sábado, 25 de maio de 2013

Embrapa testa a capacidade de bioinseticida contra o mosquito da dengue



Da Agência Brasil
Brasília - Empregados e colaboradores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Recursos Genéticos e Biotecnologia aplicaram hoje (24), nos prédios que compõem o Parque Estação Biológica, na sede da empresa, em Brasília, o bioinseticida Bt-horus SC. O objetivo foi testar a capacidade do produto no combate às larvas do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), houve um aumento de 680% no número de casos este ano em Brasília e nas cidades do Entorno.
Antes da aplicação do bioinseticida, a Embrapa organizou atividades de conscientização sobre os riscos da dengue e seu principal vetor (o Aedes aegypti), proferida pela pesquisadora Rose Monnerat, responsável pelo desenvolvimento do Bt-horus. Em seguida, empregados e colaboradores foram divididos em grupos e seguiram para uma inspeção nas dependências da Embrapa em busca dos focos de proliferação das larvas do mosquito.
Segundo Rose Monnerat, o produto contém uma bactéria entomopatogênica, ou seja, específica para controlar o mosquito transmissor da dengue e borrachudos em locais que acumulam água, como plantas, lagos e caixas d'água.  A aplicação é inofensiva à saúde humana, aos animais e ao meio ambiente.
Cada grupo de servidores ficou responsável por uma área dentro da sede da Embrapa, que abrange mais de 20 mil m² de área. Integrantes do Laboratório de Bactérias Entomopatogênicas (LBE) coordenaram a aplicação do bioinseticidade.

Polícia Federal identifica pessoas que receberam telefonemas sobre fim do Bolsa Família



Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal (PF) já tem informações sobre pessoas que receberam telefonemas no último final de semana com mensagens sobre o fim do Bolsa Família. A PF não confirma o número de pessoas identificadas, mas diz que dispõe de informações sobre a possibilidade do boato ter surgido a partir de ligações originadas por telemarketingAs investigações começaram na segunda-feira (20), por determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Na terça-feira (21), Cardozo levantou a suspeita de que a ação possa ter sido “orquestrada” devido à velocidade com que os boatos sobre o fim do Bolsa Família se espalharam.
A Caixa Econômica Federal ficou de repassar hoje (24) à Divisão de Crimes Cibernéticos da PF, responsável pelas investigações, as informações relativas aos dois primeiros saques feitos após a disseminação do boato. Os dados podem ajudar a localizar a origem dos rumores.
Somente no último final de semana, a Caixa Econômica Federal registrou 920 mil saques de beneficiários do programa. As informações desencontradas sobre o pagamento do Programa Bolsa Família provocaram uma corrida às agências que levou os beneficiários a sacarem R$ 152 milhões.
Após o ocorrido, o governo federal disse que vai passar a fazer um monitoramento "mais fino"  dos saques feitos por beneficiários do Programa Bolsa Família durante os finais de semana. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, a medida vai se somar a outros mecanismos de controle do pagamento dos benefícios. A finalidade é permitir uma resposta mais rápida a problemas como os tumultos do último fim de semana em agências bancárias da Caixa Econômica Federal e lotéricas de 12 estados.

Amostras da flora brasileira que estão na Europa serão resgatadas


Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de 540 mil amostras da flora brasileira que fazem parte das coleções dos museus Nacional de História Natural, de Paris, e do Kew Gardens, de Londres, serão integradas ao herbário virtual Jardim Botânico do Rio. As amostras foram levadas aos países por missões estrangeiras que passaram pelo Brasil entre os séculos 18 e 20.
A coordenadora do herbário físico do Jardim Botânico e do futuro herbário virtual, Rafaela Campostrini Forzza, explicou que as plantas podiam ser consultadas pelos botânicos brasileiros, para teses de mestrado e doutorado, porém precisavam ir a Europa para verificá-las. Com a integração do material ao herbário virtual, mais pessoas terão acesso ao material.
“Agora, o que a gente vai fazer é dar acesso a essas imagens para muito mais gente, ao mesmo tempo, o que é muito bom. É difusão científica isso. E todo mundo poderá ter acesso a uma informação que é preciosa para o Brasil, já que essas amostras foram coletadas aqui e vão nos ajudar a conhecer melhor nossa flora”, disse a coordenadora, em entrevista à Agência Brasil
Rafaela frisou que a soma das amostras que estão na Europa e as das coleções brasileiras darão aos pesquisadores e ao próprio Brasil acréscimo de conhecimento.
Além das coleções de Paris e de Londres e do próprio Jardim Botânico, o herbário virtual terá imagens e informações de outros museus europeus “que vão entrar nessa iniciativa com a gente”, segundo a coordenadora. O Jardim Botânico já tem 300 mil amostras prontas para incluir no herbário virtual. A intenção é lançá-lo com meio milhão de amostras de plantas, disse Rafaela. O herbário deve começar a funcionar até novembro deste ano.
A iniciativa faz parte do Programa Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira (Reflora), criado em 2010 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e que tem parceria da empresas privadas, Vale e Natura, além de fundações estaduais de amparo à pesquisa. O Reflora prevê investimentos de R$ 21 milhões.
A mineradora Vale doou hoje R$ 1,74 milhão para o resgate e digitalização das imagens e dados da flora brasileira que estão no acervo do museu francês. Segundo a empresa, as informações serão úteis para conservação e recuperação da biodiversidade de áreas afetadas pela mineração.

Inea vai negar pedido de licença ambiental de empresa que pegou fogo no Rio



Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Petrogold Distribuidora de Petróleo terá o pedido de licença ambiental negado, definitivamente, pela Secretaria Estadual do Ambiente (SEA). Por meio de nota, o secretário Carlos Minc adiantou hoje (24) que na próxima segunda-feira (27), o Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai se reunir e negar o pedido de licença ambiental da empresa.
Além disso, a SEA e o Inea constituíram hoje um grupo de trabalho em conjunto com a prefeitura de Duque de Caxias para identificar e cassar todas as licenças ambientais irregulares de depósitos de distribuidoras de combustíveis localizados em áreas residências do município.
A Petrogold é a dona do depósito de combustível que pegou fogo ontem (23) em uma área residencial de Duque de Caxias, causando a morte de um funcionário. O incêndio destruiu 12 casas e provocou a interdição de 114 imóveis em quatro quarteirões, deixando centenas de pessoas desalojadas e desabrigadas.
Minc esclareceu que a empresa vinha funcionando com base em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público Estadual (MP), que não foi assinado pelo Inea. Segundo o secretário, após o vencimento do TAC, em 28 de setembro de 2012, o MP acabou prorrogando a vigência do TAC, novamente sem a assinatura do instituto.
Minc disse ainda que o Inea não concedeu a licença ambiental para a Petrogold, não aceitou a licença municipal, pediu a cassação da licença municipal, não assinou o TAC e não aceitou a análise de risco apresentada pela empresa.
Em 4 de julho do ano passado, em uma fiscalização conjunta com a equipe do então delegado de Meio Ambiente da Polícia Federal (PF) no Rio, Fábio Scliar, a Petrogold foi multada em R$ 210 mil por jogar água na rede pluvial da região. Durante a operação, foram apreendidos 500 mil litros de combustível, pois havia indícios de falsificação. A PF embargou a empresa, mas concluiu que a questão era de âmbito estadual e enviou o documento para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que está concluindo o inquérito.

Mutirão de cirurgias de ombro do Into beneficia 101 pacientes



Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O mutirão de cirurgias do Centro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) beneficiou 101 pacientes, 25% a mais do que a previsão inicial, de 80 procedimentos. A ação, que começou na segunda-feira (20) e terminou hoje (24), se concentrou no tratamento das lesões do manguito rotador e da instabilidade do ombro.
O manguito rotador compõe um grupo de músculos e tendões que envolvem a cabeça do úmero dando mobilidade e rotação para a articulação do ombro. Quando a pessoa sofre uma lesão, os tendões podem se romper e provocar dor, fraqueza e perda da força muscular, prejudicando a movimentação do braço e, em alguns casos, até dos dedos.
O chefe do Centro de Cirurgia e Ombro e Cotovelo do Into, Martim Teixeira Monteiro, disse que o mutirão de cirurgias foi dividido em duas partes: na primeira, para atender os pacientes mais jovens, entre 20 e 30 anos, que sofreram traumas no trânsito, quedas ou lesões por prátrica de esportes, como lutas, surfe, futebol e vôlei.
"Nesses pacientes a recuperação é mais rápida. Eles ficam imobilizados por até quatro semanas, quando então serão iniciadas as sessões de fisioterapia. O tempo de recuperação é mais rápido, mas ficam fora das atividades esportivas por três meses”, explicou
O outro grupo operado foi de pessoas, com idades entre 50 e 70 anos. Por serem mais velhos, segundo o médico, o tempo de imobilização, com o braço na tipoia, dura até seis semanas, quando então passam a fazer fisioterapia. Dependendo do grau da lesão, o paciente pode levar até seis meses para estar totalmente recuperado.
O ortopedista Martim Monteiro disse ainda que a cirurgia de ombro consiste na fixação dos tendões junto à cabeça do úmero com a utilização de pequenos parafusos, chamados de âncoras, que são bioabsorvíveis.

Petrobras anuncia desistência da venda de ativos na Argentina



Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de janeiro - A diretoria executiva da Petrobras desistiu da venda de ativos da companhia na Argentina por não considerar adequadas as propostas oferecidas. A informação foi divulgada na noite de hoje (24) pela estatal. Em nota, a empresa informa que, em face do andamento das negociações envolvendo os ativos, “decidiu pela não aprovação da operação de venda a partir das propostas obtidas”.
Ainda na nota, a empresa sustenta que a decisão “não altera seu plano de desinvestimentos, constante do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017. Com ele, a expectativa da estatal é arrecadar US$ 9,9 bilhões até 2017”.
A decisão foi tomada na reunião de hoje da diretoria executiva. Na última quarta-feira (22), em Brasília, a presidenta da estatal, Graça Foster, informou que a Petrobras pretendia continuar operando na Argentina, apesar de estar analisando a venda de parte de seus ativos no país.
Em audiência na Câmara dos Deputados, Graça disse que a empresa estava na Argentina “há muitos anos” e que não pretendia sair de lá “de forma alguma". Na Argentina, a Petrobras tem, entre outros, ativos de geração elétrica, uma rede de distribuição, gasodutos e a refinaria de Bahia Blanca.

Livro apresenta 1.200 casos de camponeses mortos e desaparecidos na ditadura militar


Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Cerca de 90 trabalhadores rurais sem terra acompanharam, nesta sexta-feira (24), o  lançamento do livro Camponeses Mortos e Desaparecidos: Excluídos da Justiça de Transição. A obra pretende auxiliar a Comissão Nacional da Verdade (CNV) no reconhecimento oficial de 1.196 casos de camponeses mortos e desaparecidos no campo em função das diversas formas de repressão política e social entre setembro de 1961 e outubro de 1988, período indicado pela Lei 9.140/1995 – a primeira a reconhecer que pessoas foram assassinadas pela ditadura militar (1964-1985).
Apesar do número expressivo (3,5 vezes acima do total de reconhecidos oficialmente como mortos por perseguição política), apenas 51 casos foram analisados pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) e, desses, 29 tiveram a causa da morte relacionada à questão política.
“É importante para os trabalhadores rurais, para os camponeses brasileiros recuperar essa história, porque muito dessa história ainda é atual e o estado tem a responsabilidade de apurar os crimes e, com a Comissão da Verdade, fazer com que isso seja colocado a limpo”, disse o coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade, Gilney Viana, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), que elaborou o estudo que resultou no livro em parceria com a Comissão Camponesa da Verdade. 
De acordo com o livro, há mortes durante o regime militar e também durante o regime civil. Quatro pessoas foram assassinadas antes do golpe de abril de 1964; 756 foram mortas durante a ditadura (sendo 432 na abertura política após 1979); e 436 após março de 1985, na transição civil (governo Sarney). Segundo o documento, o aumento da violência no campo a partir da distensão e ao longo da chamada Nova República tem a ver com a organização política dos trabalhadores rurais.
Os estados que acumulam o maior número de pessoas assassinadas (lideranças ou não) são o Pará (342 mortes); o Maranhão (149 mortes); a Bahia (126 mortes); Pernambuco (86 mortes) e Mato Grosso (82 mortes). Mais de 96% dos assassinados eram homens.
Grande parte das mortes não ocorreu pelas mãos dos “agentes do Estado” (policiais e militares), 15% do total (177 casos); mas por “agentes privados” (milícias e pistoleiros contratados). Na avaliação de Viana, a participação de agentes do Estado nem sempre é tão clara porque, no campo, a repressão acabava sendo exercida pelos latifundiários. "O poder do Estado lá era delegado a um fazendeiro, a um coronel que atuava às vezes como preposto da ditadura. É uma situação política que exige uma nova interpretação da lei [que criou a Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil]", defendeu.
Sem-terra de Parauapebas no Pará, Francisco Moura, região que permanece campeã em conflitos pela posse da terra, relata que alguns casos permanecem na memória das novas gerações. “Como nós moramos na região que é das mais conflituosas hoje na questão da luta pela terra, nós conhecemos muito a história de alguns desses personagens que estão no livro”, disse.
A obra foi encaminhado à Comissão Nacional da Verdade que, na terça-feira (21), fez o balanço  de seu primeiro ano de atividades.

Enem já registra mais de 5 milhões de inscritos; prazo termina segunda-feira



Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Termina na próxima segunda-feira (27), às 23h59, o prazo de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Segundo o Ministério da Educação (MEC), até as 18h18 de hoje (24), 5.199.918 estudantes fizeram o cadastramento. O número se aproxima do total de inscritos no ano passado, 5,8 milhões. A expectativa é ultrapassar a estimativa inicial de 6 milhões. O prazo de inscrição não será prorrogado.
De acordo com o balanço divulgado pelo MEC, São Paulo registra o maior número de inscrições por estado, 809.608, seguido de Minas Gerais, com 564.401 inscritos. O Ceará vem em terceiro, com 393.454, depois vem o Rio de Janeiro, com 379.318 candidatos.
O Enem é destinado aos estudantes que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim de 2013, mas pode ser feito também por quem quer apenas treinar para a prova. O exame será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal.
A inscrição é confirmada apenas após o pagamento da taxa ou a confirmação dos dados de isenção. O prazo para o pagamento termina na próxima quarta-feira (29). Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa quem tiver renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio. Para os candidatos não isentos, a taxa de inscrição é R$ 35.
Os interessados em fazer a prova devem se inscrever pela internet no endereço do Enem. Para os estudantes que têm dúvidas, a página também traz um passo a passo com orientações detalhadassobre como fazer a inscrição no exame.
O resultado do exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. O desempenho no Enem é também requisito para participação nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

As manchetes dos jornais e capas das revistas destes sábado



Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Corte ameaça metade das emendas da bancada paranaense
Folha de Londrina: Paraná confirma duas mortes por gripe A
O Diário (Maringá): “Eu adulterava 20 cargas de leite por mês e a Confepar recusou uma”
Diário dos Campos: Ponta Grossa já soma 152 assaltos a ônibus
Jornal da Manhã: Número de assaltos a ônibus da VCG explode em Ponta Grossa em 2013
Tribuna do Interior: Quadrilha explode banco em Luiziana e assusta moradores
O Paraná: Empresariado vai às ruas pela reforma tributária já
Gazeta do Paraná: Médicos do Paraná se unem contra os cubanos
Jornal Hoje: Exportações reagem, mas mantêm saldo negativo
Gazeta do Iguaçu: Domingo é dia de Meia-Maratona das Cataratas
Diário do Noroeste: Maioria dos empresários não quer abertura dos mercados aos domingos
Tribuna de Cianorte: Costureira: o perfil de uma profissão com altos e baixos
Umuarama Ilustrado: Saúde investiga suspeita de morte por gripe na região
Tribuna do Norte: Mãe acusada de planejar a morte da filha é presa em Apucarana
Jornais de outros estados
ogloboGlobo: Via telemarketing: Empresa do Rio espalhou boato sobre Bolsa Família
Folha: Dinheiro do caso Maluf é devolvido a SP após 15 anos
Estadão: ‘Toma decisão política quem tem voto’, diz Barroso
Correio: A despedida começa em Brasília
Estado de Minas: Trote leva à prisão 23 universitários
Zero Hora: Rede social é adversária da Balada Segura
Capas de revistas:
CartaCapital: Os bancos encolhem
Veja: Filhos? Não, obrigada!
IstoÉ: ócios de Marcos Valério abrem o jogo
Época: 15 jovens mostram a cara do Brasil

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cidades-sede da Copa das Confederações terão energia reforçada durante os jogos



Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As seis cidades-sede da Copa das Confederações vão adotar um regime especial de operações no setor de energia elétrica durante a competição, que vai de 15 a 30 de junho próximo. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o objetivo é evitar falhas no setor para não prejudicar a realização do evento. As cidades-sede são: Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife. A Copa das Confederações funciona como uma prévia da Copa do Mundo de 2014.
Segundo o diretor de Operações do ONS, Ronaldo Schuck, as medidas previstas para o setor elétrico representam um esforço adicional dos operadores em prol da imagem do país. Schuck participou do 2º Encontro Nacional dos Operadores, que reúne em Brasília eletricitários de todo o país, para discutir os problemas que afetam a categoria atualmente, principalmente a progressiva substituição dos profissionais por sistemas conhecidos como teleassistência, operados a distância por programas automatizados.
Se houver problemas no setor elétrico durante os grandes eventos esportivos que o Brasil sediará, “não será por falta de energia, pois o Brasil produz quantidade suficiente para atender ao aumento do consumo nessas ocasiões, até porque a indústria reduzirá sua atividade no horário dos jogos, disse o presidente da Associação dos Profissionais em Operações de Usinas e Subestações (Apous), Sérgio Fonseca.
Para Fonseca, pode haver problema se ocorrer uma fatalidade que cause o desligamento de um sistema teleatendido e não seja possível colocá-lo em funcionamento sem a presença de operador ou de uma equipe de profissionais. "Até que eles cheguem, muitas vezes tendo que viajar grandes distâncias, a energia não voltará”, explicou.

Salário médio do brasileiro aumentou 2,4% de 2010 para 2011



Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O salário médio mensal do brasileiro aumentou 2,4%, em termos reais, entre 2010 e 2011, ficando em R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos). Já o total de salários e outras remunerações aumentou 8%. Os dados fazem parte das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os maiores salários médios foram identificados no Distrito Federal (6,3 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,9 salários mínimos), em São Paulo e no Amapá (3,8 salários mínimos), e em Roraima (3,3 salários mínimos). As menores participações ficaram no Ceará (2,3 salários mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários mínimos). O levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 510, em 2010, e de R$ 544, em 2011.
Regionalmente, o Sul e o Sudeste, além do Distrito Federal, apresentaram os maiores valores reais, no período de 2008 a 2011, enquanto as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores. Apesar disso, o crescimento do salário real foi mais elevado nas capitais das regiões Norte e do Nordeste do país e mais baixo no Distrito Federal e nas capitais da Região Sudeste.
O estudo mostra também que as empresas ativas no país em 2011 possuíam 5,6 milhões de unidades locais (51,9%) na Região Sudeste, que concentrava também 51% das pessoas ocupadas e 55,5% dos salários e outras remunerações. A Região Nordeste ficou na segunda colocação em pessoal ocupado total (17,9%) e, em salários e outras remunerações, em terceiro lugar (14,1%). A Região Sul foi a segunda quanto ao número de unidades locais (21,3%) e em salários e outras remunerações (15,6%).
Ainda segundo o IBGE, entre 2008 e 2011, os salários médios mensais cresceram 8,7%, em termos reais e o pessoal assalariado passou de 38,4 milhões para 45,2 milhões; foram gerados 6,8 milhões de novos vínculos empregatícios, dos quais quase a metade (46,8%) ocorreu em três seções, com destaque para o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (21,8%). Construção representou 13,2% e atividades administrativas e serviços complementares, 11,8%.

API - Associação Paranaense de Imprensa


API - Associação Paranaense de Imprensa

em conjunto com

Núcleo de Estudos Brasileiros do Paraná 



SUMARIO:
Barroso indicado como 11º ministro do Supremo =/= Delfim vê bons dados para o Brasil =/= Aeroporto Afonso Pena e porto de Paranaguá são bons, em comparação aos demais =/= Eleição de 2014 terá quatro presidenciáveis com chances =/= Indústria alista pontos para país se tornar competitivo =/= Marcha pede amanhã menos tributos, mais simples =/= Continua a novela da “jaboticaba” do emprego doméstico =/= Paraná se mobiliza por TRF, apoiado no Congresso.

1. NOTICIA BOA
- DO BRASIL
Ao lado da recuperação da atividade econômica no primeiro trimestre, medida pelo índice antecipado do Banco Central em 1,05%, o ex-ministro Delfim Neto alinhou fatores positivos para o Brasil: o sucesso do financiamento obtido pela Petrobrás no exterior, o lançamento de bônus do Banco do Brasil com demanda superior ao lote ofertado e a licitação de blocos para exploração de petróleo – que rendeu taxas de R$ 3 bilhões.
- DO PARANÁ
Pesquisa nacional situou o aeroporto Afonso Pena, que serve a região de Curitiba, em primeiro lugar em qualidade – à frente de outros 14 terminais aéreos. Já o porto de Paranaguá movimentou, nos primeiros dias do mês, 9 milhões de toneladas de soja, dando conta de escoar a safra mediante um programa bem sucedido de agendamento da entrada de caminhões.
2. MINISTRO INDICADO
O jurista carioca Luís Roberto Barroso, especialista em Direito Constitucional, foi indicado como 11º ministro do Supremo Tribunal Federal. A indicação formulada pela presidente Dilma será encaminhada ao Senado que, nos termos da legislação, fará audiências, inquirição do candidato e eventual aprovação do escolhido. Após esse rito o professor Barroso poderá ser nomeado e, na seqüência, empossado para completar o corpo de membros da Corte constitucional brasileira. Mas, desde logo, sua indicação foi saudada positivamente, dadas a formação cultural, perfil e postura pública do candidato – cuja escolha prévia superou outras personalidades, inclusive o também jurista paranaense Luís Edson Facchin.
3. AINDA FRACA
OS FATOS
No cenário internacional os principais indicadores são de um processo econômico ainda em recuperação, com a economia dos Estados Unidos avançando de forma gradual – sem a dispensa da injeção de moeda do Sistema da Reserva Federal (Fed); a Europa reunindo os ministros de Finanças para o exame de alternativas à recessão e o Japão, enfrentando pesada queda no mercado de capitais.
ANÁLISE
A complexidade da conjuntura pode ser avaliada pela recomendação do FMI: os países centrais devem manter os estímulos monetários (em essência, impressão de dinheiro novo) adotados após a crise de 2008; embora com risco desse “tsunami” gerar turbulências nas economias em desenvolvimento. Além do problema de desalinhamento cambial, esse cenário global desfavorável afeta o Brasil em vários níveis, o principal sendo o recuo de 13% na cotação média das commodities que compõem o núcleo das exportações. Essa restrição na receita de comércio exterior abriu um déficit no balanço de transações do país, que deve subir para 67 bilhões de dólares segundo projeções dos agentes econômicos. Exageros à parte – conforme o ex-ministro Delfim Neto – o montante “pode tornar desconfortável o financiamento do déficit que vimos acumulando”.
3. QUATRO PRESIDENCIAVEIS
OS FATOS
O calendário eleitoral para 2014 já está fixado, com as eleições sendo realizadas em primeiro turno no dia 5 de outubro e, em segundo, dia 26. O Tribunal Superior Eleitoral também fixou as datas-limites para filiação partidária de postulantes e registro de candidaturas; tudo antecipando a corrida sucessória em curso. Nela os observadores dão como certas quatro candidaturas principais: a da presidente Dilma Rousseff que concorre à recondução; do senador Aécio Neves, por um bloco de oposição liderado pelo PSDB; do governador Eduardo Campos, que tenta articular uma frente a partir do seu partido, PSB; e da ex-ministra Marina Silva, que até lá terá conseguido viabilizar sua nova legenda – a Rede de Sustentabilidade.
ANÁLISE
Além desses quatro contendores principais haverá outros candidatos, apresentados por partidos menores que, mesmo com escassa possibilidade de vitória presidencial, apresentam nomes para reforçar suas chapas de candidatos parlamentares. Assim o PSC já anunciou que terá candidato, bem como grupamentos menores à esquerda do PT, tais o PSol, PC do B e outras estruturas partidárias como o PRB – vinculado a uma denominação religiosa evangélica. No conjunto, como é da tradição, acabaremos tendo de oito a dez concorrentes ao Palácio do Planalto.
4. ELES SE MOVIMENTAM
OS FATOS
Confirmando que a corrida sucessória já começou o PT está programando para junho a passagem da caravana partidária por Curitiba, liderada pelo ex-presidente Lula e com a presença do atual governante, Dilma Rousseff. O senador Aécio Neves – que acaba de assumir a presidência nacional do PSDB – quer usar a nova tribuna política para percorrer o país, em moldes similares à caravana petista da cidadania. O governador Eduardo Campos também tem saído de seu centro pernambucano, enquanto a ex-ministra Marina Silva aproveita a coleta de assinaturas pelo registro de sua legenda para se manter no cenário político e aprofundar sua penetração em novas camadas além do eleitorado “verde”. 
ANÁLISE
A evidência de que o processo eleitoral já deslanchou, embora ainda sem a vestimenta oficial ditada por uma legislação restritiva (e fora da realidade) está na articulação dos principais agentes políticos. O vice-presidente Michel Temer reuniu lideranças do PMDB para reforçar a união com a presidente Dilma; o senador Aécio aproveitou o programa eleitoral do seu partido para um discurso mais agiornado com as demandas sociais ao tempo em que ataca o reavivamento da inflação e o governador Eduardo Campos cuida de alargar os apoios possíveis além de seu PSB nativo.
5. PELOS TRIBUNAIS REGIONAIS
OS FATOS
Os líderes da movimentação em favor da criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais foram até o presidente do Senado, Renan Calheiros, reclamarem a promulgação da Emenda Constitucional que autorizou essas novas unidades da Justiça Federal. Levaram manifestos de entidades e representações estaduais favoráveis à descentralização do sistema judiciário da União, que prevêem a instalação de TRFs em Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Manaus com jurisdição sobre os estados vizinhos. Calheiros respondeu que a Mesa daquela Casa analisa a conformidade da proposta, mas o senador paranaense Sérgio Souza concluiu que o dirigente parlamentar aguarda oportunidade para o ato homologatório.
ANÁLISE
Os defensores da descentralização sustentam que o processo tem etapas históricas: somente em 1946 foi criado um Tribunal Federal de Recursos para desafogar o Supremo Tribunal Federal. Em 1977 foi ampliado o número de ministros do TFR e, em 1988, foram implantados os atuais cinco Tribunais Regionais da justiça federal. Porém o volume de causas saltou para 1,2 milhões (dados de 2011), tornando lenta a solução das controvérsias levadas a tais cortes judiciais. Além do que há TRFs com jurisdição sobre imensos territórios (o da Primeira Região, sediado em Brasília cobre onze estados) – tudo o que recomenda a descentralização. Ato nesse sentido foi realizado em Curitiba, sob convocação da Ordem dos Advogados, com endosso da sociedade paranaense.
6. SALVAR A INDUSTRIA
OS FATOS
Entidade representativa do setor industrial, a CNI apresentou conjunto de dez metas para a reindustrialização do país, que vem perdendo posições há duas décadas. A lista envolve principalmente medidas sob responsabilidade pública, só por último colocando a questão da “inovação e produtividade”. Começa pela mudança do paradigma da educação, que deve se voltar para a formação técnica paralela ao ensino formal, passa pelo ambiente macroeconômico, eficiência estatal, segurança jurídica, modernização nas relações de trabalho e infra-estrutura; e desenvolvimento de mercados para integração à economia internacional.
ANÁLISE
O estudo da Confederação Nacional da Indústria se baseia em indicadores de desempenho de rankings internacionais, mostrando que o país tem que ampliar investimentos se deseja manter de seu parque de manufatura. Mais, é preciso flexibilizar, porque o Estado brasileiro (em todos os níveis) tem dificuldades de custeio e de execução. Ainda, dados já sofríveis no passado foram piorando com o passar do tempo: “Há 40 anos o Brasil investia 5,4% do PIB em obras de infra-estrutura; hoje esse índice recuou para 2,3%” – expõe estudo divulgado em encontro empresarial no Paraná. A propósito, amanhã, dia 25, comemora-se o “Dia da Indústria” – segmento produtivo sem o qual não chegaremos a patamar desenvolvido.
7. SEM INDIOS
Respaldada pela Embratel-Satélites, a Itaipu Binacional repeliu acusação de um órgão de militância religiosa (o Conselho Indigenista Missionário), de abandono de famílias de índios na região de Guaíra – onde se situam as cabeceiras do seu reservatório de águas. A empresa binacional mostrou que ao tempo do enchimento do lago existiam na área apenas onze famílias indígenas – indenizadas e reassentadas regularmente. Os que estão chegando ali, agora, são fruto de explorações de má fé – causando insegurança jurídica para proprietários rurais e governantes.
MISCELANEA
Criado com denso apoio de políticos mineiros do período imperial (Honório Hermeto – marquês do Paraná, Cruz Machado, etc) o Estado do Paraná ganharia muito aprendendo a fazer política como seus patronos de Minas: evitar “bate-bocas” em torno de projetos que estariam sendo travados por influencia de desafetos situados em posições de destaque. Em vez disso, agir segundo os mineiros, com discrição mas firmeza, para conseguir apoios e verbas federais necessários para tornar concreta a autonomia como ente de uma “Federação”.
MISCELANEA (II)
Comissão Nacional da Verdade vai se reunir com a congênere paranaense no início de junho, em Foz do Iguaçu. Sob nova coordenação, o órgão extraordinário ensaia tentar reverter a Lei de Anistia, para punir delitos cometidos no passado =/= Boato espalhado em estados do Nordeste, sobre término do programa “Bolsa-Família” pode ter sido orquestrado, desconfia o ministro da Justiça. Mas não cabe culpar de saída a oposição – como apressou a dizer uma das ministras da área =/= Em S. Paulo foram iniciadas as comemorações dos 81 anos da Revolução de 1932, última vez em que correu sangue copioso no Brasil por ideário político. A propósito, morreu na semana, o jornalista Ruy Mesquita, filho e sobrinho de ícones daquele movimento de revolta paulista (respectivamente, Julio de Mesquita e Armando de Salles Oliveira). 
MISCELANEA (III)
Senador Romero Jucá, relator da regulamentação do direito das empregadas domésticas, às voltas com dificuldades para tirar a casca da mais nova “jaboticaba” brasílica. Como aplicar para os empregadores – na realidade, famílias – o montante de encargos que oneram o trabalho formal no país? =/= Da área: neste sábado, dia 25, Curitiba faz marcha contra o peso da carga tributária, calculada em 41% na passagem para 2013.

Rafael de Lala,
Presidente da API, pela Coordenação do
Núcleo de Estudos Brasileiros do Paraná

Petrobras encontra petróleo de boa qualidade em área do pré-sal da Bacia Santos



Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A descoberta de petróleo de boa qualidade, no pré-sal da Bacia de Santos, foi anunciada esta noite pela Petrobras. O poço descobridor fica na área denominada Florim, a uma distância de 206 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.
A empresa informa, por meio de nota, que o poço comprovou a existência de petróleo em reservatórios carbonáticos situados abaixo da camada de sal, a partir de 5.342 metros de profundidade.
Segundo a Petrobras, após a conclusão da perfuração, foi feito um teste de formação que constatou a excelente produtividade e qualidade dos reservatórios, contendo petróleo de boa qualidade.
A empresa também informou que dará continuidade às atividades na área com a perfuração, ainda em 2013, de mais um poço.

Brasil tem dois anos para apresentar marco regulatório de proteção de ecossistemas



Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O governo brasileiro tem dois anos para apresentar um marco regulatório de proteção dos ecossistemas costeiro e marinho se pretende cumprir o compromisso firmado por vários países durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho do ano passado no Rio de Janeiro. No encontro, negociadores de vários países não conseguiram chegar a metas comuns para a proteção da biodiversidade em alto-mar.
Apesar do esforço da delegação brasileira e de outros países e dos resultados de um estudo das Nações Unidas que alertava, em 2004, que algumas espécies de peixes podem deixar de existir se não forem adotadas medidas urgentes - comprometendo, inclusive, a segurança alimentar -, os países definiram apenas que vão adotar regras nacionais para proteger essa diversidade.
As regras nacionais para proteger os ecossistemas costeiro e marinho serão a base para que as economias cumpram as metas internacionais. No Brasil, a proteção dessa diversidade é assegurada apenas pela Constituição Federal, com a Lei de Gerenciamento Costeiro. “De 1988 para cá, muita coisa mudou e temos novas atividades econômicas, novas ameaças e muito pouco da lei que, de fato, ocorreu e foi implementada”, disse Leandra Gonçalves, bióloga e consultora da Fundação SOS Mata Atlântica.
A Mata Atlântica estende-se por quase todo o litoral brasileiro, em pelo menos 13 dos 17 estados que abrangem o bioma. Os ecossistemas costeiro e marinho são considerados fundamentais para vários processos naturais, por serem áreas de reprodução de espécies. Além disso,  servem como fonte de alimentação e abrigo, e a fauna e a flora encontradas nessas áreas são fontes de alimentos e renda para populações locais.
Especialistas destacam que essas áreas contribuem para a proteção da linha de costa, o equilíbrio climático, o conforto térmico nas cidades e a produção de pescados. Apesar de todos os serviços prestados, as autoridades ambientais lembram que esses ecossistemas estão entre os mais ameaçados do mundo.

Ameaça de tsunami põe região oriental da Rússia em alerta



Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As autoridades da Rússia emitiram hoje (24) alerta de tsunami na região de Sacalina e nas Ilhas Curilas, no extremo oriente do país. Nas duas áreas vivem cerca de 700 mil pessoas de várias etnias, sendo que a russa é uma delas. O alerta foi emitido devido à passagem de um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, que causou impactos no Mar de Okhotsk.
O Ministério das Situações de Emergência da Rússia apelou, em comunicado, aos habitantes daquelas regiões para que abandonem a zona costeira e procurem refúgio nas áreas mais elevadas.
A expressão tsunami é usada para definir uma série de ondas gigantes, causadas pelo deslocamento de grande volume no mar ou em um lago. O fenômeno ocorre, em geral, como consequência de sismos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas, deslizamentos de terra e movimentos de massa.
Segundo especialistas, condições meteorológicas, como depressões profundas que provocam ciclones tropicais podem gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Com viagens de Dilma e Temer, Renan Calheiros assume a Presidência



Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros, passará o dia hoje (24) como presidente da República. Terceiro na linha sucessória, Renan assumiu o cargo máximo do país no fim da noite de ontem (23) porque a presidenta Dilma Rousseff viajou para a Etiópia (África), o vice-presidente Michel Temer foi para o Equador e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, também está fora do país.
Dilma viajou para Adis Abeba, capital da Etiópia, onde vai participar de cerimônia em comemoração ao aniversário da União Africana, e fica fora do Brasil até a noite de domingo (26). Temer, que está no em Quito, capital do Equador, para a posse do presidente reeleito Rafael Correa, retornará ao Brasil no sábado (25), assumindo a Presidência no lugar de Renan.
Em 2006, Renan já havia assumido a Presidência da República interinamente durante uma viagem ao exterior do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice, José Alencar. Na época, ele também era presidente no Senado e o presidente da Câmara, segundo na linha sucessória, também estava fora do país.

Apesar de queda da devastação, especialistas temem pressões sobre a Mata Atlântica



Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil 
Brasília – Em pouco mais de duas semanas, deve ser divulgado o novo levantamento sobre a situação da Mata Atlântica. O monitoramento é feito anualmente pela Fundação SOS Mata Atlântica a partir de imagens captadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
As imagens mais recentes do bioma (2010-2011), que abrange 17 estados, mostram a redução da devastação, incluindo o desmatamento e as queimadas. Apesar da tendência de queda, especialistas temem que as pressões exercidas sobre essas florestas alterem essa trajetória.
Como o bioma é cercado por áreas muito populosas, convive com a constante ocupação. “São desmatamentos pequenos para a expansão de casas [chamado efeito formiga] e quando você vê já foram destruídas áreas grandes. A gente não consegue acompanhar desde o início porque as imagens usadas no monitoramento só captam áreas maiores de 3 hectares”, explicou Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica.
Quase 120 milhões de pessoas vivem nos arredores da Mata Atântica, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Os estados que abarcam o bioma respondem por 70% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ao lado da importância econômica dessas regiões, estão os serviços prestados pela floresta que as circundam. A biodiversidade da mata, considerada uma das mais ricas do mundo, é responsável, segundo especialistas e o governo, por regular o fluxo dos mananciais hídricos, assegurar a fertilidade do solo, controlar o equilíbrio climático e proteger encostas de serras, evitando desmoronamentos como os que vêm sendo registrados em Teresópolis e em Petrópolis, no Rio de Janeiro. 
“A preservação da mata ciliar é uma garantia de sobrevivência para essas populações. Não é simplesmente porque é a casa dos bichinhos, mas é pelos benefícios às pessoas”, disse Marcia. “A água é um assunto que todo mundo entende. Se aquelas nascentes, protegidas pelas florestas, desaparecerem, não teremos água para consumir”, completou.
O estado do Rio de Janeiro vem registrando redução da devastação e o modelo adotado de criação de áreas protegidas privadas e públicas, para manter a diversidade biológica, é apontado como eficiente.
Números do Instituto Estadual do Ambiente do Rio (Inea) mostram que desde 2007 a área das unidades de conservação com proteção integral passou de 117 mil hectares para 204 mil hectares. A proteção aumentou com a criação de quatro parques estaduais (Cunhambebe, Costa do Sol, Lagoa do Açu, Pedra Selada ), a ampliação de mais três parques (Ilha Grande, Três Picos e Serra da Tiririca) e da Reserva Biológica de Araras e a criação de duas áreas de proteção ambiental (APA) estaduais (Rio Guandu e Alto Iguaçu).
Marcia Hirota lembra que o Rio já esteve no topo da lista de devastadores entre 1990 e 1995, com cerca de 140 mil hectares atingidos. De 2010 a 2011, a área devastada somou 51 hectares. “A maior parte do que resta da Mata Atlântica está nas mãos de particulares. A criação de reservas particulares é importantíssima. Foi uma redução violenta, com os menores índices verificados”, disse.
Quanto ao remanescente de vegetação nativa do bioma, a maior parte permanece sem proteção e está fragmentada. O governo federal estuda formas de incentivar a conservação e o uso sustentável, como a recuperação de áreas degradadas.
Os ambientalistas esperam confirmar a trajetória de preservação do bioma - formado por florestas, restingas e manguezais, que já ocuparam aproximadamente 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Pelos dados do governo, cerca de 22% da cobertura original estão mantidos e em diferentes estágios de regeneração. Aproximadamente 7% da mata estão bem conservados.
No último levantamento, mesmo com a queda da devastação na Bahia e em Minas Gerais, os números ainda preocupam. Em Minas Gerais, por exemplo, do bioma que já cobriu 46% do território, 27 milhões de hectares, restam apenas 3 milhões de hectares. A Bahia assumiu a segunda posição no ranking com o desflorestamento de 4,6 mil hectares de 2010 a 2011.

EM PARIS, RICHA DISCUTE PROJETOS DA RENAULT NO PARANÁ


ESCOLA INDÍGENA RESGATA E VALORIZA CULTURA GUARANI


COM PETRÓLEO, DILMA FAZ SEU MAIOR GESTO AO MERCADO


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Presidente antecipa primeiro leilão da área do Pré-Sal num dos campos mais promissores do mundo: Libra, com estimados 42 bilhões de barris; são esperadas mais de 60 companhias na disputa; decisão reduz espaço para críticas de intervencionismo na economia e pode anular um dos discursos da oposição; Petrobras, que apareceu enforcada na capa da revista Exame, do grupo Abril, arrecadou US$ 11 bilhões em bônus na semana passada e, agora, com a que poderá ser a maior corrida por petróleo do planeta, deve bater recorde de USS 2,5 bilhões, conseguido em maio; com choque de capitalismo, Brasil pode se tornar a maior fronteira de investimentos do mundo até o final do ano.

FALA DE GRAÇA ALIMENTA TIROTEIO CONTRA GABRIELLI