sábado, 15 de dezembro de 2012

Médicos discutem medidas para aumentar a segurança de cirurgia plástica


Em encontro, representantes de entidade médica defenderam que somente profissionais com especialização adequada possam realizar o procedimento

Cirurgia plástica: sociedade médica lança cartilha com orientações de segurança
Cirurgia plástica: sociedade médica defende medidas para garantir segurança do paciente (Digital Vision/ Thinkstock)
Em um fórum médico realizado nesta sexta-feira em Brasília, representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) defenderam medidas que, de acordo com a entidade, promoveriam maior segurança a pacientes submetidos a operações estéticas e reduziriam o número de casos de cirurgias mal sucedidas. Para a sociedade, somente profissionais com especialização em cirurgia plástica e reconhecidos pela SBCP deveriam ser autorizados a realizar esse tipo de procedimento — atualmente, nenhuma lei proíbe que um médico de outra especialidade o faça.
Ser um cirurgião plástico reconhecido pela SBCP significa ter cursado os seis anos da graduação em medicina e outros cinco de pós-graduação, sendo dois deles de especialização em cirurgia geral e os outros três em plástica. A sociedade ainda exige que, na especialização, o futuro cirurgião receba um treinamento de 40 a 60 horas semanais e seja aprovado em uma prova escrita e outra oral aplicada pela própria SBCP.
Os membros da sociedade também defendem que nem todas as cirurgias plásticas possam ser realizadas em clínicas de pequeno ou médio porte. De acordo com José Horácio Aboudib, presidente da SBCP, a ideia é que um paciente submetido a mais do que duas operações estéticas de uma só vez, ou então a algum procedimento mais longo, por exemplo, somente pudesse ser operado em hospitais grandes. O mesmo vale para a lipoaspiração. "Se houver algum problema de perfuração nesse procedimento, os médicos devem partir para uma cirurgia geral, a qual uma clínica pequena não tem condições de realizar", disse Aboudib ao site de VEJA.
Também estiveram presentes no encontro representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Nacional de Justiça e do Procon. A expectativa de Aboudib é que as discussões em torno da segurança da cirurgia plástica convençam o CFM a estipular medidas com força de lei que vão de acordo com a posição da SBCP. "Cada vez mais o CFM mostra concordar com as nossas posições e argumentos. Acredito que em algum tempo ele poderá tomar decisões a favor da população", afirmou Aboudib, que não soube calcular o tempo que levaria para tais medidas virarem leis.
Excesso de 'especialistas' — Um estudo feito pela própria SBCP e divulgado em agosto deste ano mostrou que, no Brasil, há um cirurgião plástico para cada 44.000 habitantes — uma taxa maior do que a dos Estados Unidos, que é o país campeão em realização de procedimentos desse tipo. No entanto, a entidade alerta que há um grande número de médicos que se dizem especialistas em cirurgia plástica sem ter o título correspondente, o que aumenta as chances de operações mal sucedidas. São pessoas que se dizem 'especialista em medicina estética', por exemplo, uma especialidade que não existe pois não é reconhecida por entidades como o CFM. O levantamento da sociedade mostrou que 95% dos processos de reclamação de cirurgias plásticas mal sucedidas registrados no Conselho Regional de Medicina de São Paulo foram realizados por médicos sem o título de especialista pelo órgão.


Fonte: Veja Online

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Manifestantes exigem de deputados a imediata regulação da publicidade infantil

  
Cansados de esperar, diversos atores da sociedade civil realizaram um ato público na manhã desse dia 12 de dezembro, quarta-feira, no Congresso Nacional, exigindo a imediata regulação da publicidade infantil. O Projeto de Lei 5.921/2001, de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que proíbe a publicidade e propaganda para a venda de produtos infantis, já tramita há onze anos na Câmara dos Deputados Federais sem que tenha uma votação definitiva.
 
O ato público teve como objetivo principal não permitir que o tema da publicidade infantil seja esquecido no emaranhado e na morosidade de tramitações da Câmara. O Instituto Alana, que organizou a manifestação, e entidades que apóiam a regulação da publicidade infantil fizeram visitas aos deputados, entregando em seus gabinetes um pedido de urgência no encaminhamento do projeto.

Para o deputado Domingos Dutra (PT-MA) e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria, a "campanha busca sensibilizar o plenário para colocar o projeto em pauta de votacão". A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), afirmou que a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) estará mobilizada para levar o projeto à votação. Erundina aponta a necessidade de uma "mobilização nacional que pressione o Congresso para que responda ao anseio da sociedade para regular a publicidade voltada às crianças".

O PL 5.921/2001 aguarda na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) o parecer do relator Salvador Zimbadi (PDT/SP) há quase 2 anos. Após sua aprovação no órgão o documento deve seguir ainda para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), que avaliará os aspectos jurídicos e encaminhará a questão para o Senado.
 
O autor do projeto, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), rebateu o principal argumento dos empresários, que existe no país uma auto-regulação eficiente. Ele afirmou "que não há e nem haverá auto-regulação da publicidade no país, o interesse econômico das empresass falam mais alto que o interesse civilizatório".

Pressão dos radiodifusores

De acordo com Álvaro Neiva, mestre em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o principal responsável pela obstrução da regulação da publicidade infantil são os empresários ligados à radiodifusão. “Há outros setores do mercado envolvidos (como fabricantes de brinquedos e outros), mas sem dúvida eles mantém o mais poderoso lobby no Congresso Nacional, pressionando para evitar a aprovação da regulação do tema”, afirma.

Segundo o pesquisador, que estudou em seu mestrado as disputas em torno da regulação da classificação indicativa para TV, para os radiodifusores compensa mais gastar dinheiro com a obstrução da regulação da publicidade do que refletir sobre formas alternativas de financiamento. “Além disso, há uma importante razão política: os radiodifusores estão há décadas empenhados em convencer a sociedade brasileira de que qualquer tipo de regulação é uma ameaça à democracia”, completa Neiva.



Fonte: Observatório do direito da comunicação

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Limpeza periódica de veículos ajuda a evitar crises alérgicas respiratórias


A falta de limpeza nos carpetes, estofados e no ar condicionado dos carros podem agravar as crises alérgicas. No calor a probabilidade de fungos e acnes se proliferarem é grande, principalmente nos veículos que ficam estacionados muito tempo no sol. Um aparelho contador de partículas, do departamento de química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, demonstra que há poeira mesmo em um carro aparentemente limpo em seu interior, com o modelo utilizado na reportagem. "Ainda que seja um carro novo e com tecido de couro, ele apresenta uma quantidade de partículas superior a uma área aberta, mais ventilada e com uma maior circulação de ar", explicou a pesquisadora Letícia da Silva após analisar os dados do equipamento. Segundo ela, são consideradas partículas perigosas as menores que 1 (de acordo com a classificação do aparelho) porque elas invadem o sistema respiratório. Já as maiores acima desse número ficam no nariz e nas mucosas. Quando a medição é feita em um veículo com bancos, tapetes e revestimentos em tecido, a situação piora muito e aumenta o risco para os alérgicos. "Significa um número três vezes superior de poeira do que no tapete de uma casa", ressalta a pesquisadora. Além da poeira, outras situações devem ser evitadas: transportar animais, deixar o saquinho de lixo cheio por muito tempo ou utilizar aromatizantes no carro. Tudo isso pode aumentar a crise alérgica. Um outro fator é o tempo: a combinação calor e chuva contribui para a proliferação de ácaros, bactérias e fungos. A médica alergologista Patrícia Pollis Jorge disse que os casos de rinite, asma, conjuntivite alérgica e até problemas de pele, podem acontecer com mais frequência nesta época do ano. "Com esse clima, é bom lembrar sempre de lavar o nariz com soro fisiológico de preferência várias vezes ao dia e beber muita água", recomendou. A estudante Mariana Rodrigues sofre com as alergias desde criança. Ela já tomou vacina para tentar controlar os efeitos, como coceiras nos olhos, nariz e garganta. O que tem ajudado por enquanto é se manter bem longe de tudo que tenha poeira. "Tudo tem que estar limpo, porque se eu entrar no carro e levantar poeira, eu vou passar mal", contou. A melhor forma de evitar o agravamento de problemas respiratórios e manter o veículo sempre limpo. Antes de iniciar o processo em casa, que deve ser feito uma vez por semana, é sempre bom usar uma máscara descartável para não aspirar a poeira, recomendou Ricardo Hideki Ichikawa, dono de centro automotivo especializado na lavagem de autos. O especialista também disse para usar uma escovinha para retirar o excesso de sujeira dos bancos, aspirar e só então partir para a parte de carpetes. A limpeza dos bancos pode ser feita com um pano e um pouco de água. O mesmo processo pode ser feito no painel. Nas saídas de e outros locais de difícil acesso ar é bom utilizar um pincel.
Fonte : G1

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Cuidados com alimentação podem ajudar a evitar câncer no sistema gastrointestinal



imagem transparenteMarli Moreira

Repórter da Agência Brasil
 A dieta dos prazeres à mesa pode ser uma ameaça à saúde se a escolha do cardápio não for bem diversificada no dia a dia. O alerta é do cirurgião oncologista Samuel Aguiar Júnior, diretor do Núcleo de Tumores Colorretais do Hospital A.C. Camargo, hospital referência no tratamento de câncer.
De acordo com o médico, embora não se possa fazer uma associação direta de casos de câncer de intestino com o hábito alimentar, existem evidências de que os riscos de se contrair a doença aumentam nos grupos populacionais onde é exagerado o consumo de carnes, principalmente das processadas, enquanto se deixam de lado as fibras vegetais, as frutas e as verduras.
O oncologista esclareceu que os experimentos com animais ainda não puderam esclarecer de maneira convincente qual o real impacto sobre a saúde a que estão sujeitas as pessoas que não abrem mão da carne em suas refeições. “[No entanto], existe evidência científica de que padrões em que há excesso de consumo de carne vermelha e excesso contrário de não consumir frutas e verduras aumentam o risco”.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que os casos de câncer colorretal (tumores encontrados no intestino grosso e no reto) têm, na maioria das vezes, tratamento e cura quando detectados no início. A doença aparece quase sempre em pólipos - lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. A retirada desses pólipos é o procedimento correto para evitar que se transformem em tumores malignos.
A taxa estimada de incidência da doença divulgada pelo Inca em relação a este ano e também para 2013 oscila entre 14,23 e 26,19 novos casos a cada grupo de 100 mil homens e de 15,66 a 28,38 novos casos para as mulheres,. As maiores incidências previstas concentram-se em duas localidades: São Paulo, com 26,19 casos a cada grupo de 100 mil homens e de 25,63 referente às mulheres, e no Rio Grande do Sul, onde foi estimado 25,38 em relação às mulheres e 23,04 novos casos para os homens.
Perguntado se a população japonesa, que segue à risca a culinária baseada em vegetais e peixes, estaria em vantagem no quesito saúde, o médico respondeu que, entre os japoneses, há alta incidência de câncer de estômago causada pelo consumo de alimentos armazenados em conservas e muito salgados. O ideal é a combinação de uma dieta balanceada com frutas, verduras, legumes de forma mais natural possível e até carne,  aliado a exercícios físicos.
“A gente fala muito hoje de balanço energético. Mas há uma diferença entre o que você ingere e o que você gasta. Então você pode até ter uma dieta calórica, mas se você gastar muito, você, teoricamente, está compensado. Você pode ter uma dieta pouco calórica, mas se for sedentário, então, você não está protegido. São muitos fatores associados. Quando você associa a fumo, aí você tem uma bomba relógio maior. É muito difícil você identificar um fator único e isolado para câncer de intestino”
O médico salienta que alimentos inadequados, sedentarismo, excesso de álcool e tabagismo por um período prolongado contribuem para a pessoa vir a desenvolver a doença. A grande maioria dos casos surge em pessoas acima dos 50 anos. Apesar de mais raros, observa Samuel, há registro também entre os jovens e, sempre que isto ocorre, desconfia-se da possibilidade de ser um problema hereditário. A incidência , contudo, de fatores genéticos, herdados de pai para filho, por exemplo, responde por apenas 10% dos casos.
Até “o velho e bom chimarrão”, muito apreciado pelos habitantes do Sul do país, principalmente, entre os gaúchos, moradores de algumas regiões do Paraná e pelas populações da Argentina e do Uruguai, aparece como um fator de risco, mas para câncer de esôfago. No entanto, são só evidências que não estão relacionadas à erva e sim ao costume de se tomar a bebida muito quente. “Essa evidência, porém, não é tão forte assim”, diz o médico.
Veja aqui galeria de imagens.
Edição: Fábio Massalli


Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Chocolate pode acabar com tosses frequentes


Novo estudo britânico aponta o chocolate como um aliado na luta contra a tosse. Isso porque um componente do cacau se mostrou eficiente paraaliviar os sintomas das tosses aguda e crônica. os dados são do Daily Mail
Cerca de 300 pessoas participam da pesquisa, todos com tosses frequentes. Duas vezes por dia elas recebem 1 mg de teobromina, uma substância do cacau, e 60% deles tiveram a tosse aliviada. 
Os pesquisadores afirmam que uma barra de chocolate por dia contém a quantidade suficiente para o composto fazer efeito no organismo. No entanto, não seria uma cura, já que os sintomas voltam após a interrupção do tratamento. 
Um estudo mais antigo do Instituto Nacional do Coração e Pulmão mostra que a teobromina bloqueia a ação dos sensores nervosos, que ativam a tosse. Mas os pesquisadores alertam que o alto consumo de chocolate leva a outros problemas, como ganho de peso.


Fonte: Jb Online

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Planilha do Idec ajuda a controlar o orçamento doméstico


Facilidade da ferramenta está no fato de o usuário ter de registrar apenas os gastos, sem ter de pensar em fórmulas ou contas

O Idec lançou uma planilha de orçamento doméstico para ajudar as famílias a organizarem as despesas ao longo do ano, evitando entrar no vermelho. A facilidade da ferramenta, hospedada no Excel, está no fato de o usuário ter de registrar apenas os gastos, sem ter de pensar em fórmulas ou contas, pois ela otimiza ao máximo as informações com o mínimo de digitação.
Para acessar a planilha e baixá-la, clique aqui.
Criada pela economista do Idec Ione Amorim, trata-se de um sistema de movimentação de meios de pagamento, que contabiliza tudo o que é pago ou recebido em dinheiro, cheque, débito e cartões. Com a ferramenta é possível acompanhar a origem e destino das receitas (salários e rendimentos adicionais), identificar o hábito de consumo e os bens de serviços essenciais, controlar gastos para manter o equilíbrio financeiro, prever os rendimentos para o mês à frente, planejar e definir prioridades.
— Quando acompanhamos de perto as despesas, fica muito mais fácil identificar onde estamos gastando demais. Isso ajuda a economizar, se for necessário, e a planejar a realização de um objetivo — ressalta a economista.
A única informação que necessita ser preenchida antecipadamente é a tabela de previsão para o próximo ano, embora tais informações sejam bastante simples: basta juntar as contas deste ano e calcular a média, preenchendo o campo correspondente. Depois disso, basta acompanhar se os gastos correspondem à previsão. Se não, o consumidor deve ajustar a projeção e se enquadrar aos recebimentos.
Com passar do tempo, a base de dados de cada ano pode compor ainda planilhas comparativas com gastos de anos anteriores.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/planilha-do-idec-ajuda-controlar-orcamento-domestico-6951769#ixzz2EMtjjCgG
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 


Fonte: O Globo