parques, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba. O grupo foi selecionado por edital, destacando-se pela sua originalidade, já que suas músicas se caracterizam por misturar o punk-rock com elementos ciganos, resultando num gênero que os seus integrantes classificam como “música de pirata”.

Integram a banda os músicos Jam (violino), Marcello (guitarra e bandolim), Ivan ( vocal, violão e flauta), Pantaleone (baixo) e Abdul (bateria e voz). A temática das canções, bem como o figurino e a cenografia do show lembram o clima dos navios piradas do século 16. Essa sonoridade particular do Confraria da Costa norteou a produção do primeiro disco, lançado em 2010.

Fora do Eixo - A programação artística no Parque dos Peladeiros, a partir das 17h30, fica por conta do Tubo Coletivo com o seu programa “Fora do Eixo”, que tem como atração neste domingo a banda Pão de Hambuguer. O quinteto firmou suas raízes no rock eclético e atualmente é apontado como uma das novas e promissoras bandas da cidade.

O grupo já se apresentou em algumas casas de shows de Curitiba e fora da capital, participou de festivais e tem na bagagem dois videoclips e um DVD ao vivo no Teatro Guaíra.

Além do show, o Fora do Eixo promove atividades recreativas para as famílias, oferecendo pintura infantil, mesas de jogos, varal das artes com poesias de José Geraldo e gravuras de Gilberto Oliveira e “book crossing” (intercâmbio de livros).  As atividades paralelas estão abertas à participação de outros artistas que queiram se integrar ao Fora do Eixo, mediante inscrição pela internet, no endereçohttp://foradoeixocuritiba.tnb.art.br
Serviço:
Programa Música nos Parques com apresentação da banda Confraria da CostaProjeto Fora do Eixo nos Parques, realizado pelo Tubo Coletivo, com apresentação da banda Pão de Hamburguer e atividades recreativas.
Data e horário: dia 18 de março de 2012 (domingo), às 15h30, no Parque dos Peladeiros (Rua Antonio Moreira Lopes, 328 – Cajuru)
 
 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Clássicos e cantigas na Escola Municipal Eny Caldeira






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Cerca de 70 estudantes do 4.º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Eny Caldeira se reúnem uma vez por semana para as aulas de flauta doce com a professora Ane Lenardt, da disciplina de Ensino da Arte. Eles têm ensinamentos teóricos e práticos e interpretam um repertório de primeira linha: música clássica e cantigas de roda.
Nas aulas, as crianças aprendem os elementos formadores do som, timbre, altura, duração e intensidade, melodia, dinâmica, tipos de compasso, bem como notação musical e escrita musical, instrumentos de orquestra e leitura de partitura. As aulas são desenvolvidas de forma lúdica e prática. As crianças têm acesso a jogos, vídeos, imagens e brincadeiras para que o conteúdo (teórico) seja assimilado com prazer e de forma significativa.
No ano passado, depois de quatro meses de aulas, as crianças se apresentaram na festa de encerramento de ano da escola, tocando um repertório de seis músicas, incluindo a Nona Sinfonia de Beethoven. Uma apresentação que emocionou pais de estudantes, professores e a direção da escola.

Os pais reconhecem o valor do aprendizado musical na vida dos filhos. Eles participaram do projeto comprando o instrumento musical. “Temos que prestigiar e apoiar a criança. Meu menino fica feliz e animado quando vem para a escola e sabe que tem aula de música”, disse o coordenador de sistemas Guilherme Eduardo Erzinger, pai do estudante Giovani.
A professora Ane Lenardt avalia que o projeto desempenhou um papel crucial na vida dos estudantes, influenciando positivamente na autoestima, na disciplina, na coordenação motora , na concentração e na socialização das crianças. “Percebi que as aulas teóricas e práticas de flauta estimularam a imaginação e a criatividade dos alunos”, afirma Ane.
Resultados – Os estudantes que participam do Projeto Flauta Doce da escola Eny Caldeira já sentem a mudança que a educação musical trouxe para as suas vidas. “A flauta me deixou mais alegre, mais feliz. Meu pai, minha mãe e toda a minha família gostam que eu toque flauta. Mudou a minha vida”, acredita o estudante Giovani Stein Ferreira Rego Erzinger, 9 anos.
A estudante Maria Eduarda de Souza dos Santos, 10 anos, conta que foi a mãe que comprou a sua flauta. “Eu não sabia as notas musicais na igreja que frequento, no Jardim Úrsula, mas aprendi na escola. Hoje toco na igreja. Minha mãe chorou porque achou a minha música linda”, conta Maria Eduarda.
Para Letícia Aguirre de Carvalho, 9 anos, as aulas de música da escola proporcionaram a oportunidade de tocar um instrumento musical pela primeira vez. “É legal, aprendi muitas coisas, as notas musicais e o jeito de tocar. Você se diverte com a música”, diz Letícia.
Início – A professora Ane conta que o Projeto Flauta Doce começou em agosto de 2010 a partir de uma sugestão que deu ao setor pedagógico, de incluir a música no planejamento anual da disciplina de Ensino da Arte, e a ideia foi recebida com entusiasmo.
Além de trabalhar a parte teórica, seria necessário que o conteúdo fosse aplicado na prática com algum tipo de instrumento, promovendo a música de fato. “Para que o projeto desse certo, seria necessário um professor capacitado em Música. Então ofereci minha experiência com flauta doce e me comprometi a ministrar as aulas”, relata a professora.
A experiência de Ane com a flauta doce se deu graças a sua participação no curso de Capacitação em Música, em 2010, oferecido pela Secretaria Municipal da Educação. “Tive aulas dadas por profissionais formados em Música e fazia os cursos nos horários de permanência, sendo que um desses cursos foi o de flauta doce ofertado pela docente Lilian Dalcol”, explica.
Após a aprovação do projeto pela escola, foram escolhidas as turmas para participarem do projeto: 70 estudantes do ensino fundamental. Os pais foram convocados pela escola e a professora Ane expôs o projeto, sua importância e a necessidade de comprar o instrumento musical de boa qualidade. “A notícia foi recebida com empolgação e acatada por unanimidade e sendo assim conseguimos formar as turmas".

terça-feira, 13 de março de 2012

De olho na coleta de lixo tóxico


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De segunda-feira a sábado, das 7h30 às 15 horas, os caminhões de coleta de lixo tóxico ficam estacionados nos terminais de ônibus da cidade para receber pilhas, baterias, toners, embalagens de inseticida, tintas, colas, solventes, remédios vencidos, óleo de cozinha e lâmpadas fluorescentes, em quantidades domésticas. 

O material deve ser separado pela população e entregue nos caminhões, que são devidamente identificados. Eles ficam cada dia da semana em um terminal de ônibus da cidade, seguindo o calendário abaixo, que também pode ser consultado na página da Prefeitura de Curitiba (www.curitiba.pr.gov.br) ou pelo telefone 156.

“Curitiba foi pioneira no Brasil a ter serviço de coleta de resíduos especiais. É um trabalho de parceria e é preciso que a população faça a sua parte, levando o material nos pontos de entrega”, diz a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias.

O material deve ser armazenado em casa, separado do restante do lixo para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. 

Óleo de cozinha usado também pode ser entregue aos caminhões, desde que esteja armazenado num recipiente transparente, de preferência garrafa Pet. 

O óleo coletado é encaminhado para reciclagem e volta à cadeia produtiva em forma de material de limpeza, lubrificante de máquinas e outros derivados.

A coleta do lixo tóxico é feita de segunda-feira a sábado, nas proximidades de um dos terminais de transporte de ônibus, das 7h30 às 15h.

Nos caminhões de coleta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente estacionados perto dos 24 terminais administrados pela Urbs – Urbanização de Curitiba S/A, em dias pré-definidos,  a entrega de lâmpadas fluorescentes é de até dez unidades por pessoa, enquanto os óleos de origem animal e vegetal devem ser embalados em garrafas plásticas com capacidade para dois litros cada.
A recomendação é de que as embalagens de inseticidas e pesticidas sejam entregues lavadas e furadas, evitando o acúmulo de água e a propagação da dengue.
Confira em que terminal o lixo tóxico domiciliar pode ser entregue durante o mês de março
Quinta-feira, 1 – Centenário

Sexta-feira,  2  - Oficinas

Sábado -  3 – Capão Raso

Segunda-feira, 5 – Hauer

Terça-feira, 6 – Carmo

Quarta-feira, 7 – Boqueirão

Quinta-feira, 8 -  Sítio Cercado

Sexta-feira, 9 – Pinheirinho

Sábado, 10 – Fazendinha

Segunda-feira, 12 – Caiuá

Terça-feira, 13 – CIC

Quarta-feira, 14 – Portão

Quinta-feira, 15 – Campina do Siqueira

Sexta-feira, 16 – Campo Comprido

Sábado, 17 – Santa Felicidade

Segunda-feira, 19 -  Terminal Guadalupe

Terça-feira, 20 – Praça Rui Barbosa

Quarta-feira, 21 – Terminal SITES, que fica na rua Padre Germano Mayer

Quinta-feira, 22 – Cabral

Sexta-feira, 23 – Boa Vista

Sábado, 24 – Santa Cândida

Segunda-feira, 26 – Barreirinha

Terça-feira, 27 – Bairro Alto

Quarta-feira, 28 – Capão da Imbuia

segunda-feira, 12 de março de 2012

Curitiba faz descarte correto de lâmpadas há 14 anos



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Descartar lâmpadas fluorescentes em lugares inadequados, além de ser um perigo para a saúde e para o meio ambiente, é um problema nacional. 

A preocupação com o destino deste tipo de lixo tóxico, especialmente as lâmpadas que contêm mercúrio, é tema de estudo do governo federal, com base na Lei de Resíduos Sólidos, e as empresas que fabricam ou importam este tipo de produto.

Segundo dados recentes, das 290 milhões de unidades vendidas por ano no Brasil, aproximadamente 95% são descartadas de forma inadequada.

Como as lâmpadas têm mercúrio, um metal altamente tóxico, contaminam o meio ambiente se forem parar nas ruas ou lixões. Uma lâmpada fluorescente de 32 watts tem potencial para poluir 30 mil litros de água.

Em Curitiba, entretanto, há 14 anos a população é orientada e incentivada a realizar o descarte correto das mesmas. O serviço de coleta especial de Lixo Tóxico é executado desde setembro de 1998.

Coleta - Funciona assim: um caminhão permanece a cada dia do mês (de segunda a sábado) nas proximidades de um dos terminais da cidade, conforme calendário específico divulgado no site da PMC e Central 156, no período das 7h30 às 15 horas.

Ali são recebidos, além de lâmpadas, pilhas e baterias, embalagens de inseticidas, medicamentos vencidos e óleo de fritura.
”O quantitativo de lâmpadas recebidas corresponde a 25% de todo material coletado”, explica Eliane Train, do departamento de Limpeza Pública da secretaria municipal de Meio Ambiente.

Ela informa que todo o material recebido é encaminhado para o aterro industrial onde é submetido a tratamento e disposição final adequados.“Após a descontaminação (remoção do mercúrio), as lâmpadas fluorescentes são encaminhadas para reciclagem do vidro e alumínio”, diz Eliane.
Eliane lembra que em 2010 foi publicada a Lei Municipal 13.509/2010 que segue as mesmas diretizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A mesma estabelece que quem comercializa o material deve implementar pontos de coleta, posteriormente encaminhar ao fabricante para que dê tratamento e disposição final adequada, reutilize ou reinsira no processo de fabricação.
”O dano ambiental gerado pelo descarte incorreto de lâmpadas é grande, mas o dano à saúde é muito maior”, ressalta Eliane. Por isso, é importante que cada cidadão faça a sua parte, utilizando o serviço de coleta de Lixo Tóxico, oferecido pela Prefeitura.
“A ideia da Política Nacional de Resíduos é implementar a responsabilidade compartilhada, ou seja, todos os envolvidos no ciclo de vida do produto devem assumir a sua parcela dessa responsabilidade”, diz Eliane.


domingo, 11 de março de 2012

Empreendedores recadastrados para linha de crédito



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Os empreendedores curitibanos capacitados pelo Bom Negócio são chamados a atualizar seus cadastros junto a Agência Curitiba de Desenvolvimento S/A, que coordena as atividades do programa. Com essa providência eles poderão receber as informações sobre a linha de crédito especial que prefeitura vai oferecer a micro e pequenos empreendedores, resultado de uma parceria com o governo do Estado. 

Esse crédito, a juros menores e sem burocracia, será um instrumento de apoio aos empreendedores formados em cursos do programa Bom Negócio, preferencialmente. ”Com esse financiamento, os pequenos negócios podem crescer e se modernizar. Cresce também a renda do empreendedor e a  criação de mais empregos nos bairros”, afirma o prefeito Luciano Ducci. 

O empreendedor faz a atualização do seu cadastro pelo site agenciacuritiba.com.br ou pelos telefones 3221-9917 e 3221-9918 e recebe as informações sobre como se habilitar ao crédito. 

Acessível a todos - O Bom Negócio oferece curso de capacitação gratuito a micro e pequenos empreendedores, formais ou não, nos bairros da cidade. Eles recebem informações teóricas e práticas sobre como administrar seu negócio, botar preço nos seus produtos, como vender mais para o mesmo cliente.

Entre os mais de 12 mil empreendedores certificados em 6 anos do programa, estão vendedores de salgados, pipoqueiro, donos de restaurante, mecânicos, lanterneiros. Tudo no curso foi pensado para que ele seja próximo da realidade dos seus participantes, inclusive seu tempo de duração e os locais onde acontece.  

“O curso tem técnicas modernas e linguagem acessível. Ele é feito na medida certa para todos os seus participantes”, explica Paulo Morva Martins, gestor do Bom Negócio. 

O programa é de 23 dias de aulas noturnas (19 às 22 horas), em escolas municipais, prioritariamente. As turmas são formadas a partir do trabalho de divulgadores, que vão de “porta em porta”, fazem visitas na área comércio e convidam a comunidade para participar do Bom Negócio. 

Neste ano, 12 turmas foram iniciadas. Outras 5 estão previstas para iniciar agora em março: no dia 14 (bairros Capão da Imbuia e Santa Quitéria) e  no dia 15 de (Portão, Lindóia e Rebouças). Até o final de 2012 devem ser atendidas 50 turmas da capacitação básica.