sábado, 14 de maio de 2011

Bebê lontra Amelinha recebe cuidados especiais


Passeio Público


principal
  • miniatura
  • miniatura
  • miniaturaminiatura
  • miniatura
  • miniatura
  • miniatura
  • miniatura
Mamadeira na hora certa, bolsa de água quente e muito carinho. Estes são os cuidados básicos que os funcionários do Zoológico Municipal estão dedicando à lontra Amelinha, que nasceu há cerca de dois meses e foi rejeitada pelos pais.
O cuidado é tanto que os biólogos e veterinários fazem rodízio para pernoitar no Centro Veterinário do Passeio Público onde a Amelinha está temporariamente. O Centro foi construído há dois anos com instalações especiais para os funcionários que precisarem fazer plantão de atendimento veterinário noturno.
Embora esteja fora de risco, Amelinha ainda precisa ser alimentada na mamadeira com leite especial e nos horários certos, incluindo à noite. “São cuidados necessários para que ela cresça saudável e se desenvolva até poder ser colocada em um recinto”, explica a bióloga Nancy Banevicius.
Quando chegou ao Passeio Público a lontra pesava cerca de 360 gramas, e agora está com 1,2 quilo. O próximo passo é introduzir alimentação sólida, como peixes, na dieta do animal, e também colocá-lo em contato com a água, seu ambienta natural.
“No começo será água morna, pois estamos entrando no inverno e não podemos arriscar a saúde dela”, alerta Nancy. Na caixa onde passar a maior parte de seu tempo, Amelinha tem brinquedos e uma bolsa de água quente para ficar aquecida.
Esta é segunda cria de lontras em menos de um ano no Zoológico de Curitiba. Os dois filhotes (Astolfo e Adolfinho) estão em um recinto especial no setor de isolamento do Zoológico.
O pai das lontrinhas também recebeu os mesmos cuidados que os filhotes. Ele chegou em 2007 ao Zoológico de Curitiba quando era filhote, fruto de uma apreensão da Polícia Florestal.
O Zoológico de Curitiba foi um dos primeiros no país a ter sucesso na reprodução de lontras. O primeiro nascimento da espécie aconteceu no começo da década de 1990.