sábado, 29 de junho de 2013

Proposta de plebiscito tem apoio de 68%


A iniciativa da presidente Dilma Rousseff de propor um plebiscito para destravar a reforma política foi bem aceita pela população. Segundo o Datafolha, 68% dos brasileiros acham que Dilma agiu bem ao propor uma consulta popular sobre a criação de um grupo de representantes eleitos pelo povo para propor mudanças na Constituição. Só 19% entendem que ela agiu mal. Outros 14% não souberam responder.

DATAFOLHA: APROVAÇÃO A DILMA CAI 27 PONTOS


brasil 247

: Pesquisa foi realizada no auge dos protestos nas ruas e apontou uma queda de 27 pontos na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff; índice dos brasileiros que consideram sua gestão boa ou ótima caiu de 57% para 30%; tombo é o maior desde o confisco da poupança pelo ex-presidente Fernando Colllor; apesar da queda, 68% dos brasileiros aprovam a iniciativa do plebiscito.

"VOLTA, LULA" SERÁ DEBATE INEVITÁVEL NO PT


do site brasil 247

: 23/07/2010. Garanhuns - PE. Encontro com Prefeitos e Lideran�as. Foto: Roberto Stuckert Filho.
"Não vou permitir que um tucano volte ao poder", disse o ex-presidente Lula, em maio do ano passado; agora, ele será cada vez mais cobrado, pelos petistas e também por integrantes da base aliada, a cumprir sua promessa, caso a reeleição da presidente Dilma Rousseff entre em terreno perigoso; no entanto, não será simples organizar um discurso para a volta; aliados do senador Aécio Neves dizem que retorno de Lula seria o reconhecimento de um fracasso na escolha do seu sucessor.

Brasileiros sobrevivem a inundações que mataram mais de 800 no Himalaia



Da BBC Brasil
Brasília - Dez brasileiros sobreviveram às fortes inundações que atingem a região da Cordilheira do Himalaia, no Norte de Índia, há 11 dias, e já deixaram mais de 800 mortos – na maior tragédia do tipo dos últimos 80 anos no país. Ao todo, cinco brasileiros que estavam em um grupo de turistas, três irmãos e um casal que viajavam pela região conseguiram escapar das enchentes.
O Itamaraty não divulgou os nomes dos sobreviventes. Os cinco turistas brasileiros que viajavam com um grupo de cerca de 40 estrangeiros, a maioria americanos e canadenses, foram surpreendidos pela violência dos rios na região montanhosa. O grupo conseguiu escapar da força das águas e depois eles caminharam rumo ao local de onde helicópteros fizeram o resgate.
"Foi realmente um milagre. Foi muito difícil para todos perceber que teríamos que caminhar até o outro lado da montanha para chegar até os helicópteros", disse o colombiano Luis Henao, que estava no grupo. "Estamos muito agradecidos às organizações locais e ao governo indiano. O rio estava vindo na nossa direção, e recuou para o outro lado, foi inacreditável."
O Norte da Índia é notório pela grande quantidade de ashrams, espaços de retiros espirituais, estudo de meditação e aulas de yoga, entre outras práticas. Segundo a Embaixada do Brasil em Nova Déli, outros três irmãos brasileiros estavam na região e, após sobreviverem à passagem das águas, tiveram de andar por dois dias atravessando as montanhas até serem resgatados por helicópteros.
Além deles, um casal que estava em um ashram de Rishikesh relatou ter passado momentos de preocupação, com cortes de energia e o clima generalizado de tensão. No entanto, como o local não foi atingido diretamente pelas inundações, os dois resolveram permanecer no retiro.
A embaixada explicou que a tragédia é realmente de proporções épicas e que alguns aspectos têm tornado o resgate cada vez mais difícil. Segundo a representação diplomática brasileira, ainda há regiões completamente isoladas, com muitas pessoas presas e muitos corpos soterrados.
Nesta época do ano, a região do Himalaia, que abriga uma série de importantes templos hindus e budistas, recebe a visita de milhares de peregrinos indianos e estrangeiros. As monções (chuvas sazonais), que geralmente chegam ao norte do país em julho, atingiram a região mais cedo neste ano e com uma violência não vista há muitas décadas.
Na quinta-feira (27), o governo indiano começou a cremar dezenas dos mais de 800 corpos dos mortos na tragédia e confirmou que ao menos 100 mil pessoas já foram retiradas das montanhas. As operações de resgate no local ocorrem com dificuldade. Na última terça-feira (25), muitas pessoas que estavam sendo resgatadas em um helicóptero morreram quando a aeronave caiu devido a uma tempestade. A previsão de mau tempo e neve em alguns dos pontos da cordilheira deve dificultar ainda mais os trabalhos das equipes de emergência.

População pode apresentar projetos de lei em ferramenta do portal e-Cidadania


Agência Brasil
No site, o cidadão preenche um formulário em que apresenta a proposta legislativa em quatro passos, com espaço para a exposição da proposta de maneira sucinta e depois detalhada. Também há espaço para explicar o problema que seria solucionado com a sugestão. A finalidade é ampliar a participação popular na formulação de projetos.

ONG Limiar levou 1.700 crianças em adoção para EUA e Canadá


Investigada pela Polícia Federal, organização intermediava irregularmente adoção de crianças. Cada uma “saía” por US$ 9 mil


Gazeta do povo| MAURI KÖNIG
  • Investigada pela Polícia Federal (PF) e pela CPI do Tráfico de Pessoas, a ONG Limiar intermediou em 20 anos a adoção de 1.700 crianças enviadas do Brasil para os Estados Unidos e o Canadá. Agendas e cópias de e-mails apreendidas pela PF comprovam que a ONG recebia US$ 9 mil por criança, a título de doação das famílias adotantes – uma doação compulsória, segundo a CPI. Na hipótese de ter cobrado por todas as adoções, a Limiar teria arrecadado US$ 10 milhões em 20 anos, já descontando a média de 30% de “isenção” mencionada em entrevista de 1999 pela fundadora da Limiar, Nancy Cameron.
Cameron criou a Limiar Brasil em 1984 e depois a Limiar USA, para intermediar a adoção no país. Nesse tempo, levou 331 crianças do Paraná, 24 de Santa Catarina, cerca de 800 de São Paulo e as demais de Pernambuco e Rio de Janeiro.
Irregularidades
A CPI enumera cinco itens que caracterizariam como tráfico de pessoas algumas adoções intermediadas pela ONG Limiar para os Estados Unidos e o Canadá:
1. Inversão do rito normal de adoção. Pela ordem natural do processo, primeiro deveria haver um casal interessado na adoção para depois se localizar uma criança. No caso da Limiar, ocorria o contrário: a ONG tinha um catálogo de crianças para oferecer a casais americanos.
2. A CPI identificou tráfico de influência do representante da Limiar no Paraná, Laudelino de Souza, dentro da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) e nas instituições onde havia crianças para adoção.
3. Cobrança de doações compulsórias de US$ 9 mil das famílias interessadas na adoção.
4. Lucro financeiro obtido pela Limiar na adoção de crianças brasileiras, proibido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 239. A CPI cita como exemplo o crescimento patrimonial de Laudelino de Souza.
5. Falsidade ideológica da Limiar perante a autoridades oficiais no Brasil e nos Estados Unidos. Lino e a Limiar não eram credenciados na Secretaria de Direitos Humanos nem nos Estados Unidos.
Exoneração com champanhe
Organizações não governamentais que intermediam adoções de crianças brasileiras por casais estrangeiros comemoraram com champanhe a exoneração, dia 26 de março, da coordenadora-geral de Adoção e Substração Internacional de Criança e Adolescente, vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Patrícia Lamego exercia a função de Autoridade Central Administrativa Federal (ACAF) nas adoções internacionais. O representante de uma entidade italiana credenciada para mandou cópia do decreto de exoneração a outras ONGs.
Representante da Limiar no Brasil, Laudelino de Souza, enviou e-mail entusiasmado para Luciana Matson, diretora executiva da Limiar USA. “Olhe isso, Lu. Você precisa vir urgente ao Brasil. No máximo, chegar amanhã, pois teremos que comemorar com champanhe. Espero que quem assuma no lugar dela tenha mais respeito e não tente dificultar tanto os trabalhos”. Dos Estados Unidos, Luciana responde: “Estou pegando o avião amanhã. Prepare o champanhe. Ela foi demitida ou transferida? Perfeita a hora, Lino. Temos agora que preparar os papéis da AWAA e novas pessoas.” Lino replicou: “É a hora perfeita mesmo. Exonerada, tirada do cargo, transferida.”
Patrícia Lamego era o calcanhar de Aquiles da Limiar e da AWAA, porque restringia o credenciamento desta última desde 1999. Diante dos problemas com a Limiar Brasil e logo após a ratificação da Convenção de Haia pelos Estados Unidos, a Limiar USA vem tentando credenciar a AWAA. “Tem tido muito resistência aos Estados Unidos em Brasília”, disse Lino à CPI. “Existem várias entidades, italianas, alemãs, francesas, atuando em adoção. Só italianas são cerca de nove ou 12. Nós tentamos credenciar uma entidade americana e não conseguimos”, desabafou.
ONG foi alvo de denúncia há 15 anos
Em reportagem de 1999, o jornal Folha de S. Paulo revelou que a ONG Limiar exibia crianças brasileiras em catálogos na internet e cobrava US$ 5.500 para intermediar uma adoção. Eram necessários outros US$ 15 mil, em média, para os gastos da família com passagens para o Brasil, hospedagem e tradução de documentos. A legislação brasileira já era clara quanto à proibição de obter lucros com a intermediação de adoção e oferecer crianças pela internet.
O jornal pediu a um casal norte-americano para se inscrever no site da Limiar. Foi por meio desse casal que a reportagem descobriu que a Limiar cobrava pelas adoções e oferecia um catálogo em vídeo com imagens das crianças. A doação era compulsória. Quando o casal disse, por e-mail, que não tinha condições de fazer a doação, a Limiar interrompeu o envio de novas informações.
À época, o jornal relatou o caso de uma família do Texas que adotou duas crianças no Paraná e sofria ameaças de processo por parte da Limiar caso não pagassem US$ 8 mil. A presidente da Limiar USA, Nancy Cameron (morta em 2003), disse à reportagem que entre 25% e 50% dos casais que fazem adoções pela Limiar não fazem doação.
A Limiar alega ser apenas intermediadora entre as famílias e as crianças postas para adoção. A doação de US$ 9 mil seria para ajudar as famílias na vinda ao Brasil e com os papéis para aprovação na Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), do Tribunal de Justiça do Paraná. A Limiar diz informar às famílias que a adoção no Brasil é gratuita.
FBI vai investigar Limiar
A Polícia Federal americana (FBI) vai investigar as denúncias da CPI do Tráfico de Pessoas de que a ONG Limiar estaria cobrando entre US$ 9 mil e US$ 20 mil de famílias americanas por processo de adoção. A informação foi confirmada à CPI por Walter Kerr, diplomata da embaixada dos EUA em Brasília.
Kerr levou as denúncias da CPI ao embaixador americano no Brasil, Thomas Shanon, que acionou o FBI para analisar as suspeitas. A ONG tem escritórios em quatro estados brasileiros e no Texas (EUA).
Para a CPI, o comércio nessas transações se caracteriza também pelas relações de Laudelino de Souza (conhecido como Lino), representante da Limiar no Paraná, com as instituições que abrigavam crianças mais tarde adotadas. Vice-presidente da CPI, o deputado federal Fernando Francischini (PEN-PR), coloca sob suspeita muitas adoções precedidas de doações em dinheiro vindo dos Estados Unidos. Em abril, a PF apreendeu documentos na casa de Laudelino, em Curitiba. Esses documentos contêm anotações que tipificam os crimes cometidos pela Limiar.
Crime
A Lei 12.010/09 proíbe a relação monetária entre as partes envolvidas na adoção. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, no artigo 239, que é crime “promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro.” A pena é de reclusão de quatro a seis anos, e multa.
Porém, a contabilidade feita por Lino em agendas e planilhas de computador revelam dezenas de doações a pessoas físicas e instituições que acolhiam crianças adotadas por intermédio da ONG. Segundo sua própria contabilidade, Lino fez 31 doações em dinheiro a 12 instituições entre 1996 e de 2006, somando R$ 11.695,08. Os repasses iam de quantias pequenas a cifras que chegavam a R$ 3.285. Houve ainda duas doações ao Conselho Tutelar de Campo Erê (SC), no total de R$ 270, a primeira em dezembro de 1997 e a segunda em fevereiro de 1999. Em Campo Erê, duas crianças foram adotadas em 1996 e 1998.
Ainda segundo a Lei 12.010/09, eventuais repasses só podem ser feitos via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. Contudo, a Limiar também costumava fazer doações em dinheiro em nome das crianças a serem adotadas. Há nove registros de Lino em sua contabilidade, todos para meninas e meninos adotados meses depois.
Há contradições dentro da própria entidade. Em depoimento à CPI, o presidente da Limiar Brasil, Ulisses Gonçalves da Costa, disse que Lino não faz parte da ONG há mais de dez anos e se cobra por qualquer doação “o dinheiro fica com ele”. Lino contesta.
O plenário da CPI deve votar na semana que vem requerimento para que a PF faça os indiciamentos, a quebra do sigilo bancário e cumpra mandados de prisão contra os acusados.
TJ-PR descarta tráfico de influência
O corregedor-geral do Tri­bunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo, descarta a possibilidade de tráfico de influência na Co­missão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), como dizem integrantes da CPI. “Ante os fatos noticiados na imprensa, foi instaurada sindicância, para verificação dos processos de adoção internacional apontados no noticiário, constatando-se apenas que o Sr. Laudelino de Souza era a pessoa indicada pela ONG Liminar para representá-la, possuindo, portanto, vínculo apenas a tal organismo, como mero interveniente, e, ao que se sabe, sem poder de influência ou relacionamento com integrantes da Ceja”, diz o desembargador.
Para o corregedor-geral do TJ-PR, não há qualquer dado concreto que respalde a impressão de que as adoções internacionais sigam em ritmo mais acelerado do que as nacionais. “A adoção internacional, que só ocorre após regular processo de destituição de pátrio poder, e constatado desinteresse de casais nacionais na adoção da criança, por lei, tem duração média de 45 dias”, explica o corregedor.
Segundo ele, exige-se estágio de convivência em território nacional por no mínimo 30 dias, com acompanhamento da equipe técnica da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), que apresenta relatório final ao juiz da respectiva comarca.
“Em seguida, colhe-se a manifestação do representante do Ministério Público, que exerce fiscalização sobre todo o procedimento, e somente após o juiz profere sentença, da qual se comunica a Ceja para expedição dos documentos previstos em lei”, observa o desembargador.
Membro da CPI desconfia de “lugar de engorda”
O representante da Limiar no Paraná costumava levar aos Estados Unidos crianças para visitar a família adotante, segundo ele com autorização do Consulado americano. Eram crianças destituídas do poder familiar e postas para adoção internacional pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja). Ele tinha autorização do Ceja para levá-las ao exterior, ao invés de os interessados virem ao Brasil para o estágio de convivência no abrigo.
A CPI do Tráfico de Pessoas acredita que Lino tenha levado para fora do país mais do que as cinco crianças que ele admite ter levado antes de concretizada a adoção. Membro da CPI, o deputado Luiz Couto (PT-PB) acredita que elas eram levadas para um “lugar de engorda” nos Estados Unidos, onde eram tratadas para ficarem bonitas e impressionar as famílias adotantes.
Lino disse em depoimento que as famílias costumavam levar os filhos adotados para conhecer outras crianças brasileiras em reuniões anuais na cidade de Bradford, na Pensilvânia. Segundo ele, a entidade contrata grupos de capoeira, exibe filmes e promove atividades para manter as raízes brasileiras das crianças. “Vou a essa reunião para trabalhar com as crianças, e para as crianças me reverem também.”
A agenda de Lino: “Adamo, sete sisters”
Apreendida pela Polícia Federal, a agenda do representante da Limiar no Paraná confirma os repasses de dinheiro a abrigos de crianças mais tarde adotadas por casais americanos, uma relação financeira proibida pela legislação brasileira. Das 12 doações registradas por Laudelino de Souza, três foram à Associação Triunfense de Abrigo e Proteção à Cri­ança, onde estavam abrigados os sete irmãos adotados por uma família americana em 2006. Esse foi o caso que levou a CPI do Tráfico de Pessoas a incluir o Paraná nas investigações.
Em 21 de dezembro de 2004, a agenda traz a seguinte anotação: “Despesa com doação em dinheiro para o lar Triunfo das Crianças, em São João”. Foram R$ 280. Dez dias depois, Lino anotou o número da conta corrente da Associação Triunfense de Abrigo e Proteção à Criança. Ao lado, escreveu: “Adamo, sete sisters. São João do Triunfo”. Dia 20 de dezembro 2005: “200 dólares, São João do Triunfo; 450 reais, cartões de Natal para o set da família”. Abaixo, outra doação de R$ 450. Do lado: “Adamo, 65/05”. Esse era o número do processo da adoção dos sete irmãos pela família Adamo.
“Sinceramente, não lembro desses repasses. Se houve, foi um repasse legítimo da família que adotou e quis fazer uma contribuição para a criança que estava abrigada”, disse Lino à CPI.

Manchetes dos principais jornais deste sábado e as capas das revistas semanais



Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Chuvas deixam 59 municípios paranaenses em estado de emergência
Folha de Londrina: Estado confirma 17 mortes por Gripe A
Diário dos Campos: Abono no 13º salário garante fim da greve na VCG
Jornal da Manhã: Acordo põe fim à greve no transporte público em Ponta Grossa
Tribuna do Interior: Operação “Modelo” do Gaeco prende 18 em CM
O Paraná: Prefeituras da região perdem R$ 20 mi/ano com ICMS Ecológico
Jornal Hoje: Promotoria investiga o‘trem da alegria’
Gazeta do Iguaçu: Médicos do hospital municipal podem suspender atendimentos
Diário do Noroeste: Liberada, ponte sobre o Rio Ivaí recebe serviço de tapa-buracos
Tribuna de Cianorte: Ponte do Rio Ivaí deve ser liberada hoje, segundo DER
Umuarama Ilustrado: Bovinos arrastados pela cheia são abatidos em Porto Camargo
Tribuna do Norte: Região tem seis municípios em situação de emergência
Jornais de outros estados
Globo: Donadon se entrega e Brasil tem 1º deputado presidiário
folhaFolha: Aprovação a Dilma despenca de 57% a 30% em três semanas
Estadão: Donadon se entrega e é o 1º deputado preso desde 1974
Correio: Do Congresso para a Papuda
Estado de Minas: Impasse nas estradas
Zero Hora: Fracassa acordo para resolver crise da areia
Capas de revistas:
CartaCapital: O Brasil entre a fagulha e a fumaça
Veja: Então é no grito? O grito dos manifestantes acordou os três poderes
IstoÉ: Você mandou e o poder se mexeu
Época: Cadê a estadista?

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Comitê Popular da Copa anuncia protesto domingo no entorno do Maracanã




Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Comitê Popular da Copa e das Olimpiadas do Rio de Janeiro está organizando uma manifestação para domingo (30), no entorno do Maracanã, estádio que as seleções do Brasil e da Espanha disputam, às 19h, a final da Copa das Confederações. As entidades que compõem o comitê vão protestar, sobretudo, contra o processo de urbanização do Rio de Janeiro para os dois megaeventos, que, segundo elas, envolveu remoções forçadas e violação de direitos humanos, e contra a privatização do Maracanã.
Hoje (28), em entrevista coletiva, os coordenadores do ato informaram que a concentração será na Praça Saens Peña, a cerca de 1 quilômetro  do Maracanã, de onde os manifestantes se dirigirão ao estádio. Depois de anunciarem suas reivindicações, eles vão se dispersar na Praça Afonso Pena, no mesmo bairro.
O representante da organização Justiça Global e membro da articulação do comitê, Renato Cosentino, disse esperar que não haja qualquer impedimento por parte da polícia na chegada do Maracanã. Ele ressaltou que, se houver bloqueios nas imediações do estádio, a orientação é não furá-los. “O movimento é pacífico. Este é nosso quinto ato, e não temos nenhuma intenção de atrapalhar o jogo." Cosentino explicou que o objetivo é chegar ao Maracanã, como nas outras manifestações. "Esperamos ter garantia de fazer essa manifestação, é um direito constitucional nosso."
O movimento reivindica, sobretudo, a interrupção do que chamaram de elitização e privatização do Maracanã, fim do processo de demolição do Parque Aquático Julio De Lamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, que fazem parte do complexo desportivo do Maracanã, e da Escola Municipal Friedenreich, no entorno da arena.
“O Maracanã agora só tem 75 mil lugares, as áreas VIPs [áreas exclusivas] se multiplicaram, e o preço das entradas subiu muito. Além disso, estão retirando pessoas pobres das áreas centrais e nobres para lugares mais distantes, e tudo isso com recursos públicos para os jogos”, lamentou Cosentino. “Estão transformando o Maracanã em um shopping. O Julio De Lamare e o Célio de Barros eram aproveitados diariamente por cerca de 10 mil pessoas que ali se exercitavam, usando-os como equipamentos de saúde. Tirar esses espaços para transformá-los em estacionamento, que é a proposta do projeto de privatização, é um absurdo”, completou.
Gustavo Mehl, também integrante do Comitê Popular da Copa no Rio, lembrou que protestos paralelos ocorrerão durante todo o domingo em outras áreas da cidade. Ele espera que as manifestações pressionem as autoridades para que ajam de forma mais transparente e democrática, já que, pelas vias legais, as reivindicações sociais não têm sido ouvidas ou acatadas. “Temos uma série de liminares que foram apreciadas diretamente pela presidência do Tribunal de Justiça, que derrubou todas as que tiveram parecer favorável dos juízes de primeira instância.”
Ele informou que a articulação enviou ao Comitê Olímpico Internacional e à Federação Internacional de Futebol (Fifa) documento com denúncias sobre irregularidades nas remoções, mas, até o momento, não obteve resposta. “Em relação ao Maracanã, em dezembro de 2012, entregamos um documento listando todas as violações, ilegalidades e arbitrariedades que aconteciam no complexo do maracanã à comitiva do Jérôme Valcke [secretário-geral da Fifa].”
O Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas reúne representantes de comunidades, movimentos sociais, organizações e entidades diversas e de pessoas que contestam a forma como estão sendo geridos os recursos públicos e realizadas as obras de infraestrutura nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, e no Rio de Janeiro, onde serão realizados os Jogos Olímpicos de 2016.

Fifa nunca cogitou parar Copa por causa de protestos, diz Blatter



O presidente da Federação Internacional de Futebol, Joseph Blatter, disse que a entidade não cogitou suspender a Copa das Confederações devido à onda de protestos no país. "A Fifa nunca teve dúvidas com relação a este torneio, que ele pudesse ser paralisado ou mesmo que tivéssemos pensado em um plano B”, disse.

GOVERNO PUBLICA DECRETO QUE REGULAMENTA PORTOS


Por meio de nota, Lula nega intriga da Folha

Brasil247


:
“São fantasiosas, sem qualquer base real, as opiniões que me foram atribuídas pela Folha de S.Paulo, em matéria publicada hoje na página 4 do jornal", diz o ex-presidente Lula; "em particular, a presidenta mostrou extraordinária sensibilidade ao propor a convocação de um plebiscito sobre a reforma política"; reportagem de hoje dizia que Lula atribuía a Dilma uma "barbeiragem"; quem derrapou na pista: Dilma, Lula ou a própria Folha de S. Paulo?

ALDO DÁ 9 E FIFA, 7 PARA A COPA NO BRASIL.


:

A um ano da Copa do Mundo, o Brasil recebeu nota 7 da Fifa para a organização do evento, menor que o 7,5 atribuído pela entidade à África do Sul um ano antes da Copa de 2010; para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, contudo, o Brasil passou no teste da Copa das Confederações com uma nota maior; "Acho que nove é uma nota que aprova e nos dá a perspectiva de aperfeiçoar o nosso trabalho", disse o ministro. (site Brasil 247)

Governo cria canal para ouvir população sobre rodovias e transporte




Informações, sugestões e reclamações sobre condições de rodovias pedagiadas, transporte marítimo e fluvial, e transporte coletivo intermunicipal têm novo canal para serem registradas. A Agência Reguladora do Paraná, do Governo do Estado, instalou a Ouvidoria Agepar que atenderá pelo número 0800- 644-2013.

Placas informativas com o número da Ouvidoria serão colocadas nas rodovias pedagiadas e junto às praças de pedágio. Material com as mesmas informações será afixado em ônibus, balsas e ferry boat. O atendimento da Ouvidoria funciona 24 horas.

A instalação da Ouvidoria faz parte da estruturação da Agepar, agência criada em 2002, mas regulamentada em novembro do ano passado. “O funcionamento da Ouvidoria é um passo importante para a estruturação da Agência e um instrumento de grande valia para as ações que fazemos”, disse o diretor-presidente, Antonio José Correia Ribas. Para ele, o atendimento permite fiscalização mais eficiente e a criação de um banco de informações que orientará novas ações para os serviços de concessão.

O responsável pela Ouvidoria da Agepar é advogado João Luiz Rego Barros, que foi ouvidor de empresa de telefonia de 1998 a 2009 e consultor empresarial para implantação de Ouvidoria. Ele foi responsável pela criação dos conselhos de clientes em empresas públicas e privadas. “A participação do cliente é o melhor presente para qualquer empresa e a Ouvidoria é o canal para isso”, disse.

ESTRUTURA - A Ouvidoria da Agepar terá quatro canais importantes de comunicação com o cliente. No site www.agepar.pr.gov.br estão as respostas sobre as dúvidas mais frequentes dos setores sobre os quais a Agência atua, além de o Fale Conosco da Ouvidoria. Pelo telefone serão repassadas informações gerais sobre sinalização e condições de rodovias, transporte fluvial e aquático, pedágio e transporte intermunicipal de passageiros. Em caso de reclamações, estas serão encaminhadas para o Ouvidor.

Para ter uma resposta mais rápida e precisa, é importante descrever a reclamação de forma clara, simples e objetiva. O relato deve ser completo com indicação de locais, datas, nomes, documentos comprobatórios e outros itens que sirvam de subsídios para viabilizar a análise do caso. Não é preciso se identificar. A denúncia anônima é aceita e processada.

A Agepar responde pela regulação, normatização, controle, mediação e fiscalização dos serviços públicos de infraestrutura concedidos no Paraná. O objetivo é atender o interesse público, garantindo qualidade, segurança, eficiência econômica e técnica, além de tarifas justas.

A Agência Reguladora do Paraná é um órgão de Estado, portanto não é subordinada ao governo. Como autarquia de regime especial, a Agepar tem como características independência financeira e autoridade administrativa e decisória.

Governador decreta situação de emergência em 59 municípios paranaenses, inclusive Curitiba



Por AEN

O governador Beto Richa assinou na manhã desta sexta-feira (28), em Maringá, o decreto número 8.460/13, que estabelece situação de emergência em 59 municípios paranaenses mais atingidos pelas chuvas intensas dos últimos dias. Com o decreto, as prefeituras passam a contar com prazo de 180 dias para contratar serviços emergenciais com menos trâmites burocráticos. As prefeituras farão um levantamento dos danos provocados pelas chuvas e elaborarão plano de trabalho, que será encaminhado ao Governo Federal, para liberação de recursos.
EMERGENCIA
Richa assina decreto de situação de emergência (Foto: Divulgação AEN)
“O Estado também vai liberar recursos para as cidades atingidas e dar todo o apoio necessário. O governo está mobilizado para atender de forma emergencial à população”, afirmou Beto Richa, ao assinar o decreto, em Maringá, junto com o chefe da Casa Militar do Governo e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Adilson Castilho Casitas.
Richa está no Noroeste desde quinta-feira. Ele sobrevoou a região do entorno de Paranavaí e esteve em municípios mais duramente atingidos pela cheia do rio Ivaí, como Mirador, Guaporema e Japurá. Nesta sexta-feira, Richa cumpre agenda em mais cinco municípios da região.
Durante a madrugada, a Sanepar conseguiu restabelecer o abastecimento de água na maioria das cidades afetadas. “Estamos de prontidão, porque não se pode perder tempo para ajudar as pessoas afetadas”, afirmou Beto Richa. No Noroeste há um helicóptero disponível para agilizar os atendimentos.
Levantamento feito pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil mostra que 78 municípios foram atingidos pelas chuvas. A maioria deles sofre com inundações dos rios Ivaí, no Noroeste, e Iguaçu, na região Sul do Estado. Especificamente nesta quinta-feira, a Defesa Civil contabiliza 78.100 pessoas afetadas – pouco menos que na véspera, porque muitas famílias puderam retornar para casa.
Na região Noroeste há um helicóptero disponível para agilizar os atendimentos. O governo já realizou o levantamento de estradas e pontes danificadas na região. A Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento e a Emater fazem levantamento das propriedades rurais afetadas, para que seja providenciada ajuda. As Patrulhas do Campo (conjunto de equipamentos formado por trator, escavadeira, motoniveladora, pá-carregadeira, caminhões basculantes, entre outros) atuam para recuperar as estradas rurais.
O governador Beto Richa afirmou que, além da ajuda para os municípios atingidos pelas chuvas neste período, o governo estadual investe R$ 53 milhões na implantação de um sistema irá possibilitar prever fenômenos climáticos com três dias de antecedência. No Brasil, essa previsão ocorre apenas um dia antes.
FORÇA-TAREFA – A Coordenadoria de Defesa Civil montou força-tarefa para apoiar, principalmente os municípios que decretaram situação de emergência. “Estamos com todas as equipes atuando nas regiões prioritárias”, afirmou o coordenador da Defesa Civil e chefe da Casa Militar do Paraná, coronel Adilson Castilho Casitas.
Equipes da Defesa Civil e um helicóptero foram enviados ao interior para ajudar os municípios atendimento à população e resgatar famílias que estão ilhadas.
Também estão sendo enviados colchões, cobertores, roupas, material de limpeza, utensílios para cozinha e lona para a cobertura emergencial de sete mil residências danificadas. A Secretaria da Família e Desenvolvimento Social faz levantamento da situação das famílias que precisam de abrigo, alimentos e outros suportes.
A Defesa Civil também mantém um monitoramento permanentemente junto ao Simepar e o Instituto das Águas para verificar a situação do clima e a elevação dos rios e prevenir qualquer desastre com a população.
O Instituto das Águas irá disponibilizar serviço de desassoreamento de rios para os municípios prioritários. Equipes da Secretaria de Infraestrutura e Logística apenas esperam as chuvas cederem para iniciarem um trabalho de avaliação dos estragos e recuperação de rodovias estaduais.
Municípios em situação de emergência:
Barbosa Ferraz
Bituruna
Brasilândia do Sul
Campo Largo
Carambeí
Curitiba
Dois Vizinhos
Doutor Camargo
Foz do Iguaçu
Francisco Alves
Floresta
Godoy Moreira
Guaraniaçu
Guarapuava
Grandes Rios
Ipiranga
Iporã
Imbituva
Indianópolis
Irati
Ivatuba
Itapejara do Oeste
Japurá
Jataizinho
Laranjeiras do Sul
Manoel Ribas
Mirador
Nova Laranjeiras
Ortigueira
Paraíso do Norte
Piraí do Sul
Pitanga
Piraquara
Ponta Grossa
Porto Amazonas
Pranchita
Prudentópolis
Querência do Norte
Realeza
Rebouças
Reserva
Rio Azul
Rio Bonito do Iguaçu
Rio Branco do Ivaí
Rio Negro
São João
São José dos Pinhais
São Jorge D’Oeste
São Jorge do Patrocínio
São Jorge do Ivaí
São João do Ivaí
Santa Tereza do Oeste
Sulina
Saudade do Iguaçu
Tibagi
Teixeira Soares
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Manifestantes usam bandeira do Brasil como escudo em atos em BH



Jovens dizem que símbolo pode impedir eventuais agressões policiais.
PM informa que medida não garante imunidade em casos de vandalismo.

Raquel Freitas e Glauco Araújo
Do G1 MG

Estudante Marina Diniz usou a bandeira por patriotismo e como 'escudo' também (Foto: Glauco Araújo/G1)Estudante Marina Diniz usou a bandeira por patriotismo e como 'escudo' também (Foto: Glauco Araújo/G1)
Alguns manifestantes têm utilizado a bandeira nacional como uma espécie de "escudo" para se defender de possíveis agressões policiais nos atos realizados em Belo Horizonte. Outros estudantes dizem ter sido aconselhados até por professores a "vestir" o símbolo brasileiro e, assim, ter a garantia de ficarem livres dos cassetetes e disparos de balas de borracha.
O artigo 31 da mesma lei trata do que são consideradas manifestações de desrespeito à bandeira nacional e proíbe "usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de tribuna, ou como cobertura de placas, retratos, painéis ou monumentos a inaugurar."Segundo a lei 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre os símbolos nacionais (bandeira, armas, hino e selo), é permitido que pessoas usem a bandeira nacional nas manifestações "do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular", como preconiza o artigo 10. Não há, no entanto, nada que indique que os policiais não possam agir contra quem estiver com a bandeira.
De acordo com a assessoria da Polícia Militar de Minas Gerais, enrolar-se a uma bandeira brasileira não garante imunidade aos cidadãos. Segundo a corporação, o que garante a integridade de uma pessoa é "comportamento ético, legal e moral". Por isso, a PM avisa que uma pessoa que comete atos de vandalismo portando a bandeira, por exemplo, deverá ser repreendida porque atenta contra o patrimônio e contra a pátria.
Polyana Cristina Silva, 30 anos, considera ação policial violenta (Foto: Glauco Araújo/G1)Polyana Cristina Silva, 30 anos, considera ação
policial violenta (Foto: Glauco Araújo/G1)
Da sala de aula para as ruas
A estudante de direito Polyana Cristina Silva, 30 anos, participou da manifestação de sábado (22) e da quarta-feira (26) na capital mineira. Ela considera que a ação policial tem sido violenta, mas mesmo assim optou por continuar protestando pelo que considera seus direitos de cidadã. "Os professores instruem os alunos a usar o símbolo nacional para se proteger. Não sou da turma do conflito, dos vândalos, estou aqui por meus ideais, pelo passe livre para estudantes."
Polyana foi à última manifestação com os ombros cobertos por uma bandeira nacional. De acordo com a estudante, ela teve dois motivos para levar o símbolo nacional preso ao corpo: “Gosto do meu país e também porque sei que isso pode me proteger de algum excesso policial”.
Marina Diniz Silva, de 26 anos, estudante de engenharia, diz que foi enrolada na bandeira do Brasil por patriotismo e também para servir de "escudo". "É a primeira vez que venho assim. Nas duas primeiras vezes, vim sem a bandeira. Respirei muito gás das outras vezes, muito gás. Hoje a bandeira serve porque tenho orgulho do meu país e também porque sei que os policiais não podem atacar o símbolo nacional."
Além da bandeira, ela decidiu levar leite de magnésio, óculos de natação e uma máscara. Marina é de São José dos Campos e participou das manifestações dos dois últimos sábados e da quarta-feira em Belo Horizonte por causa do feriado facultativo. "Luto contra a corrupção. Se acabar a corrupção, vai sobrar dinheiro para o resto."
“É uma forma de se defender”, diz a também estudante Poliana Costa, de 24 anos, uma das diversas pessoas que saíram às ruas de Belo Horizonte com a bandeira do Brasil. A jovem decidiu usar o símbolo brasileiro como uma capa, que se prendia ao pescoço por um laço. Segundo ela, por causa das agressões sofridas por manifestantes, portar o acessório era uma maneira de se precaver no primeiro ato em que participava.
Além disso, a estudante afirma que a bandeira era uma representação de seu protesto contra a corrupção no país, que, de acordo com Poliana, tomou conta de todos os âmbitos.
Estudante Poliana Costa, 24 anos, usa bandeira como 'escudo' em MG (Foto: Raquel Freitas/G1)Estudante Poliana Costa, 24 anos, usa bandeira como 'escudo' em MG (Foto: Raquel Freitas/G1)

Exercícios feitos em casa aliviam dores nas costas



Especialistas ensinam exercícios que podem ser feitos em casa e ajudar na saúde da coluna


Rio de Janeiro, RJ 
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as dores nas costas atingem 85% da população global. Segundo Marcus Barros, fisioterapeuta e especialista em articulações, o corpo sofre com a agitação do dia a dia, e longos períodos sentados no carro, no trabalho e em viagens favorecem o encurtamento da musculatura. “É preciso ter mais atenção com o eixo central do esqueleto, pois as deficiências nessa região podem nos deixar vulneráveis a diversas lesões na coluna, principalmente os que comprometem o osso”, alerta.

De acordo com Marcus, existem exercícios que podem ser feitos em casa antes de dormir e depois de acordar. “É muito importante reservar dez minutos diários para exercitar a musculatura”, diz.

- Na cama, deitado de barriga para cima com os membros estendidos e a palma das mãos voltada para cima, apoie toda a coluna lombar no colchão. Respire cinco vezes na mesma posição.

- Respire profundamente e, quando inspirar o ar, aumente mais a curvatura lombar, movimentando apenas o quadril para cima, sem perder o apoio do colchão. Expire o ar e apoie toda a região da coluna lombar. Faça os movimentos de forma lenta e ampla, para adquirir mais forma e mobilidade articular. Repita o exercício por cinco minutos.

- Ainda deitado, segure um lençol com as duas mãos. Passe o lençol pela planta do pé e puxe até sentir o alongamento da parte de trás das pernas e joelhos. Respire sempre profundamente durante a execução do exercício.

- Segure uma das pernas e flexione. Abrace esta perna de modo que o joelho se aproxime do peitoral. A outra perna deve permanecer estendida. Reveze os exercícios entre as duas pernas.

- Deitado de barriga para cima com joelhos dobrados 90 graus tirar a coluna do chão fazendo uma ponte segurando 5 segundos.

- Sentado numa cadeira deixar a coluna dobrar toda para frente alongando toda a coluna vertebral deixando bracos soltos.

- Deitado com a barriga para cima com a mão esquerda trazer com cuidado o joelho dobrado lateralmente até que encoste a ponta do joelho no solo ou quase para alongar a coluna lombar. Depois trocar lado.

- Deitado de bruços e pernas esticadas colocar ambos os braços em 90 graus ao lado do corpo e olhando para cima fazer o movimento de esfinge estendendo os braços e a coluna. Segura por 3 segundos e voltar lentemente.

Moradores protestam e destroem parque após sumiço de adolescente



Protesto ocorreu na noite de quinta-feira (27), em Colombo, no Paraná. 
Brinquedos foram quebrados e incendiados; menina sumiu na terça (25).

Adriana JustiDo G1 PR

Moradores de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, protestaram em um parque de diversões após o desaparecimento de uma adolescente de 14 anos na noite de quinta-feira (27). Segundo a polícia, Tayná Adriane da Silva está desaparecida desde terça-feira (25) e até as 7h desta sexta-feira (28) não havia informações sobre o paradeiro dela.
Para os moradores, o sumiço tem ligação com algum funcionário do parque. Durante o protesto, eles quebraram e atearam fogo em diversos brinquedos. Mesmo com o reforço, os policiais militares não conseguiram conter os manifestantes. Quatro funcionários do parque foram presos e ouvidos na mesma noite da delegacia do Alto Maracanã. Na manhã desta sexta, a Polícia Civil informou que, por questão de segurança, eles precisaram ser transferidos.
A mãe da menor, Cleuza Cadomá da Silva, disse ao G1 que a filha saiu de casa com a intenção de ir encontrar um amigo, mas como ele não estava em casa, ela seguiu para a residência de uma amiga. "Quando ela saiu da casa dessa amiga, me mandou uma mensagem pelo celular dizendo que estava voltando". Como a adolescente não retornou, a mãe fez buscas em câmeras de segurança de estabelecimentos vizinhos, mas não conseguiu visualizar a filha em nenhuma das imagens.
"Eu nem sei mais o que pensar. Essa dor não tem tamanho", desabafou Cleuza. Sobre a suspeita sobre os funcionários do parque ela não quis se manifestar e declarou que aguarda a investigação da polícia.
Tayná estava trajando uma camisa xadrez, calça jeans e uma bota azul quando saiu de casa, segundo a mãe. Quem tiver informações pode ligar para (41) 3605-0263.