sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


Economia com Gás Natural Veicular chega a 50% no Paraná

O gás natural veicular (GNV) está mais barato que o álcool (ou etanol) e, portanto, mais competitivo, no Paraná. Com isso, a economia ao usar o GNV chega a, no mínimo, 52% em relação ao álcool e à gasolina, considerando o preço na bomba e também o rendimento – que é maior nos veículos movidos a gás natural veicular. Os valores utilizados são os fornecidos pelo Sistema de Levantamento de Preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) (Gasolina: R$ 2,55 o litro, álcool: R$ 1,80 o litro, GNV: R$ 1,49 o m³).

Os carros com GNV, no Paraná, também possuem um desconto de 60% no valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), - enquanto os carros abastecidos por gasolina e álcool pagam 2,5% sobre o valor do automóvel, os proprietários de carros com GNV pagam apenas 1%.

De acordo com Justino Pinho, gerente do segmento veicular da Companhia Paranaense de Gás (Compagas) – empresa responsável pela distribuição do gás natural no Paraná -, a vantagem econômica é revelada na comparação do preço médio da gasolina, do álcool e do GNV e das distâncias percorridas com cada combustível. O valor médio do GNV por quilômetro rodado é de R$ 0,12, enquanto o valor da gasolina e do álcool é de R$ 0,25



Vitrine Social

Cursos gratuitos aumentam renda e qualidade de vida



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O programa Vitrine Social é uma das ações da Fundação de Ação Social (FAS) para promover a inserção produtiva, o aumento do orçamento de casa e a melhoria na qualide de vida de famílias vulneráveis socialmente.
O programa, desenvolvido por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) oferece diversos cursos gratuitos e atividades socieducativas. Em 2010, foram capacitados 320 participantes, em um total de 29 grupos. Os produtos desenvolvidos pelos alunos são vendidos na loja Vitrine Curitiba, que fica na Rua Monsenhor Celso, 35, Centro.
“Queremos intensificar a criação de oportunidades de geração de renda, para que a conquista pela a autonomia se torne uma realidade mais próxima das famílias curitibanas”, diz a presidente da FAS, Marry Ducci.
Sirlene Rodrigues da Silva, 43 anos, participou do programa, conta como o curso de qualificação profissional e a autonomia financeira mudou sua vida. “Para tudo, dependia do meu marido. Se fosse fazer alguma compra tinha que pensar bem para ver ser não ia faltar o dinheiro em outra coisa. Hoje, tenho a minha própria renda e não é só trabalhar, podemos passear também”, diz Sirlene, que de aluna passou à instrutora.
Tudo o que aprendeu durante dois anos de cursos, Sirlene repassa a seus aunos. “É uma satisfação ver o resultado final dos trabalhos, todos ficamos muito entusiasmados e com vontade de produzir cada vez mais”, afirma. Sirlene tem certificados dos cursos de patchwork, ponto cruz, pintura em caixa de madeira, chinelo decorado, customização e reaproveitamento de retalhos.
As ações do Vitrine Social estimulam, ainda, o resgate da dignidade, a valorização da pessoa e a melhor qualidade de vida.
“Além de aumentar a renda familiar e ter maior conhecimento, ampliei as minhas amizades e melhorei a minha autoestima depois dos cursos”, declara Geni Delmonde Segantini, outra aluna do Vitrine Social.
Ações socioeducativas - Em um primeiro momento, as famílias atendidas nos CRAS são convidadas a participar de ações socioeducativas. A proposta é oferecer novas possibilidades de crescimento e geração de trabalho e renda, através da criação de produtos artesanais e ou serviços.
Ao ingressar no curso, os participantes passam por cinco etapas – diagnóstico: identificação do público-alvo; sensibilização: perfil empreendedor; capacitação e qualificação profissional: ações com estimulo à criatividade; aperfeiçoamento e gestão: identificação da qualidade dos produtos e serviços; e produção e comercialização: fase de emancipação pessoal.
Serviço:
As inscrições são feitas nos CRAS. Os produtos confeccionados pelos participantes podem ser encontrados na loja Vitrine Curitiba, que fica na Rua Monsenhor Celso, 35, Centro.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Governo




O governador Beto Richa participou ontem (25) da solenidade de entrega, pela Assembleia Legislativa do Paraná, do título de Cidadão Benemérito do Paraná ao desembargador Celso Rotoli de Macedo, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná. A homenagem, presenciada por autoridades, amigos e familiares do desembargador, foi proposta pelo deputado estadual Alexandre Curi, que destacou os feitos de uma carreira profissional de mais de 40 anos dedicados ao serviço público, iniciada em Londrina, em 1969.

O desembargador Celso Rotoli de Macedo, que é natural de Antonina, no litoral do Paraná (1941), e está para aposentar-se, ficou muito emocionado em seu discurso ao narrar sua trajetória pessoal e profissional.

Ele destacou um dos principais avanços que conseguiu à frente do Tribunal de Justiça, que é a primeira Vara Cível totalmente informatizada, que dispensa o comparecimento de advogados aos cartórios para o encaminhamento de petições judiciais. “Esta é uma grande inovação que coloca ao Paraná na vanguarda nacional na informatização do judiciário, o que nos traz uma sensação de dever cumprido”, disse Macedo.

O presidente do TJ também agradeceu ao governador Beto Richa pelo bom relacionamento que mantém com o poder judiciário, e pelo pronto repasse de recursos orçamentários a esse poder neste momento difícil de início de gestão. “Significa que sua excelência e seus assessores, em sua visão administrativa, entenderam as necessidades do poder judiciário para o bom andamento da Justiça em nosso Estado”, disse Macedo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Mais moradias

5,9 mil unidades em construção em 7 bairros


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 Obras em andamento em sete bairros da cidade vão possibilitar, nos próximos 18 meses, a oferta de 5.997 casas, sobrados e apartamentos para famílias cadastradas na Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). Dois segmentos da clientela serão beneficiados com as unidades: famílias inscritas na chamada fila da Cohab e famílias que serão retiradas de locais de risco.
“As obras são importantes porque irão atender quem mais precisa de moradia”, diz o prefeito Luciano Ducci. Parte das construções, que soma 3.173 unidades, será destinada a famílias com renda de até três salários mínimos e o restante, com mais 2.824 unidades, atenderá famílias que têm rendimento entre três e seis salários mínimos mensais.
A construção das casas, apartamentos e sobrados está sendo feita com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.  O investimento nas obras é de cerca de R$ 310 milhões.
A participação da Prefeitura no programa federal foi definida em um convênio assinado com a Caixa Econômica Federal, gestora do Minha Casa Minha Vida em todo o país, e prevê que o município, entre outras atribuições, faça a identificação da demanda para os empreendimentos e dê apoio à comercialização das unidades. Estas tarefas são executadas pela Cohab.
Além disso, a Prefeitura oferece incentivos fiscais e construtivos para as empresas que participam do programa na chamada faixa de interesse social, que alcança famílias com renda de até seis salários mínimos.
Não é feita cobrança de impostos municipais como ISS e IPTU na fase de obras nem de taxas para aprovação de projetos e há isenção de ITBI para o incorporador e o mutuário final. Além disso, as construtoras podem ampliar a área construída ou o número de pavimentos, utilizando o mecanismo do solo criado sem a necessidade de pagamento pelo acréscimo construtivo.
Obras - Os empreendimentos que estão sendo executados com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida em Curitiba estão localizados nos bairros do Tatuquara, Sítio Cercado, Ganchinho, CIC, Cachoeira, Santa Cândida e Alto Boqueirão.
As obras incluem 131 casas, 1.634 sobrados e 1.408 apartamentos em 16 empreendimentos para famílias com renda entre um e três salários mínimos. Para a faixa entre três e seis mínimos, a produção é de apartamentos, com 2.824 unidades, em 12 empreendimentos.
A entrega das unidades às famílias deve ocorrer no segundo semestre deste ano. São obras que, contratadas no final de 2009 e no início de 2010, estão em estágio mais avançado e somam 3,7 mil unidades. As outras 2,2 mil unidades, com início de construção mais recente, serão concluídas no próximo ano.
Comercialização - A comercialização das unidades é feita pela Cohab e alcança famílias previamente inscritas. Para as famílias com renda de até três salários mínimos, a destinação das unidades é distribuída em dois grupos: famílias cadastradas na chamada fila e famílias originárias de áreas irregulares que vivem em situação de risco.
Cada um destes segmentos fica com 50% das unidades produzidas. A convocação das famílias da fila é feita na etapa final de obras. No caso dos moradores de áreas de risco, a identificação dos beneficiários é feita no início do processo de intervenção nas Vilas, com a realização de sorteio no final das obras para definir a ocupação das unidades.
Para as famílias com renda entre três e seis salários mínimos, o procedimento adotado na comercialização é diferente. Para este segmento, são produzidos apartamentos, que ofertados às famílias da fila ainda na fase de projeto, ou “na planta”, como se conhece este tipo de operação no mercado imobiliário. Os compradores assinam contrato antes do início das obras e, depois, acompanham os trabalhos de construção.      

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

CIC

Chuva forte e lixo causam alagamento. Prefeitura atende famílias e limpa manilhas



 


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Equipes da Prefeitura de Curitiba voltaram ontem  à região da CIC que teve alagamentos na sexta. As equipes auxiliaram as famílias que tiveram casas atingidas e também fizeram limpeza em manilhas da região que estavam entupidas por lixo jogado por parte dos moradores do local.
As equipes passaram a noite desta sexta-feira (21) e o sábado (22) atendendo moradores da Regional CIC, que tiveram suas casas alagadas depois da forte chuva que atingiu a cidade na tarde de sexta. No total, 420 famílias das vilas Verde, Rose, Nova Barigui, Olinda, Sabará e Beloar passaram a madrugada em três abrigos e receberam alimentação e doações. Elas conseguiram voltar para casa por volta das 12h de sábado.
As equipes que fizeram o atendimento e moradores do local encontraram grande quantidade de lixo jogado indevidamente, por parte da população, nas vilas alagadas, além de objetos como sofás e portas, que obstruíram as manilhas do córrego que passa pela região.
Na Vila Barigui, a represa feita para evitar enchentes transbordou em função do lixo jogado indevidamente no local. A manilha grande que escoava a água até o rio Barigui foi bloqueada pelos entulhos.
A tubulação é feita com manilhas de grande diâmetro (1,80m), usadas para evitar alagamentos. Havia dez anos não era registrada nenhuma enchente no local.
No Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Barigui, que ficou aberto durante toda a madrugada, a Prefeitura distribuiu 201 cestas básicas, 650 cobertores, 600 colchões, roupas e alimentos.
O trabalho da Prefeitura continuou na tarde de sábado e na manhã de domingo, quando as equipes da Defesa Social, Regional CIC, Fundação de Ação Social, secretaria municipal da Saúde e Guarda Municipal deram mais orientações e tiraram dúvidas dos moradores.