sábado, 22 de junho de 2013

Manhã de sábado foi de reconstrução nas ruas do Centro Cívico


Do site do Governo do Paraná


A manhã deste sábado (22) foi de reconstrução para os comerciantes e moradores da Avenida Cândido de Abreu, região da cidade onde se concentrou a manifestação da noite de sexta-feira (21).

O professor Reinaldo Hidalgo Guidolim mora no Alto da XV e diz que ouviu a manifestação de casa e acompanhou pela televisão o movimento. Nesta manhã, Reinaldo foi até a avenida Cândido de Abreu e desaprovou a ação dos vândalos. “Vandalismo não se confunde com manifestação. Se os manifestantes lutam contra o desperdício de dinheiro público, não podem destruir o que é nosso”, afirmou.

“A policia agiu de maneira correta, foi ostensiva, defendendo a destruição do patrimônio público e privado que estava sendo depredado”, completou Guidolim.

Vagner Carlos Marcolino é analista de sistema e pega ônibus todos os dias no tubo da Rua Comendador Fontana. Neste sábado, já que o tubo teve seus vidros quebrados e as portas destruídas, ele teve que caminhar várias quadras a mais para poder seguir ao trabalho.

“A partir do momento que vândalos destroem o patrimônio público, invalidam boa parte da manifestação e prejudicam o movimento”, disse Marcolino. “A PM agiu de maneira correta, combatendo os vândalos e não as pessoas pacíficas e de bem que manifestavam”, completou.

Para o empresário Biratam Giacomoni, que tem escritório na avenida, a ação dos vândalos é inaceitável. “Repudio toda e qualquer manifestação agressiva, com violência, que destrua o patrimônio público e privado”, afirmou. “A polícia tem mesmo que agir coibindo todas essas manifestações agressivas. A ação da PM do Paraná está muito boa, não podem deixar que atiram bombas e pedras nos prédios”.

Marcelo Frioli é motorista e tirou a manhã de sábado para ver de perto e fotografar a destruição no centro da cidade. “Se o povo quer sair às ruas para reivindicar algo, não é deste jeito, destruindo a cidade, que vão conseguir”, afirmou. “Curitiba é uma cidade que recebe muitos turistas, é bem feio ver o que os vândalos fizeram”.

Para o professor Roman Schossig, morador do Centro Cívico que acompanhou a manifestação da janela do seu apartamento é triste ver a depredação do patrimônio público. “Isso depõe contra o próprio movimento, que reivindica melhoras públicas e por causa de alguns vândalos perde credibilidade”, disse.

“Do meu apartamento pude ver que os vândalos provocavam os policiais com agressões verbais e pedras. Mesmo assim a polícia foi paciente e agiu quando tinha que agir”, completou Roman.