sábado, 10 de maio de 2014

Consumo de energia cresce 8,3% no Paraná no primeiro trimestre


Da AEN

O consumo de energia elétrica aumentou 8,3% no Paraná no primeiro trimestre de 2014, em comparação com o mesmo período do ano passado. O índice considera o chamado “mercado-fio” da Copel Distribuição, que inclui todos os consumidores incluídos em sua área de concessão, entre usuários cativos, consumidores livres, concessionárias e permissionárias.
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Foto: AEN
No total, foram consumidos no Estado 7,4 mil Gigawatts-hora (GWh) de energia no trimestre, frente a 6,8 mil GWh no mesmo período de 2013. O fornecimento para o segmento de consumidores livres apresentou crescimento de 15,7%, com consumo total de 1.095 GWh e o de concessionárias e permissionárias, 6,9%, com 168 GWh.
Mercado cativo
O mercado cativo da Copel Distribuição registrou consumo de 6.184 GWh, aumento de 7,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2013. Destaque para o segmento residencial, que cresceu 11,5%. “Além das temperaturas acima da média dos últimos anos, o maior fator para este resultado foram as condições favoráveis de renda e nível de emprego”, afirma o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.
Já os segmentos rural (11,8%) e comercial (9,2%) refletiram, respectivamente, o bom desempenho do agronegócio paranaense e o crescimento do número de consumidores no trimestre.

Doença silenciosa, o câncer de ovário deve atingir 5,6 mil mulheres em 2014


Da Agência Brasil

No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica faz um alerta: a doença é silenciosa e pode atingir mulheres de todas as idades – inclusive as mais novas. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é que o país registre 5.680 novos casos apenas em 2014.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Evânius Wiermann, explicou que não existe uma causa específica para o câncer de ovário. “Basta ser mulher”, acrescentou. Os sintomas da doença incluem aumento do volume abdominal com inchaço contínuo; dificuldade de comer ou sensação de estar cheia; dor abdominal ou pélvica; e necessidade urgente e frequente de urinar.
O Inca classifica a doença como o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e de menor chance de cura, já que cerca de 75% dos casos se apresentam em estágio avançado no momento do diagnóstico. “O problema é que se trata de uma doença interna – diferentemente do câncer de mama, que faz um nódulo, e do câncer de pele, que faz uma pinta”, explicou Wiermann.
A recomendação do instituto é que as mulheres fiquem atentas aos fatores de risco e consultem o médico regularmente, principalmente as que têm mais de 50 anos. O histórico familiar é o fator de risco isolado mais importante. Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar, e 90% são esporádicos, isto é, sem fator de risco conhecido. Fatores hormonais, ambientais e genéticos também estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário.
Além disso, segundo ele, existem vários subtipos do câncer de ovário. A maioria dos tumores são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão), mas há também tumores malignos de células germinativas (que dão origem aos espermatozoides e aos ovócitos).

Inflação oficial apresenta baixa e fica em 0,67% em abril


Da Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês deabril apresentou variação de 0,67%, com resultado 0,25 ponto percentual inferior à alta do mês de março que foi de 0,92%. Com este resultado, o IPCA, que é utilização pelo governo para balizar as metas de inflação fixadas pelo Banco Central, passou a acumular nos primeiros quatro meses do ano alta de 2,86% – resultado acima da taxa de 2,5% de igual período de 2013.
Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que a variação dos últimos doze meses (a taxa anualizada) acumulou alta de 6,28%, acima dos 6,15% relativos aos doze meses anteriores. Em abril de 2013 a taxa foi de 0,55%.
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(Foto: Creative Commons)
Os principais responsáveis pela desaceleração no ritmo de crescimento do IPCA de março para abril foram os grupos alimentação e bebidas (que caiu de 1,92% em março para 1,19% em abril – 0,73 ponto percentual de queda entre um período e outro); e transporte (de 1,38% para 0,32% – menos 1,32 ponto percentual).
Ainda assim, segundo o IBGE, o grupo dos alimentos continuou apresentando não só a mais elevada variação (1,19%) como o maior impacto no mês (0,30 ponto percentual).
No grupo dos transportes, que subiu 0,32% em abril contra os 1,38% em março, o IBGE destacou a a queda de 1,87% nas tarifas aéreas já que haviam apresentado alta de 26,49% no mês anterior. Além disso, “tanto combustíveis quanto ônibus e automóveis subiram menos”.
O IBGE destacou também a queda no preço do etanol (de 4,17% em março para 0,59% em abril) influenciando também a queda nos preços da gasolina (de 0,67% para 0,43%).
Vale ressaltar, ainda, que, além da queda nos preços dos alimentos e dos transportes, mais três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram redução na taxa de crescimento de março para abril, com destaque para despesas pessoais (de 0,79% para 0,31%), com queda de 0,02% nos serviços de manicure e desaceleração em outros itens como empregado doméstico (de 1,28% para 0,58%) e cabeleireiro (de 0,79% para 0,03%).
Do lado dos quatro grupos que apresentaram variações superiores a março, saúde e cuidados pessoais desponta com 1,01% ante 0,43% em decorrência do aumento nos preços dos remédios, cuja alta ficou em 1,84%, levando a um impacto de 0,06 ponto percentual no IPCA de abril, o maior no mês.

Brasil vai ter 141,8 milhões de eleitores aptos a votar em outubro



Da Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, anunciou ontem que houve crescimento de 4,43% no número de eleitores aptos a votar nas eleições de outubro. De acordo com balanço parcial divulgado pelo ministro, o pleito deste ano contará com 141,8 milhões de eleitores. Em 2010, foram 135,8 milhões, o que representa aumento de 6 milhões de eleitores. Os dados revelam ainda que foi superada a meta de cadastramento de eleitores pela biometria. As informações foram divulgadas após o fim do prazo para regularização do título de eleitor, na última quarta-feira (7). O balanço final será concluído até o dia 21 de julho.
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(Foto: Arquivo/ Agência Brasil)
Os números também mostram aumento de mais de 600% no número de solicitações de pessoas com deficiência para votar em seções especiais. De 1º de janeiro a 7 de maio, 1,04 milhões de eleitores fizeram o pedido na Justiça Eleitoral. Nas eleições de 2010, o número chegou a 148 mil. De acordo com o levantamento, houve diminuição de 47,32% no número de eleitores que pediram transferência de domicílio eleitoral. Neste ano, foram 1,13 milhão de transferências efetivadas, contra 2,13 milhões no pleito passado.
A Justiça Eleitoral também superou em 6,28% a meta de cadastrar 22 milhões de eleitores por meio da biometria. Até o dia 7 de maio, foram realizados 23,3 milhões de cadastros. Na eleição passada, a biometria foi usada para a identificação de 1,1 milhão.
O primeiro turno das eleições será no dia 5 de outubro.

Dilma lança edital de licitação do metrô e inclui obra do Contorno Sul no PAC


Da Redação/BandaB

A presidente Dilma Rousseff lançou, na tarde de ontem, sexta-feira, o edital de concessão do metrô de Curitiba. A construção do sistema de transporte deve usar R$ 4,56 bilhões, entre recursos do governo federal, estadual e da prefeitura. Hoje, antes da cerimônia, o secretário de municipal de planejamento, Fábio Scatolin, anunciou que a estação Santa Regina, entre os terminais do Pinheirinho e do Capão Raso, está de volta a primeira fase do projeto
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Foto: Portal Brasil
Ao todo, o governo federal repassará R$ 1,8 bilhão em recursos oriundos do Orçamento Geral da União, ou 39% do total estimado para as obras. Além disso, o governo irá financiar mais R$ 1,4 bilhão em condições privilegiadas.
O processo de licitação do metrô será gerenciado pela BM&F Bovespa. Por meio de licitação internacional, será definida a empresa responsável pela construção do sistema metroviário. Os consórcios interessados têm 45 dias para apresentar propostas a contar da data de lançamento do edital. O grupo vencedor será responsável pela gestão do sistema pelos próximos 35 anos.

Sábado começa com ‘friozinho’ curitibano e tempo deve continuar assim na próxima semana


Da Redação/BandaB

A manhã deste sábado (10), véspera do Dia das Mães, começou com temperaturas baixas em todo o Paraná e o tempo deve continuar assim durante o começo da próxima semana. Isso acontece devido a massa de ar frio que se estabelece sobre a região sul do Brasil e deixa o tempo estável na maior parte do estado, segundo o Instituto Tecnológico Simepar.
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(Foto: Joyce Carvalho/ Portal Terra)
As primeiras horas deste sábado foram marcadas pelo tempo característico de Curitiba, com sensação de frio. Com o passar do dia, o predomínio de sol no período da tarde promete deixar o tempo mais agradável. A máxima hoje na capital será de 19°C. No domingo, os termômetros devem ficar entre os 11°C e 18°C. Em Paranaguá, esses números vão variar entre os 14°C e 23°C, enquanto em Palmas, a mínima promete ser de apenas 7°C. Em Foz do Iguaçu, as temperaturas serão mais amenas, com mínima de 15°C e máxima de 25°C.
Dos Campos Gerais ao Litoral,  nevoeiros devem ser observados entre a madrugada de sábado e manhã de domingo, mas não há previsão de chuvas para estas regiões. A umidade relativa do ar volta a apresentar valores baixos, devido a presença de massa de ar seco no estado.
Para conferir a previsão completa das cidades do Paraná, clique aqui.

Dilma faz visita relâmpago à Arena, tira fotos com operários e desfila cachecol do Atlético


Da Redação/BandaB

A presidente Dilma Rousseff fez uma visita relâmpago à Arena da Baixada no final da tarde de ontem, sexta-feira (9). Por cerca de 20 minutos, Dilma tirou fotos com autoridades, operários e demais pessoas que compareceram ao estádio. Durante toda a visita, a presidente vestia um cachecol do Atlético, que é o dono do estádio.
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Foto: Reprodução Twitter Portal da Copa
Em cerca de um ano e meio de reforma, passaram pela obra 5.532 trabalhadores, com 1.600 operários no pico da obra. O investimento total, segundo o Atlético, é de R$ 360 milhões, sendo R$ 247,5 milhões de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A primeira partida do Mundial na Arena da Baixada, que conta com 43 mil lugares, será entre Irã e Nigéria, no dia 16 de junho. O jogo é válido pelo Grupo F. No dia 20 de junho, Honduras e Equador duelam pelo Grupo E. A partida mais esperada na cidade é da atual campeã mundial, Espanha, contra a Austrália, no dia 23 de junho, válida pela terceira rodada do Grupo B. A capital paranaense encerra a participação no Mundial com o confronto entre Argélia x Rússia, no dia 26 de junho, válido pelo Grupo H.

Manchetes dos jornais e capas das revistas deste sábado


Jornais do Paraná

Gazeta do Povo: Com recurso federal, Contorno Sul deve ser renovado em 3 anos
Folha de Londrina: MP apura suposta improbidade de membros da gestão Kireeff
O Diário (Maringá): Justiça reduz dívida de Maringá com a Caixa
Diário dos Campos: Duplicação da PR-151 é anunciada
Jornal da Manhã: MPF determina duplicação da PR 151 antes da BR 376
Correio do Cidadão: PM “prepara” greve
Tribuna do Interior: Improbidade administrativa
O Paraná: Três municípios do Oeste estão entre os mais violentos do País
Gazeta do Paraná: Dilma visita Curitiba para anunciar o metrô pela terceira vez
Jornal Hoje: Índice de nascimentos projeta o dobro da população em 20 anos
Gazeta do Iguaçu: Estrada do Colono deve continuar fechada, diz WWF
Diário do Noroeste: Motoristas devem ter atenção com mudança no trânsito de Paranavaí
Tribuna de Cianorte: Na era do celular, orelhões ainda resistem a modernidade
Umuarama Ilustrado: Assinada a autorização para a construção da nova rodoviária
Tribuna do Norte: Novos policiais chegam às ruas
Jornais de outros estados
Globo: Lucro da Petrobras cai 30% e fica em R$ 5,4 bi
Folha: Fifa prevê dificuldade para turista estrangeiro na Copa
Estadão: Gastos com demissões e importações derrubam lucro da Petrobrás
Correio: Morte reabre debate sobre plástica a qualquer custo
Estado de Minas: Pente-fino no regime semiaberto
Zero Hora: Índios presos e mais tensão
Capas de revistas:
CartaCapital: O fator pessimismo
Veja: Os superpoderes da leitura
IstoÉ: Um general brasileiro no comando da maior guerra do mundo
Época: Por que a medicina pode levar você à falência

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Metrô é inevitável, mas não é a única solução para Curitiba


Presidente Dilma Rousseff participa na Capital do lançamento do edital para a construção do primeiro trecho do modal

bemparana
A presidente Dilma Rousseff vai estar nesta sexta-feira (9) em Curitiba para acompanhar o lançamento do edital de licitação do metrô junto com o prefeito Gustavo Fruet. A obra é uma das mais importantes de mobilidade e também o de maior longo prazo — deve terminar apenas em 2019 — e caro (custar R$ 4,5 bilhões). Mas também é um dos passos que a Capital paranaense dá para recuperar o título de “cidade modelo e o posto de destaque por suas inovações no transporte urbano”.
Além do metrô, que inicialmente terá 17,6 quilômetros, entre o bairro CIC-Sul e o Terminal do Cabral, a Prefeitura de Curitiba aposta também no aumento da capacidade dos BRTs (corredores exclusivos de transporte), na conclusão da Linha Verde e na reestruturação do Inter 2, também conhecido como Ligeirinho. Os três projetos custarão R$ 640 milhões. Há ainda o Plano Diretor Cicloviário, um conjunto de ações que exigirá investimento de R$ 90 milhões até 2016 para a instalação de bicicletários nos terminais de ônibus e 300 km de vias para bicicletas.
A ênfase dada pela atual gestão à mobilidade urbana é grande. E não poderia ser diferente. No começo de 2013, Gustavo Fruet compareceu à sua posse de bicicleta e se mostrou preocupado com a situação da cidade. “O transporte é uma bomba relógio”, afirmou. Agora, no seu segundo ano de mandato, pretende investir R$ 1,848 bilhão do orçamento do município somente no plano de mobilidade.
Contudo, para que as pessoas possam continuar se movendo, mais do que verbas públicas — escassas e sujeitas à dificuldade de gerenciamento — é necessário se mudar o conceito da cidade, cujo transporte ainda se baseia em carros. Curitiba é a capital do Brasil com maior número de carros por moradores (1,82), segundo levantamento feito pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran).
Para iniciar essa quebra de paradigma, uma das iniciativas da Prefeitura foi a implantação da primeira faixa exclusiva para ônibus na cidade, que se estenderá por 2.500 metros da Rua 15 de Novembro, entre a Avenida Nossa Senhora da Luz e a Rua João Negrão. Uma das medidas mais “radicais”, porém, são as chamadas Vias Calmas. Nela, os ciclistas têm preferência e vão transitar exclusivamente pelo lado direito da via, sobre área demarcada. A primeira faixa, inclusive, já começou a ser pintada na avenida Sete de Setembro, onde a velocidade máxima permitida entre a rua Mariano Torres e a Praça do Japão passará a ser de 30 km por hora.
Ariadne Giacommazzi Mattei Manzi, supervisora de planejamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), acredita que as novidades poderão encontrar alguma resistência no início, em especial se tratando das bicicletas. O tempo, porém, deverá mudar a opinião das pessoas. “É uma quebra de paradigma. Antigamente só falávamos do ônibus, do carro, do pedestre. Agora estamos incluindo as ciclofaixas, as ciclorrotas e as ciclovias”, afirma. “No princípio, as medidas não vão agradar todo mundo, mas depois a população irá se adaptar. Irão perceber, por exemplo, que andando de bicicleta você vai chegar muito mais rápido e com muito menos incômodo”, completa.
Doutor em Gestão Urbana, o professor de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Zanei Ramos Barcellos, aponta que, apesar das diversas iniciativas da Prefeitura, ainda há muito trabalho a ser feito na cidade. “O prefeito foi eleito justamente na esperança de mudança, para que Curitiba resgatasse o papel que teve no Paraná, no Brasil e no mundo como cidade exemplo, cidade que estava à frente de seu tempo. Contudo, ainda não vimos obras significativas. Parece que ele só tem continuado, terminado as obras que estavam previstas na gestão anterior”, critica.

Entre os diversos problemas na mobilidade urbana da cidade, Barcellos destaca o transporte coletivo problemático - “ineficiente e com trajetos irracionais” - que acaba por fazer as pessoas preferirem encarar o trânsito congestionado a ter de enfrentar o ônibus lotado. “Curitiba precisa ter um transporte coletivo de qualidade, que faça as pessoas optarem por deixar o carro em casa. Era essa a ideia do ex-prefeito Jaime Lerner quando ele inaugurou o ônibus expresso em 1974, mas isso nunca ocorreu. O curitibano nunca trocou o carro pelo expresso”, aponta.

Para Zanei, a construção do metrô é  inevitável por conta do tamanho da Capital paranaense. Outras medidas, porém, poderiam ajudar (e bastante) o sistema, como a bilhetagem eletrônica em ônibus, que já existe em São José dos Pinhais, onde os usuários podem trocar de linha sem pagar outra passagem não apenas nos terminais, o que reduz o custo e o tempo para se chegar ao destino. Além disso, é preciso incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte. “O trânsito ainda é perigoso para o ciclista e os trajetos não são estudados para o dia a dia de trabalho e estudo. Além disso, há a concepção do lazer e não de sistema de transpórte diário”, finaliza Zanei.

Doença silenciosa, o câncer de ovário deve atingir 5,6 mil mulheres em 2014


Da Agência Brasil

No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário, lembrado ontem (8), a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica faz um alerta: a doença é silenciosa e pode atingir mulheres de todas as idades – inclusive as mais novas. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é que o país registre 5.680 novos casos apenas em 2014.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Evânius Wiermann, explicou que não existe uma causa específica para o câncer de ovário. “Basta ser mulher”, acrescentou. Os sintomas da doença incluem aumento do volume abdominal com inchaço contínuo; dificuldade de comer ou sensação de estar cheia; dor abdominal ou pélvica; e necessidade urgente e frequente de urinar.
O Inca classifica a doença como o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e de menor chance de cura, já que cerca de 75% dos casos se apresentam em estágio avançado no momento do diagnóstico. “O problema é que se trata de uma doença interna – diferentemente do câncer de mama, que faz um nódulo, e do câncer de pele, que faz uma pinta”, explicou Wiermann.
A recomendação do instituto é que as mulheres fiquem atentas aos fatores de risco e consultem o médico regularmente, principalmente as que têm mais de 50 anos. O histórico familiar é o fator de risco isolado mais importante. Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar, e 90% são esporádicos, isto é, sem fator de risco conhecido. Fatores hormonais, ambientais e genéticos também estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário.
Além disso, segundo ele, existem vários subtipos do câncer de ovário. A maioria dos tumores são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do órgão), mas há também tumores malignos de células germinativas (que dão origem aos espermatozoides e aos ovócitos).

Demanda por energia cai mais de 3% de março para abril, informa ONS


Da Agência Brasil

demanda por energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 3,1% de março para abril deste ano. Os dados fazem parte do Boletim de Carga Mensal e foram publicados ontem (8), na página do ONS na internet.
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(Foto: Divulgação)
Eles indicam que quando comparado a abril do ano passado, a demanda por energia elétrica ao sistema cresceu 2,9%, o que levou a demanda acumulada nos últimos 12 meses (a taxa anualizada) a expandir 5,1%, em relação ao período anterior.
Em abril, a demanda ao sistema atingiu 63.289 megawatts médios, sem considerar o efeito da integração de Manaus ao sistema a partir de julho do ano passado – indicando, neste caso, uma taxa de crescimento de 1,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
As informações indicam que a queda no desempenho da carga do SIN deve-se, principalmente, ao menor número de dias úteis e a uma possível redução da carga industrial neste mês – já sinalizada pela sondagem da Indústria da Fundação Getulio Vargas e da Confederação Nacional da Indústria. Ambas as pesquisas indicam, para o mês de abril, “uma continuidade do período de desaceleração do ritmo de atividade industrial” ressalta o ONS.
A queda de 3,1% na demanda por energia elétrica de março para abril aconteceu em três dos quatro subsistemas. A exceção foi a Região Norte onde no período a demanda cresceu 1,5%. Ainda no Subsistema Norte os valores de carga de energia indicam uma variação negativa de 22,5% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, o Norte apresentou uma variação positiva de 21,7%, em relação ao mesmo período anterior.
Sem considerar o efeito da integração de Manaus ao Sistema Interligado a carga do Subsistema Norte também apresenta uma taxa de crescimento negativa em 0,1%, entre abril deste ano e abril do ano passado. Para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os valores de carga de energia verificados em abril indicam uma variação positiva de 1,5% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior.
Com relação ao mês de março deste ano a variação é negativa de 4,0%. No acumulado dos últimos 12 meses o Sudeste/Centro-Oeste apresentou uma variação positiva de 3,2%, em relação ao mesmo período anterior.
A demanda por energia no Subsistema Sul cresceu 1,8% em abril deste ano em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior, mas caiu 3,8% na comparação com março deste ano, com a taxa anualizada fechando em crescimento de 5,7%, em relação ao mesmo período anterior.
Já no Subsistema Nordeste os valores de carga de energia em abril indicam uma variação positiva de 0,9% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior. Com relação a março a variação também é negativa: 1,1%; enquanto a taxa anualizada acumula nos últimos 12 meses crescimento de 4,5%.

Câmara aprova projeto que tipifica crime de calúnia com objetivo eleitoral


Da Agência Brasil

Em votação simbólica, a Câmara dos Deputados aprovou  ontem (8) projeto de lei que tipifica o crime de denúncia caluniosa com finalidade eleitoral, impondo pena de prisão de dois a oito anos mais multa. A proposta segue agora para análise do Senado.
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(Foto: Arquivo/Wilson Dias/Agência Brasil)
Pelo texto, poderá ser criminalizado quem provocar a instauração de investigação policial, processo judicial, investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional por meio de calúnia, com finalidade eleitoral.
“O Código Eleitoral não prevê a figura autônoma de denunciação caluniosa. Assim, urge que se crie uma figura qualificada”, justifica o autor da proposta, deputado Félix Mendonça Junior (PDT-BA). Segundo ele, pela atual redação, tal prática fica sujeita a penas alternativas. “Qualificando-se o crime e aumentando-se a pena mínima, tais práticas serão desestimuladas”, acrescentou.

Washington Post critica Curitiba e diz que Centro de Imprensa da Arena é um ‘esqueleto’

Por Marina Sequinel/BandaB

Washington Post, um dos maiores jornais norte-americanos e do mundo, criticou as obras não finalizadas da Copa do Mundo em um artigo publicado na quarta-feira (7). O Centro de Imprensa da Arena da Baixada, em Curitiba, ainda inacabado a pouco mais de um mês antes do evento, é um dos destaques do texto, junto com o aeroporto de Congonhas de São Paulo e outras estruturas de Fortaleza e do Rio de Janeiro.
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(Foto: Dom Phillips/ The Washington Post)
O artigo foi escrito pelo jornalista Dom Phillips, que veio à Curitiba para realizar a reportagem. “O esqueleto de seis andares do estádio da Arena era para ser um centro para a imprensa internacional. Mas quando os jogos começarem no mês que vem, jornalistas de todo o mundo vão ficar sitiados em barracas no estacionamento ao lado”, diz as primeiras linhas do texto.
Segundo ele, o Centro não vai ficar pronto a tempo da Copa e, enquanto o dono do estádio vai usar o local para propósitos administrativos, a Fifa deve colocar os profissionais da mídia em tendas no estacionamento.
“Fifa tinha um plano B”, continua Phillips, ao citar as palavras de Reginaldo Cordeiro, o secretário municipal da Copa na capital paranaense. “A estrutura não vai precisar ser utilizada”, afirmou ele.
O jornalista ainda defende que Curitiba, com uma população de mais de 1,7 milhões de habitantes e uma forte classe média, deveria ser uma das cidades-sede onde as coisas dariam certo. “O município é renomado pelo planejamento urbano eficiente e sistema de ônibus integrado. Mas as preparações para a Copa do Mundo estão tão atrasadas quanto em qualquer outra cidade caótica do Brasil”.
De acordo com o artigo, o país está desistindo das ambições do evento e reiniciando as expectativas já que o tempo está acabando. “O Centro de Imprensa de Curitiba é uma das últimas casualidades, mas numerosos projetos vão continuar pela metade, serão adiados após a Copa ou simplesmente abandonados”, relata o repórter.

Leão Rawell chega ao Zoológico de Curitiba; público terá que esperar para vê-lo


Da SMCS
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Rawell chegou e já ganhou um lanche gostoso (Foto: Divulgação SMCS)

O leão Rawell, que foi retirado de Monte Azul Paulista (SP) e levado para um criadouro em Maringá, no norte do Paraná, chegou ao zoológico de Curitiba na noite desta quinta-feira (09).
A pedido do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o felino ficará em Curitiba até que se decida a posse definitiva dele, sendo o zoológico determinado fiel depositário.O leão passará por avaliações clínicas e poderá ser visto pelos visitantes somente quando estiver adaptado ao novo ambiente.
O superintende de controle ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Raphael Rolim de Moura, conta que foi necessário realizar algumas mudanças para a recepção do leão Rawell. O felino será acomodado no recinto de exposição atual do leão (Simba, 13 anos), devido à proximidade do recinto das duas leoas gêmeas (Nala e Leona) que não podiam ficar juntas com o novo leão, pois o Simba é o pai delas.
“Deste modo, asseguramos oferecer excelentes condições para que este felino viva da melhor forma possível sua vida animal. Temos como foco principal a educação ambiental, e recebemos em sua maioria apenas animais selvagens em risco apreendidos, de comércio ilegal, atropelados ou que necessitem de cuidados médicos-veterinários especiais, como o Rawel”,explica.
A operação de transferência do leão teve a participação de técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Universidade Federal do Paraná, Instituto Ambiental do Paraná, Polícia Civil do Paraná e Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Manchetes dos jornais desta sexta


Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Justiça federal quebra sigilo da Petrobras e de ex-diretor preso no PR
Bem Paraná: Dilma vem ao Paraná para lutar contra “inferno astral” do PT
Jornal Metro: Edital do metrô sai hoje com a presença de Dilma
Jornal de Londrina: ‘Não é possível uma afronta desse porte’, reage Kireeff
Folha de Londrina: Economia do Paraná deve crescer menos em 2014
O Diário (Maringá): 10% dos eleitores terão os títulos cancelados
Diário dos Campos: Avianca quer operar voos em PG
Jornal da Manhã: Aeroporto Santana terá R$ 50 milhões
Correio do Cidadão: Meninas são alvo mais frequente de bullying
O Paraná: Sem remédios no SUS, pacientes recorrem à Promotoria Pública
Gazeta do Paraná: Greve da PM do Paraná está sendo ‘preparada’
Jornal Hoje: Unidade Pediátrica será transferida para a UPA I
Gazeta do Iguaçu: Prorrogado o prazo de vacinação contra gripe
Diário do Noroeste: Índice de vacinação contra gripe está abaixo do esperado
Tribuna de Cianorte: Novo presidente quer seguir planos trabalhados por Rocco
Tribuna do Norte: Projeto cria agentes de trânsito em Apucarana
Jornais de outros estados
Globo: Justiça quebra sigilo da Petrobras e de ex-diretor
Folha: Aécio ganha 4 pontos, e chance de 2º turno é maior
Estadão: MP pede o bloqueio de contas de 20 suspeitos por cartel de trens
Correio: Cocaína, R$ 4 milhões na conta e casa no Park Way
Valor: Tributação sobre lucros no exterior vira caso eleitoral
Estado de Minas: Está cada vez mais difícil sorrir… …ainda mais sem você, Jair
Zero Hora: Fraude sem fim

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Vacinação de gestantes e crianças ainda está abaixo da meta em Curitiba


Da SMCS

Os moradores de Curitiba que fazem parte dos grupos considerados mais vulneráveis às complicações da gripe têm até sexta-feira (09) para se vacinar, nas 109 unidades básicas de saúde da capital. Curitiba é a capital brasileira com melhor cobertura na Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, de acordo com o Vacinômetro do Ministério da Saúde. Mas, faltando dois dias para o final da campanha, os grupos formados por gestantes e crianças ainda estão abaixo da meta.
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(Foto: Maurilio Cheli)
Até agora, foram vacinadas 248.639 pessoas na cidade, das quais 214.300 pertencentes aos grupos prioritários. Isso corresponde a 69,12% da meta, que é imunizar 310 mil pessoas.
Entre as gestantes a adesão até agora foi de 49,5% e entre as crianças chegou a 54,6%. Já entre os portadores de doenças crônicas, que fazem parte de um grupo que não é possível ser contabilizado pela Secretaria Municipal da Saúde, foram vacinadas 13.539 pessoas.“São públicos que podem ter complicações mais severas no caso de alguma doença respiratória e, por isso, deveriam estar imunizados. O problema é que algumas pessoas ainda têm resistência à vacina por acreditarem que ela apresenta efeitos colaterais, o que não é verdade”, explica a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria, Juliane Oliveira.
Dentre os grupos, as mulheres que tiveram filhos há menos de 45 dias já ultrapassaram a meta da vacinação, com 94,7% de cobertura até a última terça-feira (06). Os idosos estão perto dessa marca, com 72,8%.
A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação contribui para a redução de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. A única contraindicação, ressalta Juliane, é para aquelas pessoas que apresentam alergia ao ovo de galinha – que é usado na produção da vacina e por isso pode gerar reação em pessoas com intolerância.
Imunizadas
A microempresária Ana Paula Cruz, que está grávida de três meses, foi à Unidade de Saúde Bacacheri com a filha Maria Clara, de 2 anos, para tomar a vacina e prevenir qualquer tipo de complicação nos meses mais frios do ano. “Para as gestantes, a vacina é uma prevenção tanto para a mulher quanto para o bebê. É uma segurança em uma fase que o organismo passa por profundas alterações hormonais e metabólicas. Maria Clara também vai tomar a vacina porque vai para a escolinha e está em contato com outras crianças, o que a deixa mais vulnerável a pegar resfriados e outras doenças que ocorrem com maior frequência nesta época do ano”, conta.
A universitária Kristine Priscila Farrazim Kulina vacinou as duas filhas, Amanda, de 4 anos, e Ana Luiza, de 3 anos, como forma de prevenção. Ela conta que todos os anos costuma vacinar as meninas contra a gripe, apesar de ouvir muitas mães e pais contrários à imunização. “Tem gente que tem medo das possíveis reações da vacina, mas minhas filhas nunca ficaram doentes. Seria egoísmo não vaciná-las”, comenta.
Público-alvo
Pessoas portadoras de doenças crônicas, crianças de seis meses e menores de 5anos – até 4 anos, 11 meses e 29 dias –, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, mulheres até 45 dias após o parto (em puerpério), indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde fazem parte do público-alvo para a imunização contra a gripe, definido pelo Ministério da Saúde

Servidores do Hospital de Clínicas decidem retomar greve na sexta-feira


Por Felipe Ribeiro e Marco Piza/BandaB

Os servidores técnico-administrativos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram retomar a greve que havia sido suspensa por determinação judicial no dia 25 de abril. A decisão de retomar a greve foi decidida em assembleia realizada no Restaurante Universitário da instituição.
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Foto: Divulgação
Ontem, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu que não haverá desconto dos dias parados dos servidores públicos do HC que entraram em greve, anulando assim uma liminar de abril, que havia considerado a greve ilegal e que deveria haver desconto na folha salarial dos grevistas.
De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR), Eduardo Scotti, a categoria irá aguardar as 72 horas da lei para iniciar a paralisação. “Hoje decidimos voltar para a greve, uma vitória importante na justiça, mas a luta continua. Os 30% de área crítica do hospital serão respeitadas, mas retomamos a greve”, disse

Lewandowski vota a favor da validade da Lei Geral da Copa


Da Agência Brasil

ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou ontem (7) a favor da validade da Lei Geral da Copa (Lei 12.663/2012). O Supremo julga ação direita de inconstitucionalidade (ADI) protocolada, no ano passado, pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A sessão foi suspensa e será retomada, após o intervalo, com o voto dos demais ministros.
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(Foto: Divulgação)
O principal questionamento da PGR foi a responsabilização civil da União, perante a Federação Internacional de Futebol (Fifa), pelos danos decorrentes de acidentes de segurança relacionados ao evento. Conforme a norma, o governo só não será responsabilizado se a Fifa tiver motivado os danos. A PGR também questiona o pagamento, desde abril de 2013, de prêmio e auxílio mensal aos ex-jogadores que participaram de copas nas quais o Brasil saiu vencedor, em 1958, 1962 e 1970.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação, votou a favor a validade da lei por entender que, em situações especiais de grave risco para a população, o Estado pode ser responsabilizado, dividindo a obrigação com toda sociedade. O ministro citou as manifestações populares contra a realização da Copa para justificar a excepcionalidade do caso. Lewandowski também afirmou que o pagamento aos ex-jogadores é legal, por entender que pensões podem ser pagas para pessoas que prestaram serviços relevantes ao país.
Durante o voto do relator, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, disse que Copa do Mundo é um evento privado e questionou as isenções fiscais à entidade. No entanto, o ministro não adiantou voto. “No contexto de uma entidade com esta capacidade extraordinária de gerar renda privada, faz sentido essa exoneração fiscal tão ampla? Com a motivação de que vai gerar benefícios a imagem do país?”, indagou Barbosa.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que parte da lei é inconstitucional, por entender que a União não pode ser garantidora universal de todos os riscos causados a terceiros. “O que se tem aqui é a fixação de uma responsabilidade objetiva por ato omissivo da União, por ato praticado por seus agentes ou não, o que transforma esta responsabilidade objetiva em ilimitada e indefinida”, disse Janot.
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, defendeu a manutenção da Lei Geral de Copa e afirmou que as regras são exigências da Fifa para que o Brasil pudesse fazer a organização do evento. De acordo com Adams, assumir o compromisso internacional foi necessário para disputar a realização da Copa com outros países que também queriam receber a copa. “O evento é visado do ponto de vista da publicidade, inclusive em atos de violência, que podem ser suscitados. Durante a Copa, os olhos do mundo se dirigem ao Brasil”, afirmou.
Ele também defendeu o pagamento do prêmio aos ex-jogadores. Para o AGU, o objetivo foi reconhecer a importância dos ex-atletas para o país. Dos 50 ex-jogadores que têm direito ao prêmio, 39 recebem o benefício.

Produção de grãos vai a 191 milhões de toneladas

  |  Redação Bem Paraná, com assessoria


A produção de grãos no Brasil, medida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgada nesta quinta-feira,9, deve chegar a 191,2 milhões de toneladas. A estimativa é do 8º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014 e representa um aumento de 1,4% ou o equivalente a 2,6 milhões de toneladas acima da safra passada que foi de 188,7 milhões de toneladas.
Com relação à pesquisa do mês passado, houve um incremento de cerca de 600 mil toneladas, devido à recuperação das lavouras de soja, algodão, arroz e feijão, que tiveram menor influência de intempéries climáticas ocorridas nas regiões produtoras. No entanto, o trigo, cultura passível de sofrer mais os efeitos das mudanças do clima e por se encontrar no início do plantio, pode alterar este resultado.
A cultura deste grão, em termos percentuais, é destaque também neste levantamento, apresentando um incremento de 24,5% (mais de 1,35 milhão t), atingindo 6,9 milhões de toneladas. A seguir vem a soja que continua com bom desempenho. O crescimento foi de 6,2% ou 5,1 milhões de toneladas, atingindo 86,6 milhões de toneladas. O arroz também contribuiu, com um aumento de 6,9% (812,6 mil t), elevando-se a mais de 12,6 milhões de t nesta safra. O feijão total cresceu 26,8% (752,6 mil t), chegando a 3,6 milhões de toneladas.
Já o milho total (primeira e segunda safras) sofreu redução de 7,7% (6,3 milhões de t), devendo ser colhidas 75,2 milhões de toneladas. No ano passado, a produção foi de 81,5 milhões de toneladas. A primeira safra reduziu 9%, totalizando 31,5 milhões de toneladas e a segunda, 6,8%, alcançando 43,8 milhões de toneladas.
Área – O total destinado ao plantio de grãos deve chegar a 56,3 milhões de hectares, com uma alta de 5,1% se comparado à área de 53,6 milhões de hectares da última safra. A soja cresce 8,3%, passando de 27,7 para 30,1 milhões de hectares. Outras culturas que ampliaram a área foram trigo (15,2%), arroz (1,1%), feijão total (9,4%), algodão (22,2%), mamona (21,6%), girassol (96,3%) e amendoim total (10%).
Para este levantamento, foram ouvidos representantes de órgãos públicos e privados das principais regiões produtoras de grãos do país, no período de 22 a 25 de abril.