sábado, 9 de novembro de 2013

UEPG oferece transferência de tecnologia para empresas odontológicas




Empresas interessadas na transferência de tecnologia e de licenciamento para direito de uso de produtos desenvolvidos na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) na área da Odontologia já podem se inscrever junto à Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi) da instituição. O Escritório de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia está lançando editais para contratação de empresas interessadas na exploração de dois projetos do Setor de Saúde que resultaram no depósito de patentes.

A criação denominada “Processo de obtenção e uso de polímero metacrilato quaternário de amônio com propriedades antimicrobianas para a incorporação em materiais odontológicos” tem a finalidade de incorporação de um polímero em sistemas adesivos odontológicos, com o propósito de proporcionar um efeito antimicrobiano duradouro à restauração.

A outra tecnologia oferecida se refere ao “Processo de obtenção e uso de micropartículas metacrílicas contendo clorexidina para a incorporação em cimentos de ionômeros de vidro”. O objetivo é proporcionar propriedades antibacterianas ao material odontológico, além de permitir a liberação controlada e prolongada do fármaco. As tecnologias são resultado de pesquisas desenvolvidas na UEPG, tendo como inventores docentes efetivos e alunos do programa de pós-graduação em Odontologia (doutorado).

Os interessados podem acessar os editais no portal da UEPG (www.uepg.br) - seção ‘Editais /Agipi’.

O procedimento de seleção (por dispensa de licitação, para concessão de Licença de Direito de Uso e de Exploração Exclusiva em âmbito regional) é uma das ferramentas contidas na legislação estadual de Inovação, que oportuniza o processo de transferência de tecnologia para o setor empresarial de criações protegidas por patentes.

As empresas interessadas deverão apresentar proposta até as 12 horas do dia 25 de novembro de 2013. As propostas serão avaliadas por comitê técnico designado pela Agipi. O resultado do edital será publicado em 29 de novembro.

Confira os Editais

EDITAL AGIPI/EPITEC Nº 01 /2013

EDITAL AGIPI/EPITEC Nº 02 /2013 

Gleisi só fala sobre disputa pelo Governo do Paraná em 2014



Apesar disso, PT dá candidatura da ministra como certa e já começa a preparar alianças para as eleições do próximo ano

Guilherme Batista - Redação Bonde

Ricardo Chicarelli/EquipeFolha
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, esteve em Londrina na manhã deste sábado (9) entregando motoniveladoras a prefeitos de 40 pequenas cidades da região. Em entrevista coletiva, ela foi questionada sobre a possibilidade de disputar o Governo do Paraná pelo PT nas eleições do próximo ano. "Só falo sobre isso em 2014", desconversou a ministra. 



Apesar disso, o nome de Gleisi é dado como certo pelas lideranças petistas. A legenda já começou a trabalhar nas alianças políticas para o próximo ano. O PT pretende fechar parceria com o PDT de Osmar Dias - que pode ser candidato ao Senado -, com o PSD do deputado Eduardo Sciarra (cogitado para ser vice de Gleisi) e até com o PP de Ricardo Barros, legenda que, atualmente, apoia a administração tucana do governador Beto Richa. O Partido dos Trabalhadores também espera que o PMDB lance candidatura própria. "A entrada de um terceiro candidato pode movimentar o debate", argumentou o deputado federal André Vargas (PT). 

Informações de bastidores dão conta de que o candidato peemedebista ajudaria Gleisi a atravessar o caminho do primeiro para o segundo turno. As pretensões petistas podem ser barradas, no entanto, pelo racha do PMDB no Paraná. A legenda foi dividida em três grupos. Um deles, composto por deputados, quer apoiar Beto Richa (PSDB) na reeleição; o outro é liderado pelo senador Roberto Requião; e o terceiro tem à frente o ex-governador Orlando Pessuti. Requião e Pessuti defendem as próprias candidaturas. "Venho apoiando o Requião desde quando ele se elegeu para prefeito de Curitiba. Espero que, agora, ele me apoie também. Só assim vamos conseguir acabar com essas disputas internas", argumentou Pessuti.

Ministro português nega "cooperação" de serviços de informações de Portugal com a NSA


Da Agência Lusa
Lisboa - O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse ontem (8) que não existe "cooperação institucional" entre os Serviços de Informações da República Portuguesa (Sirp) e a Agência de Segurança Nacional (NSA), dos Estados Unidos.
"Sobre as notícias divulgadas a respeito de uma listagem elaborada pela NSA, cujo conteúdo não nos cabe comentar, esclareço todavia que não existe cooperação institucional entre os Serviços de Informações da República Portuguesa e aquela agência", assegurou Rui Machete ao responder a uma questão da deputada do Bloco de Esquerda (BE), Helena Pinto, durante uma audiência parlamentar para debater o orçamento do Estado para 2014.
A deputada considerou "matéria extremamente grave" a vigilância efetuada pela NSA - em que foram interceptadas dezenas de milhões de chamadas eletrônicas e comunicações nas redes sociais. Ela destacou que Portugal "surge na imprensa europeia como um país facilitador e de confiança daquilo que se chama partilha de dados" e recordou que o seu grupo parlamentar já solicitou uma audiência específica sobre o tema na Comissão de Negócios Estrangeiros.
O chefe da diplomacia argumentou que o governo "não tem até ao momento quaisquer indícios de terem existido escutas, naquele contexto, contra entidades portuguesas", considerando assim "injustificado que o representante diplomático dos Estados Unidos em Lisboa seja objeto de uma diligência formal destinada a prestar esclarecimentos".
Machete também esclareceu que as atividades e missões do Sirp, entidade que engloba os Serviços de Informações Estratégicos de Defesa (Sied) e os Serviços de Informações de Segurança (Sis) "são tuteladas diretamente pelo primeiro-ministro, encontrando-se definidas por lei e naturalmente acompanhadas e supervisionadas pelo Conselho de Fiscalização eleito pela Assembleia da República".

Dois estudantes e o Movimento Mães da Cinelândia vencem prêmio de direitos humanos



Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Dois estudantes, Daniel Rodrigues Thomazelli e Sandy Maria Alves Nunes, além do Movimento Mães da Cinelândia, venceram a segunda edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos, promovido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj).
A cerimônia de entrega do prêmio, hoje (8), teve apresentações especiais dos jovens da Orquestra Maré do Amanhã, um projeto social desenvolvido no Complexo da Maré, subúrbio do Rio; do Afrolata, um dos grupos de percussão do AfroReggae; do grupo Mangueira do Amanhã, um dos projetos que compõem o Programa Social da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira; e da Escola de Dança Maria Olenewa.
Criado em 2012, pela Amaerj, com o apoio do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o prêmio homenageia a magistrada da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, assassinada quando chegava em casa em Piratininga, Niterói, em 11 de agosto de 2011, depois de deixar o fórum e ser seguida até a porta de seu condomínio, quando foi executada com 21 tiros.
De acordo com as investigações, o crime foi cometido por policiais militares insatisfeitos com a atuação da juíza em relação a um grupo de agentes que atuava na cidade de São Gonçalo, praticando homicídios e extorsões. No total, 11 policiais são acusados de envolvimento, incluindo o então comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar, com sede em São Gonçalo, tenente-coronel Cláudio Luiz Silva.
O Terceiro Tribunal do Júri de Niterói condenou, em 4 de dezembro de 2012, o cabo Sérgio Costa Júnior a 21 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ele foi considerado culpado pela prática de homicídio triplamente qualificado - torpeza, assegurar a impunidade de outros crimes e emboscada - e por formação de quadrilha. O policial foi beneficiado com redução de pena, por ter feito acordo de delação premiada.
No dia 30 de janeiro de 2013, o Tribunal do Júri condenou três policiais militares pela morte da juíza: Jefferson de Araújo Miranda recebeu pena de 26 anos de reclusão; Jovanis Falcão Júnior, de 25 anos e seis meses de reclusão; e Junior Cezar de Medeiros, de 22 anos e seis meses de reclusão.
Em 16 de abril, o tribunal condenou o policial militar Carlos Adílio Maciel Santos à pena de 15 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado e a quatro anos e seis meses pelo crime de quadrilha armada. Os outros aguardam julgamento presos.
O Prêmio Juíza Patrícia Acioli prioriza as causas humanitárias e tem o propósito de demonstrar a necessidade de um trabalho preventivo de segurança dos magistrados. Este ano, a premiação contou com três categorias: Redação do Ensino Fundamental, Trabalhos Acadêmicos e Práticas Humanísticas. Os três melhores trabalhos de cada categoria foram premiados. Além disso, todos os concorrentes receberam certificado de participação e será concedida menção honrosa aos que se destacaram.

Pesquisa mostra que mais da metade das famílias paulistanas estão endividadas



Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Em outubro, 54,4% das famílias paulistanas estavam endividadas, número 1,8 ponto percentual maior do que foi registrado em setembro, segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP). Isso significa que na cidade há 1,95 milhão de famílias com débitos a pagar, número 5,5 ponto percentual maior do que o registrado em outubro de 2012, quando 48,9% estavam endividadas.
De acordo com a Fecomercio, o aumento indica que os paulistanos enfrentam dificuldades para manter os padrões de consumo. “Apesar da redução da inflação, o consumidor ainda tem dificuldades em equilibrar seu orçamento familiar. Assim, as famílias buscam novas formas de financiamento para manter os padrões de consumo, comprometendo a renda com dívidas”, relata a pesquisa.
O endividamento é maior entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, atingindo 58,5% delas, um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a setembro. Entre as famílias com rendimento superior a essa faixa, 42,3% têm dívidas, uma alta de 4,4% em outubro quando comparado com o mês anterior. Segundo a Fecomercio, os números indicam que as camadas da população com renda mais baixa são afetadas mais rapidamente pela inflação e usam o crédito para manter o consumo.
Ainda de acordo com o levantamento, 18,7% das famílias paulistanas estavam com contas em atraso em outubro, elevação de 4,8 ponto percentual em relação ao mês anterior.
O cartão de crédito continua sendo o principal meio de endividamento, usado por 69,7% das famílias, seguido pelos carnês (16,3%) e o financiamento de carro (16%).

Funcionários da Empresa Brasil de Comunicação mantêm greve


Da Agência Brasil
Brasília - Os funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) decidiram ontem  continuar em greve, depois de assembleia realizada em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Eles estão parados desde as 16h de ontem (7).
Criada em novembro de 2007, a EBC é responsável pelo funcionamento da Agência Brasil, do Portal EBC, de oito emissoras de rádio AM/FM/OM (Nacional e MEC), da Radioagência Nacional, da TV Brasil e da TV Brasil Internacional. A EBC opera ainda, por contrato da Secretaria de Comunicação da Presidência da República com a Diretoria de Serviços, o canal de TV NBR, o programa de rádio A Voz do Brasil, dentre outros serviços. A empresa tem 2.151 mil empregados.
A greve dos empregados da EBC foi aprovada em assembleia na última terça-feira (5) quando os funcionários rejeitaram a proposta apresentada como a última possível pela empresa, nas negociações.
Pela proposta, os salários teriam reajuste de 5,86%, referentes às perdas da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais ganhos reais de 1%, divididos da seguinte forma: 0,5% em 2013 e 0,5% em novembro de 2014. O auxílio-creche seria reajustado em 5,95%. Os trabalhadores ainda receberiam um tíquete-alimentação extra de R$ 832 em dezembro de 2013 e outro em dezembro de 2014, corrigido pela inflação acumulada no período.
Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, Jonas Valente, os trabalhadores vão tentar conversar novamente com a empresa até a próxima segunda-feira (11), quando se realiza nova assembleia, às 13h.  “Caso a greve continue depois da segunda, decidimos fazer um ato em frente ao Ministério do Planejamento, que é quem determina a assinatura do acordo coletivo”, disse Jonas. Para o coordenador do sindicato, é preciso que o governo federal valorize a comunicação pública ampliando os investimentos na EBC e em seus trabalhadores.
Os funcionários permanecem defendendo contraproposta de reajuste salarial de R$ 290 para cada servidor e aumento de 11% no valor do tíquete-alimentação. E também querem que a data-base, hoje em outubro, seja transferida para maio.
De acordo com o diretor de Administração e Finanças da EBC, Alexandre Assumpção Ribeiro, a empresa entrará, até segunda-feira, com ação para julgamento de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho. Agora, com o julgamento do dissídio, a EBC voltará à proposta anterior apresentada no início das negociações aos empregados. Nela, foi proposta a correção pelo IPCA, de 5,86%, e o mesmo percentual para benefícios, exceto o auxílio-creche, que seria reajustado em 5,95%. “Estamos procurando uma instância neutra que dará uma decisão a qual vamos acatar”, disse.
Segundo o diretor, a EBC continua respeitando o direito de greve, mas a intenção, com a ação para a instalação do processo de dissídio, é manter os serviços funcionando. “A empresa espera que o dissídio seja julgado rapidamente. A EBC tem uma missão muito nobre que é ser um grande canal de comunicação pública”, observou Assumpção.
Para Jonas Valente, a decisão do dissídio demanda a anuência das duas partes e diz que não há deliberação de assembleia, nem posição das entidades que estão na negociação, no sentido de apelar a este recurso. “Nós não consideramos que as negociações se encerraram, apesar da greve, e, por isso, não achamos que o impasse deva ser resolvido na Justiça do Trabalho”, argumentou.

Governo do Rio inicia a contagem regressiva para as Olimpíadas



A contagem dos mil dias que faltam para as Olimpíadas de 2016 foi marcada com a detonação de rochas para a abertura do túnel da Transolímpica. A previsão é que 55 mil veículos passem pela via todos os dias. Uma das faixas será destinada ao BRT, que beneficiará pelo menos 100 mil pessoas. Estima-se que a viagem seja encurtada em duas horas.

Te cuida, Eduardo...



A presença de Marina Silva produz efeitos colaterais que ameaçam isolar o governador pernambucano no páreo da eleição presidencial
por Mauricio Dias — Carta Capital
Valter Campanato/ABr
Marina
Ela descostura por excesso de zelo
Que tente tapar o sol com a peneira quem quiser tentar. Inútil. Não é possível mais esconder as trombadas entre Eduardo Campos e Marina Silva e as consequências derivadas desse choque.
A relação entre os dois é um modelo novo de coligação entre um partido existente, o PSB, e um partido inexistente, a Rede Sustentabilidade. Por isso, Marina não é apenas ornamentação. Tem vez e voz.
A melhor imagem para explicar a aliança é a maternidade. O PSB seria a “barriga de aluguel”, onde está em gestação a Rede. A “barriga” de Marina, puxando votos, representa o ventre onde cresce a candidatura de Eduardo Campos.
As pesquisas de opinião dão indícios de que ela tem condições de transferir para Eduardo Campos parte de votos prometidos, até então, a ela. É possível considerar, pela última pesquisa Ibope, que os 6 pontos de crescimento (de 4% para 10%) do pré-candidato do PSB resultaram da retirada do nome dela da disputa. É, porém, mais um caso de suposição do que de ciências exatas.
Há sinais mais fortes que a transferência de votos. A presença de Marina provoca efeitos colaterais desastrosos para Eduardo Campos. Pode, por exemplo, isolar a quase solitária candidatura do governador de Pernambuco à Presidência da República. Ele precisa de aliados, de recursos e de tempo na televisão. O PSB, sem alianças, dispõe de 1m40s do horário eleitoral.
Nesse “casamento” com Marina, inesperado, Campos é quem faz a costura política. Para dentro e para fora. Presidente do PSB, ele tem poder incontestável na agremiação.
Marina descostura com a prática do excesso de zelo. É a guardiã da pureza política inalcançável.  Ela já tem um boletim de ocorrências negativas grande para tão pouco tempo de atuação como parceira e virtual candidata à Vice-Presidência.
Desferiu o primeiro ataque contra Ronaldo Caiado (DEM), identificado como “inimigo histórico”. Recém-chegada ao PSB, ela não sabia que provocaria com a declaração o rompimento de uma aliança eleitoral que Campos costurava em Goiás. Mas não parou por aí. Bloqueou a aproximação do PSB com o PDT, partido que, na definição dela, conduz o Ministério do Trabalho “como um feudo”. 

Na segunda-feira 4, criou atritos numa reunião, em São Paulo, para definir a estratégia política no maior colégio eleitoral do País. Ela defendeu a necessidade de ter um candidato próprio no estado. Tinha na bolsa o nome do deputado Walter Feldman.
Em São Paulo, o PSB trabalha, porém,  pela reeleição do tucano Alckmin. E assim será. Marina perdeu. Há, inegavelmente, nessa aliança uma contradição entre o que parece ser novo com o que parece ser velho.
Campos é um político clássico. Não pede a carteira de identidade ao filiado. Foi ao Piauí para consolidar o apoio do ex-senador Heráclito Fortes, ex-DEM e agora do PSB, um político com feitos negativos que dispensam apresentação.
Não é possível, porém, imaginá-la dando as boas-vindas a Heráclito com um sorriso constrangedor ou, muito menos, com um beijinho amigável nas descomunais bochechas dele. Pelo apoio de Heráclito, Marina nunca iria ao Piauí.

Uma relação tão delicada



Embora de origens musicais distintas, Roberto Carlos e Caetano Veloso construíram uma amizade de décadas, com homenagens mútuas. O racha no grupo Procure Saber provocou o rompimento dos dois

Michel Alecrim/Isto é
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Década de 1960. Maria Bethânia diz ao irmão Caetano Veloso: ?Presta atenção no Roberto Carlos?. O cantor baiano procurou saber sobre o capixaba e assim começou um rito de aproximação entre eles, que se tornaram amigos de décadas, a despeito de terem frequentado movimentos culturais diferentes ? Caetano integrava a vanguardista tropicália e Roberto liderava a romântica jovem guarda ? e posições políticas igualmente díspares. Exilado em Londres, na Inglaterra, nos anos 1970, fugindo da perseguição de militares na ditadura, Caetano recebeu a visita de Roberto, que vivia ?alienado? no Brasil, como dizia na época a combativa ala cultural da esquerda. Foi para o baiano que Roberto compôs, em parceria com Erasmo Carlos, ?Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos?, em 1971. No mesmo ano, Caetano retribuiu entregando ao Rei a letra de ?Como Dois e Dois?, em que diz: ?Tudo em volta está deserto/Tudo certo/Tudo certo como/Dois e dois são cinco?. A delicada relação construída ao longo de décadas rompeu-se dentro do único grupo que integravam juntos, o Procure Saber, criado para tentar proibir biografias não autorizadas. O tom amigável e respeitoso de ambos desafinou geral. 

No início, todos tinham a mesma meta dentro do grupo, que ainda conta com Chico Buarque, Milton Nascimento, Djavan e Gilberto Gil, além da empresária Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano e presidente da associação. Com a imediata e forte reação da sociedade, de editores de livros e de outros artistas, Roberto Carlos resolveu incluir na luta seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. ?Só que ele entrou em rota de colisão com Paula, e a amizade de Roberto e Caetano foi para o ralo?, diz um amigo de ambos, que pediu anonimato. Roberto deu entrevista ao programa ?Fantástico?, da Rede Globo, desdizendo o que defendia antes e declarou-se contra a censura. Sem disfarçar a irritação, Caetano saiu-se com uma frase que ainda pode virar letra de música. ?Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei?, escreveu, em sua coluna dominical no jornal ?O Globo?. A resposta do Rei foi seca: ?A partir de agora, fiquem à vontade com o andamento do Procure Saber sem a presença direta do Roberto?, informou o empresário do cantor, Dody Sirena, aos integrantes da associação.

O advogado Kakay disse à ISTOÉ que sempre defendeu, nas reuniões do Procure Saber, que o grupo desistisse da ideia de censura. Os argumentos teriam convencido Erasmo Carlos e Gilberto Gil a reverem suas posições, tanto que gravaram um vídeo, divulgado na internet no fim de outubro. ?Agradecemos a todos os que se expuseram conosco, que tiveram suas vidas expostas em nome de uma ideia e que, por isso, foram chamados de censores?, declarou Gil. ?O Erasmo é maria-vai-com-as-outras do Roberto?, disse uma pessoa ligada ao meio musical, para frisar que o apoio já era esperado. ?Mas o Gil, que é amigo-irmão de Caetano, também??, questiona. Segundo pessoas próximas aos dois, o imbróglio entre Caetano e Gil já foi resolvido em conversa com ambos e tudo continua bem entre eles.
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Mas o mesmo não aconteceu com Caetano e Roberto. Na noite da terça-feira 5, o Rei se desligou definitivamente do Procure Saber. Detalhes pequenos da mágoa dos dois podem ser captados nas entrelinhas do comunicado oficial assinado por Sirena: ?Não é bem assim o nosso jeito de trabalhar, somos mais discretos. Afinal, defendemos também a privacidade no sentido profissional.? Referia-se ao estilo de Paula Lavigne, que botou mais lenha na fogueira na semana passada, quando declarou que a entrada de Kakay ?gerou desconforto?. E mandou: ?Não precisamos de lobista em Brasília e muito menos de advogado criminalista.?

?No mercado, comenta-se que a Paulinha (Lavigne) é a Yoko Ono da hora: ?separou uma fantástica dupla musical?, diz uma pessoa importante do meio musical. Afinal, 13 anos depois de ser homenageado por Roberto, Caetano retribuiu com a canção ?O Homem Velho?, em 1984, e gravou a música do Rei ?Fera Ferida?, em 1987. Por sua vez, Roberto prestigiou o tropicalista incluindo em seus discos ?Muito Romântico? e ?Força Estranha?. Em 2008, Roberto fez uma concessão a Caetano nunca dada a qualquer outro artista: um show, que virou disco e DVD, em dueto com ele, ?Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim?. 

A questão da censura às biografias está agora nas mãos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos parlamentares. Audiências no STF estão marcadas para os próximos dias 21 e 22 e a Câmara deve votar ainda neste mês projeto de lei do deputado Newton Lima (PT-SP), que altera o Código Civil e acaba com a autorização prévia para biografias. Um acordo entre líderes do Congresso incluiu um parágrafo proposto pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que prevê rito sumário em casos graves de ofensa. Procurados por ISTOÉ, Roberto Carlos, Caetano Veloso e Paula Lavigne não responderam.  

Black Blocs afirmam que são financiados por ONGs nacionais e estrangeiras



ÉPOCA passou o fim de semana num campo de treinamento do grupo que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política

REDAÇÃO ÉPOCA COM REPORTAGEM DE LEONEL ROCHA

Capa - Edição 807 (home) (Foto: ÉPOCA)
Em um sítio no interior de São Paulo, pouco mais de 30 pessoas se reuniram, no fim de semana do Dia dos Finados, para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra todos. O local se tornou um centro de treinamento para uma minoria que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou conhecida comoBlack Bloc. O repórter Leonel Rocha testemunhou as reuniões e relata na edição de ÉPOCA desta semana que, ao contrário do que afirmam órgãos de segurança federais e estaduais, eles não são manifestantes que aparecem nos protestos "do nada", sem organização. Os Black Blocs têm método, objetivos, um programa de atuação e, segundo afirmaram, acesso a financiamento de entidades estrangeiras.
De acordo com Leonardo Morelli, jornalista que coordena a ONG Defensoria Social, braço visível e oficial que apoia os Black Blocs, a ONG Instituto St Quasar, ligada a causas ambientais, já repassou, neste ano, € 100 mil aos cofres da entidade. Morelli recebeu a reportagem de ÉPOCA no sítio em São Paulo. Segundo ele, o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi financiado com doação de entidades nacionais e estrangeiras. Morelli diz que um Jeep Willys também foi comprado com esse dinheiro. Ele também cita entre seus doadores organizações como as suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud. Procurados por ÉPOCA, ambas negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses. Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana.
 
TREINAMENTO Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)

O sítio black bloc 1. Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres  usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação 2. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos  3. A mesa comprida chega até a cozinha.  É usada para reun (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)

Em ÉPOCA desta semana, na reportagem Por dentro da máscara dos Black Blocs, Leonel Rocha relata o fim de semana com os ativistas que, de rostos cobertos, tomaram a frente dos protestos no país. E Todos contra a violência, outra reportagem da edição 807 (nas bancas a partir deste sábado e nos tablets), mostra diferentes grupos políticos e autoridades concordam que a democracia não pode conviver com movimentos que defendem o quebra-quebra como forma de protesto.

Manchetes dos jornais e revistas deste sábado



Jornais do Paraná

Gazeta do Povo: Tesouro autoriza três empréstimos internacionais para o Paraná
Folha de Londrina: Soja toma espaço do milho no País
O Diário (Maringá): Falta estacionamento e número de multas cresce
Diário dos Campos: Homem é morto à luz do dia no Jardim Florença
Jornal da Manhã: Ponta Grossa salva R$ 19 milhões para obras de 12 Cmei´s
Tribuna do Interior: Arns assina ordem de serviço para reforma de colégio
O Paraná: Governo do PT dá as costas à reforma agrária
Jornal Hoje: Dependência ao Bolsa Família pode se arrastar uma década
Gazeta do Iguaçu: RefisFoz prevê desconto de até 100% sobre multas e juros
Diário do Noroeste: Novos coordenadores terão a missão de ouvir demandas dos industriais da região
Tribuna de Cianorte: Avião de pequeno porte cai na Estrada Apuí em Cianorte
Umuarama Ilustrado: Acidente aéreo deixa dois feridos em Cianorte
Tribuna do Norte: Homicídios dolosos aumentam na região
Jornais de outros estados
Globo: Dilma critica TCU por parar obra suspeita
Folha: Kassab arquivou investigaçãoo contra mim, diz fiscal
Estadão: Contrato da Petrobras com Odebrecht é investigado
Correio: Quadrilha dos alvarás tem ligações com senador
Estado de Minas: R$ 534 bi
Zero Hora: Dilma assegura vagas em polo
istoe
Capas de revistas:
CartaCapital: A guerra das tevê – Os bastidores da união de quatro emissoras contra a Globo
Veja: Maconha USA – Estados americanos e o Uruguai legalizaram a maconha. É uma falsa solução mágica
IstoÉ: A dama do achaque
Época: Os Blacks Blocs sem máscara

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tesouro libera, e Paraná consegue R$ 1,1 bilhão em empréstimos



Valor é relativo a três empréstimos internacionais negociados pelo governo

|  Redação Bem Paraná com agências online


Depois de uma promessa da presidente Dilma Rousseff e de uma certa pressão da Assembleia Legislativa do Paraná, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) liberou, nesta sexta-feira (8), empréstimos no valor total de R$ 1,1 bilhão para o Paraná. A informação veio do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
O valor que o Paraná receberá é relativo a três empréstimos internacionais negociados pelo governo, num total US$ 477 milhões (R$ 1,1 bilhão pelo câmbio desta sexta-feira). Entretanto, há ainda quatro empréstimos pendentes. Portanto, restam R$ 2,3 bilhões ainda retidos.
A promessa da autorização dessas operações de crédito foi feita na terça-feira (29) da semana passada, quando Dilma Rousseff esteve em Curitiba para anunciar a liberação de recursos para o metrô e outras obras na capital paranaense.
Na terça-feira (5), a Assembleia Legislativa do Paraná havia aprovado requerimento do presidente da Mesa Executiva da Casa que cobra dos três ministros paranaenses – entre entre eles Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil da presidência – e da STN empenho na liberação de empréstimos.
Segundo a STN, o entrave na liberação do dinheiro estava na divergência nos cálculos de gasto com pessoal entre o governo do Paraná e o Tesouro Nacional – isso tem impacto no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Na terça-feira (29), Augustin teria prometido ao governador Beto Richa (PSDB) que a autorização para os empréstimos sairia em uma semana. Passado esse prazo, porém, nada aconteceu – o que motivou a Assembleia a agir. Até então, a STN tinha divulgado nota afirmando que os pedidos estavam em “análise técnica”.

Ações do Twitter estreiam na bolsa com alta de 70%


Lucas Jackson/ Reuters
Logo do Twitter em Wall Street: estratégia cautelosa garantiu estreia melhor que a do Facebook


Site de microblogs ainda precisa demonstrar como vai obter receitas e lucros, apesar de ter 230 milhões de usuários

Folhapres
Com uma estratégia de cautela no processo de abertura de capital, o Twitter conseguiu obter uma alta de mais de 70% no valor das ações na estreia das negociações, na bolsa de Nova York, ontem. Os papéis, inicialmente oferecidos a US$ 17 pela empresa, alcançaram preço final de US$ 26 no fechamento da oferta, sugerindo um valor de mercado de US$ 18 bilhões para a companhia. Na abertura do pregão, as ações já valiam US$ 45,10, 73% acima do valor final da oferta. Com esse preço, a companhia seria avaliada em US$ 31 bilhões.
Ao estabelecer um preço mais baixo para os papéis na oferta, o Twitter tentou evitar a turbulenta estreia do Facebook na bolsa, há mais de um ano. Na época, os papéis da rede social de Mark Zuckerberg enfrentaram um dia de forte oscilação, com quedas seguidas, até fechar o dia cotadas com alta inferior a 1%. A oferta do Facebook também foi marcada por suspeitas de fraudes e falhas técnicas que resultaram em uma multa de US$ 10 milhões à bolsa eletrônica Nasdaq.
Sem garantias
A procura dos investidores pelas ações do Twitter acontece apesar da declaração da presidente da SEC (comissão de valores mobiliários dos EUA), Mary Jo White, de que o grande número de usuários em empresas de tecnologia não representa garantia de receitas. O Twitter tem 230 milhões de usuários.
Ontem, o presidente-executivo, Dick Costolo, afirmou que a empresa pode ser tão rentável quanto as suas concorrentes. Ele garantiu investimentos futuros em parcerias com tevê e na expansão internacional. A demanda pelas ações do microblog continuaram forte ao longo do dia. Chegaram a se aproximar de US$ 50 e permaneceram em torno de US$ 45.

Minha moradia: fique atento aos sinais que sua casa dá quando tem problemas



Aparentemente inofensivas, sinais de umidade e rachaduras podem significar que algo está errado em sua residência

Fernanda Trisotto - Gazeta do Povo
Há quem pense que um imóvel se mantém sozinho. É verdade que casas e prédios são resistentes a (quase) toda sorte de intempéries, mas se o morador não cuidar do lugar onde mora, cedo ou tarde enfrentará problemas. O engenheiro Massayuki Mário Hara, professor da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), lembra que há dois tipos de sinais que podem indicar riscos – que vão desde a deterioração da construção ao longo dos anos até seu desabamento. No primeiro caso, o aparecimento de trincas e fissuras chama a atenção. Já no segundo exemplo, são as manchas de umidade que dão o primeiro alerta.
“Nem toda trinca significa risco estrutural, mas um problema estrutural geralmente apresenta trincas, fissuras e deformações, especialmente quando aparecem e continuam aumentando com o tempo”, ressalta a arquiteta-engenheira Dominique Elena Giordano Gonzalez, professora do Curso Técnico em Edificações do Instituto Federal do Paraná (IFPR).
Prevenção
Antecipar esses problemas requer atenção. “As normas vigentes recomendam que pelo menos a cada cinco anos seja feita uma vistoria, para identificar qualquer tipo de anomalia e resolvê-la o quanto antes”, recomenda a engenheira Fabiana Mazetto, especialista em patologias das construções e sócia da Estruktor Patologias das Construções. Segundo a engenheira, eventos externos como batidas de automóveis, vendavais, idade da construção ou mudanças na função da edificação requerem uma vistoria mais frequente.
Se o morador precisa de atenção para identificar os problemas, só um especialista pode determinar a causa ou origem desse dano ao imóvel. “Os imóveis também têm garantia, mas passado esse prazo a construtora não tem mais a responsabilidade de corrigir aquele dano e é preciso buscar alternativas no mercado”, diz Adriana Casagrande, gerente da regional Curitiba do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR).
Preste atenção
Os problemas podem ser diversos, e as soluções também:
Vazamento
• A instalação de água em uma casa se divide em duas partes: entre o hidrômetro e a caixa d’água e entre a caixa d’água e os pontos de água. Para verificar danos na primeira parte, feche o registro e veja se o hidrômetro se movimenta. Se o relógio mexer, o vazamento está ali. Na segunda parte, mantenha o registro fechado e observe o nível da caixa d’água: se diminuir o nível, há problemas no encanamento;
• Cheque primeiro os pontos mais fáceis, como boias de caixa d’água e caixas sanitárias, torneiras, e depois a tubulação. Na maioria das vezes, o vazamento está no vaso sanitário;
• Preste atenção em sinais de umidade em paredes, bolhas em pintura, e pisos trincados, que podem indicar problemas no encanamento;
• Em prédios, recomenda-se atenção com a tubulação enterrada, como do hidrante, que se não estiver protegido adequadamente, tem a vida útil reduzida;
• Instalações hidráulicas antigas eram feitas de ferro galvanizado, que duram em média 30 anos. Esse tipo de encanamento pode apresentar vazamentos, causados por corrosão. Nesse caso, provavelmente será necessário quebrar as paredes para fazer a troca;
• Faça periodicamente a limpeza de caixas de gordura, tubos e caixas de passagem de esgoto e calhas e descidas de águas pluviais. Evite acúmulo de sujeira.
Instalação elétrica
• Disjuntor que cai com frequência é problema. Em muitos casos, não basta apenas trocar por um de maior capacidade, mas sim reavaliar a fiação, que pode estar subdimensionada;
• Usar muitos benjamins pode ser prejudicial. É sinal de que necessitamos de mais tomadas do que as previstas, o que significa que as fiações e quadro elétrico precisam ser trocados por outros que suportem carga maior;
• Em condomínios, realize vistoria e verificação de readequação com um engenheiro eletricista a cada cinco anos;
• Cuidado com emendas de fios. As malfeitas criam resistência elétrica, ocasionando aquecimento pontual.
Telhado
• Dependendo do local em que o imóvel está, próximo a árvores, por exemplo, é preciso uma limpeza semanal;
• Em prédios, uma vistoria mensal é indicada, pois apesar de não haver muito lixo orgânico, é comum encontrar ninhos de pássaros, que obstruem as calhas;
• Para evitar infiltração, obedeça à orientação de inclinação de cada telha;
• Para verificar se as telhas estão quebradas ou trincadas, o melhor é checar por baixo do telhado, o que facilita a visualização.
Rachaduras
• Pode não ser nada sério, mas exige monitoramento. As rachaduras podem indicar até problemas estruturais e devem ser corrigidas;
• Contrate um profissional para identificar a causa e monitorar essas trincas. Rachaduras em elementos estruturais (laje, viga pilar) são mais preocupantes. Se não estiver movimentando, pode fechar a trinca com material indicado.
Infiltrações
• As infiltrações têm diversas causas: umidade, tubulação com vazamento, impermeabilização de lajes e marquises malfeitas são as principais;
• No caso de vazamentos, cheque a tubulação;
• Problemas de impermeabilização provocam a redução da vida útil das estruturas, porque a água que passa pelo concreto armado corrói as armaduras;
• Umidade por capilaridade é o problema de mais difícil solução: procure um processo paliativo, fazendo aplicações de produtos na parede.
Outros defeitos
• Nos primeiros cinco anos, defeitos e patologias que aparecem nos prédios por falhas ou vícios de construção são, normalmente, de responsabilidade da construtora ou engenheiro responsável;
• O vizinho pode ser o responsável em casos, por exemplo, de vazamento de esgoto vindo do andar de cima.

Virada Cultural Paraná apresenta shows nacionais na Corrente Cultural de Curitiba



A Virada Cultural Paraná 2013, promovida em onze cidades do Estado, em outubro, está neste fim de semana (9 e 10) na capital. A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e do Detran/PR, que levou shows e atividades culturais a cerca de 100 mil pessoas no interior, integra a quinta edição da Corrente Cultural de Curitiba.

Ícones da música, como Wanderléa e Martinho da Vila, sobem ao Palco Conexões na Boca Maldita, neste sábado. As atividades começam às 11 horas com o Cortejo do Mundaréu pela Rua XV de Novembro, saindo da Rua Marechal Floriano e rumo à Boca Maldita. Logo depois, ao meio-dia, a musa da Jovem Guarda Wanderléa abre o Palco Conexões. Às 14h30, o grupo Esperanza traz a pegada pop rock à Boca Maldita e às 16h30 é a vez da rapper revelação Karol Conka. Mais tarde, às 16h30, Gaby Amarantos, também conhecida como a Beyoncé do Pará, apresenta um show eletrizante. Para fechar a noite, às 21h30, Martinho da Vila apresenta seu samba de bamba.

No domingo, as atrações continuam no Palco Conexões, às 10h com o Palavra Cantada. Às 12h30, o cantor de rap Criolo promete levantar o público. À tarde, às 15h30, o Grupo Boca Negra homenageia Seu Maé da Cuíca, o fundador da primeira escola de Samba de Curitiba, a Colorado. Ainda no ritmo do samba, o Fundo de Quintal encerra os shows do Palco Conexões, às 18h30.

ATIVIDADES - Além das atrações do Palco Conexões, os museus da Secretaria da Cultura poderão ser visitados e ocorrem apresentações no Museu Oscar Niemeyer (Auditório Poty Lazzarotto e salão de eventos). No sábado, às 18h, será apresentada a aula espetáculo sobre Paulo Leminski, com José Miguel Wisnik. No domingo, a partir das 10h, a Musicletada traz diversas atividades, como prática de yoga, exposição de fotos, exibição de filme e shows de artistas locais.

No Teatro Guaíra, no sábado, às 20h30, o Balé Teatro Guaíra apresenta “A Sagração da Primavera”. No domingo, a Orquestra Sinfônica do Paraná se apresenta às 10h30.

VIRADA - A Virada Cultural Paraná é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Departamento de Trânsito do Estado (Detran/PR) e apoio do Sesc/PR e Sesi/PR. Em Curitiba, a virada integra a Corrente Cultural e é realizada em parceria também a Prefeitura, Fundação Cultural de Curitiba, Sanepar, Compagas, Copel e Sesc/Paço da Liberdade.

No fim de semana de 26 e 27 de outubro, mais de 100 bandas paranaenses e ícones da música nacional subiram nos palcos Conexões, montados em Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Cascavel, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e Toledo. As prefeituras organizaram feiras gastronômicas, exposições, espetáculos teatrais, oficinas artísticas e muitas outras atividades.

Programação da Secretaria de Estado da Cultura:

Palco Conexões – Boca Maldita

09/11 (sábado)

12h - Wanderléa

14h30 - Esperanza

16h30 - Karol Conká e convidados

18h30 - Gaby Amarantos

21h30 - Martinho da Vila

10/11 (domingo)

10h - Palavra Cantada

12h30 - Criolo

15h30 - Bamba da Vila

18h30 - Fundo de Quintal

Teatro Guaíra - Rua XV de novembro, 971, Centro

Dia 09/11 - 20h30 - Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera

Dia 10/11 - 10h30 - Orquestra Sinfônica do Paraná

Museu Oscar Niemeyer – Auditório Potty Lazzarotto e Salão de Eventos – Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico

Dia 09/11 - 18h – Aula espetáculo sobre Paulo Leminski. Com José Miguel Wisnik e Estrela Leminski (Auditório Poty Lazzarotto)

Dia 10/11 - 10h às 18h30 – Musicletada:

10h - Yoga

11h às 11h40 – Flautista Marcela Zannette

11h às 15h – Ciclecine e a Fantástica Bicinema

11h às 15h – Exposição de fotos Musicletada

11h às 15h – Desenho na tela com Thiago Galileo

11h40 – Goura Nataraj lê “O grande meia dia”

12h – Violonista André Prodócimo

12h40 – Discotecagem com Didones

15h – Rosinha – Percussão na bike

15h30 – Show Regra 4 com Carlos Careqa

17h30 – Show Troy Rossilho

Confira a programação completa no site www.correntecultural.com.br 

Gás natural veicular reduz em 50% gastos com combustíveis




Os motoristas que buscam alternativas para tornar o transporte mais barato têm no gás natural veicular (GNV) a opção mais econômica, com outras vantagens. De acordo com o Gerente de Vendas Industrial e GNV da Compagas, Justino Pinho, considerando o rendimento médio dos automóveis e o preço dos combustíveis (recente reajuste em torno de 8% no preço da gasolina), a economia com o GNV é em média de 50%.

“O GNV rende mais. Enquanto os carros abastecidos com gasolina e etanol tem rendimento entre 10 e 7 quilômetro por litro, respectivamente, o GNV apresenta um rendimento de 13 quilômetros por metro cúbico ao preço médio de R$ 1,729 por metro cúbico, o que garante mais economia aos consumidores”, afirma Pinho.

Outro benefício concedido no Paraná é o desconto de 60% no valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para os veículos com GNV. Enquanto carros abastecidos por gasolina e álcool pagam 2,5% sobre o valor do automóvel, os proprietários de carros com GNV pagam 1%.

POSTOS – A Compagas, empresa do Governo do Estado, fornece o gás natural para 39 postos, em Curitiba, Campo Largo, Colombo, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Paranaguá e Pinhais. De acordo com dados do Detran de setembro, há 32.513 veículos com GNV no Estado.

Com um metro cúbico de GNV é possível rodar mais quilômetros que com um litro de etanol ou gasolina (em termos de energia, 1 metro cúbico de gás natural equivale a 1 litro de gasolina ou etanol). Se um carro médio roda na cidade cerca de 7 quilômetros com 1 litro de etanol ou cerca de 10 quilômetros, se estiver usando a gasolina, esse mesmo veículo passa a rodar no mínimo 13 quilômetros com 1 metro cúbico de gás natural. A economia nos gastos com combustível, incluindo o melhor rendimento do gás e seu preço, é da ordem de 50%.

Dilma anuncia R$ 770 milhões para obras de mobilidade urbana na Grande São Paulo



Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (7) R$ 769 milhões em investimentos em mobilidade urbana na Grande São Paulo. As obras estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).
O governo federal vai repassar para Guarulhos R$ 645 milhões para a construção de quatro corredores de ônibus. Serão liberados ainda R$ 124 milhões para dois trechos de corredor de ônibus em Osasco e o financiamento de estudo para implementar um Veículo Leve sobre Trilhos nas marginais do Rodoanel, entre Osasco e Carapicuíba.
Em discurso, Dilma destacou que um bom sistema de transporte público significa qualidade de vida principalmente para aqueles que vivem na metrópole e, muitas vezes, têm de ir a outras cidades para trabalhar. “Todos os moradores de Guarulhos e de Osasco sabem o que significa essa proximidade e como ela é importante. Todo dia tem gente que sai dali e vem trabalhar aqui, sai de lá e vai trabalhar mais acolá. Essa movimentação coloca a questão da mobilidade urbana no centro da questão da qualidade de vida das pessoas”, disse, em seu discurso.
A presidenta lembrou ainda que um sistema de transporte coletivo eficiente beneficia até mesmo aqueles que se deslocam em carros particulares, além de ser uma forma de combater a desigualdade no país. “Mesmo aquele pessoal que não anda de ônibus, porque anda de carro, afeta o tempo deles também. Porque ter mais carro privado do que transporte público diminui o fluxo do trânsito”, acrescentou.
Dilma defendeu o programa Mais Médicos, como iniciativa que busca reduzir a desigualdade social. “O objetivo dele é atender algumas regiões do Brasil onde não tinha médico. Geralmente não tinha médico nas regiões com maiores níveis de pobreza”, ressaltou, citando como exemplo as regiões de fronteira, as comunidades indígenas e quilombolas, o Semiárido nordestino e as periferias das grandes cidades.