sábado, 29 de agosto de 2009

Corrida das Nascentes: 91,5 km de ecologia e superação na RMC






A 5ª Corrida de Revezamento das Nascentes do Rio Iguaçu, que acontecerá neste domingo (30), reunirá 1.200 atletas, divididos em 110 equipes. O número de participantes é recorde. Em 2008, a corrida teve 790 inscritos. Os corredores terão o tempo máximo de 9 horas para percorrer os 91,5 km da prova, que passa por Curitiba e mais seis municípios da Região Metropolitana: Piraquara, Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Colombo, Almirante Tamandaré e Campo Magro.

Dividida em dez etapas, a prova apresentará diferentes graus de dificuldades com variação de piso - asfalto e terra - e de topografia. A largada será às 7h30, em frente à Prefeitura de Piraquara. A chegada será em Curitiba, no Bosque São Cristovão, em Santa Felicidade, onde será servido um almoço típico italiano aos participantes.

"A Corrida das Nascentes visa à integração dos municípios da Região Metropolitana", diz o prefeito de Curitiba, Beto Richa. O trajeto passa por áreas urbanas e rurais. "São caminhos desconhecidos para a maioria dos moradores das cidades envolvidas, que dão uma visão privilegiada aos participantes da força e do potencial de toda a região", afirma Michele Caputo Neto, secretário de Assuntos Metropolitanos de Curitiba.

Vencedora nas duas últimas edições na categoria masculina, a Capis Sport promete repetir o feito. "Temos conhecimento que várias equipes querem nos vencer, tanto que até eu, que apesar de inscrito não iria participar, vou correr para melhorar o desempenho do grupo", afirma Marcos Capistrano, atleta profissional e treinador da equipe. A Capis Sport é formada por trabalhadores, que as terças e quintas-feiras se reúnem na praça Osvaldo Cruz, a partir das 19 horas, para treinar.

As histórias dos participantes da corrida envolvem também superação e a descoberta de novos caminhos, como a do engenheiro aposentado Minoru Mise, que começou a correr para fugir do sedentarismo. Levou tão a sério a proposta que iniciou a faculdade de educação física, concluída no último semestre, aos 62 anos de idade.

Por ter tempo livre, Minori começou a organizar a participação de interessados em corridas. "Fiquei responsável pelas inscrições, buscar o material e distribuir aos participantes. Agora, por ter o conhecimento técnico também atuo como orientador físico dos participantes". Hoje o grupo reúne cerca de 160 pessoas, de 19 a 62 anos e profissões como balconista, médico, militar, estudante e aposentado.

Na 5ª Corrida das Nascentes Minori inscreveu três equipes, sendo uma exclusivamente feminina. "Nossas participantes sabem que vão enfrentar um grande desafio. Há trechos com alto grau de dificuldade, como morros e pedras soltas, que podem prejudicar o desempenho da atleta. Mas como sempre se diz, o importante é participar", afirma.

Já o pequeno agricultor Faustino Rosenente, 74 anos, não disputará a prova das nascentes, mas terá um local privilegiado para assistir à prova: a varanda de casa, em Campina Grande do Sul, onde mora há mais de 60 anos. "Todo ano é muito bonito ver esse pessoal passando", conta.

O trajeto e o revezamento de equipes

Em termos técnicos, a definição do trajeto da prova é uma intrincada logística de caminhos, a maior parte na área rural. Em média a cada 10 quilômetros acontece uma troca de participante, sendo que a responsabilidade pela organização do ponto de transição é do município onde ele está localizado. Cabe também à equipe do município a sinalização e fiscalização do trajeto, para que nenhum corredor tenha dúvida do caminho a seguir e com isso perca tempo, o que pode fazer diferença na reta final.

As equipes acompanham o trajeto com carros de apoio que levam os participantes para os pontos de transição determinados, bem como recolhem aqueles que já cumpriram seus trechos. "A Corrida das Nascentes realça uma característica especial das corridas de revezamento: o estreito relacionamento entre a equipe para definir quem pode render melhor em determinado trecho para que o resultado final seja a vitória", explica Rudimar Fedrigo, secretário do Esporte e Lazer de Curitiba.

O aspecto ecológico também tem destaque dentro do regulamento. Nenhum tipo de lixo, garrafas ou latas podem ser abandonados pelos participantes ao longo do percurso. A equipe que comete a infração é punida com 15 minutos no tempo total da prova, o pode perder a oportunidade de estar entre as três melhores equipes colocadas por categoria ou ser a campeã geral.

As 110 equipes inscritas neste ano estão assim divididas: aberta masculina - 48 equipes; veterana masculina - 7 equipes; aberta feminina - 7 equipes; e mista - 48 equipes. Todas buscam a melhor estratégia para conseguir uma boa colocação.

Percurso - postos de transição

> LARGADA - Piraquara (em frente à Prefeitura) - 7:30
> Posto 1 - Quatro Barras - Banco Itaú
> Posto 2 - Campina Grande do Sul - Ginásio de Esportes
> Posto 3 - Colombo - "Pinheiro"
> Posto 4 - Colombo - Esc. Mun. São José
> Posto 5 - Colombo - Esc. Mun. Bortolo Cavassin
> Posto 6 - Almirante Tamandaré - "Trincheira"
> Posto 7 - Almirante Tamandaré - Escola
> Posto 8 - Campo Magro - Lagoa
> Posto 9 - Campo Magro - Esc. Mun. João Menegusso
> CHEGADA - Curitiba (Parque São Cristóvão - Santa Felicidade)

Premiação


Por participação: os atletas de todas as equipes que concluírem a prova dentro do tempo máximo previsto (9 horas) receberão Medalha de Participação.
Por categoria: a equipe classificada em 1° lugar, por categoria receberá um Troféu. Todos os atletas das equipes que obtiverem o 1°, 2° e 3° lugar, também por categoria, receberão Medalhas de Premiação.
Campeã Geral: será premiada com um Troféu de Campeã Geral (masculino e feminino) a equipe que obtiver o primeiro lugar geral na competição (menor tempo). Os atletas componentes desta equipe receberão Medalhas de Premiação de Campeão Geral. A cerimônia de premiação às equipes vencedoras ocorrerá no Bosque São Cristóvão, após o término oficial da prova.

As nascentes do rio Iguaçu

Enquanto percorrem trechos de asfalto e estradas de terra, os participantes da Corrida das Nascentes passam por um dos mais ricos mananciais do estado. São nascentes, afluentes e rios que dão origem ao rio Iguaçu, marco da integração do Paraná. Só em Piraquara são mais de 1.100 nascentes, fazendo com que 90% da área do município seja considerada área de preservação ambiental. Em Curitiba são 280. Campo Magro, 350. Almirante Tamandaré se orgulha de ser o berço do Barigui, um dos mais importantes rios da capital e em Colombo nascem o Palmital e o Bacaitava.

Nascente é o afloramento do lençol freático que dá origem a uma fonte de água de acúmulo, como as represa, ou um curso d'água. O conceito de que estão somente no meio de bosques, na área rural, não é verdadeiro. Elas são encontradas também em áreas urbanas. Temos exemplos em Curitiba. No bairro do Ahú, há uma próxima à movimentada via rápida; em uma rua urbanizada do Jardim Santos Andrade, no Campo Comprido, encontra-se outra na calçada, devidamente protegida por uma tampa de concreto.

Um dos desafios do poder público é garantir a sua manutenção. Quando encontradas em áreas públicas cabe aos órgãos competentes garantir a preservação, seja através da construção de jardinetes, pequenas fontes ou até de parques, como o Parque das Nascentes, localizado em Curitiba. Nas áreas privadas a responsabilidade é dos proprietários, que cada vez mais demonstram uma consciência ambiental positiva.

"As nascentes são como as veias e artérias do nosso corpo. Não é somente uma que forma este ou aquele rio. Estamos falando de um conjunto que precisa de cuidados especiais", explica Cynthia Hauer de Mello Leitão, do Centro de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, e coordenadora do trabalho "Preservando as Nascentes", que desde 1999 mapeia as nascentes na capital.

Um dos indicativos de que este trabalho tem sido bem feito vem da pesquisa da bióloga Odete Lopez Lopes, da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba. Na coleta de material em várias nascentes da Região Metropolitana de Curitiba ela encontrou uma espécie de camarão e duas de caranguejo que são indicativos da qualidade da água e da ausência de resíduos químicos como os agrotóxicos.

"Encontramos a Aegla, que é uma espécie de caranguejo, na nascente do Rio Barigui. Este dado é importante, pois com a nascente preservada há maior probabilidade do trabalho de despoluição da bacia do rio como um todo apresentar resultados positivos", comenta Odete. O projeto de despoluição está em andamento com a realocação de famílias ribeirinhas e a fiscalização para a detecção de ligações clandestinas de esgoto.

Para Maria Alzira Souza, diretora de Meio Ambiente de Almirante Tamandaré, iniciativas como a Corridas das Nascentes são importantes para colocar o tema em evidencia. "As nascentes são o ponto de partida para a composição dos grandes reservatórios que abastecem todos os municípios envolvidos na competição, bem como para a formação do rio Iguaçu. Um evento deste porte ajuda a divulgar e conscientizar tanto os participantes como a população".

O turismo no trajeto da corrida
Nos últimos anos, os municípios da Região Metropolitana incluídos no trajeto da Corrida das Nascentes têm se empenhado em destacar seus pontos turísticos de forma organizada. Mesmo que não estejam à vista dos atletas participantes da corrida, estão disponíveis a toda população que busca alternativas de lazer regionais. ?O turista que visita Curitiba, e mesmo os moradores da capital, encontram aqui, bem próximo, atrações rurais e naturais diversificadas", afirma Michele Caputo Neto, secretário de Assuntos Metropolitanos de Curitiba.


Piraquara
O destaque no município é o Caminho Trentino dos Mananciais, que agrega atrações divididas em turismo de aventura, rural, ecológico, cultural, histórico e gastronômico. Destaque para o Morro do Canal, a Aldeia Indígena Araçá-í, o Centro de Educação Ambiental Mananciais da Serra e a Represa do Carvalho. Há ainda o Museu do Trem que conta com 250 objetos da Rede Ferroviária, entre livros, quadros, uniformes, utensílios domésticos.


Quatro Barras
Em Quatro Barras os participantes da Corrida das Nascentes percorrem um pequeno trecho da Estrada da Graciosa, primeira ligação comercial entre a capital e o litoral, e que faz parte dos Caminhos Históricos da Serra. De lá é possível visualizar ao longe a represa do Iraí, um dos reservatórios que abastecem de água Curitiba e região. A cidade ainda abriga o Morro do Anhangava, a Cachoeira do Tigre entre outros atrativos.


Campina Grande do Sul
Na cidade o destaque fica por conta do forte aspecto rural. São muitos quilômetros de estradas de terra onde estão chácaras com plantações de hortaliças, pessoas que têm no cavalo seu meio de transporte para ir à escola e pequenas propriedades com animais de criação como vacas e cavalos, além de outras de lazer.


Colombo
Há dez anos a cidade conta com um bem desenvolvido projeto turístico com o Circuito Italiano de Turismo Rural, que conta com 60 pontos turísticos que reúnem lazer, história, gastronomia, cultura e religiosidade. Destaque para os restaurantes, chácaras onde são produzidos vinhos e produtos coloniais, bem como a beleza natural do Parque Municipal Gruta do Bacaetava.
Almirante Tamandaré

Com o Circuito da Natureza o município oferece várias opções em pesque-pague, restaurantes e chácaras com produção de produtos artesanais como embutidos.

Campo Magro
Os 42 quilômetros do circuito Verde que te Quero Verde oferecem opções diversificadas de lazer como os cafés coloniais e produtos artesanais, trilhas ecológicas, pesque-pague, as Cachoeiras Gêmeas, o Morro da Palha, o Aeroclube de Campo Magro e o Observatório do Colégio Estadual.

Curiosidades
1. Ser corredor de rua no Brasil é fazer parte de um grupo que cresce a cada dia. Estima-se que hoje o país tenha 4 milhões de aficcionados por corrida de rua, só perdendo para os atletas de futebol. A modalidade movimenta cerca de R$ 3 bilhões anuais consumidos em assessoria técnica, suplementos alimentares, artigos esportivos - um par de tênis pode chegar a R$ 800 reais - e até turismo com o deslocamento e hospedagem para a participação nas provas.


2. As corridas de revezamento de rua são uma paixão brasileira. Dificilmente esta modalidade é encontrada em outros países - falando da Europa e Estados Unidos. No exterior são mais comuns as corridas individuais com destaque para as maratonas e meias-maratonas.


3. Outros exemplos de corrida de revezamento de destaque no Brasil: Maratona de Revezamento Bertioga-Maresias (SP) , Maratona Brasília de Revezamento (DF), Corrida de Revezamento Montain DO (SC), Volta à Ilha (SC), Super 40 (SP e RJ) entre outras.


4. As corridas de rua surgiram e se popularizaram na Inglaterra no século 18, difundindo-se em seguida para o resto da Europa;


5. Nos Estados Unidos as corridas de rua se popularizaram no final do século 19, após a 1ª Maratona Olímpica;


6. Os anos de 1970 foram emblemáticos para as corridas de rua nos Estados Unidos, quando o médico Kenneth Cooper criou o "Teste de Cooper". Foi também nesta época que se passou a permitir a participação de populares junto com os corredores de elite, com largadas em pelotões respectivos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O Ano da França no Brasil será comemorado no Mercado de Orgânicos de Curitiba




O Ano da França no Brasil será comemorado no Mercado de Orgânicos de Curitiba neste sábado (29), das 11h às 16h, com um festival gastronômico, onde o público poderá provar os pratos mais famosos da culinária francesa a preços acessíveis.

O festival será comandado pelos chefs de cozinha Manu Buffara, do Restaurante Gala, do Hotel Rayon, e François Fournier, da Pâtisserie Delices de France. A Escola Centro Europeu também levará um prato especial para as comemorações.

O público poderá provar pratos clássicos da gastronomia francesa por preços que variam de R$ 10 a R$ 15. Manu Bufara será responsável pelo Brulée de Bacalhau. Já Fournier vai preparar Cassoulet e o Croque Monsieur, e o Centro Europeu, uma sopa de frutos do mar.

"O público poderá degustar os mesmos pratos servidos nos restaurantes, só que por um preço mais acessível", destaca o diretor de Unidades Comerciais da Secretaria Municipal do Abastecimento, Luiz Gusi.

Os pratos serão preparados na hora, nas estações de trabalho montadas no primeiro andar do Mercado de Orgânicos. As estações levam a assinatura do arquiteto curitibano Gastão Lima, famoso pelos projetos de bares e restaurantes da cidade.

A organização do festival é da Prefeitura de Curitiba e da Revista Capital Gourmet, com apoio da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal de Curitiba, Centro Europeu e a escola de idioma Aliança Francesa.



Festival Brasil França
Data: 29 de agosto
Hora: 11h às 16h
Mercado Municipal de Curitiba - Ala de Orgânicos
Informações: (41) 3022.1049

Luciano Ducci vistoria obra do Hospital do Idoso



Será entregue em março de 2010 a obra física do Hospital do Idoso, que está sendo construído pela Prefeitura na esquina da rua Lothario Boutin com a via rápida Pinheirinho/Centro. A informação é do vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, que esteve no local nesta sexta-feira (28) para avaliar o andamento da construção e os materiais que, a partir de agora, serão usados no acabamento da unidade. Depois da obra física, o hospital entrará na fase de implantação de equipamentos.

A obra começou há onze meses e metade já está concluída. "A unidade é muito ampla e será uma das mais importantes da administração do prefeito Beto Richa", disse Ducci, referindo-se ao hospital que terá cerca de dez mil metros quadrados de área.

No futuro estabelecimento de saúde serão ofertados 141 leitos com infraestrutura para internamento em enfermarias, unidades de terapia intensiva e de cuidados intermediários, além de centro de diagnóstico por imagem, centros cirúrgicos, solário, estrutura de suporte domiciliar e treinamento de cuidadores familiares e profissionais em auditório próprio. "Nosso hospital nada ficará a dever aos melhores que já existem", frisou Ducci

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Corrida das Nascentes: 91,5 km de ecologia e superação na RMC






A 5ª Corrida de Revezamento das Nascentes do Rio Iguaçu, que acontecerá neste domingo (30), reunirá 1.200 atletas, divididos em 110 equipes. O número de participantes é recorde. Em 2008, a corrida teve 790 inscritos. Os corredores terão o tempo máximo de 9 horas para percorrer os 91,5 km da prova, que passa por Curitiba e mais seis municípios da Região Metropolitana: Piraquara, Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Colombo, Almirante Tamandaré e Campo Magro.

Dividida em dez etapas, a prova apresentará diferentes graus de dificuldades com variação de piso - asfalto e terra - e de topografia. A largada será às 7h30, em frente à Prefeitura de Piraquara. A chegada será em Curitiba, no Bosque São Cristovão, em Santa Felicidade, onde será servido um almoço típico italiano aos participantes.

"A Corrida das Nascentes visa à integração dos municípios da Região Metropolitana", diz o prefeito de Curitiba, Beto Richa. O trajeto passa por áreas urbanas e rurais. "São caminhos desconhecidos para a maioria dos moradores das cidades envolvidas, que dão uma visão privilegiada aos participantes da força e do potencial de toda a região", afirma Michele Caputo Neto, secretário de Assuntos Metropolitanos de Curitiba.

Vencedora nas duas últimas edições na categoria masculina, a Capis Sport promete repetir o feito. "Temos conhecimento que várias equipes querem nos vencer, tanto que até eu, que apesar de inscrito não iria participar, vou correr para melhorar o desempenho do grupo", afirma Marcos Capistrano, atleta profissional e treinador da equipe. A Capis Sport é formada por trabalhadores, que as terças e quintas-feiras se reúnem na praça Osvaldo Cruz, a partir das 19 horas, para treinar.

As histórias dos participantes da corrida envolvem também superação e a descoberta de novos caminhos, como a do engenheiro aposentado Minoru Mise, que começou a correr para fugir do sedentarismo. Levou tão a sério a proposta que iniciou a faculdade de educação física, concluída no último semestre, aos 62 anos de idade.

Por ter tempo livre, Minori começou a organizar a participação de interessados em corridas. "Fiquei responsável pelas inscrições, buscar o material e distribuir aos participantes. Agora, por ter o conhecimento técnico também atuo como orientador físico dos participantes". Hoje o grupo reúne cerca de 160 pessoas, de 19 a 62 anos e profissões como balconista, médico, militar, estudante e aposentado.

Na 5ª Corrida das Nascentes Minori inscreveu três equipes, sendo uma exclusivamente feminina. "Nossas participantes sabem que vão enfrentar um grande desafio. Há trechos com alto grau de dificuldade, como morros e pedras soltas, que podem prejudicar o desempenho da atleta. Mas como sempre se diz, o importante é participar", afirma.

Já o pequeno agricultor Faustino Rosenente, 74 anos, não disputará a prova das nascentes, mas terá um local privilegiado para assistir à prova: a varanda de casa, em Campina Grande do Sul, onde mora há mais de 60 anos. "Todo ano é muito bonito ver esse pessoal passando", conta.

O trajeto e o revezamento de equipes

Em termos técnicos, a definição do trajeto da prova é uma intrincada logística de caminhos, a maior parte na área rural. Em média a cada 10 quilômetros acontece uma troca de participante, sendo que a responsabilidade pela organização do ponto de transição é do município onde ele está localizado. Cabe também à equipe do município a sinalização e fiscalização do trajeto, para que nenhum corredor tenha dúvida do caminho a seguir e com isso perca tempo, o que pode fazer diferença na reta final.

As equipes acompanham o trajeto com carros de apoio que levam os participantes para os pontos de transição determinados, bem como recolhem aqueles que já cumpriram seus trechos. "A Corrida das Nascentes realça uma característica especial das corridas de revezamento: o estreito relacionamento entre a equipe para definir quem pode render melhor em determinado trecho para que o resultado final seja a vitória", explica Rudimar Fedrigo, secretário do Esporte e Lazer de Curitiba.

O aspecto ecológico também tem destaque dentro do regulamento. Nenhum tipo de lixo, garrafas ou latas podem ser abandonados pelos participantes ao longo do percurso. A equipe que comete a infração é punida com 15 minutos no tempo total da prova, o pode perder a oportunidade de estar entre as três melhores equipes colocadas por categoria ou ser a campeã geral.

As 110 equipes inscritas neste ano estão assim divididas: aberta masculina - 48 equipes; veterana masculina - 7 equipes; aberta feminina - 7 equipes; e mista - 48 equipes. Todas buscam a melhor estratégia para conseguir uma boa colocação.

Percurso - postos de transição

> LARGADA - Piraquara (em frente à Prefeitura) - 7:30
> Posto 1 - Quatro Barras - Banco Itaú
> Posto 2 - Campina Grande do Sul - Ginásio de Esportes
> Posto 3 - Colombo - "Pinheiro"
> Posto 4 - Colombo - Esc. Mun. São José
> Posto 5 - Colombo - Esc. Mun. Bortolo Cavassin
> Posto 6 - Almirante Tamandaré - "Trincheira"
> Posto 7 - Almirante Tamandaré - Escola
> Posto 8 - Campo Magro - Lagoa
> Posto 9 - Campo Magro - Esc. Mun. João Menegusso
> CHEGADA - Curitiba (Parque São Cristóvão - Santa Felicidade)

Premiação


Por participação: os atletas de todas as equipes que concluírem a prova dentro do tempo máximo previsto (9 horas) receberão Medalha de Participação.
Por categoria: a equipe classificada em 1° lugar, por categoria receberá um Troféu. Todos os atletas das equipes que obtiverem o 1°, 2° e 3° lugar, também por categoria, receberão Medalhas de Premiação.
Campeã Geral: será premiada com um Troféu de Campeã Geral (masculino e feminino) a equipe que obtiver o primeiro lugar geral na competição (menor tempo). Os atletas componentes desta equipe receberão Medalhas de Premiação de Campeão Geral. A cerimônia de premiação às equipes vencedoras ocorrerá no Bosque São Cristóvão, após o término oficial da prova.

As nascentes do rio Iguaçu

Enquanto percorrem trechos de asfalto e estradas de terra, os participantes da Corrida das Nascentes passam por um dos mais ricos mananciais do estado. São nascentes, afluentes e rios que dão origem ao rio Iguaçu, marco da integração do Paraná. Só em Piraquara são mais de 1.100 nascentes, fazendo com que 90% da área do município seja considerada área de preservação ambiental. Em Curitiba são 280. Campo Magro, 350. Almirante Tamandaré se orgulha de ser o berço do Barigui, um dos mais importantes rios da capital e em Colombo nascem o Palmital e o Bacaitava.

Nascente é o afloramento do lençol freático que dá origem a uma fonte de água de acúmulo, como as represa, ou um curso d'água. O conceito de que estão somente no meio de bosques, na área rural, não é verdadeiro. Elas são encontradas também em áreas urbanas. Temos exemplos em Curitiba. No bairro do Ahú, há uma próxima à movimentada via rápida; em uma rua urbanizada do Jardim Santos Andrade, no Campo Comprido, encontra-se outra na calçada, devidamente protegida por uma tampa de concreto.

Um dos desafios do poder público é garantir a sua manutenção. Quando encontradas em áreas públicas cabe aos órgãos competentes garantir a preservação, seja através da construção de jardinetes, pequenas fontes ou até de parques, como o Parque das Nascentes, localizado em Curitiba. Nas áreas privadas a responsabilidade é dos proprietários, que cada vez mais demonstram uma consciência ambiental positiva.

"As nascentes são como as veias e artérias do nosso corpo. Não é somente uma que forma este ou aquele rio. Estamos falando de um conjunto que precisa de cuidados especiais", explica Cynthia Hauer de Mello Leitão, do Centro de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, e coordenadora do trabalho "Preservando as Nascentes", que desde 1999 mapeia as nascentes na capital.

Um dos indicativos de que este trabalho tem sido bem feito vem da pesquisa da bióloga Odete Lopez Lopes, da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba. Na coleta de material em várias nascentes da Região Metropolitana de Curitiba ela encontrou uma espécie de camarão e duas de caranguejo que são indicativos da qualidade da água e da ausência de resíduos químicos como os agrotóxicos.

"Encontramos a Aegla, que é uma espécie de caranguejo, na nascente do Rio Barigui. Este dado é importante, pois com a nascente preservada há maior probabilidade do trabalho de despoluição da bacia do rio como um todo apresentar resultados positivos", comenta Odete. O projeto de despoluição está em andamento com a realocação de famílias ribeirinhas e a fiscalização para a detecção de ligações clandestinas de esgoto.

Para Maria Alzira Souza, diretora de Meio Ambiente de Almirante Tamandaré, iniciativas como a Corridas das Nascentes são importantes para colocar o tema em evidencia. "As nascentes são o ponto de partida para a composição dos grandes reservatórios que abastecem todos os municípios envolvidos na competição, bem como para a formação do rio Iguaçu. Um evento deste porte ajuda a divulgar e conscientizar tanto os participantes como a população".

O turismo no trajeto da corrida
Nos últimos anos, os municípios da Região Metropolitana incluídos no trajeto da Corrida das Nascentes têm se empenhado em destacar seus pontos turísticos de forma organizada. Mesmo que não estejam à vista dos atletas participantes da corrida, estão disponíveis a toda população que busca alternativas de lazer regionais. ?O turista que visita Curitiba, e mesmo os moradores da capital, encontram aqui, bem próximo, atrações rurais e naturais diversificadas", afirma Michele Caputo Neto, secretário de Assuntos Metropolitanos de Curitiba.


Piraquara
O destaque no município é o Caminho Trentino dos Mananciais, que agrega atrações divididas em turismo de aventura, rural, ecológico, cultural, histórico e gastronômico. Destaque para o Morro do Canal, a Aldeia Indígena Araçá-í, o Centro de Educação Ambiental Mananciais da Serra e a Represa do Carvalho. Há ainda o Museu do Trem que conta com 250 objetos da Rede Ferroviária, entre livros, quadros, uniformes, utensílios domésticos.


Quatro Barras
Em Quatro Barras os participantes da Corrida das Nascentes percorrem um pequeno trecho da Estrada da Graciosa, primeira ligação comercial entre a capital e o litoral, e que faz parte dos Caminhos Históricos da Serra. De lá é possível visualizar ao longe a represa do Iraí, um dos reservatórios que abastecem de água Curitiba e região. A cidade ainda abriga o Morro do Anhangava, a Cachoeira do Tigre entre outros atrativos.


Campina Grande do Sul
Na cidade o destaque fica por conta do forte aspecto rural. São muitos quilômetros de estradas de terra onde estão chácaras com plantações de hortaliças, pessoas que têm no cavalo seu meio de transporte para ir à escola e pequenas propriedades com animais de criação como vacas e cavalos, além de outras de lazer.


Colombo
Há dez anos a cidade conta com um bem desenvolvido projeto turístico com o Circuito Italiano de Turismo Rural, que conta com 60 pontos turísticos que reúnem lazer, história, gastronomia, cultura e religiosidade. Destaque para os restaurantes, chácaras onde são produzidos vinhos e produtos coloniais, bem como a beleza natural do Parque Municipal Gruta do Bacaetava.
Almirante Tamandaré

Com o Circuito da Natureza o município oferece várias opções em pesque-pague, restaurantes e chácaras com produção de produtos artesanais como embutidos.

Campo Magro
Os 42 quilômetros do circuito Verde que te Quero Verde oferecem opções diversificadas de lazer como os cafés coloniais e produtos artesanais, trilhas ecológicas, pesque-pague, as Cachoeiras Gêmeas, o Morro da Palha, o Aeroclube de Campo Magro e o Observatório do Colégio Estadual.

Curiosidades
1. Ser corredor de rua no Brasil é fazer parte de um grupo que cresce a cada dia. Estima-se que hoje o país tenha 4 milhões de aficcionados por corrida de rua, só perdendo para os atletas de futebol. A modalidade movimenta cerca de R$ 3 bilhões anuais consumidos em assessoria técnica, suplementos alimentares, artigos esportivos - um par de tênis pode chegar a R$ 800 reais - e até turismo com o deslocamento e hospedagem para a participação nas provas.


2. As corridas de revezamento de rua são uma paixão brasileira. Dificilmente esta modalidade é encontrada em outros países - falando da Europa e Estados Unidos. No exterior são mais comuns as corridas individuais com destaque para as maratonas e meias-maratonas.


3. Outros exemplos de corrida de revezamento de destaque no Brasil: Maratona de Revezamento Bertioga-Maresias (SP) , Maratona Brasília de Revezamento (DF), Corrida de Revezamento Montain DO (SC), Volta à Ilha (SC), Super 40 (SP e RJ) entre outras.


4. As corridas de rua surgiram e se popularizaram na Inglaterra no século 18, difundindo-se em seguida para o resto da Europa;


5. Nos Estados Unidos as corridas de rua se popularizaram no final do século 19, após a 1ª Maratona Olímpica;


6. Os anos de 1970 foram emblemáticos para as corridas de rua nos Estados Unidos, quando o médico Kenneth Cooper criou o "Teste de Cooper". Foi também nesta época que se passou a permitir a participação de populares junto com os corredores de elite, com largadas em pelotões respectivos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009



Megas consumidores vão pagar por água dos rios

Pelo projeto, o Governo do Estado irá fixar em três centavos o metro cúbico retirado dos mananciais paranaenses por grandes empresas. Projeto será votado hoje na Assembleia Legislativa.
O governo do estado está decidido em cobrar R$ 0,03 por metro cúbico de água retirada dos rios por grandes indústrias e companhias do Paraná. Os agricultores ficarão isentos da taxa. A cobrança vai começar depois que a As¬¬sembleia Legislativa aprovar o projeto do Executivo que cria o Instituto de Águas do Paraná (Ipaguas), órgão que vai gerenciar os recursos hídricos. A votação será hoje.
Segundo a justificativa do projeto governista, terão de pagar pelo uso da água das bacias hidrográficas grandes consumidores paranaenses como a Itaipu Bi¬¬nacional, Sanepar, Klabin, Repar, Cocelpa Papel e Celulose, entre outras.
Ipaguas
A cobrança pelo uso da água capta¬¬da dos rios paranaenses é tida co¬¬¬mo certa, mas até que a primeira gota seja efetivamente paga ainda existem inúmeras questões burocráticas, que poderão levar anos até serem resolvidas. Segundo o di¬¬¬retor-presidente da Superinten¬¬¬dência Estadual de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), João Samek, a implantação desta co¬¬¬bran¬-ça é um recurso previsto na lei que cria o Ipaguas, mas sequer é considerada neste momento. O Ipaguas vai substituir a Suderhsa na gestão da água no estado, a partir da aprovação da nova lei.
Dinheiro para mananciais
O dinheiro que será cobrado pelo governo estadual dos gran¬¬¬des consumidores de recursos hídricos deverá ir para um fundo, destinado à recuperação dos rios paranaenses. Com a cobrança do uso da água, estima-se que só a Bacia Hidrográfica do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira poderá arrecadar de R$ 20 milhões a 25 milhões – que serão aplicados em obras para garantir qualidade da água, o controle de cheias e outras atividades de melhoria ambiental.
Isentos e quem paga
Os agricultores que usarem a água para produção agropecuária e silvopastoril ficarão isentos da cobrança da taxa. Os que tiverem propriedades maiores do que 6 módulos fiscais, aproximadamente 140 hectares, vão ter de pagar apenas se a retirada da água for destinada à irrigação e a atividades de lazer, como um pesque-pague, por exemplo.
Apenas 10% do número de propriedades rurais do Paraná pode ser enquadrado como de grande porte, mas representam mais de 50% da área total agrícola do estado. O projeto original do governo abria a possibilidade de cobrança dos produtores rurais, mas o texto foi modificado pela Assembleia Legislativa, proibindo a cobrança, independentemente do tamanho da propriedade agrícola.
A agricultura é o setor que mais consome recursos hídricos no Brasil. Levantamento feito pela Agência Nacional de Águas mostra que são captados pelo setor 1.841,5 m3 de água por segundo, sendo que a irrigação, as atividades agrícolas e agropecuárias captam mais da metade – 57% – da água retirada n ná, não há um levantamento preciso sobre o consumo de água do setor agrícola, mas a exemplo do resto do país, este é o segmento que mais consome. Se¬¬gundo a assessoria da Sanepar, a quantidade de água utilizada pela área rural é contabilizada junto com a do setor residencial e representa 75,3% do total do consumo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Com índice de "alto desenvolvimento humano", Curitiba tem a melhor saúde entre as capitais



Curitiba tem a melhor saúde pública entre as capitais brasileiras, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Na saúde, Curitiba obteve o índice 0,9294, bem à frente da média nacional, de 0,7699. O índice varia de 0 a 1. A partir de 0,8, indica "alto desenvolvimento humano". Para calcular o indicador, a Firjan considerou variáveis como atenção básica e atendimento pré-natal, com dados do Ministério da Saúde.

Curitiba ficou acima da média nacional nas outras duas áreas analisadas pela Firjan. Na área de emprego e renda, o município obteve índice 0,8802 (média nacional: 0,7642). Em educação, o indicador de Curitiba ficou 0,7543 (média nacional: 0,6787). Os resultados consideram números oficiais de 2006.

O índice desenvolvido pela Firjan foi divulgado pela primeira vez em 2008, com base em dados dos anos de 2000 a 2005. Os números divulgados agora mostram que o IFDM de Curitiba avançou de 0,7386 para 0,8546 ("alto desenvolvimento humano") de 2000 a 2006, um crescimento de 15,7%.

O IFDM foi criado pelo Sistema Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras. O objetivo é orientar ações públicas e seus impactos sobre o desenvolvimento dos municípios.

O índice varia em uma escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento humano, de acordo com informações oficiais relativas a emprego e renda, educação e saúde. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8001 a 1).

A saúde nas capitais | Índice Firjan

1º - Curitiba (PR) 0,9294
2º - Campo Grande (MS) 0,8899
3º - Goiânia (GO) 0,8820
4º - Porto Alegre (RS) 0,8723
5º - Vitória (ES) 0,8700
6º - São Paulo (SP) 0,8679
7º - Belo Horizonte (MG) 0,8527
8º - Florianópolis (SC) 0,8527
9º - Aracaju (SE) 0,8360
10º - Rio de Janeiro (RJ) 0,8347

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Guardas participam de oficina de prevenção de acidentes com crianças

Quarenta guardas municipais de Curitiba participarão na semana que vem de uma oficina sobre prevenção de acidentes com crianças. A oficina será de segunda (24) a quinta-feira (27), das 8h às 12h, no Centro de Capacitação da Secretaria Municipal de Educação (Rua Dr. Faivre, 398). As aulas serão conduzidas por Ingrid Stammer, coordenadora de projetos da ONG Criança Segura, uma organização não-governamental que promove a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos. Segundo a ONG, os acidentes são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.


"Os guardas municipais que participarão desta oficina fazem parte do projeto Guarda Municipal Mirim. A proposta é transformá-los em multiplicadores para que levem conceitos de prevenção de acidentes para as crianças que participam do projeto", diz Ariovaldo Alves Nery Junior, diretor de Promoção da Defesa Comunitária da Secretaria Municipal da Defesa Social.


"Estudos apontam que 90% dos acidentes com crianças poderiam ser evitados. Por isso, inúmeras medidas de prevenção devem ser adotadas e reforçadas, como a disseminação de informações sobre o tema, mudança de comportamento, políticas públicas que assegurem infraestrutura e ambientes seguros para o lazer, legislação e fiscalização adequada", afirma Ingrid.


Um recente estudo da ONG Criança Segura constatou uma queda de 17% no número de mortes de crianças até 14 anos causadas por acidentes, de 2000 a 2007. A fonte das informações é o Ministério da Saúde. "Apesar disso, o desafio da prevenção dos acidentes com crianças permanece", diz Ingrid. Os acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas e intoxicações ocupam o primeiro lugar no ranking de mortes de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.


A oficina acontecerá às vésperas do Dia da Prevenção de Acidentes com Crianças, dia 30 de agosto. Para celebrar a data, a ONG mobiliza parceiros em todo o País para aderir à campanha e reunir esforços em benefício da causa. "Estamos festejando a redução dos números. Mas, exatamente por saber que ainda precisamos avançar no campo da prevenção destes acidentes, é que vamos mobilizar o maior número possível de instituições nesta data. Quanto mais gente e organização engajada, maior será o alcance da ação", afirma Alessandra Françoia, coordenadora nacional da ONG Criança Segura.


Qualquer instituição pode participar da campanha. As iniciativas ganharão destaque no site da ONG (www.criancasegura.org.br) e no Blog da organização, espaço criado para viabilizar a troca de informações e experiências entre as instituições.

SERVIÇO
Oficina sobre prevenção de acidentes com crianças
Data: de segunda (24) a quinta-feira (27)
Horário: das 8h às 12h
Local: Centro de Capacitação da Secretaria Municipal de Educação
Endereço: Rua Dr. Faivre, 398