sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

BC: juro de pessoa física fecha 2012 no menor valor em 18 anos


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O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira que a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras das pessoas físicas registrou queda de 9,2 pontos percentuais em 2012, terminando o ano em 34,6%, o menor valor desde 1994.
Segundo o BC, a taxa média de juros bancários de todas as operações com recursos livres, que inclui pessoas físicas e empresas, também registrou o menor valor desde 2000.
Em dezembro, os juros médios de todas operações de crédito somaram 28,1% ao ano, contra 37,1% ao ano em dezembro de 2011. Neste caso, o recuo foi de 9 pontos percentuais em todo ano passado.
No caso da taxa média que os bancos cobram em suas operações com empresas, o valor registrado em dezembro de 2012, de 20,6% ao ano, também é o menor valor já registrado em toda a série histórica da autoridade monetária, que começa em junho de 2000 para este indicador.


Fonte: Jornal do Brasil - Online

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Gaste menos combustível e economize até R$ 2.500 por ano



Estudo mostra gastos anuais de combustível para diferentes modelos e economia obtida com a redução no consumo em até 35%

São Paulo – Os gastos anuais com combustíveis podem variar entre 2.800 a 7.300 reais, segundo levantamento de EXAME.com em parceria com a consultoria automotiva Jato Dynamics.Seguindo algumas dicas para reduzir o consumo de combustível, é possível diminuir em até 35% os gastos anuais com o abastecimento do carro, segundo estimativa da consultoria. Para modelos que consomem mais, essa economia pode chegar a até 2.585 reais por ano.
O levantamento mostra os gastos anuais de combustível para diferentes modelos e qual seria a economia se a redução do consumo de combustível chegasse a 35%. O estudo considerou o carro mais econômico (Renault Clio) e menos econômico (Volvo XC90) do ranking anual de consumo de combustíveis do Inmetro, além de outros cinco modelos do ranking de diferentes categorias.
Veja nas tabelas a seguir qual seria a economia obtida com a redução no consumo de gasolina e de álcool. Os dados sobre o consumo de cada carro são do ranking do Inmetro e para a simulação do gasto anual foi considerada uma rodagem de 15.000 quilômetros por ano, que seria uma quilometragem factível com o que os motoristas brasileiros costumam percorrer anualmente, segundo a Jato Dynamics.
Economia com gasolina
Modelo e versãoQuilômetros percorridos por litroValor médio da gasolina segundo a ANP*Litros necessários para percorrer 15.000 kmGasto anual de combustívelGasto anual de combustível com redução de 35%Economia
Renault Clio Authentique 1.0 16V (s/ ar-condicionado)14,3km/lR$ 2,7581.048,95lR$ 2.893,01R$ 1.880,45R$ 1.012,56
Fiat Novo Uno Sporting 1.4 8V (c/ ar-condicionado)11,2 km/lR$ 2,7581.339,28lR$ 3.693,75R$ 2.400,94R$ 1.292,81
Honda Fit DX 1.4 16 V (c/ ar-condicionado)11,0 km/lR$ 2,7581.363,64lR$ 3.760,91R$ 2.444,59R$ 1.316,32
Toyota Corolla XLi 1.8 16V (c/ ar-condicionado)10,2 km/lR$ 2,7581.470,59lR$ 4.055,88R$ 2.636,32R$ 1.419,56
Renault Duster Dynamique 4×2 2.0 16V (c/ ar-condicionado)9,9 km/lR$ 2,7581.515,15lR$ 4.178,79R$ 2.716,21R$ 1.462,58
Dodge Journey SXT (c/ ar-condicionado)**6,1 km/lR$ 2,7582.459,02lR$ 6.781,97R$ 4.408,28R$ 2.373,69
Volvo XC90 3.2 AWD 24V (c/ ar-condicionado)**5,6 km/lR$ 2,7582.678,57lR$ 7.387,50R$ 4.801,88R$ 2.585,62
Preço médio praticado no país na semana do dia 13/01/2013 ao dia 19/01/2013, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). 
**Modelos não aparecem na tabela de ecnomia de álcool porque são apenas movidos a gasolina. 
Economia com álcool 
Modelo e versãoQuilômetros percorridos por litroValor médio do álcool segundo a ANP*Litros necessários para percorrer 15.000 kmGasto anual de combustívelGasto anual de combustível com redução de 35%Economia em reais
Renault Clio Authentique 1.0 16V (s/ ar-condicionado)9,5km/lR$ 1,9511.578,95lR$ 3.080,53R$ 2.002,35R$ 1.078,18
Fiat Novo Uno Sporting 4 portas 1.4 8V (c/ ar condicionado)7,6km/lR$ 1,9511.973,68lR$ 3.850,66R$ 2.502,93R$ 1.347,73
Honda Fit DX 1.4 16 V (c/ ar condicionado)6,6 km/lR$ 1,9512.272,73lR$ 4.434,09R$ 2.882,16R$ 1.551,93
Toyota Corolla XLi 1.8 16 V (c/ ar condicionado)7,0 km/lR$ 1,9512.142,86lR$ 4.180,71R$ 2.717,46R$ 1.463,25
Renault Duster Dynamique 4×2 2.0 16v (c/ ar-condicionado)6,7km/lR$ 1,9512.238,81lR$ 4.367,91R$ 2.839,14R$ 1.528,77
Preço médio praticado no país na semana do dia 13/01/2013 ao dia 19/01/2013, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Governador libera R$ 4,2 milhões para ações de combate à dengue


O governador Beto Richa autorizou o repasse de R$ 4,2 milhões para o combate a dengue em 32 municípios do Norte e Oeste do Paraná. Este recurso é parte dos R$ 30 milhões do programa VigiaSus (Programa de Qualificação da Vigilância em Saúde) que será lançado no mês que vem por Richa. 

Nesta semana, equipes da Defesa Civil do Paraná serão deslocadas para os municípios em situação mais crítica para ajudar na mobilização da população e dar apoio ao trabalho dos agentes comunitários de endemias. 
O Paraná tem cinco municípios em situação de epidemia: Paranavaí, Japurá, Peabiru, São Carlos do Ivaí e Fênix. Além destes, vão receber a ajuda financeira os municípios com maior incidência (total de casos confirmados por 100 mil habitantes) e maior índice de infestação do mosquito Aedes aegypti. “O VigiaSus vai fortalecer as ações de vigilância em saúde, com investimentos em capacitação, equipamentos e recursos para o custeio de ações nos municípios, inclusive para o combate à dengue e outras endemias”, explicou o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto. 
O superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz, explica que no combate à dengue, os municípios poderão usar a antecipação de recursos para a contratação emergencial de agentes de endemias, custeio de despesas com combate ao mosquito e compra de equipamentos de proteção individual (EPI), além da aquisição de testes rápidos para o diagnóstico da doença, entre outras ações. “A situação da dengue no Estado é preocupante, por isso é importante que os municípios apliquem bem este recurso”, disse. 
NÚMEROS - De acordo com o informe divulgado nesta segunda-feira (21) pela Sala de Situação da Dengue, desde agosto do ano passado até sexta-feira (18) foram confirmados 1.269 casos de dengue e notificados 7.668. Paranavaí, no Noroeste do Estado, está em situação de epidemia, pois tem 245 casos confirmados e 519 notificados. O município também registrou o primeiro caso autóctone (infecção ocorrida no município) de dengue tipo 4. “Com a chegada do novo sorotipo aumentam os riscos de infecções graves por dengue em regiões onde já houve situação de epidemia”, destaca o superintendente. 
Municípios que terão antecipação do VigiaSus 
Foz do Iguaçu 
Santa Terezinha de Itaipu 
Cafelândia 
Capitão Leônidas Marques 
Cascavel 
Campo Mourão 
Fênix 
Mamborê 
Peabiru 
Japurá 
Amaporã 
Paranavaí 
São Carlos do Ivaí 
Astorga 
Maringá 
Alvorada do Sul 
Assaí 
Cambé 
Florestópolis 
Ibiporã 
Jaguapitã 
Jataizinho 
Londrina 
Miraselva 
Porecatu 
Prado Ferreira 
Rolândia 
Sertanópolis
Bandeirantes 
Palotina 
Santa Helena 
Toledo 
*O informe completo está disponível no site da Secretaria da Saúde (www.saude.pr.gov.br) 

Veja as dicas de uma nutricionista para interpretar as informações da tabela nutricional


Da Redação  do blog Joice Hasselmann
mulher-lendo-tabela-nutricional-rotulo-embalagemVocê com certeza já reparou na tabela nutricional presente nas embalagens dos alimentos, certo? Há dez anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que as informações básicas deveriam constar nos rótulos de produtos alimentícios vendidos no Brasil. A nutricionista Maria Emília Albuquerque fala sobre a importância dessas informações para o consumidor. ”Isso ajuda a pessoa que está consumindo o produto a ter um pouquinho mais de noção do que compõe esse alimento. Antes dessa obrigatoriedade, as pessoas comiam pelo sabor, pela aparência, então hoje as pessoas têm opção de fazer uma escolha pela parte nutricional também”, ressalta. 
Mas você sabe interpretar as informações contidas nos rótulos das embalagens? A nutricionista dá algumas dicas que podem ajudar. “A tabela é composta por duas colunas, a primeira é composta por gramas ou miligramas dos componentes, a segunda coluna é de porcentagem. Essa porcentagem é o quanto corresponde a necessidade de uma pessoa que consume duas mil calorias por dia”, alerta.
Outra dica importante é prestar atenção na ordem em que os ingredientes aparecem no rótulo. “O fator importante que é desconhecimento da população é na questão dos rótulos, na parte dos ingredientes, onde consta todos os ingredientes que compõem aquele alimento. A ordem em que aparecem segue a ordem de quantidade que compõem aquela comida. Isso as pessoas desconhecem, então se você vai pegar um suco, por exemplo, e o primeiro item é o açúcar e depois vem a polpa da fruta, a pessoa não sabe que ele contém mais açúcar do que a própria polpa. Então isso é uma informação que a população em geral desconhece”, alerta a nutricionista.
As informações básicas que precisam estar em qualquer rótulo são a quantidade de proteínas, carboidratos, gorduras, fibra alimentar e sódio

“Começamos fazer uma cidade justa, democrática e cultural”, diz Cordiolli

                                                                               Do blog do Esmael
Secretário Marcos Cordiolli. Foto: Rodrigo Félix Leal/Metro.

Secretário Marcos Cordiolli. Foto: Rodrigo Félix Leal/Metro.
O secretário Municipal de Cultura de Curitiba, Marcos Cordiolli, comemorou o sucesso do pré-carnaval realizado ontem (20), no Largo da Ordem, comandado pelo bloco Garibaldi e Sacis, que reuniu cerca de 15 mil foliões. Segundo ele, o poder público tem o papel de apenas estimular manifestações espontâneas de grupos culturais.
“Eu percebi muitas famílias presentes, os bares e restaurantes estavam cheios, nenhum problema de violência, a economia girou, houve um encontro cultural com energia muito boa. A população sentiu que era o momento de tomar a cidade para si”, disse o secretário.
De olho no futuro, Cordiolli afirmou que as manifestações populares como a vista ontem será mais corriqueira daqui em diante. “Começamos a fazer uma cidade justa, democrática e mais cultural”.
O gestor municipal da Cultura adiantou que já trabalhando para que o Carnaval de Curitiba seja um sucesso de público e crítica. Ele contou ao blog que a festa mais popular do país reúne na capital entre 20 a 25 mil pessoas.
“A prefeitura quer garantir o funcionamento das escolas de samba, que são oito, durante o ano inteiro. Vamos ajudar na profissionalização e na qualificação dessas escolas. Será um ganho cultural fantástico para a cidade”, disse o secretário.

Dilma: ‘Não negocio o que é essencial’


Do Gerson Camarotti, G1:

Nesses dias, numa das muitas conversas com interlocutores políticos, a presidente Dilma Rousseff fez um desabafo ao falar da ambição do PMDB por cargos no governo. “Eu não negocio no essencial. Negociar não é capitular. Portanto, quando negocio, não entrego tudo o que é essencial”, disse Dilma. Em outras palavras, ela colocou um limite na relação com o PMDB.
A presidente sabe que o partido ficará fortalecido quando passar a comandar a Câmara e o Senado ao mesmo tempo. Nos bastidores, o PMDB voltou a cobrar um espaço maior no governo, inclusive ministérios com “porteira fechada”. No jargão da política, isso significa liberdade para indicar todos os cargos de uma pasta. Mas, no Executivo, o recado do Planalto é de que não aceitará pressão para loteamento político de cargos.

Gleisi, um nome forte para 2014


TÂNIA MONTEIRO E RAFAEL MORAES MOURA - Agência Estado

Principal aposta do Planalto e do PT para desalojar o PSDB de um dos seus mais importantes núcleos de poder - o governo do Paraná -, a ministra Gleisi Hoffmann começa a ganhar mais visibilidade à frente da Casa Civil. "A Loura", como é chamada pela presidente Dilma Rousseff, viu, no fim do ano passado, sua futura candidatura ao governo paranaense ser turbinada, com maior exposição na mídia ao ser escalada para anunciar medidas para o enfrentamento aos efeitos da seca no semiárido.
Também coube a Gleisi detalhar os vetos ao projeto que redistribui os royalties do petróleo e, na véspera do Natal, o novo valor do salário mínimo. Além disso, Gleisi virou a estrela dos planos de infraestrutura do governo, conseguiu emplacar o último ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o paranaense Sérgio Luiz Kukina, e firmou seu nome na condução da pasta.
A presidente Dilma está apoiando a estratégia, liberando a ministra para frequentes viagens estaduais. Agora, Gleisi irá ao Paraná, ao lado da presidente Dilma. Será no dia 4 de fevereiro, quando a ministra desembarca em Cascavel, para anunciar investimentos federais no Estado.
O Paraná é um dos últimos focos de resistência ao petismo. A própria Dilma perdeu ali para José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições de 2010 - o tucano obteve 55,44% dos votos válidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Férias demandam cuidados especiais com as crianças


 O período de férias escolares requer atenção especial dos pais. Ficar em casa o tempo inteiro? Nem pensar! A meninada tem muita energia para isso.  Para quem não vai viajar com os filhos, uma boa opção é matriculá-los em uma colônia de férias.
Entretanto, é preciso ter alguns cuidados na hora de escolher o lugar, pois, normalmente, as colônias reúnem muitas crianças e oferecem muitas opções de lazer que, se não forem bem supervisionadas, podem colocar a saúde e a segurança da garotada em risco.
 Sendo assim,  relacionamos abaixo alguns cuidados destacados pelo chefe de esporte e lazer, Wagner Alves de Souza, em entrevista a EBC,  para subsidiar sua escolha:
Piscina:
No caso de ter  parque aquático, o responsável deve verificar se água é tratada. Para se certificar que está tudo conforme com a água, pode-se exigir o atestado da vigilância sanitária que  é a garantia que o local está  em  boas condições de uso.  Outro aspecto que deve ser verificado é se há os requisitos de segurança básicos como sinalizações e, pelo menos, um salva-vidas na piscina, independente dos animadores da colônia.
Aérea externa com brinquedos:
O ideal é que essa área tenha portas limitando o espaço, para facilitar a vigilância. O local deve ter sombra, o piso precisa ser nivelado para diminuir possibilidade de acidentes e os brinquedos devem ter indicação de faixa etária.
Toda brincadeira deve ser supervisionada pelos monitores. É aconselhável,  para cada grupo de 25 crianças, 2 pessoas para supervisionar e coordenar as brincadeiras.
Kit para colônia:
A criança já deve sair de casa com protetor solar, um tênis confortável e estável. Levar na mochila: roupa reserva,  toalha e o protetor solar para ser repassado conforme instrução do produto e, dependendo do local onde é a colônia, repelente.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O que é Marketing Cultural?


Marketing Cultural é uma ferramenta de comunicação que, se aplicada com critério e seriedade, só oferece vantagens para os patrocinadores, artistas, produtores e, alvo maior, o cidadão brasileiro. De 1994 para cá o número de empresas que passaram a investir em cultura sextuplicou e cada vez mais pessoas ingressam nesse mercado anualmente. E são para esses novos navegantes - produtores, artistas, estudantes ou empresários - que preparamos esta série de informações úteis para uma melhor compreensão sobre como a cultura pode ser seu próprio agente de difusão.

1) O que é marketing cultural?
É toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Para se fazer marketing cultural não há fórmula fechada, pois há variáveis que, conforme combinadas, podem resultar numa excelente ação de marketing. O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis. Ao patrocinar um show, por exemplo, a empresa pode não só associar sua marca àquele tipo de música e público como pode também oferecer amostras de produto (promoção); distribuir ingressos para os seus funcionários (endomarketing); eleger um dia exclusivo para convidados especiais (marketing de relacionamento); enviar mala-direta aos consumidores/clientes informando que o show está acontecendo e é patrocinado pela empresa (marketing direto); mostrar o artista consumindo o produto durante o show (merchandising); levantar informações gerais sobre o consumidor por meio de pesquisas feitas no local (database marketing); fazer uma publicação sobre o evento (marketing editorial); realizar uma campanha específica destacando a importância do patrocínio (publicidade) e muitas outras ações paralelas que tem o poder de ampliar o raio de alcance da ação de marketing cultural.

2) Por que as empresas fazem marketing cultural?

Ele vem ganhando força no meio empresarial porque apresenta soluções relativamente baratas a três novas exigências do mercado: 1) necessidade de diferenciação das marcas; 2) diversificação do mix de comunicação das empresas para melhor atingir seu público; e 3) necessidade das empresas se posicionarem como socialmente responsáveis. Ao patrocinar um projeto cultural a empresa se diferencia das demais a partir do momento em que toma para si determinados valores relativos àquele projeto (por exemplo tradição, modernidade, competência, criatividade, popularidade etc.). Também amplia a forma como se comunica com seu público alvo e mostra para a sociedade que não está encastelada em torno da sua lucratividade e de seus negócios. 

3) Como uma empresa pode fazer marketing cultural?
A partir do momento em que uma empresa empreende uma ação de marketing usando como ferramenta a cultura, ela está fazendo marketing cultural. Nem sempre o patrocínio vem em forma de dinheiro vivo - pode ser uma permuta por passagens áreas (companhias aéreas), estadia (hotéis e pousadas), refeições (restaurantes). Importante é que a ação de marketing deve se encaixar perfeitamente ao perfil da empresa, ao público alvo e ao objetivo buscado. Sem equalizar esses três quesitos (público alvo, identidade, objetivos) fica difícil garantir a eficácia da ação. Também é importante frisar que marketing cultural pode (e deve) vir associado a outras ações de marketing. 


4) O que uma empresa ganha fazendo marketing cultural? 
Inicialmente as empresas começaram a investir em marketing cultural porque, devido às leis de incentivo, financeiramente era um bom negócio. Depois, elas compreenderam que essas ações de marketing solidificavam a imagem institucional da empresa e davam visibilidade para a marca. Desse modo, o investimento em cultura pode ser visto como uma oportunidade para as empresas participarem do processo de incremento e manutenção dos valores culturais da sociedade e, principalmente, a possibilidade de construir uma imagem forte e bem posicionada para o consumidor, garantindo a curto, médio e longo prazo sua perpetuação. Nesse aspecto, o marketing cultural trabalha a imagem da empresa, por meio da marca, de forma consciente e inconsciente. Por que comprar este ou aquele sabonete? A resposta para essa pergunta vem da competitividade do produto, mas também é fruto do trabalho de marketing dessa empresa. 

5) Por que só as grandes empresas investem em marketing cultural?
Não são apenas as grandes que investem, mas são a maioria por várias razões e a principal é o desconhecimento das leis de incentivo e dos benefícios que esse tipo de ação de marketing pode trazer. O volume de dinheiro que empresas pequenas e médias movimentam podem levar o empresário a pensar que ele não poderia arcar com os custos de um projeto cultural. No entanto, existem projetos para todos os bolsos. 

6) Quais as vantagens de uma pequena empresa investir em cultura? 
Do ponto de vista financeiro, dependendo do tipo de projeto cultural escolhido, a empresa pode reaver 100% do valor investido, o que seria um bom negócio. Do ponto de vista mercadológico, a imagem institucional dessa empresa e a aceitação que ela tem junto ao seu público alvo são bastante trabalhados, o que contribui para a solidificação e perenização da empresa. Se o marketing cultural vier associado a outras ações de marketing (vide resposta número 2) seus benefícios serão bastante ampliados.

7) Qual é a diferença entre marketing cultural (ou patrocínio cultural) e mecenato?
Marketing cultural é uma ação que busca abrir um canal de comunicação entre a empresa e o público. As empresas não patrocinam projetos culturais por caridade e sim para obter retorno. Já mecenato é quando uma empresa, em geral representada por seu dono ou presidente, tem interesse em determinada área e investe sem aguardar retorno. Portanto, quem elabora uma proposta de patrocínio não deve somente destacar as qualidades culturais do projeto, que também são importantes, mas expressar, clara e diretamente, sua adequação à marca da empresa e às vantagens que pode oferecer a ela. Para ter sucesso, um projeto de patrocínio cultural precisa ser percebido pela empresa como uma boa solução para sua comunicação. 


8) Por que o número de pessoas físicas que investe em cultura ainda é pequeno? 
Porque a maioria das pessoas desconhece os benefícios das leis de incentivo. No caso das leis Rouanet e Audiovisual, existe ainda um outro problema: quando alguém patrocina um projeto cultural, precisa adiantar o dinheiro para o produtor e só acerta as contas com o fisco no ano seguinte, após declarar seu Imposto de Renda. Acontece que, diferente das empresas, a maioria das pessoas não tem capital de giro e disponibilidade para esperar tanto tempo até terem seu dinheiro de volta. Outro fator é que não existe uma mentalidade nacional voltada para o patrocínio cultural. Em países como os Estados Unidos, a maior parte do dinheiro que financia a cultura vem de pessoas físicas. 

9) É verdade que só os artistas renomados conseguem ter seus projetos patrocinados?
Não. O que acontece é que muitas vezes as empresas preferem associar seus nomes e marcas com artistas reconhecidos pelo grande público. Mas o que tira muita gente da batalha pelo patrocínio é a falta de profissionalismo. Ou seja, na hora de desenvolver um projeto, procure apresentar a proposta da forma mais correta possível. Consulte fontes, amigos e pessoas que já fizeram o mesmo "caminho das pedras". Muitas vezes as empresas conseguem fazer uma ação de marketing cultural muito mais eficiente com novos talentos. 

10) O que é uma lei de incentivo à cultura?
É uma lei que oferece benefício fiscal (à pessoa física ou jurídica) como atrativo para investimentos em cultura. Existem hoje leis de incentivo federais, estaduais e municipais. Dependendo da lei utilizada, o abatimento em impostos pode chegar até a 100% do investimento. 

11) Como funcionam as leis de incentivo?
Cada lei tem um funcionamento específico. As leis federais oferecem isenção no Imposto de Renda das pessoas físicas ou jurídicas. Já as estaduais proporcionam isenção de ICMS e as municipais, de IPTU e ISS. Algumas optam por financiar a fundo perdido ou fazer empréstimos a projetos culturais regionais. Ao optar por uma ou outra lei, o produtor cultural deve levar em consideração a região onde o projeto cultural será realizado e as necessidades dos possíveis patrocinadores. Se uma empresa não está dando lucro, por exemplo, ela não tem como beneficiar-se da lei Rouanet, mas pode beneficiar-se das leis estaduais ou municipais. 

12) Na prática, como uma empresa patrocina um projeto cultural via lei de incentivo?
Primeiro, o órgão do governo responsável pela aplicação da lei precisa aprovar o projeto apresentado para que ele se beneficie da lei de incentivo. Depois da aprovação, o produtor cultural (que pode ser o próprio artista) procura uma empresa que queira patrocinar o seu projeto. Fechado o patrocínio, a empresa fornece o dinheiro para a realização do projeto cultural. Esse dinheiro (ou parte dele) voltará para a empresa em forma de abatimento de imposto na hora do pagamento do tributo (Imposto de Renda, ICMS ou IPTU/ISS, dependendo da lei utilizada). 

13) Como eu consigo aprovar um projeto cultural?
É preciso entrar em contato com o Ministério da Cultura ou com o órgão que regulamenta a lei (que pode ser estadual ou municipal) e ver quais são os parâmetros exigidos para a sua área especificamente (dança, teatro, música, audiovisual etc). Algumas etapas fundamentais devem ser seguidas para que seu projeto possa vir a ser aprovado: 1º passo ter o projeto cultural formatado com orçamento, equipe, plano de mídia, tudo previsto; 2º passo: contatar o órgão responsável pela aplicação da lei de incentivo que o produtor deseja utilizar 3º passo: reunir todos os documentos solicitados e dar entrada no projeto.

14) Qualquer projeto cultural pode ser beneficiado pelas leis de incentivo à cultura?
Sim, desde que atenda aos parâmetros exigidos pelo órgão governamental responsável pela aplicação da lei. 

15) O que é plano de mídia?
É importante saber que quando uma empresa patrocina um projeto, ela busca algum tipo de retorno. Expor o projeto na mídia é, portanto, muito importante. Quando o custo de um projeto é fechado, ele deve incluir os veículos e as formas de divulgação que serão adotados. Por exemplo: normalmente o projeto precisa de uma assessoria de imprensa, de inserções publicitárias em jornais, outdoors, TV, de outras ações integradas de marketing ... Cada projeto merece um tratamento específico, mas os custos e as formas como isso vai acontecer devem constar de um plano de mídia. 

16) Quais os critérios usados pelas empresas na hora de escolher um projeto cultural?
São critérios bastante particulares. Algumas preferem associar suas marcas à restauração de patrimônios históricos, enquanto outras preferem patrocinar o Carnaval. Mas o critério comum é que todas elas buscam algum tipo de retorno, seja institucional ou de vendas. Na hora de escolher um possível patrocinador, o produtor cultural deve estar atento ao perfil da empresa para a qual ele está apresentando seu projeto, assim como para todos os tipos de retorno que o projeto pode proporcionar. 

17) Qual a diferença entre patrocínio cultural e apoio cultural?
Uma empresa que compra uma cota ou a totalidade de seu projeto é uma patrocinadora. Uma empresa aérea que lhe forneça passagens ou um hotel que hospede sua equipe, por exemplo, são seus apoiadores. 

18) Posso fazer a captação de recursos para o meu projeto ou preciso de um produtor cultural? 
Depende do nível de profissionalização e informação que você tem sobre a área. É necessário saber que captação é um processo difícil, que envolve tempo e dinheiro, além de conhecimento sobre o mercado. Não adianta oferecer uma temporada de música lírica para uma marca de roupas infantis, muito menos oferecer um projeto com orçamento fora dos padrões da empresa inicialmente escolhida. Você também precisa saber preparar o projeto de modo a que ele se adeqüe perfeitamente ao patrocinador desejado. Seria interessante se você tivesse alguns contatos, mas o mais importante é estar pronto para responder todas as eventuais dúvidas. Datas, prazos, valores, plano de mídia... tudo isso tem de estar na ponta da língua, ou então busque por mais informações ou por um produtor cultural. Lembre-se de que é muito difícil uma empresa voltar a abrir as portas para um projeto que chegou até ela com deficiências e amadorismos. 
Consultar profissionais da área e ler a revista Marketing Cultural Online também são um bom começo. 

19) Qual o peso da cultura na economia nacional?
Segundo estudo encomendado pelo Ministério da Cultura à Fundação João Pinheiro, em 1997 a produção cultural movimentou no Brasil aproximadamente R$ 6,5 bilhões, o que correspondia na época a cerca de 0,8% do PIB brasileiro. Em 1994, quando foi feito o último levantamento, a cultura empregava 510 mil pessoas, considerando-se todos os seus setores e áreas. Esse contigente era 90% maior do que o empregado pelas atividades de fabricação de equipamentos e material elétrico e eletrônico; 53% superior ao da indústria automobilística, de autopeças e fabricação de outros veículos e 78% maior do que o empregado em serviços industriais de utilidade pública (energia elétrica, distribuição de água e esgoto). Ou seja, a cultura tem um peso econômico importante no Brasil de hoje, destacando-se inclusive como grande geradora de empregos. Mas esses números estão muito defasados e não houve nenhuma outra pesquisa aprofundada até agora.