sábado, 3 de agosto de 2013

Empresas oferecem descontos de até 80% nas contas em atraso para favorecer comércio no Dia dos Pais e no fim do ano



STEPHANIE TONDO
Rio - Ainda dá tempo de renegociar as dívidas e recuperar o crédito para comprar o presente do Dia dos Pais, além de reorganizar as finanças para as festas de fim de ano. Redes de varejo e empresas de análise de crédito oferecem descontos de até 80% em acordos que ajudam os consumidores que querem sair do vermelho.
Marlon quer negociar sua dívida para passar o Dia dos Pais com nome limpo e cartão liberado para compras
Foto:  Pedro Monteiro / Agência O Dia
A rede Leader, por exemplo, além de descontos de 80% nas dívidas no cartão da loja, oferece prazos longos e parcelas fixas para o pagamento. A TeleCheque, especializada em análise de crédito para quitação com cheques, mantém campanha durante o mês de agosto, com redução de até 50% nas dívidas. 
Para Marlon Martins de Oliveira, 30 anos, vale à pena aproveitar as campanhas. Ele foi ontem à Leader renegociar seu débito. “Não vejo a hora de me ver livre dessas dívidas. Se eu conseguir me liberar, vou dar um dinheirinho para as crianças comprarem o presente do Dia dos Pais”, contou.
Luciane Mota Gomes, 49, também aprova a iniciativa. “Antes, ou a gente pagava o valor ou continuava com o nome sujo”, lembra.
COMO NEGOCIAR 
Para Flávio Calife, economista da Boavista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), o consumidor deve renegociar as dívidas diretamente com as empresas. “Os intermediários sempre estarão menos dispostos a baixar valores e juros”, explica. 
Além disso, é fundamental que o devedor não comprometa a renda mais do que pode gastar. Antes de negociar, o cliente precisa avaliar qual a capacidade de pagamento. “É preciso planejar o orçamento e avaliar como aquela parcela se encaixa. Além disso, é válido tentar reduzir juros, multas e prazos”, avalia.
De acordo com o especialista, o mais importante para evitar o acúmulo de dívidas é a organização. Ter uma planilha com as despesas mensais ajuda a controlar os gastos.
Cadastro passa a valer
Começou a funcionar ontem o Cadastro Positivo, sistema que permite às empresas verificar se o cliente é bom pagador. Aqueles que tiverem o nome incluído no banco de dados vão ter facilidades em obter crédito com juros mais baixos. 
O consumidor que quiser autorizar sua inclusão no cadastro deve fazer a adesão no site da Serasa (www.serasaexperian.com.br). Ele receberá grátis um relatório sobre as atividades de seu CPF e um aviso sempre que o documento for consultado.
Após o período de gratuidade de 30 dias, o consumidor que desejar manter o serviço pode contratar a solução no site da Serasa Experian. 
Desemprego provoca inadimplência
O desemprego foi identificado como a maior causa de inadimplência, representando 30% dos casos, entre os consumidores entrevistados pela Boa Vista Serviços, administradora do SCPC. O descontrole financeiro vem em seguida, com 28% das respostas.
Do total dos entrevistados, 8% dos inadimplentes declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso. Dos outros 92% que esperam ter condições de pagar a dívida, 41% pretendem quitar à vista e 59%, parcelado. Destes, 75% pensam pagar em um mês, 15% entre 30 e 90 dias, e outros 10%, negociarão prazos superiores a 90 dias.

Preços ao consumidor recuam em seis das sete capitais pesquisadas


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Apenas Brasília e Recife tiveram alta na última pesquisa de julhoValter Campanato/15.06.2013/ABr
O IPC-S (Índice de Preços aos Consumidor Semanal) de 31 de julho de 2013 recuou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (2), o indicador registrou variação de -0,17%, 0,06 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na última apuração.
Apenas Brasília e Recife tiveram variação positiva na última pesquisa de julho, com 0,16% e 0,06% respesctivamente.
Veja as variações da última semana de julho para todas as capitais pesquisadas
Salvador: -0,25%
Brasília: 0,16%
Belo Horizonte: -0,35%
Recife: 0,06%
Rio de Janeiro: -0,28%
Porto Alegre: -0,01%
São Paulo: -0,27%
IPC-S: -0,17%


Fonte: R7

Funcionários organizam protesto contra demissões na Rede Minas


Na tarde desta terça-feira, 30, funcionários da Rede Minas de Televisão, gerida pelo governo de Minas Gerais, organizam mais um protesto contra as demissões em frente à sede da empresa (Avenida Nossa Senhora do Carmo, no bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte). O grupo pede clareza no processo de reestruturação do quadro da emissora e na realização do concurso público. Cerca de 50 colaboradores já foram dispensados e cinco programas da casa foram extintos. 
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Funcionários realizam ato contra demissões em massa
(Imagem: Reprodução/Construtora Concreto)
O grupo acredita que 100, dos cerca de 360 colaboradores da empresa, serão dispensados ainda nesta semana e que, com isso, a grade, que conta com 20 produções, seja reduzida a apenas cinco atrações.  A direção da emissora não confirma a informação.


O ato tem o objetivo de impedir que novas demissões aconteçam  até a realização do concurso público para que se cumpra o acordo de transição gradativa que foi feito com o Ministério Público. Na fanpage “Salve a Rede Minas”, funcionários pedem o apoio da sociedade para manutenção dos programas culturais e educativos da emissora.

 Membro da comissão que representa os trabalhadores, Terence Machado, diz que as manifestações querem chamar atenção do público.  “Quem está lá (na emissora) está sentindo um enorme esvaziamento com as demissões. Com mais demissões vai ficar difícil manter a programação no ar. Como tirar mais cem pessoas, sem afetar a programação? Já cortaram 50 há cerca de 2 meses. O objetivo é brecar esse novo corte que está marcado para amanhã, que é o último dia do mês”, disse ao jornal O Tempo.
Entenda o casoEm maio deste ano, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou o Projeto de Lei 3.252/2012, que propõe uma nova estrutura para preenchimento de vagas na emissora, que deve ser feito por meio de concurso público, sem garantia de permanência da grade atual, formada por contratados.
A empresa chegou a ser multada em R$ 3,8 milhões, em 2011, por não realizar concurso, previsto em acordocom o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Estadual.

Petrobras e Record veiculam mini-documentários com histórias inspiradoras


     
O projeto "Histórias que inspiram o Brasil", uma das ações da campanha Petrobras 60 anos em parceria com a Record, estreou nessa quinta-feira, 1º. Mini-documentários mostram projetos sociais, culturais e ambientais patrocinados pela estatal em todo o país.
petrobras r7Mini-documentários de projetos sociais da Petrobras podem ser vistos no R7 (Imagem: Reprodução)Leia Mais:
Plataforma de comunicação institucional conduz comemorações de 60 anos da Petrobras
Até dezembro deste ano, 27 boletins de 1 minuto serão veiculados na Record no intervalo do jornalístico ‘Fala Brasil’ e da novela 'Dona Xepa'. Na Record News, o programete será exibido no comercial do ‘Jornal da Record’. Os vídeos também poderão ser vistos no R7.
O primeiro mini-documentário mostrou a história de Sônia Mendes, coordenadora do projeto Mãos de Esther, patrocinado pelo Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania. O projeto proporciona capacitação, geração de renda e resgate da auto-estima na comunidade Vila Estrutural, localizada às margens de um lixão em Brasília.

Após cinco altas consecutivas, dólar cai e fecha o dia em R$ 2,28



Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O dólar encerrou a semana em queda após cinco altas consecutivas. A moeda norte-americana fechou em R$ 2,288 hoje (2), com recuo de 0,61% em relação ao encerramento ontem (1°). Nessa quinta-feira, a moeda havia ultrapassado R$ 2,30 pela primeira vez desde 31 de março de 2009, fechando cotada em R$ 2,302.
As oscilações do dólar são causadas pelo temor dos investidores de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) retire os estímulos monetários à economia dos Estados Unidos por entender que ela não necessita mais de suporte. Nesta sexta-feira, o mercado mostrou-se indeciso quando aos dados da maior economia do planeta. O ritmo de contratações diminuiu em julho naquele país, mas a taxa de desemprego recuou para o menor nível em quatro anos.
Após reunião na quarta-feira (31), o Fed informou que a economia dos Estados Unidos ainda precisa de suporte, o que foi interpretado como sinal que não haveria uma retirada imediata do apoio aos EUA. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a volatilidade da moeda norte-americana prosseguirá até o Banco Central do país efetivamente promover a desativação dos estímulos.

Atividade na China melhora, após 3 meses de queda




 Agencia Estado
Após três meses consecutivos de queda, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor não manufatureiro da China subiu para 54,1 em julho, ante 53,9 em junho, disse neste sábado a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês). A leitura de julho ficou bem acima de 50, o que indica expansão da atividade não manufatureira. 

A notícia sucede um ligeiro aumento do PMI do setor industrial de julho. O governo atribui o fortalecimento do indicador à melhora da confiança corporativa, mas os economistas advertem que ainda é cedo para prever uma sólida recuperação da segunda maior economia do mundo.

"O fato de as duas leituras oficiais do PMI mostrarem expansão provavelmente aponta para um desempenho ligeiramente melhor por parte das grandes estatais", explicou Ma Xiaoping, economista do HSBC. "Mas eu não vejo uma grande melhora da economia no terceiro trimestre - ficará apenas em linha com o segundo trimestre", disse ela.

O ritmo do crescimento econômico da China está desacelerando. No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do país aumentou 7,5% na comparação anual, após alta de 7,7% no primeiro trimestre e de 7,9% no quarto trimestre de 2012. Parlamentares adotam uma meta de 7,5% para 2013, mas alguns economistas avaliam que a expansão da economia chinesa pode ficar abaixo disso. Fonte: Dow Jones Newswires.

Câmara volta aos trabalhos com discussão sobre royalties do petróleo



Iolando Lourenço e Ivan Richard
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - A conclusão da votação do projeto de lei que destina os recursos dos royalties do petróleo para a educação e saúde é o principal assunto da semana na Câmara. O texto principal já foi aprovado, mas falta ainda a concluir a votação dos destaques que visam a alterar a proposta. No primeiro semestre, o projeto foi aprovado pelos deputados, mas na apreciação no Senado ele foi modificado e teve que retornar à Câmara para nova deliberação. Concluída a votação, o projeto será encaminhado à sanção presidencial.
Também está na pauta de votação – com urgência constitucional vencida – o projeto de lei que trata do regime de aproveitamento das substâncias minerais de autoria do deputado Weliton Prado (PT-MG). Ao texto foi acrescentado o projeto do governo que dispõe sobre o Marco Regulatório da Mineração, cria o Conselho Nacional de Política Mineral e a Agência Nacional de Mineração.
Como não há acordo para a apreciação da matéria em plenário, por se tratar de um assunto complexo e de grande relevância, a expectativa dos parlamentares é que os líderes peçam a retirada da urgência constitucional para que o texto possa ser amplamente debatido em comissão especial.  Na quarta-feira (7) às 10h, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai participar de audiência pública na Comissão de Minas e Energia para debater os principais pontos da proposta.
O projeto que altera a Lei dos Crimes Hediondos para a inclusão dos delitos de peculato (usar o cargo em benefício próprio ou de terceiros), concussão (cobrar vantagem indevida em razão da função), excesso de exação (tipo de propina), corrupção passiva e ativa, além de homicídio simples e suas formas qualificadas, é outra matéria que deve ser votada na próxima semana.
Outro assunto que vai movimentar a Câmara esta semana é a discussão e votação, na terça-feira (6), na comissão especial, da proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui o chamado orçamento impositivo. A PEC torna obrigatória a execução financeira da programação prioritária incluída na lei orçamentária por emendas individuais de parlamentares. Líderes petistas são contrários à imposição da regra, que é defendida pela maioria dos partidos políticos.
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quer votar a PEC ainda esta semana no plenário da Casa, em primeiro turno. O PMDB trabalha para a aprovação da PEC o mais rápido possível para que o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Danilo Fortes (PMDB-CE), possa incluir já no parecer a nova regra sobre a execução orçamentária.
A discussão e votação do parecer do relator, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na Comissão Mista de Orçamento (CMO), é outro assunto que deverá ser destaque do Congresso esta semana. Isso porque a LDO deveria ter sido votada até o dia 17 de julho para que deputados e senadores entrassem em recesso parlamentar. A LDO serve de base para a elaboração da proposta orçamentária para o ano que vem, a ser enviada pelo governo ao Congresso até o dia 31 deste mês.

Prazo para homologação no Mais Médicos termina às 16h


Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Termina hoje (3) às 16h o prazo para que os médicos com registros válidos no Brasil, e que desejam participar do Programa Mais Médicos, homologuem a inscrição e assinem termo de compromisso confirmando o interesse em trabalhar no município indicado.
A lista final com profissionais e municípios que participarão desta primeira seleção será publicada segunda-feira (5) no site do Ministério da Saúde. A próxima chamada de médicos e municípios começa no dia 15 de agosto. A partir de terça-feira (6), em prazo que se estende até o dia 8, os médicos que se formaram no exterior e finalizaram o cadastro no programa poderão selecionar os municípios com vagas não ocupadas por brasileiros.
Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro mês de seleção, 1.753 médicos já foram direcionados a 626 municípios. Destes, 375 estão localizados em regiões onde 20% ou mais da população estão em situação de extrema pobreza; 159, em regiões metropolitanas; 68, em um grupo de 100 cidades com mais de 80 mil habitantes de maior vulnerabilidade social; e 24, nas capitais. O programa beneficiará também 23 distritos sanitários indígenas.
Dos postos a serem ocupados, 51,3% estão em regiões carentes do interior e 48,6% nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. Todas as regiões contempladas neste primeiro mês de seleção estão entre as prioritárias do programa.
Os municípios que foram contemplados com maior número de médicos estão na Região Nordeste, onde 619 profissionais serão direcionados a 300 cidades e um distrito sanitário indígena. A Região Sudeste receberá 460 médicos para atenderem em 122 municípios. A Região Sul terá mais 244 médicos, que farão atendimentos em 90 municípios. A Região Norte receberá 250 médicos para 74 municípios e 17 distritos sanitários indígenas. O Centro-Oeste terá 180 médicos para 40 municípios e cinco distritos.
A distribuição de vagas será feita da seguinte forma: Bahia, com 161 médicos; Minas Gerais, 159; São Paulo, 141; Ceará, 138; Goiás, 117; Rio Grande do Sul, 107; e Amazonas, 73.

Minas e estados do Sul concentrarão 57% do crédito do Pronaf nesta safra



Os três estados da Região Sul e Minas Gerais receberão juntos R$ 12 bilhões em recursos do programa na safra 2013/2014, segundo estimativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O montante equivale a 57% do total de R$ 21 bilhões disponibilizado pelo governo. O maior tomador de empréstimos deve ser o Rio Grande do Sul, com R$ 4,2 bilhões.


Nas safras 2010/2011 e 2011/2012, essas unidades da Federação também encabeçaram o rankingnacional de demanda por crédito do Pronaf. Os dados da safra 2012/2013, que emprestou R$ 11 bilhões, não haviam sido detalhados por estado pelo Banco Central até o fechamento desta matéria. Segundo o diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção do ministério, João Luiz Guadagnin, os quatro estados concentram as verbas porque, além de forte presença de agricultores familiares, concentram fatores como acesso à terra e à tecnologia, domínio da técnica e detenção dos recursos para honrar os empréstimos contraídos com o governo.
Paralelamente, regiões onde há menos riqueza, como Norte e Nordeste, sofrem ainda com problemas como limites ambientais para desmatamento, logística deficiente para transporte da produção e clima hostil. De acordo com o diretor, apesar das dificuldades, o governo tem atuado para estimular a agricultura familiar e aumentar o acesso ao Pronaf em todo o país. Segundo Guadagnin, o programa tem avançado principalmente no Nordeste. “Temos mais de 50% dos agricultores do Nordeste com crédito. De cerca de 2 milhões de unidades familiares, o programa chega a 1,4 milhão. O volume financeiro é pequeno, mas o número de contratos é alto”, destaca. Segundo o diretor, um dos meios para estimular o investimento na agricultura familiar é viabilizar assistência técnica a fim de garantir aos trabalhadores informações sobre tecnologia e meios de produção. “A atenção prioritária na assistência técnica tem sido para o Nordeste”, informou.
Os recursos do Pronaf para esta safra estão disponíveis desde 1° de julho. Para acessá-los, os agricultores interessados devem procurar sindicatos rurais ou o órgão estadual de assistência técnica para obter uma declaração de aptidão ao programa. Para garantir o documento, o empreendimento que solicita o crédito precisa ter mão de obra predominantemente da família. É preciso residir no local ou perto dele e ter a agricultura como principal fonte de renda. Além de fornecer a declaração, o órgão de assistência pode ajudar o produtor rural a elaborar um projeto técnico que deve ser levado ao agente financeiro. Os principais agentes são os bancos do Brasil, do Nordeste e da Amazônia, bancos cooperativos, de desenvolvimento e cooperativas de crédito.
O Pronaf disponibiliza crédito nas modalidades custeio e investimento. A primeira geralmente destina-se ao plantio anual da safra, e a segunda, à aquisição de maquinário, correção do solo e outras melhorias de longo prazo. Atualmente, o programa tem mais de 3,2 milhões de operação de créditos ativas. Dessas, 90% têm valores inferiores a R$ 40 mil. No total, R$ 38 bilhões estão nas mãos de agricultores familiares, o que equivale a R$ 10 mil em média por agricultor.

MPF cria Força-Tarefa para investigar contratos de pedágio no Paraná



Procuradores da República de todo o Estado também pretendem apurar possíveis irregularidades em aditamentos contatuais

 Redação Bem Paraná

Foi criada, nesta sexta-feira (2), a Força-Tarefa Pedágio no Paraná, formada por procuradores da República de todo o Estado. O objetivo é exigir o comprimento dos contratos originais entre Estado e concessionárias firmados no final da década de 1990. O grupo também vai apurar possíveis irregularidades nos aditamentos contratuais que acarretaram em supressão de investimentos e degraus tarifários.

Audiência Pública – Na última terça-feira (30 de julho), cerca de 200 pessoas participaram de uma audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal em Jacarezinho sobre a qualidade dos serviços prestados pela concessionária Econorte nas rodovias da região. As demandas trazidas pelos usuários das rodovias federais vão subsidiar a atuação do MPF com relação a medidas efetivas para melhorar a qualidade dos serviços.

“Todo mundo sofre quando a democracia fracassa”


André Rodrigues/Gazeta do Povo / Kimberly trabalha para evitar futuros atos de genocídio como os cometidos no passadoKimberly trabalha para evitar futuros atos de genocídio como os cometidos no passado
HOLOCAUSTO


Kimberly Mann, diretora do Programa de Holocausto da Organização das Nações Unidas


 DIEGO ANTONELLI

GAZETA DO POVO
Um dos piores massacres da humanidade, que resultou no assassinato de aproximadamente 6 milhões de pessoas, não pode cair no esquecimento. Para Kimberly Mann, diretora do Programa de Holocausto da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2006, o holocausto – termo usado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista – ainda traz muitas lições ao mundo.
Segundo ela, uma democracia fragilizada impacta diretamente no desrespeito aos direitos humanos. O preconceito, o ódio e a falta de liberdade podem ganhar espaço e provocar tragédias inimagináveis. “Quando não há democracia todo mundo sai perdendo”, afirma Kimberly, que esteve nesta semana em Curitiba, onde proferiu palestras sobre o holocausto para a comunidade judaica.
André Rodrigues/Gazeta do Povo
André Rodrigues/Gazeta do Povo / Programa da ONU aposta na educação para criar uma sociedade mais toleranteAmpliar imagem
Programa da ONU aposta na educação para criar uma sociedade mais tolerante
Intolerância
Regime nazista pregava a “purificação” da raça alemã
A Alemanha nazista de Adolf Hitler, imersa na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ampliou a perseguição aos judeus a partir de 1941. No entanto, em 1935, dois anos após o partido nazista assumir o poder, começaram os afastamentos e proibições de certos trabalhos aos judeus. Era a “purificação” nazista do Estado alemão.
Em 1938, período em que Hitler anexou a Áustria à Alemanha, judeus foram proibidos de frequentar bibliotecas públicas. Em 9 de novembro ocorreu a Noite dos Cristais, com ataques generalizados contra judeus e sinagogas.
No ano seguinte, a invasão do exército alemão à Polônia sacramentou o início da Segunda Guerra Mundial. A partir daí, o holocausto ganhou novas proporções. As casas dos judeus passaram a ser confiscadas e alguns deles foram obrigados a desempenhar trabalho forçado aos alemães.
Entre 1941 e 1942, o plano nazista de exterminar todos os judeus europeus começou a ser praticado. Câmaras de gás, fabricadas pelos próprios judeus, foram utilizadas. A perseguição espalhou-se por toda a Europa ocupada pelos nazistas e envolveu fuzilamentos em massa e campos de concentração e extermínio, que eram a base da “purificação da raça alemã” idealizada pelo ditador Hitler.
Somente em 1945, quando as tropas da União Soviética, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França, invadiram o campo de concentração de Auschwitz, no sul da Polônia, é que o holocausto teve seu fim anunciado.
Memória
Diário de Petr Ginz relata horrores de campo de Auschwitz
Petr Ginz nasceu em Praga, atual capital da República Tcheca, em 1928. Ele é o autor do último grande diário sobre o holocausto. O Diário de Praga – 1941-1942 narra uma Tchecoslováquia ocupada pelos nazistas e descreve como se dava a perseguição aos judeus.
Quando ia viajar para o espaço na nave Columbia, em 2003, o astronauta judeu Ilan Ramon levou consigo um desenho feito por Ginz aos 14 anos, que mostrava a paisagem da Terra vista a partir da lua.
No diário há fragmentos de romances, contos, desenhos e poemas. O livro relata também o desaparecimento de amigos e parentes judeus.
Kimberly vê na educação uma das únicas armas para que a sociedade seja mais tolerante. É exatamente nisso que o programa da ONU trabalha.
Como surgiu e qual o objetivo do programa de Holocausto das Na­ções Unidas?
O programa foi adotado por uma resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2005. A ideia é manter a lembrança das vítimas do holocausto e proporcionar o ensino para os jovens para evitarmos futuros atos de genocídio.
Há um material educa­ti­vo preparado pelo pro­grama?
Produzimos materiais didáticos para todos os níveis. Para os mais jovens temos um DVD, com um documentário que conta a história através de um sapato de criança que encontraram em Auschwitz. Para os alunos maiores, com mais de 13 anos, produzimos um DVD sobre a vida de Petr Ginz, um jovem que passou dois anos em campo concentração e morreu em Auschwitz. Tudo o que produzimos foi em seis idiomas: francês, árabe, chinês, inglês, espanhol e russo.
E teremos um material em português?
Em breve, espero que sim. Produzimos agora mesmo uma guia em português para uma conferência que houve em São Paulo. Temos outro guia sobre o holocausto que aborda como os crimes aconteceram com as mulheres. Para universitários e professores, temos um jornal com artigos escrito por educadores, pesquisadores e historiadores.
Por que a necessidade de manter a memória sobre o holocausto viva?
Para os alunos parece que é mais uma história. Temos que fazer compreender que é uma questão de direitos humanos, de combate à discriminação e ao preconceito. É uma questão de respeitar um ao outro.
Como evitar novos crimes de exterminação em massa?
A única maneira de prevenir e de impedir isso é através da educação. Os jovens têm que aprender o que aconteceu no passado. O perigo que é isso. O que é a consequência do ódio e do preconceito. Os jovens têm que aprender e compreender que devem celebrar a diferença em vez de ter medo das diferenças. Isso deve ser feito na escola, na igreja, nos templos, nas sinagogas e em casa.
Como a senhora avalia as novas práticas que tentam resgatar o nazismo? Por que surgem esse grupos?
Realmente não sei. Sei que devemos ficar vigilantes e educá-los. Através de programas como esse, procuramos fazer trabalhos junto a organizações não governamentais (ONGs) e atrair grupos que se envolveram com o holocausto, como, por exemplo, a Justiça. Um dos que já organizei abordou o impacto das leis internacionais após o holocausto, como o Tribunal de Nuremberg. Também discutimos a responsabilidade do governo de proteger os cidadãos em vez de persegui-los.
Há sempre novos fatos a serem descobertos sobre o holocausto?
Incrível como sempre se tem coisa a descobrir. São histórias de coragem. Eu não posso imaginar como eles sobreviveram naquelas condições. É uma vontade de viver e de continuar. E não apenas sobreviveram, mas tiveram sucesso na vida e constituíram família. Era a intenção dos nazistas de matar e terminar com um povo, ferindo toda a cultura judaica. Fico contente em saber que eles não venceram e que ainda existe essa cultura muita rica.
Quais as lições que a hu­­manidade pode tirar do holocausto?
Muitas. As consequências do ódio e do preconceito e o perigo da intolerância. Também sobre a importância da democracia. Quando há um fracasso na democracia, todo mundo sofre, inclusive os direitos humanos. Hitler foi um ditador e com isso todas as pessoas, não somente os judeus, perderam os seus direitos.
O mundo está melhorando na questão dos direitos humanos?
Acredito que sim. Temos organizações como a ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A própria ONU foi fundada depois dessa tragédia [em 1945], principalmente para proteger os direitos humanos. As ONGs são mais ativas e nas escolas todo mundo compreende que tem que defender os direitos humanos. Todos têm direito à liberdade de crença. Todos têm direito à vida
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Manchetes dos jornais e capas de revista deste sábado



Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: MONOPÓLIO – Sem concorrência em 151 cidades, 3G engatinha no Paraná
Folha de Londrina: MORTALIDADE INFANTIL – Paraná tem o terceiro melhor índice do País
O Diário (Maringá): HU precisa de R$ 140 milhões para ser concluído
Tribuna do Interior: Mãe Paranaense é inaugurado para reduzir mortalidade
O Paraná: Hospital de Fronteira é questão de justiça
Jornal Hoje: Morosidade eleva para 17 anos espera por casas
Gazeta do Iguaçu: Pesquisa traça perfil do mercado imobiliário e da construção civil
Diário do Noroeste: Prefeito aponta série de irregularidades na Prefeitura de Diamante do Norte
Tribuna de Cianorte: Câmara: nova sede vai custar R$ 4 mi aos cofres públicos
Tribuna do Norte: Casas populares são invadidas em Arapongas
Jornais de outros estados
Globo: BC fecha banco do mensalão
Folha: Vazamento sobre cartel é político, diz governo de SP
Estadão: Superfaturamento de cartel de trens chegou a R$ 577 milhões
imageCorreio: Vida longa ao povo brasileiro
Estado de Minas: Mineiras cheia de vida
Zero Hora: Qualidade de vida dois passos atrás
Capas de revistas:
CartaCapital: Black blocs – Depredação nas ruas
Veja: Assassinos ao volante
IstoÉ: O super-remédio
Época: De onde vem a maldade?

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cientistas desenvolvem “olho biônico” para curar cegueira


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Pesquisadores israelenses e americanos da Universidade Stanford estão desenvolvendo um “olho biônico”, dispositivo movido a energia solar que estimula células nervosas do olho e pode curar da cegueira pessoas que sofrem de retinite pigmentosa, uma doença degenerativa na retina.

A pesquisa é financiada pela USAF (Força Aérea dos Estados Unidos) e tem o apoio da US National Institute of Health. Segundo os pesquisadores, liderados por Daniel Palanker – cientista israelense do Departamento de Oftalmologia de Stanford –, o dispositivo, uma placa de silicone super fina de 30 microns de espessura, é implantado por baixo da retina do paciente por meio de um procedimento cirúrgico simples. A placa inclui centenas de células fotovoltaicas que convertem luz solar em eletricidade.



Uma câmera externa é afixada a um par de óculos que capturam a imagem e, assim como o display ótico do Google Glass, projetam a imagem no olho e aumentam os níveis de luz.

A placa recebe a imagem e a converte em sinais que estimulam o nervo da retina. Daí em diante, o dispositivo atua como se fosse um olho humano, com as células nervosas enviando informações para o cérebro.

Yossi Mandel, um dos principais pesquisadores da Universidade de Stanford, disse ao jornal Haaretz, durante uma visita a Israel que a operação para implantar a prótese de retina é relativamente fácil em comparação com os produtos atualmente disponíveis, e que uma placa implantada abaixo da retina permite que os ratos (durante os testes) vejam tão nitidamente como alguém que tem, naturalmente, uma boa visão.
Outras empresas estão desenvolvendo produtos semelhantes, como a startup israelense Retina Nano e a Bionic Vision Australia.

A principal causa de cegueira entre os israelenses é uma doença que afeta a retina conhecida como AMD (degeneração macular relacionada à idade). No entanto, esta doença, que afecta mais de 10 por cento das pessoas com mais de 60 anos, não é um alvo para um implante de retina artificial, pois afeta principalmente as bordas e não o centro da retina, permitindo visão limitada semelhante a retina artificial sob desenvolvimento.


Fonte: Uol - Consumidor Moderno

Evento sobre sanidade avícola reunirá renomados especialistas em Cascavel




Já em sua 9ª edição, o Encontro MercoLab de Avicultura é um dos mais importantes seminários nacionais do setor, oportunidade para empresários, executivos e técnicos atualizarem suas informações sobre a indústria e o mercado no país e no exterior

            O Brasil vai produzir em 2013 mais de 6 bilhões de frangos, que resultarão em 12,3 milhões de toneladas de carne. Com vendas programadas de 3,9 milhões de toneladas para mais de 70% das nações do planeta, o Brasil vai reafirmar sua posição de maior exportador mundial, figurando entre os 10 países que mais consomem carne de frango. São 45 quilos per capita, índice já superior ao dos Estados Unidos.
            É nesse virtuoso cenário, que vem se superando ano após ano com números cada vez mais vigorosos e promissores, que vai se realizar em Cascavel (PR), no próximo dia 12 de setembro, o 9º Encontro MercoLab de Avicultura, evento com prestígio já consolidado no âmbito na cadeia produtiva do setor.
            O seminário foi idealizado e é promovido anualmente pelo MercoLab, laboratório veterinário que presta serviços de diagnóstico e monitoria para mais de 500 clientes de diversas regiões do país, atuando como um elo facilitador no processo de transferência de novas tecnologias, ferramentas essenciais para manter o dinamismo da indústria ligada à cadeia do frango.
Desempenhando papel de destaque no crescimento e fortalecimento da avicultura comercial brasileira, o MercoLab tem seu foco principal na prevenção de doenças avícolas com potencial de impor severas barreiras sanitárias ao país e provocar prejuízos incalculáveis para a economia nacional.
            “Além de debater temas relacionados à sanidade avícola, o 9º Encontro vai apresentar novidades em resultados de pesquisas e novos conhecimentos, que certamente vão contribuir para otimizar custos e melhorar a produção”, destaca o médico-veterinário Alberto Back, diretor-geral do MercoLab e coordenador do evento.
            Relembrando que mais de 150 países compram a carne de frango brasileira, Back enfatiza que para fidelizar essa clientela e expandir ainda mais o número de parceiros é fundamental investir continuamente no aprimoramento científico e tecnológico, equipamentos modernos e mão-de-obra qualificada. “O desafio permanente é a excelência”, sublinha.

Programa

            O 9º Encontro MercoLab de Avicultura terá lugar no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel, das 9h às 18h do dia 12 setembro, e sua programação, ressalta o coordenador-geral Alberto Back, “foi estabelecida com base em sugestões de colegas que fazem a avicultura da nossa região.” Enfatizando que os palestrantes são profissionais extremamente capacitados em suas áreas, Back afirma que “a sinergia desses convidados com os demais participantes farão do evento uma fonte renovadora de informações. Muitas das dificuldades da avicultura podem ser minimizadas e até resolvidas pelo debate e busca de soluções em fóruns como este”, finaliza.





Maiores informações: (45) 3218-0000

Assessoria de Imprensa: (45) 3223-3443

Motoristas devem ficar atentos à postura na direção





(DINO

Especialista explica que impactos repetitivos nos veículos atingem a coluna

Todos os dias milhares de pessoas saem de suas casas para realizar tarefas diárias, como ir ao trabalho, levar as crianças à escola, entre outros. O que poucos sabem é que a simples ação de se locomover, em carro, moto ou ônibus, pode causar problemas à coluna.
O ortopedista Fabiano Canto, do Hospital Orthomed Center, explica que impactos repetitivos dentro dos veículos podem causar dores na coluna. “O que pode colaborar para que isso aconteça é o jeito de dirigir. É preciso que o motorista procure manter uma postura correta. Ao dirigir um carro, recue o bumbum até chegar no encosto, isso fará com que a coluna fique reta. O encosto da cabeça também deve ficar na mesma altura que a cabeça, para que em casos de freadas bruscas ou batidas a cabeça não seja arremessada para trás. As pernas devem estar a uma distância que permita que os joelhos possam ficar dobrados. Já as pessoas que dirigem motos é importante que mantenham os braços esticados o que ajuda a manter as costas em uma posição mais reta. Para quem anda de ônibus, é essencial que procure se apoiar nos corrimãos. Se a pessoa for de baixa estatura, é recomendado de preferências aos corrimãos mais baixos e frontais ao corpo”, alerta o médico.
Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial um dia terá dores lombares. Dentre as causas mais comuns, estão problemas relacionados à postura e algumas doenças degenerativas. “A lombalgia ou dores nas costas pode ser causada por vários motivos que vão desde fatores externos, a má postura, trabalho excessivo e doenças degenerativas”, afirma Fabiano Canto. O médico ressalta que praticar atividade física é importante no caso das dores na coluna. “Os exercícios melhoram o funcionamento da musculatura paravertebral. Essa musculatura é fundamental para o bom funcionamento da coluna e com a prática de atividade física o paciente consegue fortalecimento dos músculos o que proporciona a ausência de dor”, aconselha o ortopedista.
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FAT realiza curso sobre aplicações do reuso de água e efluentes


Curso mostra alternativas para crescente demanda de água potável e soluções práticas para melhorar o cenário atual nesse aspecto.





São Paulo, SP (DINO) |Curso mostra alternativas para crescente demanda de água potável

Quais são as alternativas para a crescente demanda de água potável, um bem que se torna cada vez mais raro e caro? Solução prática e barata para melhorar o cenário atual, o reuso de água potável pode ser utilizado em edifícios residenciais, indústrias e outros serviços não destinados ao consumo humano como: sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, ruas e reservas de incêndio. Esse é o mote do curso, promovido pela Fundação FAT – Fundação de Apoio à Tecnologia, no dia 18 de setembro, em São Paulo. O curso será ministrado pela especialista Anícia Ap. Baptistello Pio, gerente do Departamento de Meio-Ambiente da FIESP e diretora da Secretária da Unidade Internacional da American Society for Quality – IMU/ASQ, entidade mundial na área da qualidade. Serão discutidas a base legal e implicações com licenciamento ambiental e a outorga de direitos de uso, aspectos técnicos e estudo de viabilidade do sistema.

Serviço
Data: 18/09/13, das 8h às 17h.
Local: Hotel Mercure São Paulo Paulista
Endereço: Rua São Carlos do Pinhal, n.º 87 - Bela Vista
São Paulo/SP Estação Metro: Brigadeiro
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API: FATOS POLITICOS RECENTES (e Análise da Conjuntura)


API - Associação Paranaense de Imprensa



SUMARIO
Núcleo discute reforma política amanhã =/= Notícia boa: melhora IDH dos municípios brasileiros =/= Congresso retoma trabalhos com pauta dividida =/= Governo libera emendas e abre dialogo com parlamentares =/= Economia americana acelera e China reduz =/= Inflação e PIB: números mais discretos =/= Dumping bloqueia louça chinesa =/= Médicos: governo reconsidera pós-graduação =/= Universidades pesam na despesa local.

Reunião: Reforma política
Para fechar o texto do Manifesto sobre Reforma das Instituições Políticas – a ser enviado à Comissão respectiva do Congresso – haverá reunião amanhã, dia 2, dos membros do Núcleo de Estudos Brasileiros do Paraná. Na pauta, ainda, a consolidação do NEB como Centro de Estudos Brasileiros com escolha dos órgãos dirigentes.
O evento, franqueado para interessados na atualidade do país, acontece a partir das 10,15 hs, na sede da APADE, à rua Ermelino de Leão, 15, 8º andar (rua que inicia na Boca Maldita), em Curitiba.
1. NOTICIA BOA:
Do Brasil – A ONU divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios brasileiros, confirmando avanço consistente desse indicador na maioria das localidades. Ocorreram melhorias na expectativa de vida, saúde, educação, moradia e renda, elementos que compõem o IDH - registro mais sensível para a sociedade do que o PIB, restrito à medição do crescimento econômico. No país houve redução da desigualdade e crescimento de 47% em 20 anos; porém o desafio agora repousa na melhor qualidade da educação.  
Do Paraná – A melhora do IDH também beneficiou os municípios paranaenses, elevando o Estado para a 5ª. posição no ranking brasileiro, com a média de 0,749 (quanto mais próximo de 1.0, melhor o grau). Curitiba, com IDH de 0,823 ficou no nível “muito alto” (Maringá vem em segundo lugar, com 0,808); mas municípios do Vale do Ribeira e outras regiões menos dinâmicas exibem um índice baixo. Apesar das melhorias, a previsão dos especialistas é que agora o avanço fique lento devido ao ciclo econômico moderado que estamos atravessando. 
2. AGENDA DO CONGRESSO
OS FATOS
O Congresso retomou hoje seus trabalhos após o curto recesso de julho, motivado pelo retardo da sessão legislativa do primeiro semestre que avançou pelo mês tradicionalmente dedicado às férias de meio de ano. Embora tenha cancelado as atividades em fins de junho sem apreciar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Parlamento reabre com uma pauta dividida, em que avultam medidas polêmicas – orçamento impositivo, derrubada de vetos – que colocam as Casas Legislativas em risco de confronto com o Poder Executivo.
ANÁLISE
Além dessas matérias outras questões preocupam o Palácio do Planalto, como a nova regra (na realidade, observância de dispositivo constitucional) para apreciação dos vetos presidenciais no prazo de trinta dias; mais os impasses sobre definição de royalties do petróleo pré-sal, MP dos médicos e similares.
3. GOVERNO EM DIALOGO
OS FATOS
Essa nova realidade levou o Governo da presidente Dilma a tomar iniciativas para restaurar a interlocução com a base parlamentar em um nível mais amplo do que o anterior. Assim, estão sendo liberados os recursos previstos em emendas apresentadas ao orçamento por senadores e deputados federais, foi realizada reunião de avaliação da conjuntura com os ministros mais próximos do Congresso e, na segunda, haverá encontro em palácio com os lideres de bancadas.
ANÁLISE
A abertura do dialogo com parlamentares mostra o Governo sensível às queixas de congressistas, muitos deles do próprio partido da presidente – o PT – outros, de legendas da aliança que deu sustentação ao Governo Lula e segue na base da atual gestão. A presidente Dilma em pessoa passou a administrar esse relacionamento, ao lado dos ministros ligados à esfera político-parlamentar (Relações Institucionais, Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência, etc). Também o vice-presidente Michel Temer foi convocado para a tarefa; presidente licenciado que é do PMDB e profundo conhecedor das tendências da Câmara, que presidiu em fase anterior.
O fundamenta a observar é que o presidencialismo de coalizão implantado no Brasil desde o século passado só funciona satisfatoriamente quando o Governo dispõe de apoio majoritária no Congresso; sem o que se acumulam os riscos para a governabilidade.
4. EUA CRESCEM, CHINA REDUZ
OS FATOS
As últimas informações dão conta de que o PIB dos Estados Unidos acelerou no segundo semestre para 1,7% anualizados, indicando recuperação consistente e contínua da ainda hoje maior economia do mundo – mesmo com inflação a um nível próximo a zero; o que também motivou o FED a manter baixa sua taxa de juros (entre “0” e 0,25%. Em paralelo, a economia da China acumula sinais de desaceleração, motivada pela exaustão do crescimento baseado em investimentos e exportação, forçando as autoridades a se voltarem para o consumo interno. Mesmo assim o gigante asiático cresce à média anual de 7%.
ANÁLISE
Os reflexos dessa acomodação da economia chinesa sobre o Brasil são diretos, porque o país se tornou nosso principal importador de matérias primas (minérios e grãos, sobretudo). Doutro lado, a recuperação da economia americana também impacta o Brasil por duas vias: no primeiro caso, a influência é positiva por abrir a perspectiva de mais vendas para o pujante mercado ianque (embora nossa pauta para lá esteja contida por fatores internos nossos); no segundo, por assinalar que a recuperação deve levar as autoridades locais (o “Fed”) a começarem a retirada dos estímulos monetários que, no limite, elevam a cotação cambial do dólar X real, transferindo custos e inflação para a economia brasileira.
5. AQUI, INFLAÇÃO E PIB
OS FATOS
No Brasil, por seu lado, indicadores de inflação e de crescimento do PIB se mostraram discretos. A taxa média de majoração de preços compulsada pela Fundação Getúlio Vargas, IGP-M, mostrou recuo em junho - após subir pesadamente em meados do segundo trimestre -, influenciada por acomodação no preço dos alimentos e recuo na fixação de tarifas do transporte coletivo. Em paralelo, o PIB avança devagar, amarrado por dificuldades presentes na indústria e redução no consumo das famílias, que arrastam dívidas acumuladas na fase de bonança. As projeções para o ano caíram, inclusive, abaixo de 2%, para a faixa de 1,9%
ANÁLISE
Com a queda de junho a inflação – que havia beirado os 7% - recuou para 5,18% no índice coletado pela FGV – o IGP-M, dando folga às autoridades para o manejo da taxa de juros e enfrentamento na gangorra do câmbio. Mas persiste o problema da instabilidade na variável econômica ,ante o choque sazonal de alimentos em julho - efeito das geadas e baixas temperaturas trazidas pelo inverno. Já quanto ao PIB, o cenário ainda se mostra cinzento: a margem de manobra do governo para estimular a expansão foi encurtada após insucessos nas desonerações industriais, queda na arrecadação e dificuldades no mercado externo.
6. DUMPING MAIS PERTO
OS FATOS
O governo acatou ponderação dos setores produtivos e acaba de editar regras que tornam mais rigorosa a investigação do dumping - isto é, quando um país exporta produtos a um preço inferior ao praticado em seu mercado interno. A salvaguarda terá uma conclusão preliminar em 120 dias, em vez dos até 15 meses anteriores e, se o órgão especializado – Câmara de Comércio Exterior – avaliar que um país está praticando dumping, poderá aplicar medida restritiva mesmo antes do fim do procedimento. Com base na regra e em inquérito anterior já em andamento, o governo brasileiro acaba de suspender a importação de cerâmica da China – repetidamente acusada de práticas desleais de comercio pela indústria nacional remanescente do setor.
ANÁLISE
De há muito os produtores nacionais vinham reclamando da concorrência desleal de exportadores de louça chinesa. Enquanto nossas industrias – inclusive do pólo de Campo Largo, Paraná – enfrentam normas rígidas de qualidade os importadores traziam louça que desbota a tinta de estampagem (venenosa porque à base de chumbo), com acabamento inferior, etc. Mas os preços eram imbatíveis, desbancando a produção nacional. Agora o bloqueio vem, com demora, repor o equilíbrio; mas seria oportuno que o Brasil exigisse de um órgão internacional como a OMC a certificação de que os países que nos vendem também observam os pesados encargos – tributários, trabalhistas, ambientais, sanitários, de metrologia, etc – que oneram o produtor nacional.
MISCELANEA
A generalização de protestos da classe médica contra as exigências determinadas pela MP do programa “Mais médicos” (extensão do curso para oito anos, etc) levaram o governo a reavaliar aquele acréscimo no currículo de Medicina. Agora os profissionais graduados nas escolas médicas deverão fazer dois anos de residência, o primeiro deles em área do SUS, porém mesmo essa mudança desagradou as entidades médicas.
MISCELANEA (II)
Em artigo na imprensa, o secretário-chefe da Casa Civil, deputado Reinhold Stephanes, explicou a centralização do caixa pelos encargos que o Estado suporta, principalmente no custeio de dez instituições universitárias (escolas e hospitais universitários). Ainda assim o governador Beto Richa foi o segundo melhor classificado em pesquisa nacional do IBOPE, com 41% de aceitação.
MISCELANEA (III)
Em preparação para a corrida eleitoral de 2014 a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) faz um giro pelo Paraná neste fim de semana. Podendo encabeçar uma chapa para o Palácio Iguaçu, Gleisi será ciceroneada, em Curitiba, pelo prefeito Gustavo Fruet, eleito com apoio do casal de ministros Gleisi-Paulo Bernardo (Comunicações).

Rafael de Lala,
Presidente da API