sexta-feira, 10 de maio de 2013

HP revela tela 3D para smartphones que não precisa de óculos



Logo da HP em 3D com cores RGS é exibido no novo display da fabricante americana Foto: Daily Mail / Reprodução
Logo da HP em 3D com cores RGS é exibido no novo display da fabricante americana
Foto: Daily Mail / Reprodução

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 Tecnologia da óptica difrativa é que permite a visualização sem uso de óculos. Nela, um objeto faz as ondas de luz defletirem, o que permite uma operação veloz para imagens em movimento e em tempo real - diferente de outras técnicas de terceira dimensão, como a holografia.A HP revelou na quarta-feira um novo tipo de tela que exibe imagens 3D sem necessidade de óculos, e que funciona bem para dispositivos portáteis, como os smartphones. Segundo informações do Daily Mail, o display exibe imagens em cores em alta resolução, tanto estáticas quanto em movimento, e podem ser vistas a até um metro de distância.
A invenção foi apresentada por David Fattal, do laboratório da HP em Palo Alto, nos Estados Unidos, que explica sobre a tela iluminada. A técnica permite um amplo ângulo de visão e tem como elemento chave são os LEDs acoplados a uma estrutura fina chamada de 'guia de ondas' (waveguide, no original em inglês). Ela controla as ondas eletromagnéticas no espectro óptico.

"A chave para o nosso design é a técnica de guia de ondes de iluminação nos LEDs que emitem imagens multiview em cores a largos ângulos em uma guia de luz leve, fina e reta", resume Fattal.Fattal, cientista quântico, diz que nenhuma das soluções de multiview (para mais de uma pessoa) 3D é particularmente boa para dispositivos móveis, como smartphones, relógios ou tablets, em que a alta resolução e a curta distância de visualização de ângulos agudos interferem. O ângulo de abrangência da nova tela da HP é de 180 graus, segundo o pesquisador.
Professor da Universidade de Cambridge, Neil Dodgtson festou ao novo display e escreveu um review na Nature, em que indica a técnica como uma "alternativa tentadora" para o 3D em dispositivos móveis. Mas o docente também alerta que os consumidores podem demorar ainda uma década para ter a tecnologia nas mãos, uma vez que tal tela precisaria ser produzida de modo confiável, robusto e em grande quantidade.