sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ippuc mapeia 37 km de ciclovias para recuperação


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O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) começou neste mês de janeiro o projeto de recuperação de 37 quilômetros de ciclovias. Seis ramais foram selecionados, entre eles o ramal que passa pelo Centro da cidade. 

Contratado com recursos do Banco Mundial e do Global Environment Facility (GEF), órgão financiador programa Sustentabilidade, Transporte e Qualidade do Ar, o projeto estará pronto em seis meses, e a licitação das obras deverá acontecer na sequencia.

Na etapa dos projetos está sendo investido R$ 400.000,00, e o valor disponível para as obras é de cerca de R$ 1.800.000,00. Nesta semana técnicos do Ippuc e do consórcio Unidec/Logit, vencedor da licitação, se se reuniram para acertar detalhes do projeto.

O projeto detalhará problemas e indicará as obras necessárias para recuperação como pavimentação, drenagem e sinalização completa dos 37 quilômetros de ciclovias selecionadas. O Ippuc escolheu seis ramais, usando como critério principal a ligação com a ciclofaixa que está sendo implantada na avenida Marechal Floriano Peixoto e o Centro da cidade.

Um desses ramais é da rua Aluísio Finzeto, entre a Engenheiros Rebouças e avenida Silva Jardim, trecho que faz a conexão da ciclovia do Centro com ciclofaixa. “Assim, o ciclista poderá sair do Boqueirão, por exemplo, e chegar ao Centro da cidade, usando uma estrutura cicloviária em boas condições e bem sinalizada”, explica a coordenadora de Mobilidade Urbana do Ippuc, Maria Miranda. 

Com 8,3 quilômetros, o ramal central é um dos maiores nesse projeto. Fazem parte dele as ciclovias das ruas Conselheiro Laurindo, Silva Jardim, Mariano Torres, Carlos Cavalcanti, Presidente Faria, avenida João Gualberto, Heitor Stokler, avenida Sete de Setembro, Alexandre Gutierrez, avenida Getúlio Vargas, Alferes Poli e Engenheiros Rebouças. 

Um dos ramais mais antigos de ciclovia, da rua Flávio Dallegrave também faz parte da lista. Esse ramal tem 10,5 quilômetros, indo desde a rua Reinaldino  de Quadros, no Alto XV, até a Barreirinha, na divisa com Almirante Tamandaré. Ao Norte, estão contemplados os ramais das ruas Euclides Bandeira e Cecília Meireles. A ciclovia da Linha Verde Sul também passará por avaliação, principalmente no reforço de sinalização.

“Queremos que esse projeto indique e destaque muito bem a sinalização horizontal e vertical das ciclovias, para que motoristas, pedestres e ciclistas tenham uma convivência melhor e mais segura”, diz a coordenadora de Mobilidade do Ippuc, Maria Miranda.
Ramais que fazem parte do projeto de recuperação de ciclovias 1) Ramal rua Aluísio Finzeto: entre a rua Engº Rebouças e av. Silva Jardim

2) Ramal Centro
Rua Conselheiro Laurindo: entre Engº Rebouças e Silva Jardim
Av. Silva Jardim: entre Conselheiro Laurindo e Mariano Torres
Mariano Torres: entre Silva Jardim e Carlos Cavalcanti
Carlos Cavalcanti: entre mariano Torres e Presidente Faria
Presidente Faria: entre Carlos Cavalcanti e João Gualberto
Av. João Gualberto/Luiz Leão: entre Presidente Faria e Heitor Stokler
Heitor Stokler: entre Barão de Antonina e Cândido de Abreu
Av. Sete de Setembro: entre Mário Tourinho e Alexandre Gutierrez
Alexandre Gutierrez: entre Sete de Setembro e Getúlio Vargas
Getúlio Vargas: entre Alexandre Gutierrez e Alferes Poli
Alferes Poli: entre Getúlio Vargas e Engº Rebouças
Engenheiros Rebouças: entre Alferes Poli e Conselheiro Laurindo

3) Ramal Euclides Bandeira: entre Cândido de Abreu e Brasilino Moura

4) Ramal Cecília Meireles: entre Brasilino Moura e Flávio Dalegrave

5) Ramal Flávio Dalegrave: entre Reinaldino de Quadros e divisa com Almirante Tamandaré

6) Ramal Linha Verde Sul 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Marcello Richa: Curitiba terá virada esportiva



O secretário de Esporte e Juventude, Marcello Richa, aproveitou o lançamento do Campeonato Paranaense 2012, que será transmitido pela RPC, e adiantou que está fechando o calendário esportivo de Curitiba para 2012. Marcello disse que um dos destaque será a Virada Esportiva que vai ter uma programação extensa nos parques, praças, quadras, espaços e equipamentos na capital paranaense. “Assim que fecharmos alguns detalhes, vamos divuilgar todas as datas dos eventos e da Virada Esportiva em Curitiba. Isso vai ocorrer já nos próximos dias”, adiantou o secretário. Na foto, Richa com o gerente de Esporte da RPC TV, o jornalista Gil Rocha.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Venda de recicláveis reforça projetos sociais


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A separação do lixo orgânico dos resíduos sólidos ajuda a preservar o meio ambiente e também a melhorar a vida de milhares pessoas em vulnerabilidade social, como acontece em Curitiba. A separação do lixo contribui para levantar recursos que são destinados aos projetos sociais mantidos pela Prefeitura, por meio da Fundação de Ação Social (FAS).
“A separação do lixo já é uma tradição entre os curitibanos que também estão contribuindo, com essa atitude, para cuidar de milhares de pessoas mais humildes que precisam do nosso apoio e da nossa solidariedade”, afirma a presidente da FAS, Marry Ducci.
Parte do lixo coletado pelos caminhões do programa Lixo Que Não É Lixo é destinada à Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), usina que funciona no município vizinho de Campo Magro. Lá, os resíduos são separados e prensados para serem vendidos às empresas de reciclagem que fazem o reaproveitamento do material.
Os recursos obtidos com a venda dos recicláveis são usados para a compra de cobertores, fraldas, leite em pó e outros itens de primeira necessidade que são entregues às famílias em vulnerabilidade social. Parte dos recursos também é destinada a projetos sociais nas áreas de educação, esporte e assistência social.
Todos os anos, milhares de famílias vítimizadas por enchentes e alagamentos também são beneficiadas com materiais e alimentos adquiridos com estes recursos. Os materiais são repassados às vítimas em campanhas emergenciais que mobilizam toda a população.
Em 2011, mais de 6 mil toneladas de recicláveis foram produzidas na usina. As embalagens pets brancas representam 11% do total produzido ao longo do ano, seguida pelas aparas de papel (6,55%) e sucata ferrosa (2,23%).
Educação Ambiental
Da coleta seletiva de lixo da Prefeitura de Curitiba são retirados livros e peças que formam o acervo da biblioteca e do museu que também funciona na Unidade de Valorização de Recicláveis.
O local é visitado por cerca de 1.500 pessoas por mês. São técnicos, gestores, estudantes e outros visitantes que querem acompanhar parte do processo de separação do lixo e aproveitam para conhecer o acervo do museu.
Os materiais retirados do "lixo" servem de fonte para pesquisas escolares feitas por estudantes de escolas públicas e particulares que visitam a Unidade. Os visitantes também participam de atividades dentro do programa de educação ambiental. O espaço é utilizado para sensibilizar quanto à importância da reciclagem e da preservação dos recursos naturais.
Acervo - No museu os visitantes encontram curiosidades, como: escafandros, dentaduras, óculos, vestidos de noiva, rádios e móveis de valor histórico, entre outros. Há também raridades, como uma réplica de uma face em mármore de origem grega, que traz o selo de autenticidade do original que se encontra no Museu do Louvre, na França. "Esta é uma das peças que mais chama pela atenção dos visitantes, além de um mapa de Curitiba de 1857, diz a educadora Mariane Teresinha Zurski.
No local também são encontradas fotos antigas em preto e branco, peças em bronze e madeira, relógios, telefones, quadros, instrumentos bélicos e musicais, dinheiro e moedas antigas, capacetes militares oficiais, filmes super8 e outros objetos.
"Todo dia a gente encontra alguma novidade que passa a fazer parte do acervo do museu ou da biblioteca", diz o funcionário Alcídio Gomes dos Santos, 55 anos, encarregado da produção.
A biblioteca conta com mais de 1.500 livros encontrados nas esteiras. Atende principalmente os filhos dos funcionários da usina que fazem no local as pesquisas escolares. "Este lugar se transformou em um centro de estudos e pesquisas para os estudantes de toda região, mas que tem atraído cada vez mais o interesse de visitantes estrangeiros", afirma o coordenador administrativo da usina, Alfredo Holzmann.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Hortas comunitárias trazem o sabor do campo para a cidade


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O programa de Hortas Comunitárias, oferecido pela Prefeitura de Curitiba, é sucesso para o abastecimento dos bairros da cidade. Além de tornar mais saudável a mesa de milhares de famílias, resgata a cultura de agricultores que vieram do interior e encontram na capital um espaço para cultivar os seus produtos. Hoje, são 250 hectares, distribuídos em 1300 hortas.
Para ter o apoio da Secretaria Municipal do Abastecimento, basta organizar um grupo de pessoas, fazer o cadastro das famílias e entrar em contato com o setor de Agricultura Urbana. A partir daí, a Prefeitura oferece o suporte de técnicos agrícolas e agrônomos para treinamentos de cultivo e manutenção de hortas, assistência técnica e fornecimento de insumos, - como mudas, sementes e adubo.
As hortas são feitas em áreas de vazios urbanos, terrenos baldios, quintais, escolas, entidades beneficentes e terrenos sob linhas de transmissão de energia de alta tensão; como é o caso da Horta Comunitária das Moradias Paraná, no Tatuquara. Lá, há cerca de 6 anos, amigos e vizinhos viam diariamente um terreno ocupado por torres de transmissão da Eletrosul, se tornar depósito de lixo e reduto para usuários de drogas. Os moradores se uniram, entraram em contato com a Secretaria do Abastecimento, e conseguiram a autorização junto à Prefeitura e a empresa de energia para a utilização do terreno.
Famílias – Hoje são 400 famílias beneficiadas no bairro. Cada uma ganha um pedaço de terra e tem a obrigação de cuidar do seu cultivo. “Família que não cuida do seu terreno perde o direito ao espaço. Temos fila de espera com mais de 20 famílias querendo seu cantinho para plantar, não dá pra descuidar”, afirma a coordenadora da horta e presidente da Associação de Moradores Moradias Paraná, Eudenice do Santos Silva (46).
A dona de casa Eudenice, é prova da ajuda terapêutica que a horta oferece aos participantes. Ela conta que sofria de depressão antes de ter sua área de cultivo, - “eu sofria até começar a cuidar da horta, tomava remédios para me tratar. Sou da roça, vim de Cascavel e sentia falta da terra. Hoje, coordeno as famílias e vejo muitas pessoas melhorarem de vida graças à plantação.”
Pedro Lúcio dos Santos (57), que veio para Curitiba em 1976 e se tornou metalúrgico, diz que nunca imaginou “que teria um pedaço de terra na capital. Eu via Curitiba na televisão e achava que era tudo concreto. Graças à horta posso voltar às minhas origens e me sinto realizado”.
Seu Pedro, como é conhecido, adquiriu seu espaço há quase um ano e é notório seu esforço: sua área é das mais bonitas, repleta de alface, abobrinha, beterraba e couve-flor. “Quando sobram produtos eu distribuo para amigos e vizinhos ou dou para meu sobrinho vender e ajudar no sustento da família dele”, conta. “É bom chegar em casa e ver que minha mulher preparou os vários produtos que eu mesmo cultivei. A mesa fica colorida”, completa.
Benedito Marcondes (48), que mora com a mãe a irmã nas Moradias Paraná, afirma que graças à horta, sua família pode ter uma alimentação mais saudável. “Se não fosse a minha área de plantio seria difícil ter verduras todos os dias na mesa. Tem produtos que são caros e ficam difíceis de comprarmos. O almoço e a janta de casa, hoje, são repletos de alimentos que só fazem bem para a saúde.”
 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Entidades já podem pegar senhas no Tribunal de Contas


A Fundação de Ação Social (FAS) alerta as entidades e órgãos sociais  que o Tribunal de Contas do Paraná está disponibilizando as senhas para o Sistema Integrado de Transferências - SIT.
A partir de 1º de janeiro de 2012 o uso do SIT tornou-se obrigatório, como forma de agilizar e aperfeiçoar a fiscalização do uso de verbas concedidas a municípios e entidades sem fins lucrativos.
Entre as entidades tomadoras de recursos públicos, incluem-se os municípios (quando recebem recursos estaduais), as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), as Organizações Sociais (OS), as Associações de Proteção à Maternidade e à Infância (APMIs) e as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes).
Serviço: 
Os responsáveis legais pelas entidades e orgãos sociais devem entrar em contato com o departamento de cadastro do TCE-PR, através dos telefones (41)3350-1737 e 3350-1649 para solicitar a senha.
Saiba mais no site do TCE-PR : www.tce.pr.gov.br
 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Bicicletários terão lanches, café e livros


Os ciclistas curitibanos passarão a contar, dentro de pouco tempo, com seis endereços para conserto, locação e estacionamento de bicicletas. Localizados em diferentes pontos da cidade, os bicicletários estão sendo reativados com uma novidade: agora eles passarão a oferecer também refrigerantes, isotônicos, água de coco, café, sorvetes, chocolates, biscoitos, bombons, salgadinhos, sanduiches naturais, livros e revistas.
A exploração comercial dos bicicletários foi licitada pela Urbs no fim do ano passado e, de acordo com o contrato, os vencedores da licitação têm agora três meses para colocar o equipamento em funcionamento.
Os bicicletários estão localizados nos parques São Lourenço e Jardim Botânico e nos bairros Centro Cívico, Santa Quitéria, Carmo e Pinheirinho. O do Parque São Lourenço fica na rua José Brusamolin, perpendicular à Mateus Leme.
 
O do Centro Cívico, fica na rua Jacy Loureiro, em frente ao Palácio das Araucárias. Outro bicicletário está localizado na avenida Presidente Arthur da Silva Bernardes, perpendicular à rua Professor Ulisses Vieira, no bairro Santa Quitéria.
Os outros três estão nas Ruas da Cidadania do Carmo e Pinheirinho, e na rua Engenheiro Ostoja Roguski, perpendicular à rua Professor Lothario Meissner, ao lado do Velódromo do Parque no Jardim Botânico.