sábado, 22 de junho de 2013

Prejuízos levantados somam R$ 1,5 milhão: “Não podemos deixar”, diz Fruet



Por Elizangela Jubanski e Bruno Henrique
Depois de quatro horas de manifestações na noite desta sexta-feira (20), funcionários e servidores da Prefeitura de Curitiba fazem o levantamento dos prejuízos causados por um grupo minoritário que agiu com violência durante o protesto. Estações-tubo, ônibus e comércios foram depredados na Avenida Cândido de Abreu. No prédio da prefeitura, 117 vidros foram estilhaçados. O prejuízo, segundo dados oficiais, é de R$ 1,5 milhão.
O prefeito Gustavo Fruet, em entrevista à Banda B, na manhã deste sábado disse Curitiba vinha dando exemplo para o Brasil na forma com que as manifestações eram feitas. “Eram grandes, críticas, duras, mas de forma alguma com atitude de vandalismo. Vou reafirmar: toda a segurança para a população de Curitiba, a solidariedade paras vítimas desse vandalismo, a ação firme da Guarda Municipal que evitou saques e também àquelas equipes que estavam auxiliando as famílias desabrigadas nas áreas de inundações. Esse prejuízo é inédito em Curitiba, não é da tradição da história da cidade”. Um cobrador que trabalha em uma das estações-tubo foi atingido por estilhaços dos vidros, atacados por pedras.
De acordo com Fruet, a prefeitura estará aberta normalmente na segunda-feira, assim como as linhas de ônibus. “Vamos fazer o possível para que tudo esteja normal na segunda-feira. Quero reafirmar as pautas, o respeito às manifestações, mas separar o joio do trigo. O que não pode é um fato desse comprometer toda uma ação positiva e política  que o Brasil está mostrando, a segurança e a tranquilidade e a ordem que é própria de uma cidade como Curitiba”, aponta.
Perícia
O Instituto de Criminalística esteve no local fazendo levantamento e procedimentos dos estragos causados por um grupo de vândalos infiltrados entre os manifestantes. “Nós estamos fazendo um trâmite de corpo de delito pelo crime de danos de patrimônio público em todas as áreas cívicas e, inclusive, aos redores. Usaram muitas pedras da pavimentação da via pública e quebraram os vidros de praticamente todo o Centro Cívico. O perigo foi grande contra os guardas municipais que estavam fazendo a segurança dos prédios oficiais”, disse a perita Jussara Joeckel à Banda B.
Ainda, segundo ela, documentos foram retirados de dentro do Fórum Civil  e jogados em via pública.