sábado, 8 de dezembro de 2012

Evite aborrecimentos antes, durante e depois das férias


Planejamento é fundamental para aproveitar o descanso e voltar ao trabalho sem ter de fazer horas extras

Caixa de e-mail lotada, prazos perdidos, projetos colocados em espera. Esse é o cenário que a maioria dos executivos enfrenta ao voltar das férias. Para que as pendências e demandas que surgem na volta ao trabalho não aumentem a vontade de voltar à praia, é preciso se planejar.
A primeira providência, antes mesmo de sair de férias, é preparar uma lista com todas as atividades feitas no decorrer do dia a dia, documento conhecido como job description. “Isso ajudará o colega que irá substituí-lo a saber quais suas funções”, diz Homero Reis, coaching organizacional e pessoal.
Também é importante segregar as funções personalíssimas — aquelas só você pode fazer, independentemente de estar ou não presente — das delegáveis. “Transmita as atividades que podem ser delegadas antes de sair de férias. Só não deixe para fazer na semana que antecede esse período”, sugere Reis.
Outra dica dada por Marta Chiavegatti, gerente da divisão de finanças e contabilidade da consultoria em recursos humanos Robert Half é não concentrar as tarefas em um único profissional. “O ideal é que as obrigações deixadas por quem está saindo de férias sejam distribuídas entre dois ou mais profissionais, de forma que não haja o sobrecarregamento”, diz. “O brasileiro também prefere delegar suas atividades apenas ao profissional de sua confiança, atitude que tem algumas contraindicações”, completa.
Para as funções personalíssimas, o recomendado é separar um tempo durante as férias para que o profissional tenha contato com as tarefas. “Mas faça isso de forma planejada, para não transformar o local em que está aproveitando as férias em escritório avançado de trabalho”, pondera Reis.
Cláudia Nunes, gerente jurídica de uma consultoria, está de férias e só retorna ao escritório em 18 de dezembro. Para desfrutar do merecido descanso, organizou as pendências e delegou o que não seria resolvido a tempo à estagiária. “A área em que trabalho não permite o total desligamento. Tanto é que deixei algumas pendências com a estagiária e de tempos em tempos ligo para saber o andamento dos processos. Ela também pode me ligar caso o assunto seja urgente”, diz.
Ela é tão organizada que programou seu retorno de forma que teria uma semana para resolver as pendências antes do recesso de final de ano. “Como assumi um cargo de responsabilidade, achei importante voltar a tempo de me inteirar dos problemas antes do final do ano.”
A contratação de funcionários temporários também ajuda no processo de organização desse período, sugere a executiva da Robert Half. “É comum a contratação de profissionais temporários em países europeus, o que acaba ajudando o profissional, tanto em seu período de férias quanto em seu retorno. Sabemos que os brasileiros chegam a desmarcar as férias para resolver um problema. Isso pode ser evitado com planejamento”, afirma.
Pós-férias
O planejamento para sair de férias e colocar as pendências e demandas em dia deve ser mantido no retorno ao trabalho. A primeira iniciativa é fazer um diagnóstico da situação: quantos e-mails, despachos e reuniões precisam ser feitos o mais brevemente possível. “Isso não é muito comum entre os profissionais brasileiros, mas extremamente útil. Evita que o profissional responda e-mails, por exemplo, sem ordem de prioridade”, afirma o coaching organizacional e pessoal.
Também é importante diferenciar o urgente do importante. “Nem sempre o urgente é urgente e o importante é importante”, completa o especialista.
Por fim, mantenha o padrão normal de trabalho, ou seja, dedique o mesmo número de horas que estava habituado antes do período de férias. “Caso contrário você estressará muita gente ao redor que dependem de você, como secretária, subordinados, clientes, entre outros”, afirma Reis

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Companhias exigirão ficha limpa de cliente em seguro de carro



Endividamento e processos judiciais, além dos hábitos de uso do veículo, passaram a ser considerados pelas seguradoras na hora de fazer da cotação e vender o produto

O esforço para tornar o seguro de carro um produto rentável tem feito as seguradoras irem mais fundo na análise de risco dos clientes e passarem a verificar, além do hábito do uso do carro e o perfil do cliente, itens como dívidas, inadimplência e processos judiciais.
“Um motorista de táxi com dívidas vai querer trabalhar 10 horas em vez de 8 horas no dia e está mais exposto a acidentes”, exemplifica o presidente da Porto Seguro, Fábio Luchetti. “Agora pense em uma pessoa endividada que estava deixando o carro em uma garagem e pagando por isso. Ele pode resolver deixar o carro na rua, afinal ele possui seguro, e estará mais exposto a roubos e furtos”, diz. No caso da seguradora, além de uma melhor avaliação de risco e de possibilidades de fraude, está sendo necessária a redução de despesas e investimento em tecnologia para trazer resultado operacional no segmento de automóveis.
Na Chubb Seguros, empresa mais voltada para a alta renda, por exemplo, a análise está levando em conta desde junho deste ano o risco moral dos clientes, como a inadimplência e também os processos judiciais. Esse procedimento já era adotado em outras linhas, mas agora passou a ser considerado em automóveis também. “Uma vez feito isso, é realizada uma precificação mais atrativa ao cliente, que já chegou a 20% de desconto no seguro de carro”, diz o presidente Acácio Queiroz. A seguradora faz cerca de 7 mil cotações por dia e, destas, aceita cerca de 200.
Outra novidade da seguradora, que deve ser lançada no próximo ano, é a possibilidade de cotar a apólice de acordo com o grau de uso do veículo. “Hoje um carro parado paga o mesmo seguro daquele que roda todo o dia. Isso é justo?”, questiona o executivo. Pare ele, chips e rastreadores podem analisar a frequência de uso do automóvel.
O esforço das seguradoras para ter lucro com a operação de automóveis passa também por reajuste de preços, o que as seguradoras não descartam para 2013. Neste ano, a alta incidência de roubos e furtos no primeiro trimestre — que subiu cerca de 30% frente ao mesmo período do ano passado —, além do aumento de custos das oficinas, fez com que a apólice ficasse mais cara.
Antes, as seguradoras conseguiam compensar isso com o resultado financeiro (aplicação de reservas para fazer frente aos sinistros), o que se torna cada vez mais difícil com a redução da taxa básica de juro.
Um fator que dificulta o cenário para as seguradoras é a extinção do custo da apólice a partir de janeiro, anunciado em outubro pela Superintendência de Seguros Privados. Desta forma, fica vetado o valor de R$ 60 separada do prêmio. O setor discute uma forma de lançar a cobrança sem grandes efeitos no balanço. No caso da Porto Seguro, a extinção gera uma baixa de R$ 110 milhões no balanço. “Estamos estudando cenários e algo vai ter de ser ajustado em preço”, afirma Luchetti.



Fonte: IG

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lei Carolina Dieckmann: veja o que muda na prática


A lei a torna crime a invasão de dispositivo informático alheio, conectado ou não a rede de computadores

Por Welington Vital  

 Na última segunda-feira (3), a presidenta Dilma Rousseff sancionou duas leis que tipificam os crimes na internet, aprovadas pelo Congresso Nacional em outubro e novembro. A lei Carolina Dieckmann  recebeu o apelido depois que fotos da atriz nua foram divulgadas na internet.
Segundo o especialista em crimes digitais e autor do livro Manual do Detetive Virtual, Wanderson Castilho, a grande mudança agora é que não haverá mais necessidade das autoridades adaptarem as leis existentes aos crimes cometidos na internet.
Lei Carolina Dieckmann tipificam os crimes na internet (ThinkStock)
Lei Carolina Dieckmann tipificam os crimes na internet (ThinkStock)
A lei a torna crime a invasão de dispositivo informático alheio, conectado ou não a rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular do dispositivo, instalar vulnerabilidades ou obter vantagem ilícita.
“As leis agora estão mais embasadas para esses tipos de crimes. O grande ponto é que o País realmente entrou na era digital com leis específicas para os meios eletrônicos”, ressalta Castilho.
Além de tornar crime a invasão de máquinas, a lei também estabelece pena de até um ano de prisão para quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde programa de computador com objetivo de causar dano. O objetivo é punir quem cria e dissemina vírus de computador e códigos maliciosos empregados para o roubo de senhas.
Quando a invasão ocorrer para obter mensagens de e-mails, a proposta prevê pena maior - de seis meses a dois anos, além de multa. A lei entra em vigor em 120.


Fonte: Infomoney

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dormir mais pode aumentar a resistência à dor



De acordo com pesquisa americana, pessoas que passam a dormir mais do que oito horas por noite adquirem menor sensibilidade à dor

Dormir mais pode aumentar a capacidade de uma pessoa suportar a dor, aponta uma nova pesquisa feita no Hospital Henry Ford, nos Estados Unidos. Isso não quer dizer, porém, que pessoas que já durmam mais do que oito horas por noite devam aumentar o tempo de sono. O benefício vale, segundo o estudo, apenas para aquelas que não dormem o suficiente. Ainda de acordo com o trabalho, publicado na edição deste mês do periódicoSleep, o efeito analgésico do sono pode ser eficaz para todos os tipos de dor, incluindo as dores crônicas nas costas.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Pain Sensitivity and Recovery From Mild Chronic Sleep Loss

Onde foi divulgada: periódico Sleep

Quem fez: Timothy Roehrs, Erica Harris, Surilla Randall e Thomas Roth

Instituição: Hospital Henry Ford, Estados Unidos

Dados de amostragem: 18 adultos de 21 a 35 anos

Resultado: Pessoas que não dormem o suficiente (ou seja, menos do que oito horas por noite) e que passam a dormir mais, aumentam sua capacidade de resistir à dor, dentro de poucos dias. Essa melhora é equivalente a duas doses de 60 miligramas ao dia de um anestésico derivado do ópio.
Thomas Roth, diretor do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Henry Ford e coordenador do estudo, e sua equipe chegaram a essa conclusão após avaliar 18 adultos de 21 a 35 anos de idade que não sofriam de qualquer tipo de dor. No início e no final do estudo, os autores mediram quanto tempo os participantes conseguiam permanecer com um de seus dedos apoiado sobre uma fonte de calor. Com isso, eles mensuraram a capacidade de cada um suportar a dor.
Durante quatro dias, metade dos participantes teve que passar 10 horas por noite na cama a fim de aumentar as suas horas de sono. O restante continuou seguindo suas horas de sono habituais. Ao final desse período, o grupo que prolongou o sono dormiu, em média, 8,9 horas por noite — aproximadamente duas horas a mais do que estavam acostumados. Os participantes que mantiveram seus hábitos dormiram uma média de 7,1 horas por noite.
Segundo os resultados, as pessoas que faziam parte do grupo do sono prolongado resistiram à dor durante um tempo 25% maior quando comparados os testes realizados no fim e no início do estudo. Os pesquisadores sugerem que esse aumento corresponde a duas doses ao dia de 60 miligramas de codeína, um analgésico derivado do ópio. De acordo com Roth, não está claro de que forma o sono ajuda a reduzir a sensação de dor, mas ele acredita que, como tanto dormir pouco quanto as dores estão envolvidos em processos inflamatórios, um melhor sono pode reduzir esses quadros e interferir na resistência à dor.


Fonte: Veja Online

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Imposto de Renda: 500 mil devem cair na malha fina da Receita em 2013


Os contribuintes pessoa física com problemas na declaração do Imposto de Renda que não corrigiram o erro até o momento provavelmente estarão namalha fina. A consulta ao último lote deverá ser liberada na próxima sexta-feira (7), salvo problemas técnicos, e na relação de restituições não constará o nome de quem não fez a retificação.
O começo do processamento das declarações, até a última sexta-feira(30), estava previsto para este fim de semana e, portanto, não há mais tempo hábil para inclusão dos retardatários.
Aproximadamente 500 mil contribuintes deverão cair na malha fina em 2013. De acordo com estimativas da Receita Federal, todos os anos, 2% do total de declarantes terminam pegos pelo "leão", ou seja, caem na malha fina. A nova projeção levou em consideração o volume total de declarações entregues em 2012, que ficou em aproximadamente 25 milhões. “Quem ainda não fez a retificação ou deixou para a última hora, não tem condições de ser incluído no próximo lote de forma alguma. Agora, só no primeiro lote residual, a ser pago em janeiro”, disse o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir.
Segundo Adir, são liberados todos os anos sete lotes regulares de restituições, sendo o último em dezembro. Os contribuintes que não são incluídos nesses lotes, à medida que corrigem as declarações, passam a ser listados em lotes residuais. “Que não recebeu até agora a restituição e entregou a declaração no prazo, certamente está retido em malha. Por isso. é importante olhar o extrato da declaração do Imposto de Renda. Muitas vezes, o contribuinte não olha e termina não fazendo a autorregularização, já que a pendência geralmente está indicada no extrato”, explicou.
acesso ao extrato da declaração do Imposto de Renda está disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). É necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita, mediante a inclusão do número do recibo das duas últimas declarações, ou com o uso do certificado digital emitido por autoridade habilitada. 
Caso o contribuinte encontre algum erro, a regularização poderá ser feita, na maioria dos casos, por meio do próprio e-CAC, sem necessidade de o contribuinte dirigir-se a uma unidade da Receita Federal.


Fonte: Jb Online