terça-feira, 28 de setembro de 2010


Trabalho

Pedidos de carteiras de trabalho aumentam nas Ruas da Cidadania

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  • miniaturaO movimento nas Agências do Trabalhador nas Ruas da Cidadania aumentou em média 30% desde abril, quando começou a greve dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego.
A greve no ministério completou cinco meses e não tem previsão de término. Graças ao esforço de servidores da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego que atendem nas Agências nas Ruas da Cidadania, a confecção de carteiras de trabalho continua em Curitiba.
"A carteira de trabalho é a porta de ingresso no mercado. O emprego formal exige que a pessoa tenha esse documento. Esse trabalho que a Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego está fazendo é de valorização e cidadania", disse o secretário municipal do Trabalho e Emprego, Paulo Bracarense.
Nas Ruas da Cidadania do Bairro Novo, Boa Vista, Boqueirão, Fazendinha, Santa Felicidade, Pinheirinho, Matriz e no Cietep na Cidade Industrial de Curitiba é possível pedir a carteira de trabalho e a segunda via do documento. Após 30 dias da abertura do protocolo, a pessoa retira a carteira na mesma Rua da Cidadania que fez o pedido.
"Temos uma equipe dentro do Ministério do Trabalho montando as carteiras de trabalho. Se não estivéssemos fazendo isso os pedidos estariam todos parados", explicou Cristiane Cristo, gerente do departamento das Relações do Trabalho da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego.
Em 2009, a média de atendimentos mensais nas Agências do Trabalhador das Ruas da Cidadania foi de 3.500. Agora em 2010 a média subiu para 4.500. No mês de abril, início da greve no Ministério do Trabalho e Emprego, foram feitos 4.294 atendimentos. No mesmo mês de 2009 foram 3.384.
Primeiro emprego
A estudante Emanuelle Cristiane da Silva, de 17 anos, foi até a Rua da Cidadania da Matriz para pedir a primeira carteira de trabalho. "Moro no Uberaba e aqui é mais fácil para fazer o documento. Estou procurando emprego para trabalhar com telemarketing", disse.
Suely Moraes foi na manhã desta segunda-feira (27) na Agência do Trabalhador da Matriz para pegar a carteira de trabalho do filho. Eles moram no Centenário e André Luiz, 17, começou a trabalhar em uma marcenaria. "Estava tudo em greve e só aqui ele conseguiu fazer a carteira de trabalho", disse Suely.