sábado, 1 de outubro de 2011

Governo Estadual repassa R$ 3 milhões para equipar Hospital do Idoso


O governador Beto Richa autorizou nesta sexta-feira (30) o repasse de R$ 3 milhões para a compra de equipamentos para o Hospital do Idoso Zilda Arns, em Curitiba. “Este repasse é importante para equipar uma unidade que será modelo tanto para Curitiba como para o Paraná. É investimento que fortalece a parceria de Curitiba com o governo do Estado, que avança também para outros setores de atendimento prioritário à nossa população, como a segurança e infraestrutura”, afirma o prefeito Luciano Ducci.
 
O investimento faz parte do programa programa Hospsus, do Governo do Paraná, que destina recursos do Estado para qualificar hospitais públicos e filantrópicos a fim de garantir um melhor atendimento à população. O Hospital do Idoso deverá entrar em funcionamento no primeiro trimestre de 2012, com 141 leitos – dos quais 24 em UTIs – e duas salas cirúrgicas. Ele terá capacidade para realizar 50 mil atendimentos e 10 mil internamentos por ano.
 
“O Hospital do Idoso será referência para o atendimento da população da terceira idade e é fundamental para a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, uma das cinco redes prioritárias que o governo do Paraná está implantando”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
 
Referência -  O hospital, já construído e em fase de instalação de equipamentos, fica na Regional Pinheirinho, área com 168 mil habitantes espalhados por cinco bairros. São 9.250 metros quadrados de área construída e a capacidade de realizar 50 mil atendimentos e 10 mil internamentos por ano. 
 
Serão 141 leitos, dois centros cirúrgicos, enfermarias, área de emergência, unidades de terapia intensiva (UTI), de cuidados intermediários (UCI) e isolamento, além de centro de diagnóstico por imagem, consultórios, área de apoio para as equipes e atendimento domiciliar, farmácia, salas de fisioterapia e estar, solário, auditório, biblioteca, salas de aula, lanchonete e capela ecumênica.

Equipamentos - De acordo com a secretária de Saúde de Curitiba, Eliane Chomatas, os processos para aquisição de equipamentos estão em andamento. “Este recurso do governo estadual é fundamental. Vamos adquirir produtos de ponta”, informou. 
 
Com os R$ 3 milhões do Estado, serão adquiridos aparelhos para equipar leitos de UTI, sendo seis ventiladores pulmonares no valor total de R$ 300 mil, quatro desfibriladores/ cardioversores (R$ 100 mil), dois respiradores portáteis (R$ 80 mil), 17 monitores multiparamétricos no valor de R$ 367 mil e equipamentos para o centro cirúrgico (aparelho de anestesia, quatro focos cirúrgicos, um arco em C para cirurgias de ortopedia, sistema de videocirurgias e duas mesas cirúrgicas no valor total de R$ 760 mil).
 
O hospital contará ainda com 18 geladeiras para medicamentos e 13 carros para transportes de materiais, além de instrumentos, utensílios e mobiliários.  Será sede também das equipes especializadas em atendimento domiciliar de idosos, além de ser pólo de capacitação de profissionais para atuar nas redes de atenção, oferecendo inclusive cursos para cuidadores

Comunidade Escola chega a 90 unidades



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Mais uma escola municipal de Curitiba passará a abrir as portas nos fins de semana com atividades gratuitas de lazer, esportes e cidadania para os moradores do bairro. Neste sábado (1), a partir das 10h, a escola Raoul Wallenberg, no Butiatuvinha, promoverá um evento festivo para marcar a implantação do programa Comunidade Escola na unidade.  
Com a entrada da Raoul Wallenberg, que pertence à Regional de Santa Felicidade, já são 90 escolas da rede municipal de ensino que integram o programa. Até dezembro, mais duas escolas receberão o programa.
“Até o final de 2012, nosso objetivo é ter 100 escolas de Curitiba com o programa, ampliando ainda mais os benefícios sociais à população”, diz a secretária municipal da Educação, Liliane Sabbag.
Desde que foi criado pela Secretaria Municipal da Educação, em 2005, o Comunidade Escola soma cerca de 9 milhões de atendimentos e 150 mil atividades.
O programa acumula experiências positivas, como as oficinas de geração de renda, que levam capacitação a jovens, adultos e idosos, e as diversas atividades esportivas e culturais que mobilizam os moradores dos bairros - especialmente crianças e adolescentes, afastando a população jovem da violência e do uso de drogas.
De acordo com o coordenador do Comunidade Escola, Luciano Martins de Oliveira, as atividades oferecidas nas escolas que integram o projeto devem atender cinco eixos: educação e cidadania, geração de renda, cultura, saúde, esporte e lazer.
Os cursos e atividades, que acontecem aos sábados e domingos, das 9h às 17h, são ministrados por voluntários e abertos à comunidade. Hoje, o programa envolve cerca de 800 voluntários e 290 instituições parceiras, entre ONGs e órgãos públicos e privados, além de equipes de outras secretarias municipais.
 
Crescimento - As estatísticas do primeiro semestre de 2011 mostram que, a cada fim de semana há, em média, 50 mil participações de moradores de Curitiba. Entre janeiro e julho, o Comunidade Escola realizou 1,5 milhão de atendimentos em 89 escolas.
A secretária da Educação vem testemunhando o crescimento do programa desde que ele foi implantado em 2005, inicialmente em nove escolas. Ela foi a primeira coordenadora do Comunidade Escola.
“A escola tem seu lugar de referência positiva garantido nas comunidades”, afirma a secretária. “O programa reforça esse posicionamento. A população sabe que nas escolas há segurança, educação e atividades saudáveis para todos”, complementa. 
Para Liliane, uma das razões para o avanço do Comunidade Escola é que o programa não é focado somente nos alunos da rede pública municipal. “É um projeto que envolve e integra estudantes, suas famílias, moradores dos bairros no entorno das escolas, empreendedores, voluntários e instituições parceiras”, comenta.
Luciano Martins observa que o Comunidade Escola é bem-sucedido, também, porque cria oportunidades para as pessoas e fortalece laços entre a comunidade. Em seis anos de existência, o programa colaborou para melhorar a segurança nas áreas onde as escolas abrem nos finais de semana.  
“O Comunidade Escola reforça a sensação de pertencimento das pessoas. Percebemos que os frequentadores passam ter um cuidado especial com a escola, com os equipamentos e serviços oferecidos, e desenvolvem relacionamento positivo com os voluntários orientadores de cursos e de atividades”, comenta. “O programa mostra que a escola é de todos”, afirma o coordenador. 
A festa - A implantação do programa na escola Raoul Wallenberg será comemorada neste sábado, a partir das 10h, em festa com a presença da secretária municipal da Educação, Liliane Sabbag, do coordenador do Comunidade Escola, Luciano Martins de Oliveira, e da chefe do Núcleo Regional de Educação de Santa Felicidade, Denise Lipinski Rutkoski.
Também participarão integrantes da equipe da secretaria e de outros órgãos da Prefeitura participantes do projeto, além de estudantes, voluntários e moradores da região. Haverá apresentações de dança, música e fanfarra.
A Escola Municipal Centro de Educação Integral Raoul Wallenberg fica na Rua Hermenegildo Luca, 2.400, no Butiatuvinha. Pertence à Administração Regional de Santa Felicidade, que tem 170 mil habitantes e outras oito escolas com o programa Comunidade Escola

sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Sobram vagas para mamografia na rede de saúde

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Exame necessário



O medo da dor durante a mamografia e o medo do seu resultado estão entre as principais justificativas para muitas curitibanas de 50 anos ou mais evitarem o exame por imagem que identifica o câncer de mama em seu estágio inicial, tratável e com maiores chances de cura. Elas chegam a marcar data e hora para a mamografia, que deve ser feita a cada dois anos, mas não comparecem.
Consequência desse comportamento: sobram vagas para a realização do exame, que é gratuito, na rede pública de saúde. “Sobram, mas não deveria”, diz a médica ginecologista Rosilei Antonievicz, Coordenadora do Programa Mulher Curitibana, da Secretaria Municipal da Saúde, que cuida das ações de prevenção do câncer feminino.
O Mulher Curitibana, criado em 2009, difunde 

informações sobre o assunto e incentiva as usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) a fazerem consultas médicas anuais. Pelos dados oficiais, das quase 220 mil moradoras da cidade com 50 anos ou mais, perto de 150 mil têm nas Unidades de Saúde a porta de entrada para esse atendimento.

Cada uma delas, no mês do seu aniversário, recebe a equipe da unidade de saúde mais próxima de casa, com data e horário agendados para iniciar uma avaliação completa de saúde. Na primeira visita são levantadas informações gerais das pacientes para cadastro. Quem ainda não tiver feito o preventivo de câncer de colo uterino colhe amostra para exame e sai da unidade com o requerimento para realizar também a mamografia.  
Quando os laudos ficam prontos, elas são informadas sobre os resultados e recebem orientação - que vão de prescrições mais simples a futuras consultas com especialistas, em casos de exames alterados. Dieta, atividades físicas e abandono do fumo - mudanças de hábitos que podem melhorar substancialmente o estado de saúde e a qualidade de vida das pacientes – são recomendações freqüentes. 
Todos os dados são anotados na Caderneta de Saúde da Mulher Curitibana – documento que traz resultados de exames, vacinas aplicadas, medicamentos usados, problemas de saúde, metas pessoais e até fotografias. Esse resumo da evolução do estado de saúde de cada mulher faz da caderneta fonte de informações precisas para qualquer profissional de saúde que, no futuro, venha a acompanhá-la. 
A Caderneta de Saúde traz também dicas para uma vida equilibrada. Entre elas, informações sobre alimentação saudável, atividades físicas, sexualidade saudável, saúde bucal e mental, males do tabagismo e prevenção da osteoporose.  
Prevenção - Quem tem 50 anos ou mais nem precisa de pedido do médico especialista, um mastologista, para fazer a radiografia. As equipes de Enfermagem das 110 Unidades de Saúde da cidade podem solicitar o exame, que mostra se na mama há formações sugestivas de anomalias, mais freqüentes entre as mulheres mais velhas. É na faixa etária acima dos 50 anos que ocorrem a grande maioria dos casos de câncer de mama.
Com os avanços da ciência, o eventual diagnóstico de câncer de mama não é sinônimo de “atestado de óbito” ou “mutilação”. ”Desde que a descoberta do câncer seja precoce (quando o nódulo tem menos de 2 centímetros) a cirurgia é feita para retirar o tumor, sem precisar fazer a retirada completa da mama, a chamada mastectomia, afirma Rosilei. E mesmo que essa intervenção seja necessária, há o recurso da plástica para reconstrução da mama, com enxerto de tecido do quadril ou do abdômen".  
Em sua experiência como ginecologista, a médica reuniu diversas histórias e exemplos de como não há nada melhor e mais eficaz que a prevenção para se evitar o câncer de mama, que está no centro das preocupações de especialistas em Saúde Pública como ela.
Justamente por ser o tipo mais frequente e a primeira causa de óbito entre as mulheres de todas as classes sociais. Essas estatísticas são recheadas de casos de diagnóstico tardio, quando as chances de cura são menores. Foi assim com a mãe de Rosilei. Ela deixou de fazer a mamografia por quatro anos e não descobriu o tumor a tempo de curá-lo. 
Lei federal garante que a mulher tem direito à mamografia na rede pública de Saúde a partir dos 40 anos. Com indicação médica – casos de histórico familiar de parentes de primeiro grau ou alteração do exame clínico – o acesso à mamografia diagnóstica é para qualquer idade. A mulher não enfrenta filas, nem tem demora no atendimento na rede pública em Curitiba.
Porém, é no grupo de mulheres acima dos 50 anos que, indicam os estudos científicos mundiais, o exame mostra os melhores resultados como instrumento de diagnóstico. “Antes dessa idade, como a mama é muito densa, a imagem da mamografia é muito branca. Isso cria dificuldades no diagnóstico, confunde e gera um stress grande por levar, muitas vezes, a uma biópsia desnecessária”, diz a médica.
Equívocos - Na pesquisa realizada entre o público-alvo de suas ações, as mulheres acima dos 50 anos, a Secretaria Municipal de Saúde descobriu que os argumentos desse grupo para não fazer o exame são, em sua maioria, frágeis e equivocados. Ainda que o conjunto dos resultados mostrasse que as informações sobre consultas e exames chegam e circulam naquela faixa etária.
“Há diversos argumentos das mulheres como “estou velha, não preciso mais”, e desculpas que fazem a gente pensar em descuido. Tem aquelas que chegam a marcar, mas não comparecem no dia marcado para o exame. É triste. Nada justifica esse comportamento com a própria saúde”, diz Rosilei. 
A primeira resposta da razão por não ter feito a mamografia nos últimos anos, dada por 50% das entrevistadas, é “eu não tenho nada, estou livre”. A certeza desse grupo está baseada no fato do auto-exame não identificar um nódulo pelo tato ou visualmente, ou da mulher não sentir dor na mama.
Rosilei recomenda cautela. A técnica do auto-exame não é capaz de identificar nódulos com menos de 2 centímetros, que não são perceptíveis na palpação da mama, e as células atípicas também não produzem qualquer sintoma. Daí a recomendação para que a mamografia seja feita como rotina de dois em dois anos.
“Não faço o exame porque não tenho tempo” foi o argumento mais usado em segundo lugar. Segue-se a confissão do “medo da dor e do diagnóstico”. Rosilei insiste que esse mito não tem razão de ser. “As mulheres se submetem a outros procedimentos como, por exemplo, o de depilação que fazem mensalmente e que é mais dolorida do que a mamografia, que deve ser feita a cada dois anos. O desconforto da mamografia é rápido e absolutamente suportável”. A médica usa essas informações para enfatizar que “o benefício da descoberta precoce do câncer de mama compensa qualquer desconforto”.
Para algumas das mulheres ouvidas, o motivo para não fazer a mamografia  era o fim próximo do casamento; para outras, a idade – “estou velha, não preciso mais” ou “estou sem parceiro, não tenho mais relações sexuais”. Teve até quem dissesse que o problema era o marido – “ele não deixa”.
Outubro Rosa – Também para vencer essas resistências e fazer um chamado geral à prevenção, Curitiba se veste de rosa em outubro. Essa cor identifica o compromisso da administração em promover, apoiar e se integrar aos esforços pela identificação precoce do câncer de mama.
Aproveitando o início da primavera, a renovação das espécies dos canteiros de parques e jardins da cidade será feita à base de flores cor de rosa, pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A iniciativa do Outubro Rosa é da ong Instituto Humanista de Desenvolvimento Social, Humsol, com o apoio da Prefeitura de Curitiba.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novas ações fortalecem papel do jovem em Curitiba


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Estimular a participação dos jovens na construção de novas políticas públicas tem sido uma das grandes prioridades de Curitiba. No objetivo de fortalecer este trabalho, a Prefeitura começou neste ano uma série de novas ações, com destaque para as audiências públicas para a juventude, espaço onde jovens podem dialogar e contribuir para o desenvolvimento da cidade.
 
“A juventude representa cerca de 27% da população de Curitiba e sua participação para a melhoria e estruturação da cidade é fundamental”, diz o prefeito Luciano Ducci. “Com a adição da pasta da juventude na Secretaria do Esporte e Lazer, fortalecemos o diálogo com o jovem, conhecendo melhor suas demandas e anseios, que resultam na construção de políticas públicas mais objetivas e eficazes para este segmento”.
Uma das principais iniciativas da Prefeitura para fortalecer a participação dos jovens foi a criação das audiências públicas para a juventude. A primeira foi em julho, na Regional Boqueirão. Nesta semana o prefeito, acompanhado do vice-governador Flávio Arns, realizou a audiência na Regional Cajuru, onde 400 jovens participaram do evento e puderam tirar dúvidas e contribuir com suas idéias, críticas e opiniões sobre o desenvolvimento da cidade.
Para reforçar a importância da participação dos jovens na construção de políticas públicas municipais, o Secretário do Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa, está visitando todas as escolas estaduais que participam das audiências públicas. Durante as visitas, é debatido com os alunos sobre os assuntos pautados nas audiências e aberto espaço para os jovens apresentarem novas demandas e sugestões.
Conferência - Além das audiências públicas, a Prefeitura de Curitiba também promoveu este ano a 2ª Conferência Municipal de Juventude, que contou com a participação de 450 pessoas, entre representantes dos poderes públicos e jovens da sociedade civil.
O evento discutiu o papel do jovem na sociedade e sua importância para a construção e aprimoramento da Política Nacional da Juventude. Durante a conferência, o prefeito Luciano Ducci anunciou a criação do Conselho Municipal da Juventude e do Fundo Municipal da Juventude de Curitiba.
O Conselho atuará como um órgão colegiado de caráter consultivo, deliberativo, controlador e fiscalizador, sendo formado por representantes governamentais e da sociedade civil. Entre suas principais funções estarão a construção de políticas públicas para a juventude e o fortalecimento do controle social dos projetos e serviços promovidos para este segmento em Curitiba. O Fundo terá como objetivo financiar ações e projetos que visam a defesa e garantia de direitos da juventude.
Rede Jovem – A Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude também começou em 2011 a implantação da Rede Jovem, projeto que tem como função promover a inclusão dos jovens em uma rede de apoio, serviços e benefícios que visam o seu desenvolvimento pessoal, profissional e social de forma rápida e dinâmica.
“Em parceria com outras secretarias e órgãos públicos, a Rede Jovem irá integrar cada vez mais as ações e programas da Prefeitura destinados para a juventude, facilitando o acesso e buscando atender as principais demandas apresentadas, respeitando a realidade e características específicas de cada comunidade”, diz o secretário Marcello Richa.
O diálogo com a sociedade civil também será fundamental para o trabalho da Rede Jovem, que irá identificar, por meio das audiências públicas, as principais demandas da juventude e atuar como articuladora no planejamento e execução de serviços que visam à melhoria da qualidade de vida desta faixa da população.
Mais espaço – Também neste ano novas ações e políticas públicas foram implantadas no objetivo de abrir espaço para o jovem demonstrar o seu talento e desenvolver suas habilidades.  
Um exemplo deste trabalho é o Curitiba Olímpica, política pública de esporte que visa trabalhar o desenvolvimento de novos atletas locais, desde a introdução à prática esportiva até treinos especializados para prepará-los para esportes de rendimento.
“O Curitiba Olímpica irá atuar de maneira articuladora com todas as entidades e órgãos públicos que atuam com o esporte em Curitiba. A meta é criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e revelação de novos atletas, trabalhando em etapas o esporte de participação, educação e alto rendimento”, disse o diretor de Esporte da Secretaria municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Felipe Nasser Daher.
A meta para 2011 do Curitiba Olímpica é mobilizar 15 mil pessoas nos projetos esportivos olímpicos e paraolímpicos da cidade e fortalecer o trabalho em parceria com todo o campo esportivo governamental e privado da cidade.
Na área de lazer e atividade física, destaca-se o programa Jovem Curitibano Regional, que em quatro edições já contou com a participação de aproximadamente 12 mil pessoas.
Durante os eventos, os jovens podem demonstrar seu talento em diversas apresentações e atividades esportivas, recreativas e culturais, bem como conhecem programas municipais e participação de ações que visam criar um ambiente saudável para o seu desenvolvimento.
“Buscamos promover ações para a juventude que incentivem a sua participação ativa na sociedade, valorizando o seu potencial como agente transformador, esclarecendo dúvidas e estimulando o exercício da cidadania”, diz Marcello Richa.

Vandalismo traz prejuízos de mais de R$ 2 milhões a Curitiba


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Na madrugada desta quarta-feira (28), uma ponte de madeira pedida por moradores da Vila Leão, no Novo Mundo, foi queimada por vândalos. A passarela, entregue pela Prefeitura de Curitiba na última segunda-feira (26), foi totalmente destruída, impedindo a passagem de estudantes e idosos na região. Nesta quarta, equipes da Prefeitura fizeram a vistoria da ponte, para ver o que pode ser aproveitado, para reconstrução da passagem.
Os gastos com a recuperação do patrimônio público ultrapassam a cifra dos R$ 2 milhões por ano na cidade. A Prefeitura de Curitiba tem ação permanente na prevenção, combate e repressão às ações de vândalos que servem de exemplo, inclusive, a municípios vizinhos.  As experiências da cidade contra pichações foram apresentadas nesta quarta-feira (28) no Seminário Metropolitano de Prevenção e Combate ao Vandalismo realizado na Superintendência Regional da Polícia Federal.
"A pichação e as depredações são crimes que causam prejuízos à sociedade. Precisamos da participação dos municípios da Região Metropolitana e de toda a sociedade para formarmos um potente cinturão de proteção ao patrimônio", afirmou o secretário municipal da Defesa Social, Nazir Chain, que abriu o encontro. O seminário foi centralizado no tema pichação, com a participação de representantes da Prefeitura de Curitiba, de municípios da Região Metropolitana e de guardas municipais e policiais militares e civis.
Altos valores são aplicados na recuperação de bens públicos pichados. Dados da Secretaria Municipal de Obras Públicas revelam que anualmente a Prefeitura de Curitiba gasta cerca de R$ 1 milhão, mais custos operacionais, na recuperação de patrimônio alvo de pichações.
"São recursos que poderiam ser aplicados em outros projetos, mas deixar os lugares pichados ou depredados é virar refém dessa prática e contribuir para a insegurança na cidade", complementou Chain.
Prejuízo público - Além do custo para eliminar as pichações, a depredação de luminárias, postes, lâmpadas e furto de cabos causam um prejuízo anual de R$ 400 mil. De cada quatro lâmpadas trocadas pela Prefeitura, pelo menos uma é motivada por vandalismo.
Outros R$ 90 mil são investidos todos os anos na substituição de tampas e bueiros de ferro furtados na região central da capital. A recuperação de plantas e do mobiliário de parques e praças depredados consome mais R$ 45 mil anualmente.
Segundo a URBS, no ano passado 932 ônibus, 106 deles em dias de jogos de futebol, foram alvo de vândalos, deixando para o sistema de transporte um prejuízo de R$ 202 mil. Se computados os custos com reparos diários em terminais e estações tubo, a despesa sobe para R$ 301 mil.
Se fossem trocadas as janelas de vidro de ônibus que estão riscadas este custo subiria para R$ 2,8 milhões. O sistema tem 35 mil janelas e destas, 11,3 mil estão riscadas. Neste ano, até 30 de agosto, o prejuízo com o vandalismo em 499 ônibus é de R$ 95 mil.
Reconstrução - A ponte alvo de vandalismo na Vila Leão foi construída no fim da rua Pedro Kurzarva, para interligar as ruas Baldur Magnus Grubba e a rua Professor Doutor Irineu Antunes. Feita de madeira, a estrutura atendia ao pedido da população, encaminhado ao prefeito na última audiência pública no Novo Mundo, no mês de agosto. No encontro, o prefeito Luciano Ducci autorizou a construção, porque a passagem ajudava estudantes da região a ir à escola e também no acesso de outros equipamentos públicos.
A Prefeitura está analisando para ver se houve comprometimento da estrutura e da base onde foi construída a ponte. Após esta avaliação, a Prefeitura vai buscar recursos para construção de outra ponte e garantir o acesso aos moradores da região.
Prevenção – No combate ao vandalismo, a Prefeitura também faz ações preventivas na Rede Integrada de Transportes e nos parques e praças.
 
Em abril deste ano, a Guarda Municipal prendeu 30 jovens no Setor Histórico de Curitiba, que participavam de um encontro que reuniu mais de 400 pichadores na cidade.
As ações preventivas também são discutidas nas comunidades com o suporte do Comunidade Escola é o programa que mantém abertas 89 escolas municipais aos sábados e domingos para a oferta de atividades gratuitas de lazer e culturais. "Debatemos o tema com muitos jovens em nossas atividades e percebemos que eles passam a respeitar mais o patrimônio público ao terem opções de lazer oferecidas em escolas perto de suas casas", contou Luciano Martins de Oliveira, coordenador do programa.
Recuperação – A Secretaria Municipal da Defesa Social e o Poder Judiciário firmaram convênio inédito para recuperação de adolescentes infratores. Pelo acordo, os jovens que são flagrados pichando cumprem pena alternativa. Os infratores têm que acompanhar palestra socioeducativa, com o tema “educação ambiental”, aplicada por instrutores do curso de formação da Guarda Municipal.
Já os maiores de idade respondem pelo crime de pichação, previsto no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais. Eles também recebem uma multa administrativa de R$ 714,20. Além destas punições, os envolvidos ficam impedidos de participar de concurso público municipal pelo período de dois anos.
O Seminário Metropolitano de Prevenção e Combate ao Vandalismo teve a participação da superintendente da Secretaria Antidrogas Municipal, Rosane Neumann, do coordenador do Programa Comunidade Escola da Secretaria Municipal da Educação, Luciano Martins de Oliveira e do superintendente da Secretaria de Assuntos Metropolitanos, Angelo Batista .

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eduardo Pinto da Rocha ganha novas galerias pluviais


Malha Viária


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A Prefeitura está construindo 5,5 quilômetros de galerias na rua Eduardo Pinto da Rocha, na região do Umbará, que será totalmente revitalizada. As equipes já instalaram mais de 2 quilômetros de novas tubulações e estão preparando a base da rua, que vai ganhar asfalto novo. Máquinas retroescavadeiras estão nivelando e alargando a rua. A obra vai beneficiar 137 mil moradores dos bairros do Umbará, Sítio Cercado, Ganchinho e Alto Boqueirão.
“Revitalizada, a Eduardo Pinto da Rocha vai interligar bairros importantes de Curitiba e criar um novo corredor de mobilidade. É obra que vai trazer segurança ao trânsito, mais conforto aos usuários do transporte coletivo e promover desenvolvimento na região”, disse o prefeito Luciano Ducci.
Estão sendo investidos R$ 13,3 milhões na revitalização da rua Eduardo Pinto da Rocha, como parte do programa Pró-Cidades, da Prefeitura de Curitiba, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A nova rede drenagem terá 5,5 quilômetros de extensão. Serão substituídas antigas galerias subdimensionadas, que provocavam alagamentos. As equipes estão trabalhando no trecho de saibro, de onde retiraram antigas tubulações com 40 centímetros, substituindo por novas de um metro de diâmetro.
No total, serão 5,5 quilômetros de asfalto novo e mais 11 quilômetros de novas calçadas. A obra de pavimentação vai se estender desde a rua Nicola Pellanda até a rua Francisco Alves de Oliveira. A rua Eduardo Pinto da Rocha também vai ganhar ciclovia, paisagismo, iluminação e uma rede subterrânea de transmissão de dados (infovia).
Aprovação - A revitalização da rua foi aprovada pelos habitantes da região. O presidente da União das Associações dos Moradores e Clubes de Mães do Bairro Novo, Armando Ferreira, considera que a obra vai promover o desenvolvimento dos bairros.
“Aprovamos esta obra e parabenizamos a decisão do prefeito Luciano Ducci”, disse Ferreira, que representa 110 associações comunitárias.
O presidente da Associação Comunidade São José, Vladimir Stroccaro, conta que a rua revitalizada vai trazer mais conforto a quem vive nos bairros. “Com as chuvas, era difícil transitar na Eduardo Pinto da Rocha, por causa do barro. Agora vamos ganhar calçadas e rua safaltada. Tudo vai melhorar na região”, disse.
Revitalização da rua Eduardo Pinto da Rocha
Investimento: R$ 13,3 milhões
Extensão: 5,5 quilômetros
População atendida: 137 mil pessoas
Melhorias: obras de terraplanagem, drenagem, calçadas, ciclovia, paisagismo, iluminação pública, sinalização e uma rede subterrânea de transmissão de dados (infovia)

Jovens têm voz ativa em Curitiba


Audiência Pública


Na segunda edição da Audiência Pública para a Juventude, ontem,  centenas de estudantes de escolas públicas e privadas destacaram a oportunidade de soltar a voz em favor da Curitiba do futuro.
 
Encontro para falar de sonhos, dizer o que pensam, o que querem e o que esperam de quem administra a cidade onde vivem. “A audiência representa a oportunidade de ter voz, de ser ouvida”, afirma Luana Santana, 16 anos, estudante do Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira. “Vim para conversar com o prefeito e com o vice-governador sobre melhorias na sala de aula, na minha escola e no meu bairro.”
Luisa Novaki, 14 anos, da Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, acha fundamental ter um governo que dialogue com a população. “Aqui podemos manifestar nossas vontades não só como estudantes, mas como cidadãos. É legal saber que debatendo sobre drogas, violência e saúde com os mais velhos, podemos nos espelhar e quem sabe um dia querer cuidar dos rumos da sociedade.”
Lucas Pol, 16 anos, do Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, também aprovou a iniciativa da Prefeitura. “Hoje a gente pode ver que o prefeito está disposto a conversar com os jovens. É legal porque ele reconhece que nós, apesar de novos, temos um ponto de vista crítico e podemos ajudar nos rumos da cidade.”
No encontro com o prefeito Luciano Ducci e o vice-governador Flávio Arns os estudantes trataram dos mais variados temas, desde a segurança nas escolas, combate às drogas, até a infraestrutura de transporte e a preparação da cidade para a Copa do Mundo.
Segurança nas escolas foi o tema que levou Maicon Nascimento, 16 anos, ao encontro do prefeito. “A oportunidade de falar diretamente com os governantes é fundamental, pois é deles que se pode exigir mais patrulhamento nas portas dos colégios.” Para o futuro, o menino que fica indignado ao falar de qualquer forma de violência, diz que quer ser policial militar assim que terminar os estudos e se orgulha ao afirmar “vou servir a minha cidade: Curitiba”.
Infraestrutura - Jhenifer Cornelsen, do Colégio Estadual Elysio Vianna fez perguntas diretamente ao prefeito sobre obras e metrô. “É uma maneira eficaz de o político estar presente na nossa comunidade e podermos tirar nossas dúvidas. Para eles, é bom para saber o que pensamos, o que temos a dizer. Afinal, nós jovens, somos o futuro”, afirma.
Lucas Bueno, 17 anos, aluno do Colégio Estadual Santa Rosa, adora esportes. Ele diz ter ido para o encontro para saber dos governantes como estão as obras para a Copa do Mundo de 2014. “Nós fizemos um estudo em sala de aula sobre a evolução das capitais do Brasil que irão receber o mundial. Vim para saber do prefeito o que Curitiba irá fazer para fazer bonito nesse evento que abrirá a cidade para muitos turistas.”
Taís Castanho, 17 anos, é aluna do Colégio Estadual Conselheiro Carrão. Deficiente visual ela pede que as escolas sejam equipadas e tenham profissionais preparados para atender a pessoas com deficiência. “A audiência é uma maneira de poder representar pessoas que, como eu, também precisam de profissionais qualificados e materiais especiais nas escolas.” A jovem, que desde criança toca bateria e pandeiro, afirma que quando terminar o Ensino Médio pretende cursar faculdade de música em Curitiba que “já tem o presente bom, mas que promete um futuro muito melhor.”

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Curitiba abre oficina de políticas para o turismo


O prefeito Luciano Ducci abrirá nesta terça-feira (27), às 15h, no Salão Nobre da Prefeitura, a Oficina para Elaboração da Política Municipal de Turismo. A ação marca as comemorações do Dia Mundial do Turismo.
"A Prefeitura busca criar ferramentas para tornar o turismo uma atividade econômica cada vez mais atuante em Curitiba", diz o prefeito.
O encontro terá participação dos integrantes do Conselho Municipal de Turismo, formado por integrantes do poder público e de associações, entidades e sindicatos do setor e discute todas as diretrizes relacionadas ao turismo em Curitiba. A intenção é fortalecer o setor por meio de decisões democráticas.
 “Trabalhamos de forma conjunta com o trade turístico e, assim, vamos posicionar Curitiba como um destino de qualidade, uma referência para a realização de grandes eventos e aumentar a taxa de permanência dos visitantes, beneficiando a economia e as entidades e empresas que atuam no setor”, diz a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika.
Serviço
Abertura da Oficina para a Elaboração da Política Municipal de TurismoDia: 27 de setembro (terça-feira)
Horário: 15 horas
Local: Salão Nobre da Prefeitura de Curitiba - Palácio 29 de Março 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Renato Machado entrega comando do "Bom Dia Brasil" para Chico Pinheiro



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À frente do "Bom Dia Brasil" desde 1996, o jornalista Renato Machado apresentou pela última vez o noticiário nesta segunda-feira (26). No último bloco do programa, o âncora entregou o comando a Chico Pinheiro, que a partir de terça-feira será o apresentador ao lado de Renata Vasconcellos.

Com 68 anos de idade, Machado deixa o matutino da Rede Globo para ser correspondente da emissora em Londres (Reino Unido). A mudança faz o jornalista voltar a cidade em que morou no início da carreira, quando era contatado da BBC. A saída dele do "Bom Dia Brasil" foi anunciada em junho pelo diretor geral de jornalismo e esporte do canal, Carlos Henrique Schroder.

Machado, que ainda não sabe a data em que irá para fora do Brasil, informou que continuará com o quadro na rádio CBN, o "Momento do Brinde", em que apresenta dicas sobre vinho. "A gente vai continuar a conexão e mostrar esse lado da vida: sobre o lazer e as preferências das pessoas", disse, durante participação no "Mais Você", de Ana Maria Braga.

Do local para rede
Há 13 anos como titular do "SP TV - 1ª Edição", Chico Pinheiro, 58, encara duas mudanças: deixar um telejornal estadual para apresentar um programa em rede e trocar São Paulo pelo Rio de Janeiro. Também ao programa de Ana Maria, ele disse que o novo desafio profissional é a realização de um sonho. "Fui recebido aqui de braços abertos. Estou muito feliz".

Bolha inflável vira espaço de leitura na Biblioteca Pública


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Frequentadores da Biblioteca Pública do Paraná foram surpreendidos, no final de semana, com um novo e inusitado espaço de leitura, instalado no andar térreo do prédio, no Centro de Curitiba: uma espécie de bolha inflável, com cadeiras em seu interior.
A bolha, batizada de Baiúca pelo autor da obra, o artista Fernando Rosenbaum, faz parte da 6ª VentoSul – Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, aberta no fim de semana passado. A programação da Vento Sul inclui uma série de intervenções urbanas pela cidade.  A bienal irá até 20 de novembro.
Rosenbaum explicou que a ideia da Baiúca é proporcionar uma experiência sensorial de abrigo ou casa. A obra é feita junto a situações urbanas diversas, de forma a convidar as pessoas a entrarem, criando seus usos, favorecendo um aspecto de intimidade, de relações e de trocas numa circunstância que é pública e problematizada.
A bienal traz obras de mais de 80 artistas de 37 países dos cinco continentes. A programação geral inclui projeto educativo, palestras, mesas-redondas, cursos, oficinas, mostra de filmes, performances e interferências urbanas, ocupando os principais museus, centros culturais, ruas, praças e parques da cidade. 
A primeira intervenção urbana da bienal na cidade foi uma pintura de 13 metros de altura na parede lateral da Casa Hoffman, no Setor Histórico, feita pelo artista curitibano Rimon Guimarães, um dos nomes mais conhecidos da street art brasileira.
Serviço:
Para conferir a programação completa basta acessar o site www.bienaldecuritiba.com.br.

domingo, 25 de setembro de 2011

Curitiba concorre ao prêmio Prefeito Amigo da Criança


principalCuritiba está entre os 354 municípios do Brasil que concorrem ao prêmio Prefeito Amigo da Criança, da Fundação Abrinq. O selo será entregue em junho do próximo ano e reconhece municípios que avançam na garantia dos direitos das crianças e adolescentes.
As principais questões técnicas do selo foram apresentadas na ultima  sexta-feira (23), no Centro de Capacitação da Secretaria Municipal da Educação, pela responsável pelo programa Prefeito Amigo da Criança, Leticia Souto Maior. Participaram representantes das secretarias municipais da Educação, Saúde, de Finanças, do Governo e da Fundação de Ação Social (FAS).
"Curitiba vem demonstrando empenho e interesse em melhorar a qualidade de vida de suas crianças", disse Leticia. "O prêmio é destinado ao prefeito que seja capaz de desenvolver uma política planejada, articulada, intersetorial e democrática", explicou ela.
A presidente do Conselho Municipal da Educação, Everly Marques Canto, abriu a reunião. "Esse é um reconhecimento muito importante para municípios como Curitiba, que querem avançar, fazer a diferença e cuidar melhor de suas crianças", disse ela.  
Ações - A garantia de uma melhor qualidade de vida para as crianças é prioridade na Prefeitura de Curitiba. Na educação, houve uma expansão significativa em investimentos na melhoria dos equipamentos, capacitação de professores e em obras, principalmente em novas creches. Os investimentos quase que dobram em seis anos, passaram de R$ 392 milhões em 2005 para R$ 752 milhões em 2011.
Crianças e adolescentes que vivem em condições de vulnerabilidade social também recebem atenção especial em programas da Fundação de Ação Social (FAS), que prioriza ações para o fortalecimento da família, com desenvolvimento de atividades sócio-educativas e programas de capacitação e geração de renda.
Na área da Saúde, programas como o Mãe Curitibana ajudam no desenvolvimento das crianças mesmo antes do nascimento. O programa oferece exames de pré-natal, parto seguro, atenção a mãe e ao bebê durante toda a gravidez até 40 dias após o nascimento.
Pelo Mãe Curitibana, o prefeito Luciano Ducci recebe nesta sexta-feira (23), em Brasília, o primeiro lugar do concurso nacional sobre cuidados e atenção à saúde materno-infantil, promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O selo - O programa Prefeito Amigo da Criança foi criado em 1996 com o objetivo de comprometer os gestores municipais para darem prioridade à criança e ao adolescente. Em 2008, o governador Beto Richa, na época prefeito da cidade, foi reconhecido com o prêmio.
Agora, o programa está na quarta edição, que corresponde ao mandato municipal 2009-2012. Tem abrangência nacional e está presente em todas as regiões e estados do país.
Atualmente, integram o programa 1.566 municípios com gestores municipais eleitos em 2008 que assinarem o Termo de Compromisso Prefeito Amigo da Criança – Gestão 2009-2012.
Funcionamento - No primeiro ano de gestão, os municípios integrantes do programa fazem o diagnóstico da situação da infância e traçam metas de enfrentamento dos problemas para serem atingidas até 2011.
Para tanto, foi desenvolvido um mapa de monitoramento e avaliação de indicadores de Saúde, Educação, Proteção e Orçamento. O preenchimento do mapa permite acompanhar a evolução do município.
Ao final de cada etapa do mapa, a equipe do programa faz relatórios de recomendação para subsidiar tecnicamente os municípios. São realizados também seminários e elaborados cadernos temáticos e boletins eletrônicos com as principais temáticas abordadas no mapa.