Passageiros não terão que pagar nova tarifa para mudar de rota e de ônibus na Linha Verde

A partir de 3 de agosto, passageiros da Linha Verde poderão trocar de ônibus e de rota na Estação São Pedro sem pagar nova tarifa. A Urbanização de Curitiba S/A está ampliando o projeto experimental de integração por cartão de transporte.

A medida da Urbs beneficia principalmente moradores da Vila São Pedro, que se descolam ao Pinheirinho, e também quem está entre a Linha Verde e a canaleta da República Argentina e queira ir para a região central da cidade de forma mais rápida.

A integração temporária na Estação São Pedro atende reivindicação da comunidade que participou das audiências públicas da Prefeitura.

Os passageiros que estão, por exemplo, em qualquer um dos alimentadores: Vila São Pedro, Gramados e Urano, e queiram ir para o Terminal do Pinheirinho, podem descer na Estação São Pedro, atravessar a pista pela faixa de pedestre e entrar no tubo sentido bairro sem pagar nova passagem. Basta passar o cartão de transporte pelo validador de integração que está instalado nos dois tubos da estação.

A integração temporal nesse ponto agilizará as viagens de bairro para bairro. Antes, os passageiros dos alimentadores tinham de desembarcar no Terminal do Capão Raso, aumentando a distância para a integração com outro ônibus.

A integração temporária também traz vantagens para quem circula entre a Linha Verde e a República Argentina. "É mais uma opção de descolamento para o Centro, e para a quem quer ir para a região da avenida Marechal Floriano sem pagar outra tarifa", explica o gestor de Operação de Transporte, Luiz Filla.

Agora, quem sair do Terminal Capão Raso com cartão de transporte pode entrar na Estação São Pedro sentido centro, com a opção de parar Marechal Floriano. Antes, o passageiro desembarcava na praça Rui Barbosa e pagava outra passagem para trocar linha, ou seguia do Capão Raso, passando pelo Terminal do Hauer antes de chegar na Marechal Floriano.

Essa nova forma de integração começou em março, com a linha Vila Velha/Buriti (unificação das antigas linhas Uniandrade e Buriti), beneficiando passageiros das linhas Vila Velha; Carmela Dutra; Cotolengo; Santa Quitéria; e Água Verde-Buriti, que usam a nova linha Vila Velha Buriti, fazendo a integração temporal na estação Santa Quitéria.

Novo projeto - A implantação do projeto piloto tem como objetivo dar acesso à Rede Integrada de Transporte (RIT) a regiões em que, em função da necessidade de infraestrutura não foi possível viabilizar a integração através de terminais fechados. Os terminais de transporte são uma das principais características do sistema de Curitiba que permite ampla acessibilidade com várias trocas de ônibus pagando apenas uma tarifa.

O novo projeto pretende ampliar a integração que no restante da rede continuará a ser feita em terminais de transporte, mantendo a característica da RIT de indução dos locais de troca de ônibus, facilitando os processos de planejamento e crescimento da cidade, sem a vulnerabilidade do sistema de integração temporal ampla, como ocorre em outras cidades brasileiras.

A Rede Integrada de Transporte atende quase 93% dos passageiros do transporte coletivo da cidade. Além de Curitiba, a RIT atende outros 13 municípios vizinhos, atendendo a 73% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. A Rede é formada por 1.910 ônibus, 30 terminais de transporte e 364 estações tubo, transportando por dia útil, em torno de 2,4 milhões de passageiros.

Projetos da Lei de Incentivo ao Esporte terão recursos em setembro

Projetos da Lei de Incentivo ao Esporte terão recursos em setembro
A Prefeitura de Curitiba viabilizará neste segundo semestre de 2010 o aporte financeiro para atletas, associações, clubes e federações beneficiados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Neste ano, 335 projetos foram aprovados, que representam um investimento de R$ 1,3 milhão até o final de 2010.

Os projetos protocolados em março deste ano deverão receber os recursos de setembro a janeiro de 2011. Entre os destaques, as propostas de competições individuais, com um total de 260 projetos, maior número destinados ao judô, com 37 pedidos, equivalente a 11% do total de postulantes ao subsídio.

Na fase de inscrições, 414 propostas foram apresentadas ao Departamento de Incentivo e Promoção Social da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer. "A avaliação para aprovação do projeto é extremamente rigorosa", afirma o gerente do departamento, Antônio Cândido de Medeiros Júnior.

Segundo ele, os projetos passam pela fase documental, com apresentação de certidões negativas, e exigência e justificativa de critérios técnicos. "Existe um bom número de projetos que são apresentados, mas nem todos cumprem as etapas. Além disso, quem se beneficia da lei tem que prestar contas deste recurso".

Atletas beneficiados pela lei destacam a importância social do incentivo. Praticante de judô há 22 anos, Marcos Rafael Tonietto explica que o recurso garante a permanência de muitas pessoas no esporte.

"Estes valores ajudam na compra de equipamentos e gastos com competições. Pude participar de vários campeonatos com este incentivo. É um recurso que me ajuda bastante há quatro anos. E com certeza ajuda muitos esportistas", diz Marcos Rafael.

Aumento na demanda

No primeiro semestre deste ano, a Prefeitura de Curitiba aplicou aproximadamente R$ 976 mil por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, valor que será repetido na segunda etapa, em cinco meses. Em 2010, a procura cresceu, com 833 projetos apresentados nas duas etapas, 158 a mais que em 2009 e 233 a mais que em 2008.

"A demanda pela lei de incentivo vem aumentando a cada ano, o que demonstra o quanto é importante este subsídio para os nossos atletas, que assim podem viabilizar seu aprimoramento no esporte", avaliou Rudimar Fedrigo, secretário Municipal do Esporte e Lazer.

Informações sobre a Lei de Incentivo:

Secretaria Municipal do Esporte e Lazer
Desembargador Westphalen, 1566 - 3º andar - Rebouças
Telefone: (41) 3350 3744/ 33503746.

Curitiba fica em primeiro no ranking nacional de administração das capitais

A administração municipal de Curitiba ficou em primeiro lugar no ranking de prefeituras de capitais do Instituto Datafolha, divulgado nesta terça-feira (27) pelo jornal Folha de S. Paulo. A administração de Curitiba teve 50% de aprovação (conceitos ótimo e bom) e apenas 5% de desaprovação. A administração do prefeito Luciano Ducci recebeu nota média de 6,5.

"É uma conquista que compartilho com os servidores e com a população de Curitiba, que tem atuado em parceria com a Prefeitura e tem nos ajudado a fazer uma administração que atende às necessidades das pessoas em cada bairro da cidade", afirmou Luciano Ducci.

A avaliação da administração da Prefeitura de Curitiba superou as administrações de Belo Horizonte (nota média de 6,3); Rio de Janeiro (5,8); São Paulo (5,5); Porto Alegre (5,4); Recife (5,3); e Salvador (4,5). A pesquisa foi feita de 20 a 23 de julho.

"A pesquisa mostra que estamos atendendo as expectativas do cidadão, que espera da Prefeitura de Curitiba uma administração ágil e uma gestão eficiente da cidade, com obras e serviços públicos que garantam a qualidade de vida de todos os curitibanos", afirmou Luciano Ducci, que está há menos de 4 meses à frente da Prefeitura de Curitib

Onibus da Linha Verde aumentam quilometragem com biocombustível

A Urbs - Urbanização de Curitiba S/A ampliou o uso do biocombustível na Linha Verde. Os seis ônibus articulados da Linha Verde que usam 100% de combustível a base de soja (B-100) estão rodando cerca de 60 mil quilômetros por mês. O aumento de 233% na quilometragem rodada pelos ônibus faz parte da nova fase dos testes com biocombustível, coordenados pela Urbs.

Em quase um ano de testes - os ônibus com 100% de biocombustível começaram a rodar em agosto passado na Linha Verde-, cada um dos seis ônibus rodavam cerca de 2.500 quilômetros por mês. Em julho de 2010, a quilometragem passou para 10 mil quilômetros. Dos 12 ônibus que percorrem a linha verde, seis são movidos biocombustível à base de soja.

O aumento da quilometragem foi autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, e é necessário para validar testes de combustíveis alternativos. A Agência também autorizou a URBs a aumentar a quantidade de biocombustível para os testes. Agora, cada empresa parceira do programa - Redentor e Sorriso - tem direito a 50 mil litros de biocombustível por mês para usar nos ônibus. Antes, a autorização da Agência era de 10 mil litros por empresa.

"Estamos seguindo todos os critérios técnicos e legais que validam o uso do biocombustível", explica o diretor de Transportes da Urbs, Fernando Ghinone. Curitiba é pioneira no Brasil no uso de 100% de biocombustível em ônibus de transporte público.

A nova quilometragem representa 50% dos descolamentos dos ônibus articulados da Linha Verde. Ou seja, metade das viagens do transporte público por meio do novo eixo da cidade é feita com biocombustível, poluindo menos o ar.

Balanço feito nesse primeiro ano de testes demonstra que o uso do biocombustível é responsável pela redução de até 25% de opacidade (fumaça), e também de até 30% de monóxido de carbono, um dos gases que contribui para o aquecimento global. Mensalmente, o Instituto Tecnológico do Estado do Paraná - Tecpar -, um dos parceiros da Urbs, faz medições nos escapamentos dos ônibus para as avaliações.

O programa de biocombustível é desenvolvido conjuntamente pela Urbs; Secretaria Municipal do Meio Ambiente; Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); Volvo do Brasil e Scania Latin América; Viação Cidade Sorriso e Auto Viação Redentor; Programa Brasileiro de Desenvolvimento Tecnológico de Combustíveis Alternativos (Probiodiesel); Bs Bios - Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A e RDP.

Ônibus da Cohab percorre os bairros para atender famílias reassentadas

Para facilitar a vida dos moradores de reassentamentos que desejam ampliar a casa que receberam, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) disponibilizou um ônibus itinerante que leva engenheiros e arquitetos para prestar orientações à comunidade.

"Muitas pessoas têm a necessidade de ampliar suas residências, porém, sem orientação acabam construindo de maneira errada e não conseguem regularizar o imóvel. Este serviço garante que a reforma seja realizada dentro do que pede a lei municipal", afirma o presidente da Cohab, João Elias de Oliveira.

Nesta semana, o ônibus prestou atendimentos no Moradias Faxinal, no Santa Cândida e no Moradias Corbélia, no bairro São Miguel. Na semana que vem, o ônibus estará no Moradias Laguna, no Tatuquara.

"A Cohab já oferecia este serviço em sua sede, porém o ônibus itinerante facilita a vida dos moradores, que não precisam se deslocar para longe de suas casas para contar com o benefício", diz João Elias.

O atendimento

Dentro do ônibus, um grupo de engenheiros e arquitetos da Cohab recebe os moradores. Após identificar a quadra e o lote, técnicos e moradores analisam juntos a planta do imóvel.

"Ouvimos a vontade de cada um e colocamos no papel para achar a melhor solução. Brinco que no papel podemos quebrar e construir paredes quantas vezes precisar, até chegarmos ao ideal", diz a engenheira da Cohab Luciana Machado.

Joice do Prado Pereira, 28 anos, mudou-se para o Corbélia no último dia 9. Ela é viúva, mora com os quatro filhos e está esperando mais um. Conta com pensão do falecido marido e trabalha como diarista. Sua vontade é fazer uma lavanderia na parte de trás da casa, por isso procurou orientação. "Gostei do atendimento, eles são bem atenciosos. Fui bem orientada e em breve começarei a obra", disse.

Outra que está no Moradias Corbélia há menos de um mês, e já pensa em ampliar sua moradia, é a dona de casa Ezenilda de Jesus, 24 anos. Ela também pretende fazer uma lavanderia coberta nos fundos.

"Este serviço é ótimo, já pensou se eu construísse por conta e fora dos padrões, teria que quebrar tudo para fazer de novo. Aqui eles me passaram as medidas permitidas e farei tudo nos conformes", afirma.

Convênio

Este serviço está previsto em um convênio assinado entre a Cohab, Prefeitura de Curitiba e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA/PR). De acordo com o documento, a Cohab se responsabiliza pelo projeto e o proprietário é dispensado de contratar um responsável técnico (arquiteto ou engenheiro) para acompanhar a obra.

O benefício vale para projetos de moradias térreas de até 70 metros quadrados , em terrenos que não tenham outra edificação. Além do projeto de construção com orientação técnica, os beneficiados também terão o alvará simplificado para moradia popular, que regulariza a construção e permite, no final, fazer o registro do imóvel em cartório.

A exigência de alvará para obras de construção de moradias está definida em lei municipal. Ao terminar a obra, o proprietário solicita uma vistoria da Prefeitura, para obter o CVCO (Certificado de Vistoria de Conclusão de Obras). Com estes procedimentos, é possível a averbação da edificação no cartório de registro de imóveis.