sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Sindicato não descarta parar outros setores, além de agências


|  Redação Bem Paraná com assessoria


Os bancários de bancos públicos e privados entraram no quarto dia de greve nesta sexta-feira,3. A paralisação é por tempo indeterminado, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Sindicatos de todos os estados confirmaram adesão à greve, além do Distrito Federal.  Nesta manhã, agências amanheceram novamente com adesivos colados nos vidros, indicando a paralisação.

Segundo a Contraf-CUT, na quinta-feira, 2, houve um aumento de 22,2% no número de agências fechadas em comparação com o primeiro dia de greve (de 7.673 para 9.379 unidades). Ou seja, de cada 10 agências, quatro permaneceram fechadas no País.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, informou que a greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos. No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira, bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns callcenters, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa que isso (acordo entre a categoria e os bancos) não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro.