sábado, 26 de outubro de 2013

Praça e memorial em homenagem a Vladimir Herzog são inaugurados em SP



Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Foram inaugurados, ontem, no centro da capital paulista, uma praça e um memorial em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, assassinado durante a ditadura militar. O espaço, localizado atrás da Câmara Municipal, conta com um painel de mosaico feito a partir da obra do gráfico e jornalista Elifas Andreato, que retrata a morte de Herzog, torturado e morto nas dependências do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em 25 de outubro de 1975.
"Estamos muito felizes. Este espaço vai lembrar a todo instante a importância desta memória para a gente construir uma sociedade melhor", declarou Ivo Herzog, filho do homenageado. A praça fica na Rua Santo Antônio, atrás do prédio do legislativo municipal. Ele lembrou que foi a partir da morte do pai que teve início uma grande mobilização social contra o regime de exceção da época. "Existe um entendimento de que a democracia começou a ser construída a partir do dia 31 de outubro, do ato ecumênico na Praça da Sé, que completa 38 anos na próxima semana", relatou.
Vlado, como era conhecido, cuidava da edição do telejornal da TV Cultura, quando foi chamado a prestar esclarecimentos no batalhão do Exército. Na época, autoridades militares tentaram forjar o suicídio do jornalista, mas fotos e documentos mostraram que ele foi assassinado. Em março deste ano, a família de Herzog recebeu novo atestado de óbito que aponta como causa da morte lesões e maus-tratos sofridos durante o interrogatório no DOI-Codi. A versão anterior apontava asfixia mecânica por enforcamento.
Para o jornalista Audálio Dantas, autor do livro As Duas Guerras de Vlado Herzog, assim como a retificação do atestado, a criação de um memorial em praça pública é mais uma conquista, não só da família e dos amigos, mas da sociedade brasileira. "A vida dele foi breve, mas de alta contribuição para as lutas democráticas no país", declarou. Segundo o escritor, Herzog foi o 22º  jornalista assassinado ou desaparecido naquele período. "A sua morte foi o momento em que não se suportou mais e trouxe movimentos cada vez mais fortes", relembrou.
A obra 25 de outubro, de Elifas Andreato, foi reconstruída em mosaico com a participação de crianças atendidas pela organização não governamental Projeto Âncora. Ao mesmo tempo em que elas ajudaram a retratar a história de Herzog em pequenos pedaços de cerâmica, as crianças conheceram a trajetória do jornalista que trouxe mudanças para a vida política do país. "Nós ajudamos a colocar algumas peças e a gente também ficou conhecendo a história dele. Ele foi na verdade torturado. Ele não se suicidou", recontou Ana Carolina Santino, de 9 anos.
O quadro original, pintado em 1979, encontra-se na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo desde 1981. "Esse quadro tornou-se um manifesto que se contrapõe à imagem ridícula, divulgada pela ditadura, do Vlado suicidado com o próprio cinto. Foi essa indignação que me levou a fazer esse registro e acabou virando um documento", disse Andreato, que era amigo de Herzog. Ele contou ainda que a pintura foi produzida para uma exposição que tinha como tema a Guernica Brasileira, em referência ao centenário do pintor Pablo Picasso. "Coincidentemente descobri que Picasso nasceu em 25 de outubro, dia em que mataram o Vlado", observou.

Mais de 7,1 milhões de inscritos começam hoje o Enem




Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A partir das 13h de hoje (26), horário de Brasília, mais de 7,1 milhões de estudantes em todo o país farão a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste sábado, a prova terá a duração de quatro horas e meia e os candidatos vão responder a questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza (química, física e biologia). No total, serão 90 questões.
O horário merece atenção especial. Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, no horário de Brasília. Em 18 estados, o horário está diferente do da capital federal e os estudantes precisam acertar o relógio. É bom lembrar que nos finais de semana é menor o número de ônibus, trem e metrô circulando.
Para fazer a prova, é preciso apresentar documento de identidade com foto e ter em mãos uma caneta preta, revestida com material transparente, para preencher o cartão de respostas. Antes de começar a responder as questões, o candidato deve conferir os dados pessoais na prova, no cartão de resposta e na lista de chamada. Se houver algum erro, deve comunicar o fiscal.
É preciso estar atento também ao que não é permitido no local de prova. O candidato não pode usar boné, chapéu, gorro, viseira ou óculos escuros. Ficar com aparelhos eletrônicos ligados durante a prova também está proibido. Quem levar qualquer eletrônico, como celular e tablet, terá que guardar em um porta-objetos lacrado que ficará embaixo da carteira. O mesmo vale para materiais como lápis, livros e apostilas.
Como o Enem é uma prova longa, o estudante pode levar um lanche. Água e comida não estão na lista de proibições. O estudante só pode deixar o local de prova duas horas após o início do exame e 30 minutos antes do término do horário poderá sair com o caderno de provas. Quem descumprir essas regras, será eliminado.
Nas últimas semanas, a Agência Brasil publicou uma série de matérias em que professores recomendam que os estudantes monitorem o tempo para não correr o risco de deixar questões em branco. Eles sugerem que se gaste em média três minutos para responder a cada questão. Vale lembrar que a duração da prova inclui o tempo para preencher o cartão de resposta.
Quem não recebeu o cartão de confirmação, deve acessar a página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e conferir as informações.
As provas serão aplicadas em 1.161 municípios, em mais de 15 mil locais de prova. Para o Enem, foram impressas 442 provas em braile para os candidatos cegos, 1.647 pessoas terão prova com letra ampliada e 5.849 vão receber a prova super ampliada. Os autistas e os que têm dislexia vão contar com o auxílio de leitores e transcritores. Haverá ainda intérprete de libras e auxílio para transcrição.

 
Edição: Carolina Pimentel

Gleisi Hoffmann em Curitiba neste sábado


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A Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, vem a Curitiba neste sábado para acompanhar os 77 médicos que fazem parte do programa federal “Mais Médicos” e que irão atuar no Paraná. 
Ela deve desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na grande Curitiba, por volta das 15h30.
Dos 77 médicos estrangeiros, 57 são cubanos. Na semana que vem, os profissionais devem conhecer hospitais e clínicas especializadas do Estado. Somente no dia 4 de novembro eles iniciam as atividades nas cidades em que irão trabalhar.
13 novos médicos devem ficar na capital. Lapa, Itambé, Jataizinho e Tunas do Paraná também serão contempladas pelo Programa.

Governo veta venda casada de garantia estendida pelo comércio


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Consumidor que contratar garantia estendida poderá desistir em até 7 dias.
Descontos condicionados à aquisição dos seguros também está vedada.
 
 
O comércio não poderá mais fazer venda casada de garantia estendida -- geralmente utilizada na venda de eletrodomésticos --, aprovou o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), nesta semana.

Caso o consumidor contrate a garantia estendida e se arrependa, ele poderá também desistir e fazer o cancelamento em até sete dias.

O CNSP definiu que o comércio varejista não pode mais vincular um desconto no produto à aquisição da garantia estendida. As multas variam de R$ 10 mil a R$ 500 mil a partir do momento da publicação da nova regra - o que, segundo a Susep, deve acontecer na próxima semana.

Segundo o superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, a principal mudança é que os vendedores da garantia estendida também poderão ser responsabilizados na condição de representantes das seguradoras, o que não acontecia até o momento. "Isso significa dizer que a seguradora também responderá solidariamente. Elas têm a incumbência de orientar e supervisionar", declarou ele.
 
Santanna confirmou ainda que o comércio varejista também poderá continuar a comercializar os chamados "microsseguros" de outras modalidades, como seguros de vida, contra a perda de emprego, de previdência complementar e também "prestamista" (garantia pelo pagamento da parcela do produto). Nestes casos, porém, os valores dos seguros são menores e variam, de formal geral, entre R$ 24 mil e R$ 60 mil.

'Déficit de informação'

De acordo Luciano Santanna, a Susep verificou que havia um "déficit de informação ao consumidor." "Ele sequer sabia que estava comprando um seguro. Não sabia que havia ouvidoria das seguradoras e na Susep. Existe um sistema de proteção. Em face desse déficit de informação, ele sequer tomava conhecimento disso", declarou.

O secretário-executivo-interino do Ministério da Fazenda, Dyogo de Oliveira, observou que a garantia estendida é um produto que tem ganhado popularidade no Brasil, comercializado até por sites na internet. "Queremos reduzir problemas e criar base jurídica sólida para este mercado. É importante que o cidadão tenha acesso a vários tipos de seguros que afetem seu patrimônio", afirmou.

O CNSP é formado por representantes dos Ministérios da Fazenda, da Justiça e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre outros.


Fonte: G1 - Noticias

Senado aprova atendimento domiciliar do INSS e outros órgãos públicos a idosos doentes


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Idosos doentes não precisarão ir pessoalmente a órgãos públicosA Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou, na quarta-feira, um projeto de lei que obriga os órgãos públicos a prestar atendimentodomiciliar a idosos doentes. A proposta altera o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) e estabelece que, se for de interesse do poder público que o enfermo compareça pessoalmente a uma repartição, a autoridade deve providenciar o atendimento na casa ou no hospital onde ele estiver internado. Caso seja de interesse pessoal, o idoso pode indicar um procurador para representá-lo. O projeto abrange os casos de perícia do INSS e de expedição de laudo médico de saúde, necessário para isenção tributária, por exemplo.

Se não houver recurso para votação pelo plenário do Senado, o texto, de autoria da deputada Rebecca Garcia (PP-AM), será enviado para a sanção da presidente Dilma Rousseff, que terá mais 15 dias úteis para aprovar o projeto ou não.

A prática de ir até a casa ou ao hospital onde está o segurado doente já existe atualmente, segundo o INSS. O atendimento está previsto na Instrução Normativa nº 45, de 6 de agosto de 2010, Art. 430: “O INSS realizará a perícia médica do segurado no hospital ou na residência, mediante à apresentação de documentação que comprove a internação ou a impossibilidade de locomoção”. Desta forma, o INSS destacou que nada muda efetivamente com a possível sanção da lei.

Diretor do Sindicato Nacional dos Peritos, Franscisco Eduardo Cardoso Alves vê com preocupação a possível sanção do projeto e diz que faltam peritos no país:
— A visita domiciliar é um direito do idoso, mas é impraticável. A gente sabe que o INSS não tem como cumprir a lei, o que deve aumentar a fila de espera — disse.

O INSS negou a falta de médicos, mas não informou quantos trabalham no instituto atualmente. Segundo o instituto, 20.306 atendimentos desse tipo foram feitos no país somente neste ano.

SP: 78 são presos em protesto do Movimento Passe Livre


Revista Veja

PM diz que coronel foi agredido e teve a pistola roubada por "criminosos travestidos de manifestantes"

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Manifestantes depredaram ônibus, caixas eletrônicos e catracas em invasão ao Terminal Pq. Dom Pedro II, na região central de São Paulo, durante manifestação da Semana Nacional de Luta pela Tarifa Zero - 25/10/2013
Manifestantes depredaram ônibus, caixas eletrônicos e catracas em invasão ao Terminal Pq. Dom Pedro II, na região central de São Paulo, durante manifestação da Semana Nacional de Luta pela Tarifa Zero - 25/10/2013 - Gabriela Biló/Futura Press
protesto convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) na noite desta sexta-feira terminou em quebra-quebra. Setenta e oito pessoas foram detidas. O coronel da Polícia Militar Reynaldo Rossi, comandante da corporação no centro da cidade, ficou ferido na cabeça. Segundo nota oficial da PM, ele foi agredido e teve o radiocomunicador e a arma, uma pistola .40, roubados por "criminosos travestidos de manifestantes". A polícia acusa os black blocs de tentar matar o coronel Rossi. O oficial "teve a clavícula quebrada e muitas escoriações na região da face e cabeça, sendo socorrido ao Hospital das Clínicas juntamente com seu auxiliar, soldado da PM que teve ferimentos e passa por atendimento médico", informa o comunicado. 
As detenções foram feitas depois do quebra-quebra que tomou conta do Terminal Parque Dom Pedro II, no centro de São Paulo, onde mascarados atearam fogo em ônibus e depredaram catracas, bilheterias e caixas eletrônicos. Em seguida, os vândalos atacaram a subprefeitura da Sé, na rua Álvares Penteado. A estação de ônibus foi liberada por volta das 22 horas, de acordo com a SPTrans. Segundo a PM, alguns mascarados roubaram cerca de 1.500 reais de uma cabine de venda de bilhetes. Cerca de quinze caixas eletrônicos foram danificados.

Protesto - Os manifestantes se concentraram na Praça Ramos, em frente ao Theatro Municipal, por volta das 19 horas, e saíram de forma pacífica rumo ao Largo São Francisco; cerca de 600 pessoas e 100 black blocs formavam o protesto que reivindicou "tarifa zero" para o transporte público. De acordo com a PM, alguns manifestantes levaram crianças. 
O confronto com a polícia teve início quando o protesto chegou ao Terminal Parque Dom Pedro II, onde vândalos incendiaram ônibus e quebraram dezenas de caixas eletrônicos e lojas. As bilheterias do terminal também foram destruídas e pichações foram feitas em plataformas e ônibus.
Ao todo, o protesto reuniu cerca de 3.000 pessoas, de acordo com a PM. Este é o quarto protesto promovido pelo MPL nesta semana. Os três anteriores ocorreram na periferia da Zona Sul por melhorias no transporte público da região.
(Com Estadão Conteúdo)

Mensaleiros na prisão


Enfim, a prisão

manifestantes
Demorou, mas chegou
Atenção para o dia 6 de novembro. Será a histórica data em que serão expedidos os primeiros mandados de prisão da leva inicial – talvez a única – de mensaleiros.
Por Lauro Jardim

Morre o jornalista Maurício Azêdo, presidente da ABI




Paulo Virgilio e Vladimir Platonow
Repórteres da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), jornalista Maurício Azêdo, morreu ontem (25) aos 79 anos de idade, de insuficiência cardíaca, no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, onde estava internado há duas semanas. O corpo será velado a partir das 8h deste sábado (26) no Memorial do Carmo e o enterro está marcado para as 16h no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona norte da cidade.
Nascido no Rio de Janeiro, em 1934, Oscar Maurício de Lima Azêdo era advogado formado em 1966 pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. No jornalismo, iniciou sua trajetória em jornais do Partido Comunista Brasileiro (PCB), do qual era militante. Na grande imprensa, trabalhou como repórter, redator, editor e cronista no Jornal do CommercioDiário CariocaJornal do BrasilJornal dos Sports,Última HoraO DiaO Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, além das revistas Realidade e Manchete.
Durante a ditadura militar, colaborou com jornais de resistência da imprensa alternativa, como o Movimento e Opinião. Nos anos 1980, filiou-se ao PDT, partido pelo qual se elegeu vereador por três mandatos, chegando a exercer a presidência da Câmara Municipal do Rio no biênio 1983-1985.
A primeira eleição de Maurício Azêdo para a presidência da ABI ocorreu em 2004, para um mandato de três anos. O jornalista continuou à frente da entidade por mais dois triênios: 2007-2010 e 2010-2013.
A presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Paula Mairan, lamentou a morte e disse que nome de Azêdo já está escrito na história do jornalismo brasileiro.
“O Maurício Azêdo foi um militante de grande importância não só para a história do jornalismo, mas para todas as lutas de resistência em nosso país contra o autoritarismo e a ditadura. Deixa um legado de muitas batalhas em defesa dos direitos humanos, da democracia e de um Brasil melhor e mais justo. Com todas as dificuldades da idade e de saúde, enquanto pôde esteve na ABI lutando para tornar aquele espaço sempre democrático e aberto aos movimentos sociais. A idade não o impediu de se manter militante até os seus últimos dias e o seu nome está registrado na história dos jornalistas que honraram a profissão”, disse.
O presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI, Mário Augusto Jakobskind, ressaltou o lado combativo e o trabalho de Azêdo na reconstrução da entidade. “Realmente o Brasil perdeu uma grande figura do jornalismo, em um momento em que o país está precisando de quem combata o bom combate, como sempre, por toda a vida, o Maurício Azedo combateu. Nós estamos abalados com a perda de uma figura como ele, que recuperou a ABI”, disse Jakobskind, que também faz parte do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, lamentou a morte do presidente da ABI, destacando o seu trabalho como jornalista e defensor dos direitos humanos. “A comunicação e a cultura do país perderam uma grande referência com a morte do Maurício Azêdo. Ele trabalhou em quase todos os veículos de comunicação relevantes do Brasil nas últimas cinco décadas. Tanto na mídia tradicional, quanto na imprensa alternativa que resistiu à ditadura militar. Como editor-chefe do antigo Boletim da ABI, foi um vigoroso denunciante das violações dos direitos humanos, cobrando persistentemente a responsabilidade do Estado pelos crimes cometidos. Também foi um grande divulgador do audiovisual brasileiro, fundando cineclubes e criando várias publicações voltadas para as artes, especialmente o cinema brasileiro”, disse.
O governador Sérgio Cabral também lamentou, em nota, a morte de Maurício Azedo e decretou luto de três dias no estado do Rio de Janeiro. "Maurício Azedo foi um grande brasileiro. Jornalista militante que sempre se dedicou às causas da democracia e das liberdades. Homem público exemplar sempre dedicado às causas do Rio de Janeiro e do Brasil. Liderou a ABI nos últimos anos com o entusiasmo e o espírito de Barbosa Lima Sobrinho. Amigo fraterno e querido". 

Cardozo defende mediação para solução de conflito entre fazendeiros e índios na Bahia




Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu a mediação como melhor forma para resolver os conflitos entre fazendeiros e índios no interior da Bahia. Cardozo se reuniu ontem (25) com o governador da Bahia, Jaques Wagner e com representantes dos fazendeiros e índios tupinambás no sul da Bahia. Os índios e fazendeiros buscam uma solução para a disputa de uma área de 47 mil hectares.
No início de setembro, policiais da Força Nacional foram enviados para a região com a missão de tentar evitar confrontos entre os índios e produtores e garantir a segurança da população. Duas semanas após a chegada da Força Nacional, um trabalhador rural foi baleado e um índio morto a tiros. Durante a reunião, o ministro garantiu, tanto a produtores rurais como a lideranças indígenas, que os governos federal e do estado estão elaborando um plano de segurança para a região. Ele ressaltou que, para que as propostas avancem, "o melhor caminho é a mediação".
"Estamos planejando a melhor maneira de darmos segurança para a região, estamos colocando claramente nas reuniões que no conflito nada se resolve, na violência nada se soluciona. Nós temos que caminhar para a mediação, onde nós vamos buscar garantir os direitos das pessoas envolvidas dentro de uma situação de ordem e de tranquilidade", disse.
O ministro José Eduardo Cardozo declarou ainda que a questão será analisada com total imparcialidade e que um plano de segurança está sendo elaborado de forma conjunta entre o Ministério da Justiça, Ministério Público Federal, a Força Nacional de Segurança e Secretaria da Segurança Pública da Bahia. “Estamos planejando a melhor maneira de garantir a segurança na região, e nas reuniões estamos colocando claramente que no conflito nada se resolve e, por meio da mediação, vamos garantir os direitos das pessoas dentro de uma situação de ordem e tranquilidade”, ressaltou.
Os produtores rurais asseguraram que são os legítimos donos das terras reivindicadas pelos índios tupinambás. Já os índios classificam as ocupações como “retomada do território sagrado”. Eles cobram do governo federal a conclusão do processo de demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença.
A área de 47.376 hectares (1 hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial) foi delimitada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em 2009. Desde a delimitação, os tupinambás cobram que o Ministério da Justiça emita a portaria declaratória, reconhecendo-a como território tradicional indígena.

Lucro líquido da Petrobras cresce 29% de janeiro a setembro em relação à igual período de 2012



Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Petrobras divulgou ontem (25), por meio de nota, os resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre do ano. O lucro líquido, de janeiro a setembro, foi 29% maior do que o alcançado no mesmo período de 2012, ficando em R$ 17,289 bilhões. A petroleira justificou o avanço “em função do maior resultado operacional e do menor impacto cambial no resultado financeiro”.
Na nota, a estatal informou que houve aumento de 3% no resultado operacional, como reflexo dos ganhos com a venda de ativos e “as menores baixas de poços secos e subcomerciais que compensaram as perdas com a defasagem de preços”.
O lucro líquido no terceiro trimestre, de R$ 3,4 bilhões, foi 45% inferior em relação ao segundo trimestre deste ano, “refletindo o menor lucro operacional, parcialmente compensado pelo melhor resultado financeiro. O resultado operacional foi 51% menor, impactado pelo aumento das importações de derivados e pela maior defasagem no preço dos derivados, decorrente da depreciação cambial aliado ao aumento do preço internacional do petróleo”.
De acordo com a estatal, a produção de petróleo e gás natural totalizou 2,542 milhões de barris de óleo equivalente por dia, na média dos nove meses, 2% inferior ao mesmo período de 2012, “em consequência do declínio natural dos campos, da maior concentração de paradas programadas em 2013 e da venda de ativos no exterior”.
A produção de derivados totalizou 2,131 milhões de barris/dia na média dos nove meses, 7% superior ao mesmo período de 2012, com recorde mensal de processamento em julho e recorde na produção de diesel e gasolina em agosto”.
O detalhamento dos resultados da estatal será feito pelos diretores Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com Investidores), José Alcides Santoro (Gás e Energia), José Carlos Cosenza (Abastecimento) e José Miranda Formigli (Exploração e Produção), na próxima segunda-feira (28), a partir das 10h, para investidores e analistas. Após haverá coletiva de imprensa, às 12h, na sede da companhia, no centro do Rio.

Polícia Militar de São Paulo detém 78 pessoas após depredação no Parque Dom Pedro II




Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Polícia Militar (PM) deteve 78 pessoas após manifestação pelo passe livre terminar em depredação de ônibus, caixas eletrônicos e cabines de venda de bilhetes no Terminal Dom Pedro II. Os detidos foram encaminhados para o 78º Departamento de Polícia (DP) e para o 2º DP. Segundo a polícia, houve infiltração de criminosos entre os manifestantes. As informações são da assessoria de imprensa da PM.
O coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, comandante do policiamento da área do centro, foi agredido e teve roubada a pistola calibre .40 e o rádio-comunicador. “O coronel PM Reynaldo teve a clavícula quebrada e muitas escoriações na região da face e cabeça, sendo socorrido no Hospital das Clínicas junto com o auxiliar, que teve ferimentos e passa por atendimento médico”, informou, em nota a PM. Em foto disponibilizada pela polícia, é possível ver uma pessoa mascarada batendo com uma madeira nas costas e na cabeça do coronel.
Além das ocorrências no Terminal Dom Pedro II, houve registro de confronto entre manifestantes e policiais na Praça da Sé e nas ruas próximas. Bancos foram depredados. A Tropa de Choque chegou a disparar bombas de efeito moral. Manifestantes também depredaram a subprefeitura da Sé, na Rua Álvares Penteado. De acordo com a PM, algumas pessoas mascaradas roubaram cerca de R$ 1.500 de uma cabine do terminal Dom Pedro. Cerca de 15 caixas eletrônicos foram danificados.
A passeata organizada pelo Movimento Passe Livre começou pacificamente no Theatro Municipal, passou por ruas do centro antigo da cidade, pela Avenida Tiradentes e seguiu para o Terminal Dom Pedro, na Sé.

Mudanças climáticas podem causar perdas de R$ 7,4 bilhões para agricultura, diz relatório



Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A agricultura deve ser o setor da economia mais afetado pelas mudanças climáticas ao longo do século 21, divulgou  ontem(25) o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), na segunda parte do primeiro relatório nacional. De acordo com o estudo, o prejuízo do agronegócio com problemas climáticos pode chegar a R$ 7,4 bilhões em 2020 e R$ 14 bilhões em 2070. Até 2030, a produção de soja, por exemplo, pode ter perdas de até 24%.
"É uma preocupação em termos de impacto financeiro e para a questão de segurança. A ideia é que esses relatórios possam sinalizar aos tomadores de decisão a importância de agir agora. O custo da inação, de não fazer nada, vai ser maior do que se a gente começar a se prevenir", defendeu Andrea Santos, secretária executiva do painel.
O estudo prevê que as mudanças nos regimes de chuva e a elevação da temperatura média prejudique a agricultura principalmente em áreas secas, como o Nordeste, região em que a distribuição de chuvas pode cair até 50%, segundo o relatório. Um resultado desse processo seria a intensificação da pobreza e a migração para áreas urbanas, impactando a infraestrutura. Culturas como as do milho, do arroz, da mandioca, do feijão e do algodão seriam prejudicadas.
Outra ameaça à segurança alimentar prevista pelo relatório é a diminuição do potencial pesqueiro do Brasil, que pode chegar a até 10% nos próximos 40 anos. Andrea explica que, com o aumento da temperatura da água e a mudança na salinidade, espécies podem buscar regiões mais frias, afetando toda a costa nacional. O estudo aponta ainda a elevação do nível do mar como outra possível vulnerabilidade das cidades litorâneas.
"Além de inundações, esse aumento pode levar a colapsos no sistema de abastecimento e esgotamento, com o retorno de esgoto para as residências em um caso de transbordo dos sistemas de tratamento. Isso pode trazer prejuízos também para o lençol freático".
Nas grandes cidades, os prejuízos estimados serão na mobilidade e na habitação, que podem sofrer com tempestades mais frequentes no Sul e no Sudeste. Já biomas como a Amazônia e a Caatinga correm riscos de ter queda de até 40% dos índices pluviométricos (chuvas), afetando a biodiversidade. A alta da temperatura também pode aumentar a incidência de doenças, como a dengue e a leishmaniose, e, combinada a maiores radiações de raios ultravioletas e emissões de gás carbônico, as lavouras podem sofrer com mais pragas e doenças causadas por fungos.
O painel reúne 345 especialistas de universidades e institutos de pesquisa brasileiros e recebe o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério do Meio Ambiente, além de outras entidades.

Manchetes dos jornais e capas das revistas deste sábado



Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Metade dos municípios do Paraná descumpre a lei da transparência fiscal
Folha de Londrina: Paraná perde liderança na produção de milho do País
O Diário (Maringá): Chega a 100 o número de feridos a tiro no ano
Diário dos Campos: Castro e Tibagi estão entre maiores produtores do país
Jornal da Manhã: Beto Richa e Gleisi Hoffmann anunciam 700 moradias em Castro
Tribuna do Interior: Mais de 6.500 candidatos deverão fazer Enem em Campo Mourão
O Paraná: Valorização imobiliária se desloca a pequenas cidades
Gazeta do Paraná: Cascavel registra um novo caso de agressão a idosos a cada dia
Jornal Hoje: Programa de proteção em Cascavel não funciona
Gazeta do Iguaçu: Estado e prefeitura assinam convênio para construir mais de mil moradias
Diário do Noroeste: Casos de diarreia e vômito preocupam profissionais da saúde em Paranavaí
Tribuna de Cianorte: Futsal de Cianorte busca título inédito do Estadual Feminino
Umuarama Ilustrado: Campanha tenta limpar o nome de 25 mil da região no SCPC
Tribuna do Norte: Apucarana tem R$ 35 milhões em precatórios
correio
Jornais de outros estados
Globo: Porta aberta para o capital: Governo eleva fatia de
estrangeiros no BB a 30%
Folha: Grupo ‘Black Bloc’ espanca comandante da PM em SP
Estadão: Alemanha e Brasil unem forças contra espionagem
Correio: Brasileiro esbanja nas compras em viagem ao exterior
Estado de Minas: Operação limpeza em BH
Zero Hora: Fim de semana de ENEM: MEC vai monitorar redes sociais durante o exame
Capas de revistas:
CartaCapital: Os vendilhões das cadeias
Veja: O dilema dos Beagles – Amor sem remédio
IstoÉ: Dívidas, calotes e traição
Época: A vida dele vale tanto quanto a sua?

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Justiça Global recorre à OEA contra prisão de manifestantes no Rio


Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Entidades de direitos humanos recorreram à Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar as circunstâncias da prisão de ativistas em protestos na capital fluminese. A organização não governamental (ONG)  Justiça Global e o Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH) questionam os critérios para a prisão de 190 pessoas, dais quais sete permanecem detidas no complexo penitenciário de Bangu, onde estão os principais criminosos do estado. Quatro conseguiram habeas corpus hoje (25).
Segundo as entidades de direitos humanos, a prisão dos ativistas foi arbitrária e baseada em elementos frágeis. “Não tem uma prova material, não tem um vídeo, é só a prova testemunhal, normalmente o depoimento de um policial, que pode ser o mesmo acusado de ter cometido uma série de abusos”, disse a advogada da Justiça Global Natália Damazio, que participou da elaboração da denúncia, que critica também armas letais no protesto do último dia 15.
As instituições questionam também a aplicação da Lei de Organizações Criminosas (Lei 12.850), aprovada em agosto deste ano, contra os ativistas, prática considerada exagerada também pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e a recusa da Justiça em liberar os ativistas mesmo com o pedido de prisão retirado ou relaxado pelo Ministério Público do Estado. Há denúncia ainda de demora na execução de alvarás de soltura em 24 horas. Alguns chegam a levar cinco dias.
Como exemplo de prisões arbitrárias nos protestos, as organizações destacam, entre 190 casos, o do morador de rua Rafael Vieira, detido há mais de 100 dias com um balde de água sanitária, álcool e uma vassoura nas mãos. “Eles estava indo limpar o local onde dorme quando foi pego na manifestação. Vários pedidos de liberdade foram negados porque ele não tem residência fixa. Este é exemplo de um caso especialmente arbitrário”, reforçou a advogada.
Para as entidades, outro caso que preocupa é o da estudante da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Daniela Soledad dos Santos Barbosa, que chegou a fazer greve de fome até ontem (24) e está entre os presos que devem ser liberadas a partir de hoje. De acordo com a  Justiça Global, a prisão de Daniela foi fundamentada na declaração do policial que a prendeu, conforme registra o boletim de ocorrência.
“A aplicação dessa lei (12.850) é repleta de inconstitucionalidades, como o livre arbítrio das polícias nas detenções e imputação de crimes inafiançáveis. É uma lei que tem sido aplicada de forma abusiva, sem critérios, com intuito de repressão política e desmobilização”, disse Natália.
De acordo com a Justiça Global, que fez um ato em frente ao Tribunal de Justiça na tarde de hoje, as denúncias à OEA costumam ser respondidas em poucos dias. A organização deve cobrar do governo brasileiro uma respostas às denuncias. Além da liberdade dos ativistas, as entidades esperam impedir que condutas criminosas sejam atribuídos a outros manifestantes.
Procuradas pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual de Assistência Social e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República não se pronunciaram sobre a denúncia à OEA.

Caravana da Anistia reconhece perseguição política a militantes da Convergência Socialista



Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Caravana da Anistia, ligada ao Ministério da Justiça, entregou hoje (25) certificados em que o Estado reconhece a perseguição política a ex-militantes da Convergência Socialista (CS), movimento que lutou contra a ditadura militar (1964-1985). Os ex-militantes poderão obter reparação financeira. A declaração de reconhecimento foi hoje de manhã, no teatro da Pontifícia Universidade Católica (PUC), na capital paulista.
José Maria de Almeida, um dos ex-militantes que receberam o certificado, destacou a importância da valorização da história do país. "Estamos aqui resgatando o passado, mas também construindo o futuro. Puxar pela memória, exigir punição aos torturadores é uma tarefa de primeira magnitude", afirmou Almeida.
Outro ex-militante, Luiz Carlos Prates, conhecido por Mancha, classificou a iniciativa de "um ato de reconhecimento do Estado" da luta da Convergência Socialista contra o regime militar. "De nós, que fomos perseguidos só por pertencer à Convergência Socialista, que fomos condenados a ser presos, ou até mesmo mortos", destacou Mancha.
Além deles, receberam o certificado de anistiados políticos Maria José Lourenço; Arnaldo Schreiner; Dirceu Travesso; Tarcísio Eberhardt; Ernesto Gradella; José Cantídio de Souza Lima; Antonio Donizete Ferreira; Maria Cecília do Nascimento Garcia; Lilian Irene Queiroz; Antônio Fernandes Neto; Alexandre Fusco e Oscar Itiro. Os ex-combatentes falecidos também foram lembrados: Túlio Quintiliano; Rosa Sundermann; José Luís Sundermann; Gildo Rocha; Ligya Maria Magalhães Moreira; Matinho; Paulo Henrique de Souza; Teresa Regina Machado Bastos e Júlio Cesar da Costa Filho.
O presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, comparou a luta contra a ditadura dos ex-militantes com temas das manifestações atuais. "Nunca foi tão importante resgatar a memória no Brasil. O que a gente vê hoje, desaparecidos como o Amarildo [no Rio de Janeiro] e a repressão da polícia, não são novidades", disse ele.
A Convergência Socialista nasceu da Liga Operária e esteve presente nas greves que ocorreram no ABC Paulista, em 1978. A organização foi responsável pela primeira reunião pública de socialistas ainda durante a ditadura, em 1978. Os militantes da convergência estiveram à frente dos piquetes da greve geral de 1983 e, em 1984, estiveram nas marchas pelas Diretas Já.

Governo padroniza regras para venda de garantia estendida de produtos




Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As lojas não poderão mais fazer venda casada da garantia estendida de produtos, decidiu ontem (24) o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda, regulamentou as regras para o oferecimento do serviço, que funciona como um seguro adicional usado principalmente no comércio de eletrodomésticos.
O conselho também exigiu que o comércio ponha à disposição um representante das seguradoras para explicar aos clientes a garantia estendida no ato da venda. O cliente terá ainda uma semana para desistir do serviço e fazer o cancelamento sem custos. Além disso, as lojas estão proibidas de vincular descontos nos produtos à aquisição desse tipo de garantia.
Caso descumpram as regras, as seguradoras que oferecem a garantia estendida pagarão multa que variará de R$ 10 mil a R$ 500 mil. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), as medidas valerão a partir da publicação no Diário Oficial da União, que deve ocorrer na próxima semana, mas as seguradoras terão até 180 dias para se adaptar às novas normas.
A garantia estendida representa um seguro que o comprador contrata no momento da compra de bens duráveis que permite consertos e até a troca do produto em prazo maior que a garantia oferecida pelo fabricante. Atualmente, o serviço é oferecido não apenas no comércio tradicional, mas também nas páginas das lojas na internet.

Sete pessoas morrem em chacina na zona oeste do Rio



Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Sete pessoas foram assassinadas na noite de ontem (24) na zona oeste da cidade do Rio. Segundo a Polícia Militar, cinco homens e duas mulheres estavam dentro de uma casa quando homens armados invadiram o local e mataram as pessoas, no final da noite. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.
De acordo com a polícia, as vítimas que têm entre 21 e 37 anos foram identificadas como Leandro Marcos Pereira (24), Toni Anderson Damásio Alves (37), Renata Souza da Silva (27), Alex Prudente de Amorim (27), Cleiton Guimarães Pestana (21), Amanda da Silva Guimarães (30) e Luan Santos da Cunha (22).

Delegacia de Homicídios ouve parentes de vítimas da chacina de ontem no Rio



Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Agentes da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro já ouviram dez parentes de vítimas da chacina ocorrida em Realengo, na zona oeste da cidade, na noite de ontem (25). Cinco homens e duas mulheres estavam dentro de uma casa quando homens armados invadiram o local e mataram as sete pessoas.
De acordo com a Polícia Civil, ainda ontem o local da chacina foi periciado e agentes tentaram localizar testemunhas para ajudar na identificação dos autores dos assassinatos. “A polícia não descarta nenhuma hipótese para a motivação dos homicídios”, informa nota divulgada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil.
Segundo a Polícia Militar, as vítimas tinham entre 21 e 37 anos e foram identificadas como Leandro Marcos Pereira, Toni Anderson Damásio Alves, Renata da Silva, Alex Prudente de Amorim, Cleiton Guimarães Pestana, Amanda da Silva Guimarães e Luan Santos da Cunha.

Cientistas associam níveis elevados de açúcar no sangue a problemas de memória



Da Agência Lusa
Berlim - As pessoas com níveis elevados e permanentes de açúcar no sangue têm mais problemas de memória do que os que registam menores taxas, conclui um estudo do Hospital Universitário de Berlim, na Alemanha.
Para chegar a essa conclusão, uma equipe de médicos, liderados por Agnes Flöel, chefe do Serviço de Neurologia Cognitiva do Centro de Investigação Clínica Neurocure, examinou a capacidade de memorização de 141 doentes com idade média de 63 anos.
Durante o estudo, foram feitos diferentes testes de memória, que consistiam, por exemplo, em recordar durante meia hora uma lista de quinze palavras, e incluiam análises dos níveis de açúcar e ressonâncias magnéticas ao hipocampo, uma das zonas do cérebro mais importantes para a memória.
Os resultados mostraram que os pacientes que apresentam nível menor de açúcar no sangue obtiveram melhores pontuações nas provas de memória. Aqueles com maiores níveis de açúcar conseguiram recordar em média duas palavras menos que os seus companheiros com menor quantidade de açúcar. A análise das ressonâncias mostrou que o hipocampo naqueles pacientes tinha menor dimensão e apresentava "pior estrutura".
Para a doutora Flöel, os pacientes poderiam "conservar a capacidade de memória em idade avançada por meio de uma redução do nível de açúcar". Flöel insistiu, por outro lado, na importância de uma dieta rica em verduras, frutas, cereais integrais e peixe, bem como de "uma atividade física regular que influencie positivamente o nível de açúcar no sangue".