sexta-feira, 14 de março de 2014

Governo aumenta em 21% o número de vagas para o Sisutec



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BRASÍLIA - O ministro da Educação, José Henrique Paim, anunciou ontem que o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) vai ofertar 291.338 vagas neste primeiro semestre de 2014, um acréscimo de 21% em relação ao segundo semestre do ano passado. As vagas são para cursos técnicos de nível médio e destinam-se a quem já concluiu o ensino médio. As inscrições começam na próxima segunda-feira e só poderão ser feitas pela internet.
 
O Sisutec destina 85% das vagas a candidatos que tenham cursado o ensino médio na rede pública ou, na rede privada, como bolsista integral. O critério de seleção é o resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013. Para concorrer, o candidato só não pode ter tirado nota zero na redação. O prazo de inscrições vai até 21 de março.

A reserva só vale para a primeira e segunda chamadas. Todas as vagas remanescentes, isto é, que não forem preenchidas nas duas primeiras rodadas, ficarão disponíveis para ex-alunos de escolas particulares, tenham sido bolsistas ou não.

Paim lembrou que o Brasil tem uma “cultura bacharelesca”, que tende não valorizar a formação técnica. O mercado de trabalho para técnicos, porém, está aquecido e é uma opção para quem não pretende fazer faculdade ou ainda não ingressou no ensino superior. O ministro observou que as inscrições ocorrem no momento em que estão se encerrando as matrículas em cursos superiores do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e do ProUni (Programa Universidade para Todos):

- A intenção do governo é proporcionar o máximo de oportunidades.
Das 291.338 vagas ofertadas neste semestre, apenas 8.040 (2,7%) são de escolas públicas. As demais 283,2 mil pertencem a escolas técnicas e instituições de ensino superior particulares, em todo o país. Participam 937 instituições de ensino públicas e privadas, inclusive do Maranhão, estado que tinha ficado de fora do Sisutec no ano passado. Há opções em 383 municípios.

Os cursos do Sisutec são gratuitos para os alunos – não há cobrança de mensalidades nem taxas de matrícula, mesmo nas instituições privadas. É que as despesas são bancadas pelo Ministério da Educação (MEC). O Sisutec faz parte do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Segundo Paim, o ministério investirá R$ 3 bilhões no Pronatec em 2014.

O ministro destacou que o baixo índice de vagas públicas no Sisutec é devido à modalidade dos cursos ofertados: todos eles são subsequentes, ou seja, só aceitam alunos que já tenham concluído o ensino médio. Consideradas as demais modalidades que atendem atuais estudantes de ensino médio, o setor público federal, estadual e municipal responde por 60% das vagas técnicas de nível médio; o Senai e o Senac, por 31,5%; e as instituições privadas, 8,5%.

Paim afirmou que as escolas particulares que participam do Sisutec foram avaliadas, já que uma das preocupações do governo é garantir a qualidade dos cursos. Afinal, o governo paga pelas vagas ofertadas gratuitamente aos alunos.

O curso com maior número de vagas disponíveis é o de técnico em logística (36.380), seguido pelo de técnico em segurança do trabalho (21.328) e o de técnico em informática (20.139).

No caso de universidades, centros universitários e faculdades particulares, o MEC autorizou a criação de cursos técnicos correlatos aos de graduação já existentes. Nesse caso, tanto a instituição de ensino quanto o respectivo curso de graduação tinham que ter pelo menos nota 3 nas avaliações oficiais, na escala de 1 a 5.

- Temos uma preocupação muito grande de que essa oferta seja de qualidade – disse o ministro.



Fonte: O Globo - Online

Cresce número de sorteados em consórcios que não usam carta de crédito



Consórcios de carros puxam a alta de bens pendentes, com 12% de aumento no número de cartas de crédito não utilizadas – diversidade de modelos e ano eleitoral justificam decisão
Quem comprou um consórcio, teoricamente, desejava adquirir um carro, uma casa ou algum outro bem – de preferência, contando com a sorte para ser contemplado com o sorteio o quanto antes, certo? Nem tanto. Dados do Banco Central (BC) apontam que, em janeiro, o número de bens pendentes de aquisição por cartas de créditos – entre móveis e imóveis – avançou 7,68% frente a janeiro do ano passado. São 353.991 cotas de consórcios já contemplados que ainda não foram utilizados por seus compradores.
SXCNo mercado imobiliário, alta dos preços ampliou o uso das cartas de crédito já contempladasPara o setor, o aumento no número de bens pendentes ainda não preocupa. Paulo Roberto Rossi, presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac) acreduta qye esse movimento normal, especialmente se considerado o aumento 9,6% no número de consorciados ativos em 2013. O setor fechou o ano com 5,7 milhões de cotistas, volume recorde. “Essa curva está muito associada a opção do consumidor, mesmo”, diz.
Muitas razões podem estar intimidando quem foi contemplado pelo consórcio. Tradicionalmente, anos eleitorais provocam alguma retração no consumo, devido ao clima de incerteza espalhado pelo mercado. Eventos como a Copa do Mundo também geram algum grau de dúvida, principalmente quando a expectativa é de manifestações e agitação antes e durante os jogos.
O responsável por esse aumento é o setor de veículos, no qual o número de bens pendentes é 12% superior ao apresentado no primeiro mês do ano passado. Consigo, o mercado automotivo traz uma característica particular. “Hoje o consumidor tem uma gama imensa de marcas e modelos, é natural que ele prefira esperar para adquirir outro veículo em um momento mais oportuno”, diz.
Enquanto o modelo desejado não chega às lojas ou ao valor da carta de consórcio, o fato é que o cliente não perde dinheiro. “O dinheiro dele vai sofrendo correção de acordo com a aplicação financeira que faz a gestão desse investimento”, explica Rossi. A maior parte dos consórcios aplica em títulos de renda fixa, que são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic. “Ele acaba tendo uma poupança estimada e depois decide como resgatar.”
Como funciona o mercado imobiliário
No mercado imobiliário, o contexto é inverso. O número de bens pendentes caiu 2,62% – resultado da franca ascensão nos preços dos imóveis, que amedrontou o candidato à casa própria. “As pessoas se apressaram em comprar o imóvel mesmo tendo uma rentabilidade em cima do valor depositado para não correr esse risco”, diz Rossi.
Afinal, o que está acontecendo com o brasileiro consumidor voraz e com a demanda reprimida de imóveis e automóveis? Provavelmente as primeiras pistas de que o imediatismo do consumo pode estar começando a dar lugar a algum esclarecimento financeiro. O brasileiro está aprendendo a esperar.
Consórcio é uma poupança, mas como investimento, o risco é alto
A ferramenta funciona bem para quem não tem disciplina financeira e não consegue fazer uma poupança de longo prazo, mas não serve a título de investimento. A maior parte desses contratos acaba corrigida pela taxa básica de juros que, nas expectativas do último boletim Focus, deve encerrar o ano aos 11%, oferecendo uma taxa de retorno real bruto de 4,62% – desconsiderando impostos e taxas de administração. Se a Selic não chegar até lá, a rentabilidade pode ficar muito próxima de uma Letra do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 2015, por exemplo, que tem taxa real bruta é de 4,38% – mas não tem taxa de administração e vencimento anterior ao do consórcio.
No caso dos consórcios de carros, por exemplo, a taxa de administração fica em torno de 2,6% ao ano, desconsiderando a capitalização. No caso dos consórcios de imóveis (120 a 200 meses), em torno de 1,14% ao ano. “O melhor investimento é sempre criar outras fontes de renda”, pontua Rytenband.
Como trata-se de um dinheiro carimbado, você não pode resgatar o valor do investimento a qualquer momento, perdendo liquidez. Passados 180 dias do fim do grupo, o valor poderá ser convertido em espécie.
O economista e professor de finanças Richard Rytenband alerta que adquirir de outros ou mantê-la a título de investimento é algo muito parecido com especulação. “A pessoa pode até, por exemplo, esperar um preço bem abaixo do mercado para utilizar o crédito e depois vender o bem da carta de crédito, mas isso é muito inseguro, precisa ter timing e não é para amadores”, diz.
Se a ideia for esperar os 180 dias ou vender a carta de crédito no futuro, lembre-se também que a inflação poderá corroer seu poder de compra, prejudicando o retorno do investimento.
Leia tudo sobre: consórcios • carros • bens


Fonte: IG

Inmetro lança três filmes na TV aberta


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Três filmes do Inmetro serão exibidos na TV aberta, com apoio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em todo o País. Os filmes, com os temas "Alerta Exportador"; "Falsos Fiscais" e "Acidentes de Consumo", têm duração de 30 segundos cada, trazendo dicas de segurança aos consumidores e prestando esclarecimentos aos microexportadores.

A campanha teve início no dia 8 março e terá duração de 90 dias em todas as emissoras.
Clique abaixo e assista aos vídeos, também disponíveis no canal TV Inmetro, no YouTube.
Alerta Exportador
Falsos fiscais
Acidentes de consumo


Fonte: Inmetro

SPC Brasil estima que 52 milhões estejam inadimplentes no país


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É a primeira vez que a empresa divulga a estimativa de consumidores inadimplentes

AGÊNCIA BRASIL
Rio - O Brasil tem cerca de 52 milhões de consumidores que deixaram de pagar pelo menos uma dívida, nos últimos cinco anos, segundo estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). É a primeira vez que a empresa divulga a estimativa de consumidores inadimplentes. Para fazer projeção, foi analisada a base de dados do SPC Brasil e de mais duas empresas do setor, com exclusão de dados comuns nos cadastros negativos.

Também foram excluídas dados de pessoas com mais de 90 anos, uma vez que pode haver CPF de pessoas mortas usado fraudulentamente. Foram ainda utilizados dados do Sistema Único de Saúde (SUS) para verificar número de mortos.
O SPC Brasil também informou nesta quinta-feira que número de consumidores inadimplentes (somente na base de dados da empresa) subiu 5,54% em fevereiro deste ano, comparado com igual período de 2013. Esses dados são referentes a contas atrasadas de água, luz, gás e dívidas com os bancos e com o comércio.
O presidente da Câmara Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, considera que não há nenhum fator que possa fazer com que o número de inadimplentes caia. Mas, para Pellizzaro, a estabilidade desse dado “mostra que o risco de bolha de crédito não existe”. “Não vejo nenhum fator para os próximos 12 meses que possa vir a gerar mais recursos ou maior folga no orçamento das famílias. Pelo contrário, há inflação, expansão de renda menor, índices de emprego mais estáveis. Vamos estar bem se não houver nenhuma alta nesse número”, disse.
Os dados do SPC Brasil também indicam que o número de dívidas registradas na base de dados da empresa cresceu 3,02% em fevereiro, na comparação com igual mês de 2013. Essa é a terceira maior taxa registrada nos últimos 12 meses. Em relação a janeiro, o crescimento ficou em 0,80%.
No caso de dívidas vencidas com menos de 90 dias, houve expansão de 8,37%, na comparação entre fevereiro e janeiro deste ano. De acordo com a economista do SPC Brasil Luíza Rodrigues, esse crescimento indica a entrada de mais inadimplentes registrados na base de dados e com apenas uma dívida. Esse resultado levou à redução do número médio de dívidas em atraso por inadimplente, que ficou em 2,044, em fevereiro, o menor resultado registrado na série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Em janeiro deste ano, a média estava em 2,067.
Para Pellizzaro, a alta dos juros e a inflação fazem com que as pessoas tenham mais dificuldades para pagar as dívidas. Além disso, em fevereiro, os consumidores tiveram despesas extras com compra de material e pagamento de matrícula escolar.
Apesar disso, Pellizzaro não considera que os brasileiros estejam superendividados. “Pelo nível histórico, está sob controle. Uma pessoa com duas dívidas em média consegue pagar. Ela tem capacidade de pagar restringindo a despesa. Enquanto esses números estiverem sob controle, é porque ainda não temos um cenário de superendividamento no país”, ressaltou.

Entrevista com Mário Frota sobre o Dia Internacional do Consumidor


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O presidente de Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC),  Mário Frota, falou sobre o Dia Internacional dos Direitos do Consumidor Consumidor, que será comemorado neste  dia 15.
Temas comuns, também ao consumidor brasileiro, como a necessidade de ampliar a educação para o consumo; a melhoria nos serviços públicos e o endividamento dos consumidores foram abordados na entrevista concedida ao Jornal i (www.ionline.pt).
JORNAL i: Com a crise os direitos dos consumidores têm sido postos em segundo lugar?
Mário Frota.: Com efeito, tem havido, entre nós, uma autêntica desconsideração pela “Carta de Direitos do Consumidor”. E pelo que tal postura representa, na fragilidade das medidas e na efetividade da tutela dos direitos em concreto. 
A atitude do Estado perante uma qualquer política de consumidores é algo titubeante, já que nem sequer consta do programa de Governo (originalidade de censurar) e se traduziu desde logo nas indefinições, tardiamente superadas, quanto à tutela: surgiu tarde e a más horas no Secretário Adjunto e do Desenvolvimento Regional, passou, muito depois, com a extinção da pasta, para o Secretário do Turismo e, mais tarde, veio a assentar no Secretário Adjunto da Economia. Quando noutros Governos já esteve nas mãos de um ministro, no seio da Presidência do Conselho de Ministros.
No plano do poder local, a política de consumidores constitui invariavelmente o “elo mais fraco”, quer pelo descaso a que se assiste, em geral, fruto de uma insensibilidade “que dói”, quer pelo abandono (com honrosas excepções, bem entendido...) de uma intervenção consequente em prol dos consumidores, com o “desinvestimento” nas estruturas e nos convênios estabelecidos, sacrificados a pretexto de dificuldades econômicas, abandonados à sua sorte, pois, com os reflexos negativos daí emergentes.
O “Fundo de Cauções”, por exemplo, que deveria ser empregue no reforço do decadente “movimento de consumidores” tem sido desviado dos seus objetivos com a afetação dos meios nele consubstanciados a entidades que nada têm que ver com as escassas estruturas autênticas, autônomas e genuínas que operam no segmento da defesa do consumidor... Parece haver exatamente o propósito de condenar às galés as estruturas que se consagram a estes objetivos, distraindo meios para acudir a “associações” outras que “nada têm que ver com o quiosque”, passe a expressão.
E isto parece escapar aos responsáveis, a despeito das nossas continuadas e, quiçá, impertinentes advertências.
J.i: Considera que ainda há muito a fazer nesta matéria?
 M.F.: Desde logo, temas como os da promoção dos interesses, a saber, o da educação para o consumo (a introduzir de vez nas escolas...) como o da informação do consumidor (pelo reforço das estruturas municipais e intermunicipais e pelo recurso ao serviço público de radiodifusão áudio e áudio visual) são em absoluto ignorados. Depois, porque há que ter menos leis (condensando-as, compilando-as, codificando-as...), mas melhores leis (simples, “descodificadas”, acessíveis), estruturas da administração central e local mais bem dotadas e aptas a servir o consumidor em primeira linha, autoridades de regulação mais atuantes (menos tolhidas na sua “casca”) e uma melhor quadrícula de meios alternativos de resolução de litígios de consumo (que sirvam congruentemente o país como um todo).
J.i: Qual o setor que precisa de mais alterações neste momento?
M.F.: Carecemos instantemente de intervenções específicas no quadro dos serviços públicos essenciais (água, energias, comunicações eletrônicas e seu alargamento aos transportes públicos, à saúde, à segurança), onde os atropelos são manifestos, na atividade das instituições de crédito e sociedades financeiras que esmagam clamorosamente os consumidores (vide o que ora ocorre com as comissões bancárias que dispararam exponencialmente, num esmagamento que é preciso travar de modo decisivo e corajoso...), nos seguros, nos contratos com cláusulas ostensivamente abusivas, nos preços e na especulação, na segurança de produtos e serviços e no mais que quotidianamente se observa.
J.i: Deveria haver uma intervenção por parte do Governo nesta matéria?
 M.F.: O Governo tem a “batuta” nas suas mãos e não pode escusar-se de intervir, quer no saneamento do ordenamento legislativo (criação de um Código de Contratos de Consumo - com um livro dedicado em particular aos Serviços Públicos Essenciais –, de um Código Penal do Consumo, de um Código do Agro-Alimentar, de um Código de Processo Colectivo...), quer na definição e constituição de Serviços Municipais de Consumo e dos Conselhos Municipais, quer ainda num rearranjo dos meios alternativos tanto para a gestão das reclamações como da resolução de litígios (mediação e auto-composição, julgados de paz e tribunais arbitrais de conflitos de consumo, estes, escassos, embora, não convenientemente potenciados...).
Há um mare magnum de problemas com que nos debatemos... Força é que disso se tenha consciência e torrentes de ânimo para os enfrentar e resolver!


Fonte: Procon SP

Passageiros terão 24h para desistir da compra de passagem


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A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) planeja regra que obrigue as empresas aéreas a devolver o valor da passagem para quem desista da compra em até 24 horas. Trata-se do "direito ao arrependimento", previsto no Código de Defesa do Consumidor e já usado, por exemplo, no comércio eletrônico.
Sobre o assunto, o advogado Dr. Vinícius Zwarg, especialista em direito do consumidor, esclarece os principais pormenores da ação.
Quais as consequências para as empresas aéreas em relação ao não cumprimento? Haverá multa?
A Resolução ainda não está vigente. Portanto, ainda não existe sanção a ser aplicada. Via de regra, em caso de descumprimento de qualquer resolução da ANAC – ou de qualquer outra Agência Regulatória -, uma sanção administrativa é aplicada, podendo a multa ser uma delas.

Como será a relação com as operadoras de turismo?
Em caso de mudança das regras, terão ao menos - em princípio -, que cumpri-las, pois parte da composição do seu serviço é o bilhete aéreo e tudo que o cerca.

De quem será a responsabilidade legal?
À luz do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a responsabilidade é solidária, isto é, tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação de danos previstos nas normas de consumo. Todavia, a responsabilidade no CDC não é absoluta, pois o Código prevê algumas excludentes de responsabilidade (culpa exclusiva da vítima ou de terceiro, que o defeito inexiste ou não colocou o produto no mercado de consumo). O ideal é que cada seja analisado de modo individual à luz de nosso ordenamento jurídico.

De quem é a responsabilidade para aplicação das penas? Governo Federal? PROCON? ANAC?
Em se tratando de ANAC e PROCON(S), em princípio, todos podem aplicar penas, pois a legitimidade é concorrente e disjuntiva. No entanto, a doutrina tem entendido que algumas sanções administrativas (as mais severas) devem ser aplicadas somente por quem regula a atividade. Exemplo: a suspensão temporária da atividade de um fornecedor.

A informação com relação ao Direito de Arrependimento deve estar disponível para os consumidores? Está nos sites?
No caso dos sites, conforme o Decreto 7.962/13 (Decreto do Comércio Eletrônico), o fornecedor deve informar, de forma clara e ostensiva, os meios adequados e eficazes para o exercício do direito de arrependimento pelo consumidor. Não sendo comércio eletrônico, entendo que não exista obrigação para que o Fornecedor informe que cabe arrependimento, pois a lei não faz, em princípio, esta exigência. No entanto, quando exercido nos moldes da lei, o negócio deve ser desfeito e devolvido os valores pagos, a qualquer título. De maneira geral, as empresas do segmento de comércio eletrônico se adaptaram ao Decreto e fizeram os ajustes exigidos pela lei (sumário do contrato, informação com relação ao exercício do direito de arrependimento, informação do endereço físico, etc). Pelo que tenho visto, empresas que ainda se ajustaram com relação ao Decreto, não estão poupando esforços para regularizarem a sua situação – o que é bom, pois o segmento passa a ter mais credibilidade do mercado de consumo. 

As empresas (cartões/demais fornecedores) deverão realizar o estorno de modo imediato e sem custo para o consumidor?
Sim, conforme estabelece o art. 49 do CDC (direito de arrependimento), feita a desistência do negócio dentro do prazo estabelecido em lei (7 dias contados da data da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço), os valores eventualmente pagos, a qualquer título, devem ser devolvidos.

Quais os aspectos controversos do Direito de arrependimento?
Existem vários. Vou destacar os mais controvertidos: se o consumidor tem direito ao arrependimento em razão da natureza do serviço ou do produto (cancelamento de assinatura de filmes, produtos perecíveis, passagens aéreas, etc); se pode haver arrependimento em caso de serviço prestado; arrependimento em caso de má-fé do consumidor, arrependimento em situações que a aquisição (ou parte dela) se deu dentro do estabelecimento, dentre outros. Todos muito controversos e ainda não discutidos com profundidade pela doutrina e pelo judiciário.


Fonte: Uol - Consumidor Moderno

Manchetes dos jornais desta sexta


Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Dilma cede à pressão dos aliados e nomeia mais seis ministros
Bem Paraná: Urbs abre processo administrativo para reduzir tarifa de ônibus
Jornal Metro: Piso regional sobre 7, 34% e chega a R$ 1.095,60
Jornal de Londrina: Sistema de ônibus rápido terá investimento de R$ 143 mi
Folha de Londrina: Socorro de R$ 12 bi ao setor elétrico será dividido por Tesouro e consumidores
O Diário (Maringá): Certidão de óbito diz que mulher tinha dengue hemorrágica
capa_folhawebDiário dos Campos: ‘Pai’ irá oferecer atendimento pediátrico durante 24 horas
Jornal da Manhã: UPA inaugura em abril e terá atendimento infantil
Tribuna do Interior: Falta de professores motiva paralisação na rede municipal
O Paraná: Governador intercede em favor de atingidos por usina
Gazeta do Paraná: Se lotéricas pararem, vai ficar muito complicado
Jornal Hoje: União ameaça não liberar verba para aeroporto
Gazeta do Iguaçu: Dilma será homenageada pelo Fecomércio em Foz
Diário do Noroeste: Excesso de velocidade preocupa moradores
Tribuna de Cianorte: Richa instala Cia Independente de Cianorte na próxima semana
Umuarama Ilustrado: Programa Mais Médicos libera três profissionais a Umuarama
Tribuna do Norte: Tribunal condena Pegorer à prisão
Jornais de outros estados
Globo: Governo eleva Impostos e aumentará conta de luz
Folha: STF livra petista de um dos crimes e encerra julgamento do mensalão
Estadão: Elétricas terão socorro de R$ 12 bi; conta de luz aumenta em 2015
Valor: Medida reduz em R$ 8 bi impacto fiscal de térmicas
Estado de Minas: Radares em toda parte
Zero Hora: Consumidores pagarão a conta por energia escassa

quinta-feira, 13 de março de 2014

STF decide que governo deve pagar indenização bilionária à Varig

André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
Por 5 votos a 2 , o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (12) que a União deve pagar uma indenização bilionária à massa falida da companhia aérea Varig. O valor pode passar de R$ 3,05 bilhões. O resultado do julgamento era aguardado por aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus, que esperam receber dívidas trabalhistas e previdenciárias.
Os ministros decidiram que o congelamento de preços das passagens aéreas, imposto pelo governo para conter a inflação no período de 1985 a 1992, causou prejuízos à Varig. De acordo com o entendimento firmado, a União é responsável pelo desequilíbrio econômico e financeiro causado pelo controle dos valores dos bilhetes.
Os valores exatos da indenização são divergentes. A Varig alega que o congelamento de preços dilapidou o patrimônio da empresa e pede indenização de R$ 6 bilhões. O valor seria usado para pagar dívidas trabalhistas e previdenciárias de ex-funcionários e integrantes do fundo de pensão Aerus, patrocinado pela empresa. Para o Aerus, a indenização em valores atualizados é R$ 7,2 bilhões.
Apesar de ser voto vencido, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, disse que foi criada uma expectativa errada de que a indenização poderia ser usada para pagar os credores do fundo de pensão Aerus. O ministro explicou que o STF está julgando fatos que aconteceram antes do início dos problemas com o fundo. “Acho impróprio vincular esta ação com o Aerus”, disse.
A maioria dos ministros seguiu o voto da ministra Cármen Lúcia, que votou contra o governo. Na sessão de hoje, o voto dela foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes ficaram vendidos.
Em seu voto, preferido em maio do ano passado, a ministra disse conhecer precedentes do STF que não reconhecem responsabilidade civil por atos da administração pública executados legalmente, mas informou que ainda assim vê o direito à indenização. Segundo ela, os aposentados e pensionistas do Aerus “estão pagando com a própria vida” pela demora no julgamento definitivo.

Funcionários da saúde podem ter jornada reduzida para 30 horas semanais


Da SMCS

A Prefeitura de Curitiba enviou ontem,  quarta-feira (12) para a Câmara Municipal projeto de lei que reduz de 40 para 30 horas semanais a jornada de trabalho de várias categorias profissionais daárea da saúde. A medida atende a uma antiga reivindicação das categorias. Serão beneficiados 532 servidores que exercem os cargos de farmacêutico-bioquímico, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, biológico, citotécnico, químico, técnico em saneamento, técnico em confecção de lentes de óculos e técnico em patologia clínica.
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(Foto: Ricardo Almeida/SMCS)
Esses servidores não foram abrangidos pela Lei n° 13.902, de 9 de dezembro de 2011, que reduziu a jornada para outros profissionais da Saúde. “Além de fazer justiça a essa parcela de servidores, a redução da jornada vai contribuir para melhorar o atendimento na área da saúde, ao minimizar o desgaste físico e mental dos profissionais. Assim, ela beneficia também os usuários dos serviços públicos de saúde”, diz o prefeito Gustavo Fruet.
Em 2011, a reivindicação de redução de jornada para os chamados “excluídos da Saúde” motivou a mais longa greve de servidores públicos municipais de Curitiba, com duração de 74 dias. Só agora, três anos depois, a reivindicação é atendida. De acordo com Fruet, ao propor o projeto a Prefeitura reafirma que a política de saúde é prioridade da administração.
O projeto de lei também estabelece a redução da jornada dos médicos veterinários contratados pelo Município de 40 para 20 horas. Nesse caso, a medida visa encerrar uma longa disputa judicial em torno do assunto. A maior parte dos ocupantes do cargo já cumpre jornada reduzida por força de decisões judiciais. O projeto reconhece e normatiza essa realidade.
Capacitação
Outra medida importante tomada esta semana é a assinatura de uma portaria que garante a agentes administrativos que atuam nas Unidades Municipais de Saúde, Centros de Especialidades e Unidades de Urgência e Emergência de Curitiba a destinação de quatro das 40 horas semanais de trabalho para participação em atividades de educação permanente.
Assim, os servidores que aderirem ao Plano de Educação Permanente em Saúde atuarão 36 horas por semana nas unidades, e quatro nos cursos, totalizando 180 horas anuais de capacitação.
Esta também era uma reivindicação antiga dos profissionais, que, em razão das especificidades da área da Saúde, requerem formação continuada. A portaria, assinada pelas secretarias municipais da Saúde e de Recursos Humanos, prevê que o Plano de Educação Permanente em Saúde para Agentes Administrativos será ofertado exclusivamente pela Secretaria Municipal da Saúde.

Pesquisa mostra que 36,6% dos consumidores voltaram a ficar inadimplentes


Da Agência Brasil

Um estudo feito pela Serasa Experian mostrou que 36,6% dos consumidores que estavaminadimplentes, mas regularizaram suas pendências no final de 2012, voltaram a ter dividas em2013. De acordo com a pesquisa, divulgada ontem na capital paulista, apesar de existir, a reincidência é a menor dos últimos três anos, já que, em 2012, esse índice chegou a 38,9% e, em 2011, foi de 39,4%.
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(Foto: Divulgação)
Para o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, os dois principais aspectos que influenciam no nível de inadimplência em qualquer situação avaliada são o cenário econômico e o comportamento do indivíduo. “A questão econômica atualmente não justifica [a inadimplência] porque temos pleno emprego, as pessoas estão trabalhando e a renda crescendo. Claro que, fortuitamente, alguém perde o emprego, tem uma doença na família, mas a maior parcela neste momento vem do descontrole. Daquelas pessoas que, em um passado recente, deram um passo maior que a perna e não conseguiram regularizar a situação”, explicou.
Loureiro disse que o estímulo ao consumo não é um problema, mas a reação a esse incentivo, sim. Segundo ele, o estímulo é importante e tem que haver consumo para a produção existir. “Mas é preciso ser feito um uso adequado disso, com educação financeira e o cadastro positivo que, em conjunto com o comportamento, é uma ferramenta prática que dá condição para que os próximos créditos sejam concedidos para quem tem condição de pagá-los. Senão, joga-se essa pessoa na sarjeta”, acrescentou Loureiro.
Conforme os dados da pesquisa, dos 36,6% consumidores que voltaram à inadimplência, 27,1% tinham mais de cinco dívidas, contra os 29,4% do ano anterior. Aqueles com cinco a nove dívidas em 2013 eram 18,4% ante os 19,4% do ano anterior. Os que tinham de dez a 14 dívidas diferentes eram 5,4% em 2013 contra 6,1% em 2012. Quanto aos inadimplentes com apenas uma dívida, a pesquisa mostra que em 2013 essa taxa chegou a 33,6% ante os 32,7% de 2012.
O estudo também indicou que, mesmo com o aumento da inadimplência, no ano passado, 17,6 milhões de consumidores quitaram suas dívidas e regularizaram seu nome, o que representa um aumento de 2,17% na comparação com 2012, quando 17,3% limparam seu nome (1,88% a mais do que no ano anterior).
Para ajudar o consumidor a evitar a inadimplência e a reincidência, a Serasa Experian lançou hoje um guia on line e gratuito de orientação. Loureiro informou que esse guia contém planilhas simplificadas para fazer o controle orçamentário, dicas de como poupar e calculadoras que mostram o que sobra no final do mês de forma simplificada. “O guia ajuda a criar o hábito de considerar as datas importantes do mês nos quais os principais pagamentos deverão ser feitos. A ideia é fazer com que esse assunto esteja à disposição dos consumidores”, disse o presidente da Serasa.
Hoje e amanhã, das 8h às 20h, um mutirão on line para orientar os consumidores com dúvidas relacionadas à renegociação de dívidas. O plantão será dado por 120 voluntários do programa de educação financeira da Serasa Experian, Sonhos Reais. Todas as ações estão ligadas à comemoração do Dia do Consumidor, em 15 de março, quando as agências da Serasa Experian estarão abertas para receber aqueles que buscarem orientação financeira para regularizar suas pendências.
Os consumidores também poderão abrir o Cadastro Positivo, que reúne o histórico de pagamentos e compromissos. Com o cadastro, é possível medir a pontualidade de quitação das parcelas vencidas e avaliar o risco de superendividamento. Os consumidores que já estiverem inscritos no cadastro poderão consultar seu histórico

Associação de consumidores entra com processos contra operadoras por qualidade do 3G


Da Redação com assessoria/BandaB

Em resposta as 43 mil manifestações sobre problemas com internet 3G em pesquisa feita na Internet, a associação de defesa do consumidor Proteste ingressou na justiça com ações coletivas contra as quatro maiores operadoras de telefonia móvel para que ofereçam a conexão contratada com qualidade de serviço, sob pena de pagamento de multas por descumprimento.
Além disso, a associação solicitou indenização por danos morais coletivos aos consumidores lesados por falhas na prestação de serviços, com descontos nas contas pelo período de um ano.
Também foi pedido nas ações que as operadoras sejam proibidas de vender novos planos de telefonia móvel com tecnologia 3G até a regularização do sistema, com atendimento aos parâmetros da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cujas medições mensais têm apontado falhas das operadoras em boa parte do País. E que as operadoras sejam multadas caso descumpram a proibição.
A campanha “Em busca do 3G perdido”, promovida pela entidade no ano passado coletou reclamações sobre as dificuldades no uso desta tecnologia móvel e estimulou o consumidor a lutar por seus direitos na justiça individualmente.
Também foi feita pesquisa sobre a qualidade do sinal 3G, quando foram percorridos mais de cinco mil quilômetros em 12 estados brasileiros. E a Proteste constatou que só havia sinal regular de Internet móvel nas capitais e regiões metropolitanas. “Além da má cobertura, as operadoras também não entregam a velocidade prometida com os planos 3G”, afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação.
Ela explica que o objetivo com a ação judicial é fazer com que os contratos sejam cumpridos, “até porque as tarifas cobradas no Brasil estão entre as mais caras do mundo”. PROTESTE ingressou na justiça com ações coletivas contra as operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo, para que ofereçam a conexão contratada com qualidade de serviço, sob pena de pagamento de multas por descumprimento.
As ações foram protocoladas na 18ª Vara Cível de Brasília, no caso da Claro e da Vivo, e na 13ª Vara no caso de TIM. A ação contra a Oi está na 12ª Vara Cível de Brasília.

“O usuário do transporte não pode ser lesado”, diz prefeito da RMC após reunião sobre subsídio



Por Marina Sequinel e Adilson Arantes/BandaB

Prefeitos da região metropolitana de Curitiba (RMC), representantes da Coordenação da RMC (Comec) e da Urbanização S/A (Urbs) se reuniram na terça-feira para analisar o valor das tarifas técnica e do usuário da Rede Integrada de Transporte (RIT). O subsídio oferecido pelo governo do Paraná para a manutenção do sistema  foi a principal pauta do encontro. Eles não querem que o usuário seja lesado por conta do imbróglio entre URBS e Governo do Paraná.
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(Foto: Franklin de Freitas)
Segundo o prefeito de Pinhais e presidente da Associação dos Municípios da RMC, Luiz Goulart, nada foi decidido, mas a pressão para que a passagem não fique mais cara predominou as discussões. “As prefeituras estão preocupadas, já que o convênio com a RMC vence amanhã. E a precariedade das linhas metropolitanas não é de hoje. Elas estão em situação péssima há mais de 20 anos, com o monopólio das empresas de ônibus. É o caso de Itaperuçu e de Rio Branco do Sul, por exemplo”, explicou o prefeito em entrevista ao jornalista Adilson Arantes no Jornal da Banda B nesta quarta-feira (12).
Luizão explicou que as prefeituras são responsáveis pelo sistema de transporte coletivo dentro do limite do município. “Passou disso, a responsabilidade é do governo do estado. Todo esse imbróglio da integração começou com a instituição das duas tarifas, técnica e do usuário, com valores diferentes”.
De acordo com ele, a solução para o problema da RIT é a manutenção do subsídio por parte do governo, com os devidos reajustes, e o compromisso da Comec. “Nós acreditamos que vamos chegar a um acordo adequado, sem que o usuário seja lesado”, concluiu Luizão.
A reunião contou ainda com a presença do secretário da Casa Civil do Paraná, Reinhold Stephanes. Ele afirmou que o governo já demonstrou interesse em manter a integração metropolitana. “Já estão garantidos R$ 5 milhões por mês em subsídio para a RIT, além de outros R$ 20 milhões com a desoneração do óleo diesel”, informou.
O diretor-presidente da Comec, J. Camargo, informou que, a partir da próxima quarta-feira (19), a pesquisa “Origem-Destino” vai analisar a movimentação de passageiros na RMC e definir o custo para o sistema. Após a pesquisa, a licitação das linhas metropolitanas deve ser feita

Migração de emissoras AM para FM deve começar em agosto, diz Bernardo à Banda B


Por Denise Mello e Adilson Arantes*

As primeiras autorizações para migração de emissoras da faixa AM para a FM deverão ser anunciadas em agosto, e a previsão é que até o fim do ano algumas estações comecem a operar nessa faixa. A portaria que define as regras para a migração das emissoras AM para a faixa FM e a forma como os processos vão ser analisados pelo governo foi assinada ontem quarta-feira (12) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O texto deve ser publicado na edição de hoje (13) do Diário Oficial da União.
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Ministro Paulo Bernardo – Foto: Ag. Brasil
Em entrevista à Banda B, o ministro explicou como será a transição. “Nas cidades onde houver espaço na faixa de FM, a transição deve começar já em agosto, de forma imediata. Em outros lugares, como as grandes capitais, incluindo aí Curitiba, por exemplo, onde não há espaço, vamos usar a faixa estendida, que hoje é utilizada pelas TVs analógicas. Para esses casos, estimamos a migração em um ano”, explicou Bernardo.
Para o radialista Luiz Carlos Martins, da Rádio Banda B, a notícia da migração é recebida com muito entusiasmo. “Fiquei muito feliz, até porque está havendo muito preconceito com a Rádio AM. É claro que com a urbanização, a interferência é muito grande, o que não acontece com a Rádio FM. Mas a Rádio Am faz parte da história do Brasil e é preciso se modernizar”, afirmou Martins.
Segundo o radialista, a Rádio Banda B já está se preparando para mudar de faixa e deve ser uma das primeiras a fazer a migração em Curitiba. “Assim que for possível fazer a migração, a Rádio Banda B já estará pronta. Este é um compromisso que temos com nossos ouvintes”, afirmou Luiz Carlos Martins, diretor-presidente da Banda B.

Manchetes dos jornais desta quinta


Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Aliados convocam ministros e acirram crise com governo
Bem Paraná: Litoral registra temporada com mais drogas e menos violência
Jornal Metro: Urbs quer tirar contribuição sobre lucro e IR da tarifa
Jornal de Londrina: IAbrandar lei abre brecha para a corrupção
Folha de Londrina: Inflação mensal sobe 0,69%, maior índice em 3 anos
O Diário (Maringá): Preços de pescados sobem e chegam a variar até 180%
Diário dos Campos: Câmara pede transparência no transporte público de PG
Jornal da Manhã: Ramal do gasoduto entre PG e Castro terá R$ 83 mi
Tribuna do Interior: Cheque nominal à prefeitura cai na conta de empresário
O Paraná: Produtores dão ultimato a construtores de usina
Gazeta do Paraná: Por 5 anos, você vai pagar o socorro às distribuidoras
Jornal Hoje: Concide denuncia a venda ilegal de casas populares
Gazeta do Iguaçu: Foz recebe homenagem da ABAVpelo centenário
Diário do Noroeste: Governo e cicloativistas preparam programa de incentivo à bicicleta
Tribuna de Cianorte: Lojistas de outros estados ajudam a esquentar as vendas do atacado
Tribuna do Norte: Custo de um preso R$ 2 mil
Salário de um professor R$ 1,5 mil
Jornais de outros estados
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Globo: PMDB derrota Dilma e terá dois novos ministros
Folha: PF vai investigar suspeita de propina na Petrobras
Estadão: Dilma indica técnico ligado ao PMDB para assumir a Agricultura
Correio: Governo volta a ser derrotado pelo blocão
Valor: Governo cede e altera tributação no exterior
Estado de Minas: A invasão das caçambas
Zero Hora: RS projeta safra recorde após forte avanço do PIB

quarta-feira, 12 de março de 2014

Governo da Crimeia quer controlar estatais ucranianas

*Da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
O governo pró-Rússia da República Autônoma da Crimeia planeja nacionalizar, o mais breve possível, as empresas estatais ucranianas instaladas no território, anunciou hoje (12) o vice-primeiro-ministro do autoproclamado governo da Crimeia, Rustam Temirgaliev.

Temirgaliev assegurou, por outro lado, que as empresas privadas registradas legalmente na Crimeia não terão qualquer problema, "podendo continuar a trabalhar como antes".
"Os ativos das empresas estatais, incluindo extratoras como a Chernomorneftegaz, e algumas clínicas estatais passarão a ser, de imediato, propriedade da República da Crimeia", disse à agência russa Interfax o número 2 do Executivo da Crimeia, cuja legitimidade é negada pelo governo central.
Sobre o sistema bancário na região autônoma ucraniana, o vice-primeiro ministro explicou que os bancos russos já começaram a entrar no território e que vários planejam criar representações.
O Parlamento da Crimeia aprovou, nessa terça-feira, uma declaração de independência da Ucrânia, passo prévio para o referendo de domingo (23), quando a população vai se manifestar sobre a união com a Rússia.

*Com informações da Agência Lusa

PMDB decide votar contra Marco Civil da Internet e a favor de comissão externa


Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil
 Edição: Nádia Franco
A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados decidiu  votar a favor da proposta de criação de uma comissão externa para viajar até a Holanda a fim de acompanhar investigação sobre denúncias de pagamento de propina de uma empresa daquele país à Petrobras. Na reunião, os peemedebistas também votaram contra a aprovação do projeto de lei que cria o marco regulatório da internet e aprovaram moção de apoio ao líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). A votação do Marco Civil da Internet e a criação da comissão externa constam da pauta do plenário da sessão desta terça-feira.
Segundo Cunha, amanhã (12), os parlamentares do PMDB vão votar favoravelmente à aprovação do requerimento de convite para que a presidenta da Petrobras, Graça Foster, compareça à Câmara para prestar esclarecimentos. Cunha informou que, também amanhã, os peemedebistas votarão pela convocação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, para comparecer à Câmara.
Na reunião, da qual participaram mais de 60 dos 76 deputados peemedebistas, foi aprovada nota oficial reiterando que o “único interlocutor da bancada é o líder Eduardo Cunha” e propondo a convocação da Executiva Nacional para debater a atual crise, “com vistas a reavaliar a qualidade da aliança com o PT e a adotar providências visando ao fortalecimento do PMDB”. A nota reafirma a decisão anterior da bancada de não indicar nomes para os ministérios e a intenção dos peemedebistas de se conduzir com independência nas votações, de acordo com a maioria em cada votação.
No inicio da reunião, os deputados aprovaram moção de apoio ao líder Eduardo Cunha, que, segundo eles, tem sofrido “ataques e agressões que extrapolam o patamar da civilidade em quaisquer das relações”. Os ataques ao líder, diz o texto, são “ataques ao PMDB. A bancada manifesta solidariedade a Cunha e reafirma a confiança nele depositada” quando de sua recondução à liderança do partido.
Eduardo Cunha disse aos jornalistas que não cabe à bancada decidir sobre a aliança política com o PT, mas admitiu que “há uma crise política” e que, para solucioná-la, é preciso ter gestos e ações. Segundo ele, na reunião, a bancada externou sua insatisfação com o governo e com a aliança com o PT. “O que está em discussão é a qualidade da aliança”, afirmou.

Hospital psiquiátrico do Paraná ganha ala feminina para tratar dependência


Da Agência Estadual de Notícias

Como parte das comemorações pela Semana da Mulher, o Governo do Paraná inaugurou nesta semana, a Ala Feminina Flor de Lis, no Hospital Colônia Adauto Botelho, em Pinhais, onde serão atendidas mulheres dependentes de álcool e outras drogas. A ala é composta por 10 leitos, copa, biblioteca, sala de enfermagem e uma ampla área externa para convivência. As mulheres permanecerão no hospital por no máximo 45 dias, sendo preparadas neste tempo, para a reinserção social e familiar.
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(Foto: Divulgação/AEN)
“Esta ala foi desenvolvida a partir de uma necessidade da população. Poucos serviços especializados em saúde mental têm espaços dedicados ao atendimento de mulheres dependentes do álcool e de drogas”, afirmou o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto. A partir desta semana, a nova ala deve receber duas pacientes encaminhadas através da regulação de leitos de psiquiatria.
A ala feminina do Adauto Botelho será uma importante referência para o atendimento de gestantes alcoólatras e usuárias de drogas, dentro da Rede Mãe Paranaense. “Esta é uma área muito delicada e o atendimento humanizado é fundamental. O Adauto Botelho é um hospital público, do governo estadual, que tem a missão de ser o pioneiro neste tipo de atendimento no Paraná”, ressaltou o secretário.
Michele Caputo enfatizou que o Governo do Estado vem dando respostas certeiras na área de saúde mental, como por exemplo, a regulação de todos os leitos de psiquiatria do estado pelo Centro Psiquiátrico Metropolitano (CPM) e a construção da rede de atenção à saúde mental, com capacitações específicas para profissionais das unidades de saúde e das equipes da estratégia Saúde da Família. “Também fortalecemos os Centros de Atenção Psicossocial e ainda temos espaço para construir boas e humanizadas unidades de saúde mental”, afirmou.
A abertura desta ala foi possível após a nomeação de 60 servidores em dezembro de 2013. “Foi a maior contratação de profissionais de uma só vez da história do hospital”, explicou o diretor do Adauto Botelho, Osvaldo Tchaikovski Junior. Somente nesta ala vão atuar 15 técnicas de enfermagem, duas higienizadoras, uma assistente social, uma enfermeira, uma terapeuta ocupacional, uma psiquiatra e uma psicóloga.
Flor de Lis – O nome da nova ala foi escolhido pela equipe profissional que irá atuar nela, porque significa confiança, paz e pureza. As funcionárias desta ala passaram por semanas de intensa capacitação, inclusive com visitas a serviços de saúde de outros estados e à secretaria da mulher. “Fomos buscar novos conhecimentos em serviços de referência para lidar da melhor forma possível com este público tão específico”, ressaltou o diretor.
Reformas – Nesta segunda-feira também foi inaugurada a nova farmácia do hospital. Ela foi ampliada, equipada com novas geladeiras e adequada às normas sanitárias vigentes. Nos três últimos anos o Hospital Adauto Botelho passou por diversas reformas e ampliações. A primeira obra foi a para reformar a unidade assistida para o acolhimento de pacientes moradores. “O hospital acolhe 20 pacientes que perderam o vínculo familiar e vivem nesta unidade, que foi adequada às necessidades deles, com acessibilidade e humanização”, explicou Tchaikovski Junior. Outro espaço reformado atuará como a ala de hotelaria hospitalar.
Para a prática de exercícios físicos, uma cancha de bocha e uma academia de ginástica ao ar livre foram montadas. O hospital também instalou um laboratório de inclusão digital. Este projeto é pioneiro na atenção psicossocial no sul do Brasil.
Em 2014, o Hospital inicia a primeira reforma elétrica estrutural desde que entrou em funcionamento. “É uma obra grande, no valor de R$ 800 mil, que irá substituir toda a fiação, colocação de postes e será instalado um gerador”, afirmou o diretor. Neste ano o Hospital Adauto Botelho comemora 60 anos de fundação.
Localizado em Pinhais, próximo ao Parque Newton Freire Maia, o Adauto Botelho é o único hospital psiquiátrico estadual. Foi inaugurado no dia 5 de junho de 1954 e seu nome é uma homenagem ao psiquiatra Adauto Junqueira Botelho, professor universitário no Rio de Janeiro e diretor do Serviço Nacional de Doenças Mentais do Ministério da Saúde. Adauto preocupava-se com a assistência psiquiátrica no Brasil e teve como uma de suas metas a construção de Hospitais Psiquiátricos em vários Estados.

Crise na Ucrânia afeta exportação de carne suína brasileira

Da Agência Brasil


As exportações de carne suína do Brasil caíram 10,01%, em fevereiro, comparadas a igual mês do ano passado com o embarque de 36.940 toneladas e um volume financeiro de US$ 96,54 milhões, uma redução de 11,14%. No acumulado do ano, as vendas externas somaram 71.808 toneladas. O faturamento chegou a US$ 186,82 milhões, valor 11,53% inferior ao obtido no primeiro bimestre do ano passado.
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(Imagem ilustrativa)
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), houve queda no número de encomendas nos mais variados mercados. Entretanto, para aUcrânia (país que vive uma séria crise política), as vendas despencaram. Os ucranianos estão entre os cinco maiores importadores da carne suína brasileira. Em fevereiro, eles reduziram essas compras em 83,43%, totalizando 1.454 toneladas.
Pesquisa feita pela entidade mostra que, no primeiro bimestre, houve recuo de 88,97% no volume embarcado (1,70 mil t ) e de 88,28% na receita (US$ 5,13 milhões).
Por meio de nota, o presidente da entidade, Rui Eduardo Saldanha Vargas, disse que há expectativa de melhora no desempenho no mês de março, com exceção das vendas para a Ucrânia.
Segundo ele, o comportamento mais retraído do mercado internacional não foi nenhuma surpresa para o setor que espera uma reação favorável a partir deste mês. “O setor continua otimista em relação ao aquecimento do mercado do Japão e a uma situação mais favorável na Rússia, em virtude de adversidades que vêm sendo enfrentadas pela Europa e pelos Estados Unidos, concorrentes do Brasil no mercado russo”, justificou.
Com a habilitação de mais duas unidades brasileiras de carne suína pela Rússia, subiu para seis o total de fábricas com o sinal verde para enviar os produtos àquele mercado, principal destino do produto brasileiro, com participação de 29,43%.
Na lista entre os maiores destinos, Hong Kong ocupa a segunda posição com 23,49%, seguido de Angola com 11,8%, Cingapura com 6,37% e Uruguai com 4,28%.