terça-feira, 19 de maio de 2015

Servidores estaduais iniciam caminhada e param trânsito no Centro de Curitiba


 Redação Bem Paraná com assessoria

Os servidores estaduais marcham, neste momento, pelas ruas do centro de Curitiba em direção ao Centro Cívico. Manifestantes que estão na Praça Santos Andrade, seguem pelas ruas João Negrão e Marechal Deodoro, Avenida Marechal Floriano até a Praça Tiradentes, de onde vão ao Centro Cívico pela Rua Barão do Serro Azul e Avenida Cândido de Abreu. Já os manifestantes concentrados na Praça Rui Barbosa farão caminhada pelas ruas Emiliano Perneta, Brigadeiro Franco, Vicente Machado – com parada em frente à Secretaria Estadual da Fazenda -, canaleta da Rua Visconde de Nácar e Rua Cruz Machado, até a Praça Tiradentes, de onde seguem ao Palácio Iguaçu pela Rua Barão do Serro Azul e Avenida Cândido de Abreu.
Estão bloqueados os cruzamentos das ruas Barão do Rio Branco e José Loureiro; e Emiliano Perneta com Visconde de Nácar.
A manifestação dos servidores públicos estaduais é  mais um ato de protesto contra o governador Beto Richa (PSBD). A estimativa é de reunir cerca de 30 mil trabalhadores em Curitiba e mobilizar 100 mil em todo o Estado. A maioria dos manifestantes deve ser de professores e de funcionários de escolas e universidades estaduais, que estão em greve desde o dia 25 de abril. 
Os manifestantes vão se dividir em dois grupos: servidores de Curitiba e Região Metropolitana se reúnem na praça Rui Barbosa. Já os vindos do interior se encontram na praça Santos Andrade, ambas na região central da capital paranaense. Também estão programados outros protestos em cidades do interior.
Entre muitas reivindicações, a principal é pressionar o governo pelo aumento no reajuste de salário. A administração estadual já afirmou que o salário terá acréscimo de 5% e será pago em duas parcelas, sem mais nenhuma negociação. A categoria, no entanto, ainda exige 8,17%.
Ainda não há previsão de data para o fim de greve nas escolas e universidades estaduais. Nesta terça-feira, 19, somam 25 dias de paralisação. Mais de um milhão de alunos continuam sem aulas.

O estopim da greve foi um projeto de lei que alterou a gestão dos recursos da previdência estadual. O texto foi aprovado pelos deputados e sancionado pelo governador.
Durante a votação do projeto na Assembleia Legislativa (Alep), em 29 de abril, policiais militares e manifestantes entraram em confronto na praça Nossa Senhora de Salete, em frente à Casa. Mais de 200 pessoas ficaram feridas.