As principais entidades representantes do setor produtivo do Paraná se uniram em defesa da manutenção da emenda ao orçamento da União que destina R$ 35 milhões para execução de obras da Linha Verde Sul em Curitiba.
A moção de apoio, que será entregue a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, é assinada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Federação do Comércio (Fecomércio), Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Paraná (Sinduscon), Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (Aecic), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas (Setcepar).
"É fundamental para o município poder contar com o apoio de entidades tão importantes neste momento. Somente através da união de forças poderemos reverter esta situação e garantir os recursos para a execução da obra", afirma o secretário de Relações Institucionais de Curitiba, Hélio Wirbiski.
No texto, as entidades afirmam que “o recurso é imprescindível ao município já que possibilitará a realização de obras do Trecho II da via, proporcionando a integração urbana metropolitana e a revitalização do zoneamento e uso do solo”.
A moção reconhece que a verba prevista na emenda é fundamental para “o desenvolvimento de Curitiba e Região Metropolitana, tendo em vista o incremento de atividades socioeconômicas e de revitalização urbanística e ambiental, cuja importância se faz maior em razão da Copa do Mundo FIFA 2014, que tem Curitiba como uma de suas sedes”.
Ainda em apoio à vinda dos recursos para Curitiba, o presidente da Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região (Femoclam), Nilson Pereira, informa que no próximo dia 28 a diretoria da entidade se reúne para assinar uma nota de repúdio ao encaminhamento do recurso que estava reservado a Curitiba para outros municípios. “A população de Curitiba e da região metropolitana tem que mostrar que está unida. Por direito, este dinheiro é de Curitiba e região. Não temos nada contra os outros municípios, mas a emenda deve ser respeitada”, afirmou.
Mais apoio - A Femoclam, segundo Pereira, integra 1,7 mil entidades entre associações de moradores, clubes de mães, grêmios estudantis e associações de pais e mestres. Destes, 830 são de Curitiba e o restante da região metropolitana. “Vamos passar um abaixo-assinado entre os moradores de Curitiba e região e enviar aos deputados do Paraná e ao governo federal. Estamos mobilizados”, adiantou.
A defesa da verba da Linha Verde já tem adesão da Assembleia Legislativa do Paraná e da Câmara de Vereadores de Curitiba. Em Brasília, o deputado federal Fernando Francischini, com base política na capital, está buscando adesões dos demais 29 deputados paranaenses para garantir a manutenção dos recursos para a obra na Linha Verde.
Além disso, municípios da região metropolitana já saíram em defesa da manutenção dos recursos para obras da Linha Verde. Em Fazenda Rio Grande, o prefeito Chico Santos trabalha para reunir 30 mil assinaturas em um abaixo-assinado. O prefeito de Mandirituba, Antônio Maciel Machado, também trabalha junto aos deputados com base na região metropolitana pela manutenção da emenda.
