sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Papo na Redação: 'Terceirização de conteúdo na TV é irreversível'

site TVig



"Lembro-me da época dos altos salários na TV na década de 1990. Isso não existe mais, é limitado a pouquíssimos apresentadores". 

A análise pessoal de Otávio Mesquita sobre o mercado da TV aberta no Brasil é sinal dos novos tempos. Aos 54 anos - quase 30 de carreira -, o apresentador está prestes a reinventar sua história na televisão: em 2014, deixa de ser funcionário para produzir pela primeira vez o próprio programa

"Esse modelo no SBT é um sucesso. Ratinho, Raul Gil e Marília Gabriela fazem assim", explica ele.

As emissoras não divulgam dados exatos, mas passando o olho pelas grades de programação é fácil detectar que em alguns casos, como no SBT e na Rede TV!, no mínimo 10% da programação são parcerias - onde os apresentadores não têm contrato padrão de trabalho ou simplesmente produzem de maneira independente todo o conteúdo de seus programas.
"Amaury Jr, na Rede TV!, Astrid Fontenelle, com o 'Chegadas e Partidas', Selton Mello, com 'Sessão de Terapia', no GNT, e Lázaro Ramos, no Canal Brasil, já produzem seus próprios conteúdos independentemente. Esse movimento é irreversível e definitivo", analisa Mauro Garcia, diretor executivo da Associação Brasileira de Produtoras de TV
.