sábado, 23 de março de 2013

As manchetes de jornais deste sábabo e as capas de revistas semanais



Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Estado descumpre meta de julgamento de homicídios
Folha de Londrina: CRIMINALIDADE – 7 homicídios e 2 ônibus incendiados em mais um dia de violência
O Diário (Maringá): Casos de dengue aumentam 33% em uma semana
Diário dos Campos: Polícia Civil investiga onda de assaltos em PG
Jornal da Manhã: Péricles trava projeto de gestão do Hospital Regional para UEPG
Tribuna do Interior: TC reprova contas e cassação pode ser votada na Câmara
O Paraná: Epidemia de dengue se agrava na região Oeste
Gazeta do Paraná: ‘Esperança’ da Prefeitura de Cascavel está no Refic
Jornal Hoje: Governador descarta instalar mais duas UPS em Cascavel
Gazeta do Iguaçu: “Crime no Estado não tem vez”, garante Beto Richa
Diário do Noroeste: Prefeito defende parceria com entidade referência no tratamento de câncer
Tribuna de Cianorte: Sanepar: investimentos cresceram 35% ano passado, aponta balanço
Umuarama Ilustrado: Casal acusado de assassinar empresário ganha a liberdade
Tribuna do Norte: Preocupada com violência, Amuvi convoca secretário
Jornais de outros estados
Globo: Tragédia de Santa Maria- Polícia responsabiliza 28 por incêndio da Kiss
Folha: Dilma cresce e venceria no primeiro turno, aponta Datafolha
Estadão: Dilma venceria eleições já no 1º turno, mostra Ibope
Correio: OAB reprova 90% em exame. MEC suspende novos cursos
Estado de Minas: Mega negócio
Zero Hora: Polícia responsabiliza 28 pela maior tragédia do RS
Capas de revistas:
CartaCapital: Índios SA.
Veja: À sombra do papa – Como a mensagem do papa pode se contrapor à dos populistas da América Latina
IstoÉ: Abandonados na Bolívia
Época: O que as mulheres querem dos homens

A última vitória de Leminski, o Samurai


Livro com a obra do poeta Paulo Leminski chega às listas dos mais vendidos do Brasil e surpreende até editora

ALBERTO BOMBIG

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Paulo Leminski (Foto: Divulgação)
Em 1986, eu cursava o terceiro ano colegial em Ribeirão Preto (SP) e era um dos poucos da classe a ler, de verdade, os livros obrigatórios das listas dos vestibulares. Por causa disso, cheguei certa noite ao bar que nós estudantes frequentávamos e fui chamado até a mesa do professor de literatura. “Rapaz, você que gosta de livros, senta aqui com a gente”, disse o mestre. “Quero te apresentar um colega que leciona história lá no Paraná e é um grande poeta e escritor”, prosseguiu, enquanto eu esticava o braço em direção a um sujeito meio careca, de bigodes e óculos. 
O sujeito em questão era Paulo Leminski (1944-1989), que acaba de ter toda a sua produção poética reunida em um único livro, lançado pela Companhia das Letras. O lançamento já conquistou o mérito de recolocar a poesia brasileira nas listas dos livros mais vendidos, algo raro em tempos de Cinquenta Tons de Cinza e suas muitas variações. Esse sucesso de Toda Poesia – Paulo Leminski (412 páginas; R$ 38,00) vem gerando comemorações entusiasmadas entre leitores apaixonados por ele e pela literatura nacional. Muitos enxergam no feito um sinal divino de que ainda existe vida inteligente no mundo dos best- sellers.
Mas será que o sucesso da antologia é tão surpreendente assim? Significa que a poesia voltará a ser um gênero em alta no Brasil? Para tentar responder a essa pergunta, volto à noite de 1986, quando pedi um chope e fiquei assistindo à dupla tomar vodka como se fosse água. Matei meu chopinho, dei umas risadas e caí fora. No dia seguinte, corri à única boa livraria que Ribeirão Preto tinha naquele período atrás de alguma coisa do bigodudo tomador de vodka. Ouvi do balconista o famoso “Tem, mas acabou”. No ano seguinte, porém, comprei a primeira edição de Distraídos Venceremos, da editora Brasiliense. O livro me acompanharia para sempre, assim como a glória de ter me sentado à mesa com Paulo Leminski.
Ao longo das últimas décadas, tive contato com praticamente todo o resto da bibliografia de Leminski, mas quase sempre nas mãos de proprietários orgulhosos, como o poeta e escritor Joca Reiners Terron, que em post recente em seu blog contou sua experiência com a obra do poeta.Quatro anos depois, com Leminski já morto, adquiri La Vie en Close, também pela mesma editora. Em termos de produção poética de Leminski, esses dois exemplares foram o que consegui. E tive sorte, porque ambos saíram de catálogo nos anos 1990 e se tornaram, junto com Caprichos & Relaxos (1983, também pela Brasiliense), mosca branca nos sebos do Brasil. 
Minha história pessoal serve para mostrar que havia, desde os anos 1990, uma demanda reprimida pelo poeta. Ainda assim, a editora afirma que mantinha expectativas mais modestas em relação ao lançamento. “Foi uma grande surpresa para a Companhia esse sucesso todo do Leminski. Fizemos uma tiragem inicial de 5 mil exemplares – o que já era um pouco a mais do que costumamos fazer. Essa tiragem já saiu praticamente toda distribuída da gráfica. O livro já está na 3ª reimpressão – isto é, 19 mil exemplares impressos. Estamos bem felizes com isso”, diz Clara Dias, assessoria da Companhia das Letras.
O mais curioso é que, apesar de ausente das prateleiras, Leminski foi se tornando cada vez mais popular, cada vez mais pop. Em 2009, uma exposição em homenagem ao poeta esteve entras as mais visitadas do Itaú Cultural, em São Paulo. Sem falar na internet, onde Leminski é, disparado, o poeta brasileiro com o maior número de páginas e citações. E não se trata de um daqueles casos em que um determinado autor é “redescoberto” por crítica e público tempos depois de sua morte. Caprichos traz poemas famosos, com que o leitor já deve ter topado por aí, na blogosfera, nos muros da cidade ou toalhas de botequins. Como este:

Quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta adolescência

vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência

vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito

vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades
de virar um pilar da sociedade
e terminar meu curso de direito

então ver tudo em sã consciência
quando acabar esta adolescência.


Em “Distraídos Venceremos”, mais sucessos:

No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas
.

E são justamente esses dois livros, acrescidos de raridades como “Quarenta Clicks Curitiba” (1976) e “Winterverno” (2001), que garantem importância à edição da Companhia das Letras, que conta ainda com textos sobre Leminski e sua obra.
Além de poeta, Paulo Leminski Filho também foi prosador, tradutor. Seus primeiros poemas foram publicados em 1964, na revista Invenção, do grupo concretista paulistano dos irmãos Haroldo (1929-2003) e Augusto de Campos e de Décio Pignatari (1927-2012). Em outras frentes, no entanto, atuou como letrista de música popular, professor de cursinho, redator publicitário e lutador de artes marciais. A mistura entre o apuro formal dos concretistas e a marginalidade dos poetas dos anos 1970 encontrou nele sua mais afinada e perfeita voz. Ele também esmiuçou a produção poética oriental e, junto de Mario Quintana (1906-1994), foi o mais profícuo autor brasileiro na arte do haicai, o poema curto oriental. Por causa dessa paixão, ficou conhecido entre seus fãs, amigos e colegas como o “Samurai da poesia”.
Num dos textos que este lançamento apresenta como “bônus”, a ensaísta Leyla Perrone-Moisés o define como o “samurai malandro”. “Leminski era transcultural: polonês, caboclo e japonês, malandro e samurai, provinciano e internacional”, afirma. Nada mais atual e vibrante na era da “globalização”, do “mundo sem fronteiras” e do “multiculturalismo”. Desde seu primeiro livro, Leminski parece ter descoberto um jeito novo de entregar às massas finos biscoitos, livres das gorduras acadêmicas, ideológicas e parnasianas, porém repletos de sabor.
Conforme observa de maneira certeira o próprio Joca: “A poesia do Leminski sempre teve jeito para best-seller. Segundo consta, Caprichos & Relaxos, a edição da Brasiliense, vendeu 18 mil exemplares, número expressivo independentemente do gênero. Seus livros seguintes pela mesma editora tiveram carreira semelhante, com várias edições seguidas. Creio que não era de se esperar outro resultado da reunião de sua poesia completa”.
Antes de ser tratado como uma vitória de um gênero literário, “Toda poesia” deve ser visto como a vitória de um “gênio literário”, que misturou sua vida com sua obra. A publicação corrige uma falha no mercado editorial brasileiro.

Dilma tem potencial de votos de 76%, diz Ibope


de Brasil 247

Segundo pesquisa Ibope feita em parceria com o Estadão, 52% dos entrevistados dizem que votariam na presidente Dilma Rousseff em 2014 com certeza, enquanto outros 24% poderiam votar; o índice de preferência da presidente é 2 vezes maior que o da ex-senadora Marina Silva, 3 vezes maior que o do senador Aécio Neves (PSDB-MG), e 7 vezes superior ao do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), seus possíveis concorrentes em 2014. O potencial de 76% da presidente poderá vitaminar os índices da ministra Gleisi Hoffmann, candidata a governador do Paraná.
Segundo pesquisa Ibope feita em parceria com o Estadão, 52% dos entrevistados dizem que votariam na presidente Dilma Rousseff em 2014 com certeza, enquanto outros 24% poderiam votar; o índice de preferência da presidente é 2 vezes maior que o da ex-senadora Marina Silva, 3 vezes maior que o do senador Aécio Neves (PSDB-MG), e 7 vezes superior ao do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), seus possíveis concorrentes em 2014. O potencial de 76% da presidente poderá vitaminar os índices da ministra Gleisi Hoffmann, candidata a governador do Paraná.
Se a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira indicou crescimento da presidente Dilma Rousseff na cotação para a sucessão presidencial de 2014, levantamento realizado pelo Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo indica quadro ainda mais animador para a petista. Segundo a pesquisa Ibope, Dilma tem 76% de potencial de voto no País. Desses, 52% dizem que votariam nela com certeza, enquanto outros 24% dizem que poderiam votar.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Cada R$ 1 investido em saneamento economiza R$ 4 em saúde, estimam especialistas


Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Cada R$ 1 investido por governos em saneamento básico economiza R$ 4 em custos no sistema de saúde, estimaram especialistas presentes no 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, realizado nesta semana pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
"A partir do momento em que o cidadão tem um sistema de distribuição de água em quantidade e qualidade certas, as doenças de veiculação hídrica, como diarreia e esquistossomose, por exemplo, vão diminuir. Se diminuem as doenças, a quantidade de vezes que uma mãe vai levar o filho com desinteria ao médico vai diminuir", disse o diretor do Departamento de Engenharia da fundação, Ruy Gomide.
Em todo o mundo, 1,9 milhão de mortes infantis são causadas por diarreias todos os anos, segundo dados apresentados por Léo Heller, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Do total de doenças registradas na população, 4,2% se devem à falta do saneamento básico.
Para Ana Emília Treasure, especialista da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) é preciso ir ainda mais longe nas pesquisas de saúde sobre o impacto do saneamento básico, pois a falta de água potável ou a presença de contaminações poderia estar ligada também a doenças crônicas. "Temos de conferir a contaminação da produção de alimentos, por exemplo. Esses alimentos contaminados nas plantações podem estar se tornando um fator de risco para enfermidades crônicas, e essa água pode estar causando câncer ou prejudicando o crescimento das crianças."
Especialistas em saneamento e o presidente da Funasa, Gilson Queiroz, defenderam que os gastos com o setor voltem a ser contabilizados no piso da saúde, valor mínimo definido por lei que cada município, estado e a União deve empregar na saúde.

'The Economist' impulsiona candidatura Aécio



:
Revista britânica elogia gestão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como governador de Minas Gerais e diz que "uma dose do 'remédio mineiro' pode fazer bem ao Brasil"; segundo a publicação, contudo, o pré-candidato do PSDB terá de superar a popularidade da presidente Dilma Rousseff e contar com uma piora mais rápida da economia brasileira para vencer em 2014 

MALAN É A PONTE ENTRE OPOSIÇÃO E MÍDIA GLOBAL


                                                                     247

:
Já foi identificado, em Brasília, o personagem que conecta interesses oposicionistas a publicações internacionais, como a revista The Economist e o jornal Financial Times; trata-se do ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, atual membro do conselho de administração do Itaú Unibanco, que desfruta de prestígio junto aos meios financeiros internacionais; periódicos ingleses têm feito críticas constantes à condução da economia por Guido Mantega e, neste fim de semana, a Economist passou a defender a eleição de Aécio Neves.

Manchetes dos principais jornais desta sexta-feira


Jornais do Paraná
Gazeta do Povo: Para zerar déficit, PR tem de tirar 10 mil pessoas do escuro
Jornal do Estado: Governo e prefeitura ensaiam trégua na guerra do subsídio
Jornal Metro: Portuários vencem queda de braço com o governo
Jornal de Londrina: “Ordem é para tocar fogo”
Folha de Londrina: PRESERVAÇÃO – Paraná é um dos Estados que menos desperdiça água
O Diário (Maringá): Câmara reduz IPTU do Jardim Oriental em 73%
Diário dos Campos: Ponta-grossenses exigem melhorias no transporte
Jornal da Manhã: Cadeia Pública de Ponta Grossa tem superlotação recorde
Tribuna do Interior: DIA DA ÁGUA – Consumo cresce 20% em dois anos
O Paraná: Ação conjunta apreende carga de mais de R$ 20 mi em cocaína
Gazeta do Paraná: MPF dá para de 15 dias para Prefeitura, vice e Dnit se manifestarem
Jornal Hoje: Crescimento desordenado sufoca principal manancial
Gazeta do Iguaçu: Megaoperação apreende 420 quilos de cocaína e crack na BR 277
Diário do Noroeste: Mantega diz que sua “bola de cristal pode ter tido defeitos passageiros”
Tribuna de Cianorte: IAP pede que população ajude no monitoramento dos rios
Umuarama Ilustrado: Poluição ameaça as nascentes de córregos em Umuarama
Tribuna do Norte: Apucarana investiga parquímetro
Jornais de outros estados
Globo: Nó na infraestrutura: Apagão logístico faz China cancelar compra de soja
Folha: Empreiteiras patrocinam 13 viagens de Lula ao exterior
Estadão: Dilma segura reajuste de ônibus e plano de saúde
Correio: MP investiga se concurso de instituto é fantasma
Valor: Balanços mostram lenta recuperação das empresas
Estado de Minas: Dengue desfalca empresas
Zero Hora: 10.000 páginas para explicar 241 mortes

quinta-feira, 21 de março de 2013

GOVERNO E PORTUÁRIOS FECHAM ACORDO E GREVE DO DIA 25 É SUSPENSA


ABRIL E SÍRIO-LIBANÊS MANTÊM SIGILO SOBRE SAÚDE DE CIVITA



site brasil 247


:
Presidente do Grupo Abril está internado no hospital Sírio-Libanês, onde se recupera de operação para colocação de um stent abdominal; seu filho Giancarlo assume as funções do pai até a recuperação; hospital informa que apenas a Abril deverá divulgar informações sobre a saúde de Civita, mas, até agora, a empresa se limitou a expedir a nota em que Giancarlo é apontado como substituto interino do pai,

Por que o marketing verde não convence


E daí que sua empresa é sustentável? Segundo especialista em responsabilidade empresarial, para conquistar o consumidor, é preciso vender mais do que o "verde"

Stock.Xchng
Fósforos verdes
 Você acredita em tudo que se diz sustentável e ecologicamente correto por aí? Se sua resposta for “não”, bem vido ao clube da imensa maioria de descrentes domarketing verde. Pesquisas feitas no Brasil e no mundo já mostraram que mais de 80% das pessoas desconfiam que as empresas cumpram as ações de responsabilidade socioambiental que anunciam em suas propagandas.
O que deu errado? Especialista no assunto, Giles Gibbons, cofundador e CEO da britânica Good Business, uma das consultorias líderes em responsabilidade empresarial, tem a crítica na ponta da língua. “Não é só porque uma companhia abraça inciativas verdes, que deve sair contando para todo mundo. É preciso uma comunicação mais sofisticada, que converse com as necessidades do consumidor.”, diz. Em passagem pelo Brasil “para conhecer o mercado”, Gibbons, que possui clientes como Fiat eMicrosoft, falou à EXAME.com sobre o desafio de comunicar a sustentabilidade e, principalmente, de conquistar o público.
EXAME.com – O senhor é autor de um livro que leva o mesmo nome da consultoria, Good Business. Qual a sua definição de um bom negócio?
Divulgação
Giles Gibbons, CEO da consultoria GoodBusiness
Gibbons: Dizer às pessoas o que elas não querem ouvir gera ceticismo
Gibbons - A resposta é simples. Se você quer mudar o mundo, então faça-o através dos negócios. Se você quiser ajudar o seu negócio, então ajude a mudar o mundo. As empresas têm o poder de gerar mudanças sociais positivas pela forma como se comunicam. Se você quer evitar que um adolescente não fume, é mais fácil convencê-lo através de uma propaganda da Nike, do que por uma ONG ou pelo Ministério da Saúde dizendo “Ei, não fume". O objetivo é mostrar como o uso de ferramentas sociais e ambientais ajudam os empresários a criarem negócios responsáveis, lucrativos e competitivos.
EXAME.com – Qual o papel da sustentabilidade aí?
Gibbons - Um bom negócio tem a responsabilidade socioambiental como estratégia. Mas falar de sustentabilidade nem sempre é fácil. Certa vez, almoçando num restaurante, conversei com o chef sobre sustentabilidade. Ele entendeu o conceito do ponto de vista do alimento, de garantir a qualidade do produto desde a origem. Mas não há sentido nisso se a gestão da cozinha for descontrolada, com desperdício de gás e luz, e se o faxineiro receber uma ninharia no final do mês. Isso não é fazer um bom negócio. Se eu lhe disser como toco meu negócio, será que você vai gostar? A sustentabilidade deve ser vista como uma forma de gerenciar o negócio, não como um setor ou ação isolados.
EXAME.com – Cada vez mais, as marcas querem convencer o consumidor a respeito de suas credenciais verdes. Mas as pessoas estão mais desconfiadas...
Gibbons - Por isso sempre digo “esqueça o verde, pense na informação”. A má comunicação cria ceticismo no consumidor. A sustentabilidade não deve ser vista como um canal de comunicação, porque ela não é isso, é sim uma forma de gerir o negócio com reponsabilidade.

Aplicativo da ONU orienta sobre qual peixe comprar


Organização lança aplicativo que indica o quão ameaçadas de extinção estão as espécies de peixes e outros animais marinhos que são comuns no cardápio


Débora Spitzcovsky, do 
Peixes vermelhos
Peixes: ideia é que o consumidor consulte a ferramenta na hora das compras e, assim, opte por um pescado que não esteja ameaçado de extinção
São Paulo - Dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que o consumo de peixe dobrou nos últimos 50 anos.
A popularização desse tipo de alimentos anda preocupando os ambientalistas, já que intensifica a pesca predatória e o consumo irresponsável, o que aumenta o risco de extinção das espécies. Em 2009, por exemplo, 30% dos estoques mundiais de pescado foram superexplorados pelo homem.
Para contar com a ajuda dos cidadãos no combate ao problema, a ONU lançou o aplicativo AppliFish, que informa o grau de vulnerabilidade de mais de 550 espécies marinhas - entre elas, peixes, polvos, lagostas e tubarões.
A ideia é que o consumidor consulte a ferramenta na hora das compras e, assim, opte por um pescado que não esteja ameaçado de extinção, garantindo a perpetuação do animal no meio ambiente.
O aplicativo classifica as espécies em quatro categorias: 
Em perigo, para animais cujo consumo deve ser 100% evitado, como o atum-rabilho (Thunnus thynnus) e o esturjão beluga (Huso huso);
Vulnerável, para os pescados que estão em situação de alerta, como o bacalhau-do-atlântico (Gadus morhua);
Menor preocupação, para os que podem ser consumidos - mas, claro, sempre com bom-senso -, como o atum-branco (Thunnus alalunga) e o bonito (Sarda sarda) e
Dados deficientes, para espécies ainda pouco estudadas.
O AppliFish ainda traz outras informações a respeito dos bichos, como características físicas e mapa de distribuição - revelando, inclusive, quais espécies sofreram migração por conta de alterações climáticas.
Desenvolvido pela plataforma i-Marine - formada por 13 institutos de pesquisa, universidades e organizações internacionais de três diferentes continentes -, o app está disponível, em inglês, para iPhone e Android e é uma ótima pedida para ajudar o consumidor a escolher quais são os peixes que podem estar na sua mesa na Semana Santa - e, mais especificamente, na Sexta-Feira da Paixão -, quando, segundo a tradição cristã, deve-se fazer jejum de carne vermelha, o que aumenta o consumo
de pescados.

Donos de carros mostram resistência a carona solidária


Donos de carros mostram resistência a carona solidária

Proprietários de veículos alegam incompatibilidade de horários e trajetos e receio de perda de privacidade

Júlio Bernardes, da 
Marcelo Camargo/ABr
Trânsito de São Paulo
Trânsito de São Paulo: individualismo e questões culturais dificultam adesão a carona solidária
 Na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, pesquisa sobre a prática da carona solidária mostra que a adesão ainda sofre resistências pelos proprietários dos carros.
Embora os motoristas até reconheçam os benefícios para a saúde e para o meio ambiente, muitos alegam incompatibilidade de horários e trajetos, e até o receio de perder a privacidade ao participar.A administradora e mestre em Ciências, Sandra Costa de Oliveira, autora do estudo, defende a realização de um trabalho educativo em empresas e a implantação de políticas públicas que venham estimular o programa de carona.
A pesquisa procurou identificar os motivos que levam as pessoas a participar ou não da carona solidária na cidade de São Paulo. Ao mesmo tempo, verificou quais eram os conhecimentos, percepções e opiniões a respeito da relação entre saúde e meio ambiente, e de que forma eles influenciam a adesão.Ao todo foram entrevistados 256 funcionários de uma instituição pública hospitalar de grande porte da cidade de São Paulo.
“Os participantes do estudo responderam um questionário com seis questões. Posteriormente, foram entrevistados 14 profissionais de saúde e pesquisadores das áreas de saúde e meio ambiente sobre o tema”, diz Sandra. Na primeira etapa da pesquisa foram identificados 125 funcionários que possuíam automóvel, porém a maioria não mostrou interesse em aderir a um Programa de Carona Solidária.

A IMAGEM DE HOJE



A atriz Denise Stoklos recebeu de Fernanda Richa  a condecoração Ordem Estadual do Pinheiro, com a qual foi agraciada no ano passado mas não pode comparecer à festa de entrega – Foto de Rogério Machado

Novo ministro do Trabalho promete priorizar os projetos de geração de emprego e renda



Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os projetos de geração de emprego e renda são as prioridades do novo Ministro do Trabalho, Manoel Dias. Hoje (21), após a cerimônia de transmissão de cargo, ele disse aos jornalistas que o ministério precisa de um planejamento estratégico para resolver essas questões.
“O ministério tem muitos problemas, e todos eles são importantes. Vou fazer um planejamento estratégico, estabelecer metas e prazos para o cumprimento. A partir da semana que vem, nós vamos reunir os técnicos do ministério e determinar um gerente para cada projeto. Eles [os projetos] são na geração de emprego e renda. Esse é o objetivo maior, com inclusão social”, declarou.
Dias disse ainda que pretende revitalizar os postos de atendimento ao trabalhador com objetivo de torná-los mais ágeis nas soluções dos problemas. “Nós vamos recuperar a ponta do ministério. A presidenta pediu para que os nossos escritórios, as nossas agências, possam ser um local agradável, onde o trabalhador seja bem atendido. Hoje está muito precarizado, mal-arrumado, mal-instalado e sem informatização”.

Comissão da Verdade vai investigar falência de companhia aérea na ditadura militar

Repórter da Agência Brasil
Brasília – No próximo sábado (23), a Comissão Nacional da Verdade fará audiência pública, no Rio de Janeiro, para investigar a participação da ditadura militar no fechamento da companhia aérea Panair do Brasil. A empresa, de capital 100% nacional, perdeu a licença para voar em 10 de fevereiro de 1965 e acabou extinta pelo regime.
O objetivo da audiência é colher dados, depoimentos e documentos sobre a destituição de direitos da empresa, segundo a integrante da comissão, Rosa Cardoso. "A extinção da Panair, a demissão de seus funcionários, a perseguição sofrida pela companhia, impedida de voar, não constituem apenas uma grave violação dos direitos dos empresários sócios, mas de todo o corpo de funcionários e da própria sociedade, que perdeu os serviços de uma empresa exemplar".
Além dos membros da comissão, estarão presentes na plateia ex-funcionários da Panair, que se reúnem periodicamente, e os herdeiros dos donos da companhia aérea, Rodolfo da Rocha Miranda, filho de Celso da Rocha Miranda e atual presidente da Panair do Brasil, e Marylou Simonsen, filha de Mario Wallace Simonsen.
Também participam do evento Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro; Paulo Ramos, deputado estadual; o historiador e cientista político José Murilo de Carvalho; a historiadora da comissão Heloisa Murgel Starling, que gerencia a pesquisa do grupo de trabalho sobre o Golpe de 1964; e o jornalista Daniel Leb Sasaki, autor do livro Pouso Forçado, sobre a história da Panair.
No dia 24, a comissão participa de atos promovidos pela sociedade civil em São Paulo e no Rio de Janeiro, em comemoração ao Dia Internacional para o Direito à Verdade sobre Graves Violações de Direitos Humanos e para a Dignidade das Vítimas.