sábado, 11 de maio de 2013

Itaipu oferecerá salto de paraquedas


Christian Rizzi/Gazeta do Povo / Atividade deve incrementar potencial turístico de FozAtividade deve incrementar potencial turístico de Foz

Menos de um mês após o fim dos X Games, Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, ganha mais uma aposta para a prática de esportes radicais: o paraquedismo. Os saltos acompanhados surgem como um novo atrativo e oferecem momentos de pura adrenalina aos visitantes.

Os saltos ofertados pela empresa Skydive Foz são cuidadosamente preparados por uma equipe experiente que inclui instrutores com 7 mil saltos duplos no currículo. A escolha de Foz está diretamente ligada ao potencial turístico da cidade. “A cidade já tem esse perfil voltado aos esportes de aventura, além do clima bom e de ser o segundo destino mais procurado no Brasil”, disse Thiago Peretti, proprietário da empresa.
Para saltar não é preciso ter qualquer experiência, as orientações são dadas em solo durante dez minutos. Os chamados saltos acompanhados acontecem diariamente a bordo de aviões de pequeno (Cessna 180) ou grande (Pilatus Porter P6) porte, partindo da estância Hércules, próxima à usina de Itaipu.
Os voos atingem 3,5 mil metros de altitude para os saltos. Ao saltarem, instrutor e visitante chegam a uma velocidade de 200 km/h em 45 segundos de queda livre. Mas as surpresas não param por aí. Em sete minutos com o paraquedas aberto é possível contemplar de um novo ângulo cartões-postais da cidade, como as Cataratas e a Usina de Itaipu.
Valores
A exemplo de outros esportes radicais, os preços também são condizentes com o grau de aventura. Os saltos acompanhados saem por R$ 480, mais R$ 15 de seguro pessoal. Para registrar o momento com fotos e vídeos – feitos por um segundo paraquedista – o visitante terá de desembolsar um total de R$ 850. Aos mais inibidos é bom avisar; uma vez no avião não é possível mudar de ideia. “Não há como acontecer. Uma vez no avião, vai te de saltar”, diz bem humorado Peretti, que pratica paraquedismo há 20 anos.
Mais um
Na abertura dos trabalhos, na manhã de ontem, membros do trade turístico não arriscaram saltos, mas disseram que a vinda do atrativo deve propiciar um novo olhar sobre a cidade. “Nossa cidade não é mais somente de contemplação e compras, agora estamos inseridos no mundo dos esportes radicais. Primeiro veio o X Games, agora vieram os saltos”, disse Paulo Angeli presidente do Comtur e do Sindetur.
Para o presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piola, o atrativo servirá para incrementar as opções de ecoturismo já ofertadas na cidade. Para isso, a venda casada tanto para visita à usina quanto dos saltos será motivada por meio de publicidade no Centro de Turismo Integrado de Itaipu. “Este é um produto que agrega valor ao Destino Iguaçu”.