sábado, 12 de março de 2011


APÓS TERREMOTO

Japão confirma vazamento radioativo e pede calma

Houve uma explosão na usina nuclear de Fukushima neste sábado às 15:36h na hora local

do site Opinião e Notícias
12/03/2011 | Enviar | Imprimir | Comentários: 1 | A A A
O governo do Japão confirmou neste sábado, 12, que houve vazamento de material radioativo na usina nuclear de Fukushima, que foi bastante afetada pelo forte terremoto que sacudiu o país nesta sexta-feira, 11.
Montagem mostra fumaça na usina nuclear de Fukushima (Fonte: Reuters)
Houve uma explosão em Fukushima neste sábado às 15:36h na hora local (3:36h de Brasília), no momento de uma réplica do grande terremoto de sexta. 

Governo amplia isolamento da área

Quatro trabalhadores que tentavam resfriar um reator ficaram feridos. O raio de isolamento ao redor da usina foi ampliado de três para dez quilômetros.
O porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, pediu calma à população enquanto se investiga as causas da explosão na usina de Fukushima e fez um apelo para a economia de eletricidade no país. Os reatores nucleares afetados pelo terremoto respondem por 18% da geração de energia no Japão.

DESASTRE: governo japones confirma 331 mortes, mas o número é bem maior

Terremoto de magnitude 8,9 atinge a costa do Japão

O terremoto foi seguido de mais de trinta tremores secundários e um tsunami que varreu a costa nordeste do país

Do site Opinião e Notícia
arte: Folha.com
arte: Folha.com
Um terremoto de magnitude 8,9 graus na escala Richter atingiu o O terremoto que atingiu o Japão na madrugada da sexta-feira, 11, foi seguido de mais de trinta tremores secundários e de um maremoto que varreu o nordeste do país.
Até o momento foram confirmadas 331 mortes, mas não há informações de vítimas brasileiras.  As agências de notícias japonesas estimam que 88 mil pessoas estejam desaparecidas. O país está sob alerta de emergência nuclear.
As Agências Meteorológicas do Japão e dos EUA divergem quanto à intensidade do tremor, enquanto a primeira afirma ter sido de 8,8, a norte-americana aponta ter sido de 8,9.
Os demais países do Pacífico estão em alerta geral sobre tsunamis, exceto o Canadá. A costa Oeste dos EUA também está sob ameaça de ondas gigantes. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico alertou os países sobre a possibilidade de ocorrerem ondas de até 10 metros.
Podem ser atingidos por tsunamis: Filipinas, Havaí, a costa pacífica da Rússia, a Indonésia, Taiwan e países da América do Sul como o Chile.
O terremoto é considerado o 7º pior da história, tendo o epicentro na costa próxima à província de Miyagi, a 373 quilômetros da capital. O tremor foi considerado o maior da história do Japão.
Logo após o tremor, o Japão emitiu uma alerta geral sobre ondas de até seis metros de altura. O maremoto, com ondas de até 10 metros, varreu quilômetros da costa nordeste do país. A principal cidade atingida pelas ondas gigantes foi a cidade de Sendai.
A onda de até 10 metros atingiu o nordeste do Japão
A onda de até 10 metros atingiu o nordeste do Japão

sexta-feira, 11 de março de 2011


Preocupação Total: Os tremores não param no Japão. Atenção: Neste momento está sendo feito um Alerta Geral de Risco Nuclear no Japão!



Tsunami pode 'varrer' ilhas do Pacífico, alerta Cruz Vermelha

Países em desenvolvimento são os mais vulneráveis, segundo a entidade.
Onda gigante foi gerada por tremor de magnitude 8,9 na costa japonesa.

Do G1, com agências internacionais
 O tsunami gerado pelo grande terremoto ocorrido nesta sexta-feira (11) na costa do Japão poder "varrer" ilhas do Pacífico, alertou a Federação Internacional da Cruz Vermelha.
"Nossa grande preocupação é a região da Ásia e do Pacífico", onde países em desenvolvimento são muito mais vulnerários a esse tipo de desastre inesperado. O tsunami é uma grande ameaça", disse o porta-voz Paul Commeally em Genebra.
"No momento, ele é maior que algumas ilhas e pode atingi-las em cheio", disse

Após tremor no Japão, risco de tsunami alerta vários países do mundo Países da Ásia, Oceania e das Américas podem sentir os reflexos do abalo no Pacífico












terremoto de 8,9 graus na escala Richter que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11) gerou a emissão de alertas de tsunami não só para o arquipélago asiático, mas para outros países da região e de outros continentes.
O aviso de ondas gigantes emitido pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico ampliou o perigo de tsunamis atingirem a costa da Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa, Polinésia e outros arquipélagos menores ao longo da Ásia e da Oceania.
O alerta também vale para países da América do Norte (México e o Estado americano do Havaí), América Central (Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá e Honduras) e América do Sul (Chile, Equador, Colômbia e Peru).
Segundo o centro, “a avaliação do nível do mar confirma que foi gerado um tsunami que pode causar grandes danos”.
Cidades em alerta
As autoridades taiuanesas estão evacuando a cidade portuária de Keelung antes da chegada do tsunami desencadeado pelo terremoto no Japão. A onda gigante alcançará à costa de Taiwan durate a manhã, em horário do Brasil. As autoridades estão em alerta marítimo e começaram a evacuar cidadãos em Keelung.
O Governo taiuanês ativou o Centro de Prevenção e Luta contra Desastres e nas cidades litorâneas mais próximas ao Japão foram criados centros especiais para enfrentar a chegada do tsunami. No entanto, as autoridades não acreditam que o tsunami vá causar  destruição na ilha.
A situação TAMBÉM preocupa as autoridades das Filipinas. Foi lá que, em 26 de dezembro de 2004, um tremor de magnitude 9,1 atingiu a ilha de Sumatra e matou 227.898 pessoas, muitas delas em virtude do tsunami gerado pelo epicentro do abalo no oceano Pacífico.
De acordo com o Philvolcs (Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia), uma onda gigante chegará ao litoral leste da ilha filipina de Luzon entre 17h e 19h do horário local (6h e 8h de Brasília). O aviso de ondas gigantes se estende a 19 províncias do arquipélago.
Até o momento, apenas a cidade japonesa de Sendai foi atingida por ondas, causando danos às casas e arrastando carros e tudo mais o que houvesse pela frente

quinta-feira, 10 de março de 2011


integração

Secretarias Antidrogas e do Esporte ampliam parcerias


principal



O secretário do Esporte e Lazer, Marcello Richa, visitou na última semana a Secretaria Antidrogas Municipal e conheceu os programas de prevenção ao uso de drogas e à violência. Richa e o secretário Antidrogas, Hamilton Klein, aproveitaram para discutir possíveis parcerias para manter os jovens afastados das drogas e aproximá-los das práticas esportivas.
“Nossa secretaria está de portas abertas para receber as sugestões que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população curitibana. É fundamental que o combate as drogas esteja diretamente amparado pelo esporte”, afirmou Klein.
O programa Bola Cheia da Secretaria Antidrogas é um exemplo de sucesso no uso das práticas esportivas para manter os jovens distantes do risco das drogas. No Bola Cheia, crianças e adolescentes de escolas e centros de educação municipais se reúnem entre 21h e 1h, nas sextas-feiras e sábados, para desenvolver práticas esportivas, culturais e educativas, sob a supervisão de profissionais.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pesquisa comprova lucratividade e benefícios ambientais da produção de soja orgânica
SÃO PEDRO DO IVAI/PR - 24.02.2011 - DIA NA FAZENDA , SOJA ORGÂNIC...O produtor rural Valdir Bologhnini não se arrepende de ter reservado uma parte de sua propriedade, em São Pedro do Ivaí, para produzir soja sem adubo químico e sem pesticida. “Convertido” ao cultivo orgânico há 10 anos, Bologhnini contabiliza lucros financeiros e benefícios ao meio ambiente, somando-se às 7.527 propriedades paranaenses que já abriram espaço para este tipo de cultura. A cada ano, desde 2002, elas aumentam em 20% a produção total de orgânicos do Paraná, destinada a um mercado cujo potencial é muito grande.

De acordo com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná colheu 124.323 toneladas de produtos orgânicos em 2009, em 12.821,51 hectares. Parceiro da Emater e um pioneiro no estudo da viabilidade da soja orgânica biodinâmica, Valdir Bologhnini é um entusiasta do assunto.

De acordo com o agricultor, o custo de produção de soja orgânica é equivalente ao da soja convencional, mas o preço de mercado chega a ser até 50% maior. “É lucro certo”, comemora Bologhnini. Mesmo em dias de alta de preços da soja convencional, a matemática continua favorável à orgânica. A cotação da primeira, na última sexta-feira (4) chegou a R$ 46,70, enquanto que a orgânica permanecia estável a R$ 64,00 – 37% a mais.

Valdir Bologhnini é parceiro da Emater e um pioneiro no estudo da viabilidade da soja orgânica biodinâmica. Dos 210 hectares da propriedade da família, 50 hectares abrigam a cultura e, há oito anos, são um laboratório de experimentos ao ar livre, onde são avaliadas as variedades de soja que melhor se adaptam ao sistema orgânico, as formas mais eficazes de combate a pragas e doenças e os índices de produtividade. A previsão para este ano é de que sejam colhidas em torno de 65 sacas por hectare cultivado, 11 a mais do que no ano passado.

Orientado pelo pesquisador do Iapar Ademir Calegari, especialista em plantas de cobertura para sistemas agroecológicos, seo Valdir optou pela produção de soja orgânica por plantio direto com rotação de culturas. “É o produtor que faz a validação tecnológica das pesquisas. E a propriedade do seo Valdir comprova como a rotação ajuda a enriquecer a vida no solo e evita o desperdício de insumos e de dinheiro”, avalia.

Para a produção de soja e milho, Calegari recomenda intercalar com o plantio de leguminosas, como a ervilhaca peluda e o nabo forrageiro, e gramíneas, como a aveia e o centeio. “Essas culturas proporcionam boa cobertura, enriquecem o solo e aumentam a fixação do nitrogênio, fundamental para manter a fertilidade”, diz.

SOS NATUREZA – Para combater pragas e doenças, o socorro vem da própria natureza. Um dos maiores vilões da cultura de soja é o percevejo. Em lavouras convencionais, os agricultores chegam a fazer nove aplicações de veneno para combatê-lo. A alternativa adotada na produção orgânica é colocar armadilhas feitas de garrafa pet com uma mistura de urina de vaca, sal e água. Usada desde o início da cultura, ela atrai os insetos, que entram na garrafa e acabam morrendo.

Para detectar a chegada da temível ferrugem asiática e permitir que o agricultor aja a tempo de evitar perdas, a Embrapa desenvolveu e está testando um coletor de esporos. O aparelho monitora a intensidade da presença do fungo e sinaliza a hora certa de iniciar a aplicação dos defensivos naturais.

Um deles é a calda bordalesa, feita de sulfato de cobre, cal e água limpa. A lagarta da soja também é combatida com seu inimigo natural – o baculovirus, também aplicado em calda, que garante a sanidade da soja.

“A divulgação dos resultados que vêm sendo obtidos na propriedade do seo Valdir são importantes para ajudar a mudar a mentalidade dos agricultores. Obter o controle de pragas sem herbicidas era inimaginável para o produtor que estava habituado a seguir as prescrições feitas para o cultivo tradicional”, avalia o agrônomo Vagner Mazeto, da Emater.

DESPERDÍCIO – Pesquisas comprovam que a falta de avaliação das condições do solo antes do plantio está resultando em desperdício de fertilizantes e gasto desnecessário de dinheiro. “O agricultor está acostumado a aplicar o fertilizante de acordo com um calendário padronizado pela indústria. Mas as avaliações que fazemos individualmente nas propriedades mostram que, em grande parte delas, o solo já está muito rico em nutrientes e que a adubação para cumprir calendário resulta em desperdício e em gastos desnecessários”, afirma o coordenador da área de grãos da Emater, Nelson Harger.

ONDE E COMO VENDER

Os bons ventos da produção de soja orgânica chamam a atenção de agricultores interessados neste nicho de mercado, estudantes e pesquisadores. O Dia de Campo realizado pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) na fazenda São Luiz, em São Pedro do Ivaí, região norte do Paraná, na última semana de fevereiro, reuniu mais de 150 pessoas.

Um dos participantes foi o empresário Roberto Perini, proprietário da Agroorgânica, um dos pioneiros no cultivo e na comercialização de orgânicos no Paraná. Ele reforça que a soja orgânica é uma boa alternativa mesmo para o pequeno produtor, desde que ele se reúna em associações que viabilizem a logística necessária para o atendimento das exigências dos clientes internacionais com quem negocia.

Os maiores consumidores de soja orgânica estão na América do Norte, Europa e Ásia, que compram 95% da produção. “Pequenos produtores podem juntar-se para fazer o transporte dos grãos de forma segura, sem contaminação, até o ponto do embarque nos contêineres que levam a soja para o exterior”, diz Perini. A produção paranaense é rastreada e cada lote de soja exportado está identificado com o nome do produtor e tem certificação de origem.

A turma foi acompanhar os estudos feitos em parceria pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Estadual de Londrina (UEL).


REVOLUÇÃO NATURAL

Uma cirurgia na coluna colocou o agricultor Valdir Bologhinini “de molho” dez anos atrás. Com as férias forçadas, o produtor de soja convencional se distraiu em casa lendo sobre a agricultura orgânica. Um curso com a duração de um ano realizado tempos depois em São Pedro do Ivaí ampliou seus conhecimentos e reforçou a curiosidade.

Único sojicultor a terminar o curso, ele logo encontrou informação complementar para agregar ainda mais valor ao seu produto e trabalhar em sintonia com a natureza: preparou parte da propriedade de acordo com as normas para orgânicos e decidiu seguir a linha da agricultura biodinâmica. Aprendeu seus princípios, o uso do calendário lunar, as melhores horas do dia para cada tipo de atividade.

A família estava descrente e ria quando ele começou a adotar as novas técnicas e abriu mão da aplicação de defensivos. “O pessoal achava que o Valdir era um visionário, mas teve que reconhecer que a persistência dele deu resultados. Na safra 2005-2006, quando o preço da soja convencional estava muito baixo, foi o bom preço da orgânica que garantiu a cobertura dos prejuízos”, lembra o agrônomo da Emater Vagner Mazeto.

“Dá mais trabalho, mas os resultados compensam. A adoção dos princípios da biodinâmica aumenta entre 10 e 15% o preço da soja orgânica, e os ganhos para o meio ambiente são a melhor recompensa: água e ar puro, com mais saúde para a família toda”, argumenta Valdir Bologhnini.

Com a persistência no método, o ambiente da plantação vai ganhando mais equilíbrio e as infestações são de menor intensidade, facilmente controladas com o uso de produtos extraídos da própria natureza para evitar as perdas. “Para cultivar uma área de dois hectares de soja, basta trabalhar em média uma hora por dia, o suficiente para manter a lavoura limpa e o mato controlado”, ensina o agricultor.

terça-feira, 8 de março de 2011

Secretaria promove oficina para estudantes de arquitetura

Calouros do curso de arquitetura da Universidade Federal do Paraná (UFPR) percorreram as instalações do Centro Politécnico, na última sexta-feira com vendas nos olhos e de cadeira de rodas, sem auxílio de outras pessoas. O exercício fez parte de uma oficina promovida pela Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.


Pessoas com deficiência

"A ideia foi fazer com que os futuros profissionais tivessem uma primeira noção das barreiras existentes na sociedade, para que, lá na frente, possam trabalhar de acordo com as normas de inclusão das pessoas com deficiência exigidas", afirmou o secretário municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Irajá de Brito Vaz,


No encontro, o secretário falou sobre a norma da ABNT- NBR 9050, que esclarece vários pontos sobre acessibilidade. "Iniciativas com esta são de fundamental importância para que os futuros arquitetos saibam que acessibilidade tem que fazer parte dos seus projetos", acrescentou Irajá. A oficina faz parte da Semana do Calouro da UFPR

segunda-feira, 7 de março de 2011


FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL


Fernanda Richa quer transformar o
Paraná em modelo no atendimento social



aTransformar o Paraná em um estado modelo no atendimento social às famílias mais desamparadas. Esta é a meta de Fernanda Richa à frente da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social. O projeto que cria a nova secretaria – em substituição à antiga Secretaria da Criança e Juventude – será votado pela Assembleia Legislativa nos próximos dias. Fernanda está decidida a amparar todos os paranaenses em situação de vulnerabilidade social. Além do apoio social, ela vai dar prioridade à profissionalização de trabalhadores e reforçar a atenção às crianças, aos idosos, às mulheres e aos deficientes. Leia a entrevista. 


Como está o início do trabalho à frente da secretaria?

Fernanda Richa – Estamos fazendo um levantamento e colocando nosso pessoal em todos os programas que existiam na Secretaria da Criança e Juventude. Tivemos algumas surpresas. O governo não estava desenvolvendo ações eficientes de assistência para a população. É preciso organizar melhor as coisas. Estamos trabalhando fortemente nisso para, num segundo momento, começar a desenvolver os projetos e programas pertinentes à nova Secretaria da Família e Desenvolvimento Social. Quando anunciou a criação da nova secretaria, o governador Beto Richa garantiu que ela terá papel fundamental no atendimento de todos os cidadãos.

Quais os principais programas que serão desenvolvidos?

Fernanda Richa – Primeiramente, vamos nos estruturar. Em seguida, passaremos para a implementação de programas como o Família Paranaense, que visa melhorar as condições de vida das famílias com maior grau de vulnerabilidade social. Temos também o Serviço de Proteção Social Básica e a implantação das redes regionais de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade. Com o Família Paranaense, as famílias serão integradas à rede social de atendimento dos municípios, bem como às políticas sociais, de educação, saúde, segurança alimentar, habitação, cultura e esporte e lazer.

Sua experiência à frente do serviço social de Curitiba pode ajudar nesta nova tarefa?

Fernanda Richa – Quando fui presidente da Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba, conseguimos transformar a capital em uma referência na assistência social no País.  Implantamos 45 unidades dos Centros de Referência da Assistência Social e 10 unidades dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social. Fizemos um trabalho muito bom, sempre em parceria com a comunidade. É dessa forma que desejamos trabalhar no Paraná, com todos os prefeitos e secretários, para que possamos por em prática os programas que planejamos e que realmente farão a promoção da família. Esse é o nosso carro-chefe, objetivo principal.

Qual é a situação financeira da secretaria?

Fernanda Richa – A situação está realmente complicada. Hoje, o saldo é insuficiente para atender as necessidades da população. Temos que buscar novas maneiras de arrecadar, trabalhar com muita parceria e responsabilidade para que possamos colocar em ordem o programa de assistência social do nosso estado. Temos muitos planos e projetos. Independente das dificuldades, vamos atender a todos os cidadãos necessitados do nosso Paraná.

Como sanear o orçamento para executar os programas?

Fernanda Richa – Vamos atuar com muita criatividade, buscar recursos de emendas parlamentares e realizar parcerias com entidades privadas que possam nos dar suporte para desenvolver os programas sociais. Esperamos realizar boas parcerias com empresas, atuando em sinergia.

O que a população do Paraná pode esperar da sua equipe nos próximos quatro anos?

Fernanda Richa – Somos um grupo forte que trabalha junto há cinco anos e meio. Formamos uma equipe que se dedicou a um trabalho semelhante na prefeitura de Curitiba e colocou a cidade numa situação privilegiada e exemplar. Com esse mesmo grupo, nós vamos percorrer todo o Estado e fazer com que todas as pessoas tenham oportunidades, capacitação e melhores condições de vida. A ideia é tirar famílias da situação de pobreza para que tenham independência e escolham os próprios caminhos, sem necessitar da tutela do Estado. É isso que nós buscamos.

Será uma atuação integrada com órgãos do governo federal?

Fernanda Richa – Sem dúvida. Há poucos dias estive reunida em Brasília com a ministra Tereza Campelo (Desenvolvimento Social). Destacamos que o Paraná não vai fazer assistencialismo, vai trabalhar para a promoção e geração de renda das famílias. Vamos atuar com outras secretarias do Estado para que possamos realmente promover as famílias, independentemente do município onde estejam. Atuaremos de modo a respeitar o perfil de cada cidade 
NÃO BEBA, NÃO CORRA, NÃO MATE E NÃO MORRA! FERIADO É PARA DESCANSAR E QUARTA, TODOS ESTAREMOS  DE VOLTA AO BATENTE!