sexta-feira, 2 de maio de 2014

Bolsa confirma Itaú e Bradesco com maior peso que Petrobras

  |  Folhapress


SÃO PAULO, SP, 2 de maio (Folhapress) - A BM&FBovespa divulgou a terceira e última prévia da carteira do Ibovespa, o principal índice acionário do mercado brasileiro, e confirmou que Itaú Unibanco e Bradesco terão mais peso que Petrobras entre maio e agosto deste ano.
As ações preferenciais do Itaú terão peso de 10,072% no índice, contra 6,544% na carteira anterior. No caso do Bradesco, os papéis preferenciais do banco somarão 7,602% do Ibovespa, ante 5,325%.
Já os papéis preferenciais da Petrobras passarão a representar 7,545% do índice. Hoje, somam 8,119%. Por fim, a participação das ações preferenciais da mineradora Vale cairá de 7,995% para 5,601%.
Outra mudança na carteira, que entra em vigor na segunda-feira, é a entrada da mineradora MMX, do empresário Eike Batista. As ações da empresa terão peso de 0,02% no Ibovespa.
A companhia tinha sido excluída do Ibovespa por valer menos de R$ 1. A volta foi possível após a mineradora promover, no fim de janeiro, o grupamento de suas ações. Essa operação transformou cada seis papéis da empresa em apenas um, que passou a valer o preço somado das ações envolvidas.
Por outro lado, deixam o índice a Prumo Logística -ex-LLX- e Dasa (Diagnósticos da América S.A.), que saiu depois de a Cromossomo Participações ter adquirido boa parte do capital da empresa em oferta pública.
Os papéis preferenciais da Klabin saem, mas foram mantidas no índice as units (conjunto de ações) da empresa.
Essa é a primeira carteira composta pela nova metodologia do Ibovespa. O novo cálculo prioriza o valor de mercado das empresas, resultante do preço da ação multiplicado pelo número de papéis das companhias.
Além disso, considera o número de ações disponíveis para negociação na Bolsa -ou seja, fora das mãos dos controladores e de investidores de longo prazo, como fundos de pensão.
Em segundo plano, vêm a a quantidade de negócios e o volume em dinheiro movimentado pela transação das ações -principais critérios da metodologia anterior. Outra alteração é que nenhuma ação do Ibovespa pode valer menos de R$ 1.